You are on page 1of 91

CRIi-

MUDANÇAS
t
STA[
I
m

^^2'##:"'4''; ■ ,:'4
".|.'
4í44^v:' a '-4^-'' ■■ •'■ ■ ;
íYS'«i'.-r-''-=-/> .•■.?■ ■■;■:■ .■ •": ■ , • '■
im. »!;■
>;
Í"'r ^--1 >; .- • ■> -,
i H' < .' * '
-"' '• ■, •■
JH

' •' . . 'v ,

•ÍS.Í5?^' \ ' 4 IV'"" / '

4'V-'/"' '/ "4 . . /. -;

laai

K
A

INSWi
iHi

11
^waiiiíi^Pi

ftl®

ifô-,fes^4gr'-
üü
Copyright © 2017 James Tripp

Tradução
Guilherme Alves

Revisão
Felipe José de Jesus

Ilustração capa
Mardem Moura Ferro

Projeto Gráfico
Carlos Jorge

Hl-Brain Institute

Todos os direitos reservados pela Hl-Brain Institute.


Nenhuma parte desta publicação pode ser armazenada em um sistema de recuperação,
transmitido ou reproduzido de forma alguma, Incluindo, mas não limitado a cópia digital e
Impressão, sem concordância prévia e permissão por escrito do autor.

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Tripp, James
Crie Mudanças Instantâneas:

- Belo Horizonte : Hl-Brain Institute,

1. Teoria do conhecimento. Epistemologla I. Título. r


CDD-612.115
CDU-165,6/.8
*'í;<Vv >«"í** ' ',,

I -
á '•<■ ' , * 'íi ,, / •

p-'

lE

'V; • ' ''::"s

'■VKpír-Ó-r\ :/,- >

||f;;vr'':l''í
T' ', • •i' ' ■ ' '» ', t'
3. ' ' ' \ ',•

i/' >' ' ^•

iÍ^®Í^35®SÍi
o

U'
lii il'
,a ,à'e
Estamos vivendo um período mágico para a hipnose no Brasil. A cada
) dia, ela sé encontra mais e mais popular. Há alguns anos, encontrar um
curso de hipnose era algo dificílimo. Atualmente, em todos finais de se-
} mana,temos em torno de 150 pessoas aprendendo hipnose no Brasil.
Apesar de toda essa popularidade, algo ainda me incomodava: se al-
/ guém quisesse aprender com os grandes professores de hipnose do mun
do, seria necessário o investimento de ao menos R$ 15 líiil referentes à
passagem aérea (em geral para a Europa), custos com hospedagem, ali-
^ mentação e o custo do próprio curso.
^ Percebi que toda essa popularização precisava dar mais um passo: per
mitir que os brasileiros também fizessem esses cursos. Para tornar isso
^ possível, criei o Hi-Brain Institute, um instituto que traz para o Brasil
os melhores professores do mundo,em um ambiente cinco estrelas, com
interpretação simultânea, material de primeira qualidade e por um preço
^ acessível. Além disso, o Hi-Brain surge também como o representante ofi-
^ ciai de todos os livros e vídeos desses professores no Brasil, trazendo-os
^ completamente traduzidos para o nosso idioma.
^ Quando pensei em contratar os melhores professores de hipnose do
^ mundo,o nome de James Tripp foi um dos primeiros que surgiu na lista.
^ Seu conhecimento em PNL, Hipnose Clássica, Hipnose Éricksoniana e
/ \ Psicologia o tornaram um dos mais completos hipnoterapeutas do mun-
do.
James Tripp foi um dos responsáveis por popularizar a idéia de que o
estado de transe é algo completamente dispensável durante uma çonsul-
^ ta de hipnoterapia ^ isso é, terapia que use a hipnose como ferramenta.
Pode parecer estranho, mas nas sessões de hipnoterapia, as pessoas não
alcançam a mudança devido à hipnose, ao transe ou á qualquer estado
mágico do pensamento. As pessoas mudam quando a dor de transformar
^ torna-se menor do que a dor de permanecer-se como está. Quando isso
acontece,as pessoas veem novas possibilidades para suas vidas e simplés-
) mente mudam!
Nesse livro, James Tripp utiliza-se da sua habitual didática e cia-
) reza para explicar como permitir que as outras pessoas consigam atingir
todas essas mudanças. Boa Leitura!

Alberto Deirisola
Parte 1 - Micro Changework Hipnótico- Teoria Prática ..
Moldando a realidade - nós co-criamos nossa realidade _
Hipnose Sem Transe - Definição de Hipnose _ _10

Os Três Níveis da Mente


Consciência e Mudança Generativa 1^
As pessoas são padronizadas —^
Tipos de Problemas e Tipos de Mudança —
A Essência da Mudança — ^^
Micro Changework
Cbangework evidentes versus escondidos
Calibração e Acuidade Sensorial - ou Prestando Atenção!— — 20
Princípios fundamentais da comunicação hipnótica :—— 25
Parte 2 - Micro Changework Hipnótico - Conjunto de Ferramentas — 34
O mapa de 5 fases para o Micro Changework Hipnótico ^——-34
Fase 1: Convite à mudança e enquadramento _— 25
Fase 2: Elabore um Gancho Cinestésico ^2
^ Fase 3: Explorando o sistema e facilitando a mudança 41
Fases 4 e 5:A Essência da Definição de Mudanças e o Ritmo de um futuro Limpo., . 41
Fase 5 Adicional: Formatando a Mudança —— : — 46
(^) Processo de Exploração e Mudança 1 - Processo de Diferença Simples 47
Exploração e Processo de Mudança 2 r Focalização ^— 49
Exploração e Processo de Mudança 3 - P.R.R — — ^1
Exploração e Processo de Mudança 4 - Modelação Hipnótica — 54
Exploração e Processo de Mudança 5 - Cabeça, Coração e Entranhas 56
60
Processo de Exploração e Mudança 6 - Espaço limpo
66
Processo de Exploração e Mudança 7 - Protocolo de quebra de padrão _ —;
Processo de Exploração e Mudança 8 - O Protocolo de Desfragmentação Tripp _ 70
Parte 3 - Trabalhando de forma secreta e conversacional ^ ^ 76
Transcrição do Caso-Voltando pra Casa e se sentindo mal —^ 78
Parte i - Micro Changework
Hipnótico- Teoria Prática

Moldando a realidade -
nós co-criamos nossa realidade,

('A
"A realidade é uma ilusão, embora muito persistente" -
Albert Einstein. n
Como seres humanos nós co-criamos nossa realidade. O n
que experimentamos como realidade cotidiana não é real
mente realidade, é apenas o sentido que fazemos da reali
dade e não a própria realidade em si.

o neurocientista Sir John Eccles coloca assim:

"Eu quero que você saiba que não há cores no mundo real,
8 não há ffagrâncias no mundo reàl, que não há beleza e não
há feiúra. Lá, além dos limites de nosso aparelho percepti-
iWfi vo, está a sopa quântica erraticâmente ambígua e incessan
<í;í?'í:í íüíi
temente fluida. E nós somos quase como magos na medida
em que no próprio ato de percepção, tomamos aquela sopa
quântica e a convertemos na experiência da realidade mate
rial em nosso estado cotidiano comum de consciência".

m Para fazer um pouco mais de sentido, é útil pensar por


um momento sobre o que está acontecendo quando esta
mos sonhando. No filme Inception, o principal protagonis
ta, Cobb descreve o ato de sonhar assim:

Wâ "Em um sonho, nossa mente funciona assim continua


Üi mente - nós criamos e percebemos nosso mundo simulta
pf neamente e nossa mente faz isso tão bem que nem sabemos
qUe isso está acontecendo".

f-


l ,/

o LOOP DE COBB

Criando

Realidade

Percebendo

Quando se trata de sonhar,esta é uma descrição bastante


intuitiva e incontroversa dó que está acontecendo, rnas o
que a maioria das pessoas supõe é que quando acordamos,
paramos de sonhar... e de fato isso não acontece! Os mes 9
mos mecanismos de criação e percepção continuam giran
do, só que agora com um feed de dados ao vivo - os dados
que fluem através dos nossos cinco sentidos!

O O LOOP DE COBB
PÉED DE DATA FEED DE DATA
Visual Criando Auditivo
i

Fl©aííclâd0

Percebendo

r if'

FEED DE DATA FEED DE DATA


Sinestésico FEEDPEDÀIÁ Gustativo
Qlfátivh
Assim, a sua experiência cdm este livro é 100% criada
pela neurologia para dar sentido real aos dados recebidos
pelos seus sentidos sobre qualquer forma que se tome no
"mundo real"(leia novamente a citação de Sir John Eccles!).

O fato de que nós organizamos neurologicamente nossa


realidade em nossas experiências de momento a momento
da vida explica por que duas pessoas em situações quase
idênticas podem experimentá-las de formas muito diferen
te. Por exemplo:

• Pessoa A acha que seus ratinhos de estimação são boni


tos, enquanto a pessoa B grita e os acha nojentos;

• Pessoa A adora conhecer novas pessoas,enquanto que a


pessoa B se sente áutoconsciente e "super fechada";

• Pessoa A adora viagem e aventura, enquanto a pessoa B


não pode sair de casa sem ter um "ataque de pânico".

Quando se trata de usar hipnose e intervenções hipnóti


cas para ajudar as pessoas a mudar sua experiência, na ver
dade é a organização da realidade que estamos influencian
do! Isso é o que fazemos como hipnotizadores!
s
ifc Hipnose Sem Transe -
* Definição de Hipnose

Hipnose Sem Transe é uma abordagem à hipnose que O


está preocupada com a tomada de uma visão funcional da
hipnose. Por esta razão há um forte viés para descrições ba
seadas em processos ao invés de descrições baseadas no es
tado do ser (porque o processo é sobre agir e o que vem da
ação, pois precisamos conhecer a fim de fazer acontecer).
A idéia mais básica por trás da Hipnose Sem Transe é
que, as pessoas como são, neurocognitivamente organiza
rão e moldarão a sua realidade momento a momento de
qualquer forma ("... no nosso cotidiano regular, despertar
o seu próprio estado de consciência." - Eccles), todos nós
estamos sempre agindo como hipnotistas, "seqüestrando"
aqueles processos neurocognitivos e os direcionando em
maneiras interessantes e úteis. Não é realmente sobre'tran
se', ou estados alterados especiais em si, trata-se de:

O uso da linguagem e da comunicação para direcionar a


atenção, levar a cognição e semear idéias, com o propósito
de alterar a percepção de realidade de um indivíduo.

A linguagem e a comunicação (incluindo a dinâmica


não-verbal) são nossas ferramentas, alterar as percepções
da realidade é o nosso objetivo, e "seqüestrar" processos
mentais é o nosso método. 11
Assim, a hipnose é uma maneira de alterar a experiência
subjetiva de uma pessoa através de meios de comunicação
verbal e não-verbal, e isso pode assumir muitas formas -
você pode perceber alguém experimentando:
• A mão presa a uma mesa;

• O próprio nome desaparecer da mente deles;


• Uma emoção poderosa;

• O alívio do desejo físico de um cigarro;


• Uma mudança na resposta a um estímulo;

...ou qualquer outra coisa.


Os Três
Níveis de Mente

O modelo de três níveis dè mente é um modelo funcio


nal da mente humana. Muitas abordagens para a hipnose
utilizam a noção da mente consciente e inconsciente, mas
a Hipnose Sem Transe não! Ao invés disso, utilizamos as
idéias de Mente e Consciência, com à consciência como
uma faculdade da mente.

Como uma metáfora, pense na rnente em sua totalidade


como um armazém e uma fábrica de processamento cheio
de máquinas e coisas legais... mas não há luzes! A consci
ência é o feixe de luz de uma lanterna - que ilumina exata
mente o que se ilumina à sua frente, mas nada mais!Agora,
lembre-se da definição de hipnose novamente... lembra da
parte que fala "direcionar â atenção"? Uma parte funda
12 mental do que estamos fazendo é difecionm o feixe de luz.

ii0Ê^ Então, se o feixe de luz é a consciência, quais são os ma-


I teriais e as máquinas que estão no armazém/fábrica de pro-
klSflsá cessamento?
Bem, o 'material' é o seu material semântico - todas as (^ )
idéias e conceitos que você mantém fora da consciência ^
(o feixe de luz raramente é iluminado em direção a eles), ^ ^
o mundo que você conhece e como ele funciona. Isso in- )
|í| clui todas as suais idéias e conceitos sobre quem você é (às ^
vezes chamado de "ego"). O "maquinário" representa seus
processos cognitivos - a manipulação de dados através de (
pensamentos, sentimentos, imaginação, imagens mentais,
diálogo interno, etc. A maioria de nossos processos cogniti- (
vos ocorrem fora da consciência também, maS a consciên- /
-'1"?
tende a se envolver mais com isso do que ela do que com ^

o material semântico. Podemos pensar nisso como os três
níveis de mente:

êfám§

CJ

Neste modelo funcional simplificado...

• Consciência = Percepção consciente junto com o sen


tido do "eu" e um senso de ação."Eu sou" e "eu posso". Em
nossa metáfora, é o feixe de luz.

• Processamento Cognitivo = Processamento de dados vi


suais, auditivos, cinestésicos / emocionais, olfativos / gus-
tativos e semânticos. Ê o "teatro interno da mente"... mas
somente quando sua consciência está prestando atenção!
Em nossa metáfora, são as máquinas.

• Base Semântica = Todas as suas crenças, idéias, concei


tos, histórias, etc sobre como a vida do universo e tudo o
mais funciona. Este material semântico é essencialmente
equiparado às regrás pelas quais vivemos, operamos e res
pondemos na vida. Ê o sistema operacional principal, se
você preferir assim. Em nossa metáfora original, é o mate
rial!

Ê através da interação e inter-relaçâo desses três níveis


de mente,em relação ao mundo que nos rodeia, que essen
cialmente dita a experiência de uma pessoa em vida.

Ê através da interação e inter-relação desses três níveis


de mente, em relação ao mundo que nos rodeia, que es
sencialmente dita a experiência de uma pessoa em vida. E
como hipnotizadores, estamos buscando influenciar esses
três níveis. Lembre-se da definição - o uso da linguagem e
da comunicação...

♦ ... para direcionar a atenção ... influenciando a direção


da consciência.
/

14 •... liderar a cognição... influenciando a cognição.


í/ ;"í
... semear idéias ... influenciando a base semântica.
l':- \ i

í 1 Uni último detalhe a se observar aqui - no diagrama você


íSçlQ verá setas subindo e setas descendo, e há mais Setas chegan- ~^
vi <3ne apontando para baixo! Isso representa a direção O;
3 e a magnitude da influência interna sobre a externa. Essen- ^
cialmente, o material semântico - as regras pelas quais ope
ramos - tem maior influência na experiência e no comporta
mento,e a consciência e o sentido do"eu"têm a menor,e isso
/ 1
é importante para perceber o contexto da mudança.
. . r
^ (
Se o "cliente" se afasta da intervenção com exatamente
o mesmo conjunto de significados e entendimentos sobre
o mundo com o qual eles chegaram, eles continuarão a ter
Hlffg exatamente o mesmo tipo de experiências.

ra-t-ispí,
Portanto,ao realizar mudanças,é importante que tenha
mos cuidado para influenciar os significados que o cliente
fará ao longo do processo.

Agora,embora a base semântica seja "toda poderosa", ela


só é escrita e reescrita através de processos cognitivos. Em
essência:

A base semântica tem influência muito maior sobre a


cognição e a própria consciência em si do que a cognição
e a consciência têm sobre a base semântica, mas a única
maneira de influenciar a base semântica é através da cons
ciência e da cognição!

Se você precisa ler isso várias vezes para fazer pleno sen
)
tido em sua cabeça, isso é bom!Tudo o que você realmente
(^3 precisa entender agora é que nós re-escrevemos a base se
r
mântica através da consciência guiada e cognição de ma
neiras úteis para criar uma experiência transformadora!
Apenas para reiterar:

Nós reescrevemos a base semântica através da consciên


cia principal e da cognição de maneiras úteis para criar uma
experiência transformadora!

Consciência e
Mudança Generativa

Usando este modelo, trabalhamos de forma bastante di


ij ferente da hipnose tradiciònal A tradicional quer ignorar
a "mente consciente" para trabalhar com a "mente incons
ciente". Com a Hipnose Sem Transe estamos interessados
em trabalhar com as pessoas, com seus sistemas inteiros e ^
influenciá-los em todos os níveis. "WÊÈk
WMk
A consciência tem um papel fundamental a ser desem- (
penhado ná experiência e na mudança, por isso precisa-
mos saber como liderá-la ê por quê. Na abordagem do Çriar ^
Mudança Instantânea de Micro-Changework, estamos fre-
quentemente usando a consciência como um canal para o
feedback traiísformativo. Ê o canal pelo qual nós conecta-
mos o sistema de volta em si mesmo de modo a criar um O*
loop de mudança generativo amplificador.

As Pessoas í '
São Padronizadas

As pessoas são padronizadas, elas passam pela vida an-


dando da maneira que andam, falando da maneira como ^
falam e respondendo da maneira que respondem. Essés
padrões são cognitivo-comportamentais naturais (expres-
._ sados no nível médio da mente)e serão éxecutados da ma-
li neira que são a menos que sejam,interrompidos eredirecio-
nados. Isso é o que fazemos como hipnótizadores!

Nós pegamos o processo e o j


redirecionamos para uma experiência diferente!

iSSIi Essa é a habilidade do hipnotizador, e quando você sabe f)


como fazer, se torna relativamente simples de fazer.
)

Padrões cognitivo-comportamentais são mantidos no j


lugar por dois fatores: ^
1. Hábito - Neurônios que disparam junto se conectam
juntos.

2. Significado - As coisas que nós acreditamos e nosso


Precisamos estar cientes disso e estar trabalhando simul
taneamente em ambos os níveis.

Tipos de Problemas e
Tipos de Mudança

Existem essencialmente duas categorias de problemas


que as pessoas buscam ajuda:

• Problemas Crônicos - padrões em curso de agir e ser,


por exemplo: Ansiedade social persistente, fobias, proble
mas de rciiva etc.

• Problemas agudos - circunstâncias transitórias e espe


cíficas relacionadas, por ex: Sofrimento, estresse com o di
o vórcio, etc.
n
De um modo geral, problemas agudos são muito mais fá
ceis de trazer à resolução do que problemas crônicos, desde
que o fator estressante não esteja mais presente.

A Essência
daMudança

( "Os homens regularmente tropeçam o sobre a verdade,


mas a maioria deles se erguem, limpam a poeira e seguem
(
• }
emfrente como se nada tinha acontecido."- Winston Chur-
chill.

Simplificando, a essência da mudança é a diferença. E a


essência da mudança duradoura é a diferença que faz a pró
pria diferença!

Para ilustrar isso, vale a pena tirar um momento para fa-


zef referência ao trabalho do psicólogo James Pennebaker.
Pennebaker é um especialista era "Trauma Writing" - uma
intervenção terapêutica era que as pessoas são encorajadas
a repetidamente escrever sobre o evento que as traumati
zou. Pennebaker nOtou rapidamente que algumas pessoas
parecem responder excelentemente a esta intervenção, en
quanto outros não tiveram progresso algum. Dessa manei
ra, ele e sua equipe criaram um programa de computador
para analisar os traumas escritos em ambas as mudanças,
bem ou mal sucedidas, e extrair quaisquer padrões existen
tes.

Essencialmente o que a equipe de Pennebaker desco


briu foi que aqueles que não conseguiram mudar signi
ficativamente o impacto do trauma estavam escrevendo
a mesma história da mesma maneira repetidamente, ao
._ passo que aqueles que mudaram o texto essencialmente
1u recontaram a história de maneiras diferentes a cada, ex-
piorando novos significados, perspectivas e interpreta- /
ções em cada vez.

A mensagem é simples: mudar a maneira de como você


WiMãêi percebe algo muda sua experiência. Nosso trabalho em fa-
cilitar essa mudcmça é auxiliar na percepção da diferença e
depois facilitar a escrever sobre os significados diferentes
pM
para a mesma base semântica.

Agora,como mencionado acima,obter a mudança é fácil


quando você tem algumas habilidades básicas e compre-
ensão da comunicação hipnótica. O truque é gerenciar o
significado para que a mudança faça a diferença! Nós não
.. queremos que as pessoas - baseando-se nas palavras de ;
Churchill - se peguem,se arrumem e sigam em frente como
se nada tivesse acontecido 1

O
E esta é a chave para o Micro Changework.

ÇJ - Micro Changework
O o Micro Changework é o conceito e a prática de criar pe-
r) quenas mudanças e, em seguida, alavancar ao máximo o
impacto dessas mudanças.

Y" Para criar a pequena mudança, podemos usar quaisquer


ferramentas técnicas ou táticas, e então futuramente usa-
(3 nios mais técnicas hipnóticas para alavancar o impacto da
mudança.

f j No programa Criar Mudança Instantânea você estará


X aprendendo de muitas maneiras a criar mudanças, mas o
C que é sempre mais significàtivo é o que você faz com a mu-
dança DEPOIS que você a afetou. Esta é a mudança que faz
a diferença. 19
O
Changework evidentes
versus escondidos

Com o Changework Evidente você estará concordando |


com o cliente que estará fazendo algum trabalho com ele.
Isso não significa necessariamente que você vai enquadrar
isso como uma hipnose, mas você terá abertura sobre como
trabalhar com ele.

O Em um contexto profissional, onde você está se enqua


drando como um profissional de mudanças é claro que não
poderá haver segredo sobre o que você está fazendo (exata
mente o que é esperado de você fazer), mas se realizado de
maneira informal, você poderia agir de ambas as formas e
cada uma tem seus pontos,fortes e fracos. .
o Changewõrk Evidente tem a vantagem de lhe dar
acesso a uma gama mais ampla de ferramentas, dando-lhe
assim uma maior flexibilidade na abordagem. Ela também
tem o aspecto adicional de "poder placebo" - o fato de que
o trabalho formal aconteceu e de que o seu cliente consi
derou o que foi realizado como uma real mudança pode
(O
ter um poderoso impacto semântico. O Ritual "Mágico"
tem um poder incrível de mudar as pessoas! Este "poder , ;
placebo"também pode ser alavancado para no futuro criar
maiores mudanças na experiência à medida em que você O
trabalha com elas, pois fornece uma razão para que as mu- ,'
danças na realidade sejam possíveis. No sistema de Hip
nose Sem Transe, isso é conhecido como criar um "grande
porque". '

O Changewõrk Escondido carece destas vantagens, mas


compensa a falta com a sua capacidade de facilidade de agir „
20 "sob o radar" Isso a torna muito mais eficaz para contornar ^
a resistência do cliente.

tSi.fã Se você vai optar por uma abordagem aberta ou uma ( ^


abordagem secreta irá depender de fatores como a situa- p
ção,com quem você está trabalhando, onde estão com a sua
vontade de mudar e etc. (
■ iiiils
ÉáiÉiyÉ»g

Calibração e Acuidade Sensorial -


ou Prestando Atenção! f
//yyyfíY''^''\
/ ]
%rtSií fazer uma mudança hipnótica eficaz (formal e / ou
í: í "conversacional"), prestar atenção ao que èstá acontecendo (
f ÁfvtlJ com o cliente é o mais importante,porque esta é a sua única
fonte de feedback sobre o que está realmente acontecendo
queremos ter certeza de que REALMENTE está aconte-
cendo!).

lí;
Essencialmente, ao fazer Micro-Changework estamos
observando (e ouvindo, etc.) o que podemos ver do "siste
ma" que é o cliente e sua vivência, e "cutucando" esse siste
ma (aplicando nossas intervenções) de maneiras em que
suspeitamos que serão úteis e, em seguida, observar o que
acontece como conseqüência. Em seguida então, fazemos
o nosso próximo movimento com base nofeedback que re
cebemos.

Depois de trabalhar com os clientes por um tempo - e es


tudando a vida, as pessoas e as mudanças e continuamente
aprendendo profundamente - desenvolvemos uma intuição
cada vez maior sobre como e onde cutucar o sistema... mas
nós ainda nunca saberemos o efeito de qualquer cutucada
até fazer... Então você tem que prestar atenção! Através do
atendimento ao feedback desta forma,você pode calibrar o
resultado e descobrir onde / como o próximo cutucão po-
„ deria ser aplicado e / ou se essas cutucadas serão suficien-
v_) tes, por enquanto.
C)
É importante estar ciente de que esta 'cutucada' e pres-
CI) tando atenção como estas acontecem melhor em diferentes
/x escalas ou 'tamanhos; momento a momento,início da ses-
^ são até o final da sessão, sessão-sessão, sessões para acom-
) panhamento.

"O Este feedback essencial vem a nos através dos nossos cin-
CO sentidos, Agora, embora possamos precisar às vezes es-
„ tar"meditando" sobre o que está sendo apresentado e quais
i podem ser as nossas escolhas em relação à ação a tomar, é
/ s importante perceber que a ação está lá fora com o cliente.
Nós não conseguimos perceber as respostas se estivermos
O dentro de nossas próprias cabeças ocupadas com nossos
1^^ pensamentos!
Aculdade Sensorial

A acuidade sensorial é a habilidade em perceber os da


dos úteis - quanto melhor a suâ acuidade sensorial, mais
informações você adquire através de seus cinco sentidos.
Como Agentes de Mudança Hipnótica procuramos estar
completamente atentos a todas as informações úteis du O
rante nossas interações com nós mesmos e com o mundo r )
que nos rodeia (aqui a sugestão é fazer disso uma habili-
dade de vida e não apenas algo que você faz com clientes!). •
Portanto, estamos particularmente interessados em pres-
tar atenção às informações comunicadas por cada aspec
to do comportamento dos clientes naquele momento - e O
isso significa aprender a prestar atenção e fazer distinções (
úteis em todos os níveis a seguir:
L
«jj • Lingüística(digital)- Palavras, Frases, Linguagem Sen
ti sorial. Metáforas, Modelos do Conceito Operacional (não
pode, deve / não deve, deve / não deve, vai / não vai etc.) é
quaisquer outras pistas que você possa considerar relevantes. r

• Lingüística (analógica) - Tom de Voz, estilo, ritmo, ^


'PP,PP, Volume é sentimento (deprimido, feliz, frustrado, energé-
tico, etc).
;,/;4,í'li,; '%

* Comportamento - Atividades complexas (fazendo


coisas na presença de pessoas, por exemplOj mordendo as f)
unhas, puxar a orelha, xingando - qualquer coisa realmen- ^
te!). Expressões Faciais, Ângulos Corporais, Uso de Olhos,
Gestos manuais. Fingir, Fluidez. f'A f

• Fisiologia - Dilatação da pupila, movimentos oculares


píâEl involuntários (incluindo padrões de acesso aos olhos) Tò-
nus musculares. Padrão de respiração, Tosse/pigarro, etc.

I'.',

1. ;
V

É importante lembrar que, enquanto estamos constan


temente recebendo quantidades enormes de dados através
de nossos sentidos,é necessário filtrar ativamente tudo o
que não for reconhecido como potencialmente útil. Neste
sentido, a percepção é um processo ativo, o que explica, em
parte,como criamos nossas próprias experiências. Na expe
riência de um bom vinho, eu não vou receber tantos dados
através de meus filtros de percepção como um comprador
de vinho experiente vai. O vinho é o mesmo,mas nossos fil
i;
tros de percepção são definidos de forma diferente e assim
a nossa experiência se difere. Ao longo do tempo, quanto
mais você trabalha com pessoas e quanto mais você presta
atenção, mais você vai se encontrar apto para perceber e fa
zer uso destas informações. Você treina sua acuidade com
mudanças no estado, na perspectiva, no comportamento e
na visão de mundo da mesma maneira que um especialista
em vinhos treina suas papilas gustativas para fazer distin-
ções nos sabores do vinho - fazendo muito do que você faz, £á
prestando atenção e aprendendo!
Inconscientemente, nós prestamos muita atenção a to
dos os elementos de comunicação, mas geralmente,em vez
de simplesmente observar, também tendemos a fazer infe-
í
rências e julgamentos e agir como se fossem verdade! Para
dar um exemplo fora do contexto, eu posso perceber que
meu amigo tem uma certa expressão facial - com os lábios
apertados, olhos estreitados e uma sobrancelha dobrada
(dados)- e inferir que ela está com raiva. Posso então fazer
o julgamento adicional que eu deveria evitar falar com ela.
Embora seja bom fazer inferências sobre o que está acon
tecendo, também é importante lembrar que nossas infe- ^
rências não são os fatos realmente - são suposições e inter- . .
pretações. Por esta razão, é importante não se tornar tão
apegado às inferências e estar sempre disposto a examiná
-Ias (faça mais perguntas exploratórias, mas tome cuidado
para não pressupor a sua inferência como você faz - mante
nha-se neutro!).
r"
Na PNL,as inferências sobre pensamentos,sentimentos,
humores e motivações de outras pessoas são chamadas de
leitura da mente (que neste contexto significa reivindicar
saber o que você não sabe realmente,ao invés de ler os pen
samentos das pessoas de uma maneira Derren Brown Escâ).
Assim,se observarmos um amigo com os lábios apertados,
os olhos estreitados e uma sobrancelha dobrada, podemos
concluir que ela está com raiva. Ao fazer isso, estaríamos
lendo a mente desta amiga.

A leitura da mente é uma habilidade útil para ter (porque


muitas vezes podemos ser razoavelmente precisos com nos
24 sas suposições); O problema surge quando nos importamos
em estar absolutamente certos (por exemplo, Tony ESTÁ
"i
com raiva) ao irivés de em possibilidades (Tony PODE ES
TAR com raiva..; ou sentindo-se indisposto ou algo do tipo). f \

Parte do desenvolvimento da capacidade de ler clientes (e


pessoas em geral) de maneiras úteis é aprender a separar
os dados brutos (comportamento observado) da interpre
tação. Gomo regra, interprete minimamente e mantenha o
í"''.'."■■íií."

r
mais aberto possível de inferência e julgamento. \ ,/

O
Assim, poderemos notau uma mudança na fisiologia ou
■ na linguagem corporal, e inferir apenas que ela reflete uma
Pira mudança. Podemos ver um relaxamento dos músculos, e
inferir apenas relaxamento. Podemos também verificar o o
ííS-i que vemos contra o relatório de uma pessoa - se eles dizem
IfPápWi "eu me sinto tão tenso", podemos observar a sua fisiologia,
fe-pSSil
PW linguagem corporal, tonalidade, etc para se ter uma noção
ISfi

'iíSÉi&fi
do que se sentir tenso significa. Se estivermos tocando a
pessoa (que você pode fazer, se você está, por exemplo, a
criação de catalepsias ou fazendo certos tipos de indução
rápida), podemos ter uma idéia do que se sente. Quando
apropriado, podemos também perguntar a uma pessoa so
bre sua experiência quando notarmos uma mudança inte
ressante em suas comunicações não-verbais.

Calibração

Calibração é simplesmente a idéia de realizar leituras


de linha de base. Então, para calibrar um cliente fazendo o
problema deles você iria hipnoticamente(ou literalmente)
orientá-los, em seguida, informalmente obter uma audito
ria mental de como eles estão percebendo,falando,se com
portando, etc. Quando você tem essa linha de base, você
pode ver se, e quando, a diferença acontece quando você
"Cutuca o sistema".

/" À medida que você trabalha você estará continuamente ÍM&l


calibrando e recalibrando, e ao fazê-lo, você será capaz de
03 acompanhar a mudança como acontece em tempo real.
r\ ' ■ ■ ■ . ■ ■
6 Princípios fundamentais
da comunicação hipnótica

vO A comunicação eficaz é absolutamente fundamental


para o processo de hipnose, pois é um fenômeno baseado
quase inteiramente na comunicação! Lembre-se de nossa
vO definição de trabalho;

"O uso da linguagem e da comunicação para direcionar a


atenção, levar a cognição e semear idéias, com o propósito
de alterar a percepção de realidade de um indivíduo".

A Comunicação hipnótica é uma coisa maravilhosa, e
sem dúvidas para detalhá-la e fazer justiça ao seu potencial
exigiria um curso inteiro só para isso. Por esta razão, vamos
nos concentrar em seis princípios fundamentais que são es
senciais para a comunicação hipnótica. Esses são:
í i
1. Pressuposição;
2. Sugestões / comandos incorporados;
3. Marcação análoga;
4. Predicados de Consciência;
5. Ancoragém espacial;
6. Feedback de Neurohandles.

Vamos olhar brevemente para cada um deles:

Pressuposição

Linguisticamente falando, pressuposições são idéias ou


noções embutidas em uma frase que têm de ser aceitos para O.
wm

m que a sentença faça sentido. Então,se alguém diz:

"Você gostaria de algo para beber?"

If O que é pressuposto é que EXISTE algo para beber! Não


é, contudo, algo diretamente declarado... apenas pressu-
posto. Essa indireta de pressuposição faz dela um poderoso
veículo para a semeadura de idéias de uma forma que as
coloca sob o radar(perdoe a mistura de metáforas aqui!).
m.
'wímy"
rnrfá Outros exemplos, mais diretamente relevantes, podem
incluir:

• "Como isso é diferente agora?"- Presumindo que é di


ferente.
J • "O que foi que você percebeu em seu corpo?" - Presu
mindo que há algo a observar.

• "O que você teve a oportunidade de notar?" - Presume


que houve tanto uma oportunidade de notar E algo que era
perceptível

•"Permita que seu braço para se solte para baixo apenas


tão rapidamente quanto a sua mente interior pode fazer
essas mudanças" - Pressuposto i. O braço 'quer' se soltar
para banco.(O cliente só precisa permitir isso). 2. O braço
irá se soltar para baixo (presumindo-se por apenas tão ra
pidamente). 3. O cliente tem uma "mente interior". 4. Essa
mente interior é capaz de fazer mudanças.

Se você ainda não desenvolveu sua habilidade com pres


suposição ainda, você pagará enormes dividendos para co
meçar a procurar por isso em frases (todas as sentenças os
contém) e para entender o que está sendo presumido. O
objetivo final é fazer com que cada pressuposição apóie o
seu trabalho, e certamente não o prejudique!

Sugestões / comandos incorporados

Sugestões e comandos incorporados são exatamente o


que você esperaria que fossem - sugestões e comandos in
corporados em uma frase! Aqui estão alguns exemplos;

• "Então, quando você pensa sobre isso agora, o que você


percebe?"

'"E como você se permite estar ciente da diferença e ob


serve a diferença que a diferençafaz...".
'"Então isso é muito diferente do sentimento no seu me
lhor":

Novamente, ao escondê-los dentro de uma sentença(ao


invés de âpeiias entregá-los sem rodeios) eles deslizam sob
o radar da consciência para direcionar a atenção e levar a
cogniçâo sem resistência.

Marcação

A marcação análoga é o meio pelo qual você marca su


gestões e comandos incorporados para que eles sejam re
gistrados pelo cliente fora da consciência! O truque é "en-
costar-se" ligeiramente sobre a sugestão ou comando como
você diz, enfatizando-o um pouco mais de acordo com sua
tonalidade. ;
28
A metáfora "encostar" é usada aqui, porque pode ser re
almente útil para sutilmente se apoiar no comando literal
WM mente! Com o seu corpo! Isso naturalmente criará a tonali
Wã dade que você precisa e também criar um marcador visual.
Stll ■" ^ ■ ■
rrí; i Predicados da
-"i Consciência

Os predicados da consciência são palavras como:


f'//,

'Perceba;
'Experimente; f
'Note; '
Foque; (
lili -Conheça;
...etc.
. ^
-•

lilíi ■ . .
Os predicados de consciência servem duas funções:

1. Eles estabelecem pressuposições da maneira que qual


quer predicado de consciência que chama a atenção é pres
suposto. Por exemplo:

^ "Epermita-se notar a sensação mudando ligeiramente".


f) Pressupõe que há uma sensação e que está mudando!
O 2- Eles guiam a atenção! O que é um elemento-chave
para a execução de processos hipnóticos!

rJ Destas duas funções, a segunda é de particular signifi-


^x cação para facilitar essa abordagem ao Ghangework, pois
ela fornece nossos meios de "iluminar a lanterna da consci-
ência" exatamente onde queremos que ela vá, com a finali- «g
^ dade de estabelecer mudanças geradoras e de Loopings de £1
W Feedhacks dentro do cliente.

Ancoragem
espacial

O termo ancoragem vem diretamente da PNL. Na PNL,


(3 uma âncora é qualquer estímulo que,através da associação,
se torne um gatilho para uma resposta cognitiva e / ou com-
portamental. Você já teve uma melodia ou um cheiro ou
(2) uma frase que acione sentimentos e memórias do passado?
Se você teve,você já experimentou os efeitos da ancoragem,
Uma âncora pode ser literalmente qualquer coisa:

• Um lugar;
• Um som;
• Um cheiro;
. ■■■■ (

• Um sabor; <
• Um toque;
• Uma palavra ou frase(veja'Neufohandling'abaixo); ^
• Uma pessoa;
• Uni lugar; ,
• Uma postura; ^
• Um gesto; C
• Uma expressão facial;
• Uma representação interna.

- A ancoragem é um fenômeno natural, e inconsciente-


mente todos nós já estamos usando âncoras regularmente
em nossa comunicação cotidiana - quando nós gesticula- (
mos, quando tocamos, quando falamos, quando sorrimos e
assim por diante. Devido a isso, há uma ampla oportunida
de dentro do fluxo de comunicação para começar a definir e r
usar âncoras deliberadamente como um meio de gestão de
uU estados e representações.Ao definir umaâncora para Um de-
terruinado estado cognitivo, processo ou resposta, estamos
S essencialmente criando uma "alça" para nos ajudar a recu-
perar e manipular esse estado com muito maior facilidade. (
L; Os pontos seguintes sobre a utilização estratégica de ân-
coras são úteis para se ter em mente: (

SèliUl As âncoras podem ser criadas no momento e ao vivo!


Embora o condicionamento repetido durante longos perí- f
^ r., odos de tempo irá Certamente reforçar uma âncora, não é a
única forma para o estabelecimento inicial da âncora. C

2. Enquanto é a experiência interna desencadeada pela


■ âncora é o que nos inféressa, é o reflexo disso na fisiologia e í^
comportamento externo que nos permite rastrear essa res-
posta interna, m

xjjjMh ■ — : '
ffll ■ ■ ■
3. Quanto mais emociorialmente intensa e vivida a expe
riência do indivíduo for quando a âncora é "ajustada", mais
a resposta será emocionalmente intensa e vividamente de
sencadeada quando a âncora for "disparada".

4. Quanto mais singular for à ação ou o evento de anco


ragem, mais precisamente ela será replicada em "disparos",
mais precisa será a ativação do estado ancorado.

5. As âncoras podem ser definidas em todas as modali


dades sensoriais, tanto externamente como internamente
- isto é, visões externas / internas, sons, toques / sentimen
tos, odores e sabores e palavras.

6. As âncoras podem ser definidas e disparadas de forma


aberta e encoberta, dependendo dos resultados do prati
cante e dos aspectos práticos do contexto.
31
7. Âncoras podem evoluir dependendo do que é adicional
mente introduzido "neurologicamente" durante cada disparo.
Assim, uma âncora para um estado "ruim" pode ser transfor
mada em âncora para um estado "bom". Esta é a base para o
padrão'Colapso de Ancoragem'da PNL, mas é algo que pode
mos trabalhar ao vivo em Changework (mantendo a âncora
ativada hipnoticamente com a mudança de estado e perspec
tiva, ou por ativação de duas âncoras no mesmo tempo).
O termo ancoragem espacial está sendo usado aqui para
denotar qualquer forma de ancoragem que faça uso da ten
dência humana de utilizar o espaço e a localização como
uma parte fundamental de nosso processo cognitivo, Em
termos práticos, isto significa utilizar a posição do cliente
como uma âncora (como no processo do Espaço Limpo),
ou de outra forma utilizar onde eles estão organizando es-
pâcialmente o material, gesticulando para esses locais de
maneiras específicas (como demérito no processo Cabeça,
Coração e Entranhas).

O uso deste último processo é especialmente útil, porque


você pode usar a âncora para mover o estado ancorado Ou a
resposta em termos de como é espacialmente representada,
alterando assim o seu papel nos processos cognitivos rele
vantes. Esta pode ser uma coisa poderosa e útil! Como um
exemplo, você poderia "bloquear" com üm gesto (dispare a
âncora, se você quiser) e redirecioná-la significativamente
(fazê-lo como se estivesse realmente movendo uma coisa
real com o seu gesto) enquanto apóia com üma linguagem
hipnótica adeqüada. Por exemplo.

"E se vocêfosse... mover isso por ali por um momento...


como isso é diferente?"
32 V

Uma boa prática para entender e que irá ajudar muito no


-i-f I uso congruente de âncoras espaciais é entrar no hábito de
visualizar o material de clientes como eles "mapeitun" espa
r.-» .'.'t-j-z cialmente. As pessoas se organizam espacialmente dentro
de seus corpos e no espaço em torno deles, então o truque
é observar seus gestos ê aonde sua atenção vai enquanto
eles descrevem suas "coisas" dando pistas sobre como eles
estão se organizando espacialmente. Eles podem fazer um
gesto para um lugar na frèntê deles sobre como descrevem
um "momento"era suas vidas,ou sua atenção pode parecer
subir em sua cabeça (olhos para cima) ou para baixo em
sêu corpo (olhos para baixo) como eles falam sobre vários f \

''vPkkM aspectos de uma questão.


! )
^/

Como regra geral, quando alguém está se organizando


espacialmente dentro de seu corpo, ele tende a estar no ca-
'«i.
nal cinestésico, enquanto que no espaço ao seu redor ten
derá a ser visual.

NOTA: Enquanto a atenção de alguém ■'^ai (para onde


eles olham) como uma pista para a organização espacial
não é o mesmo que o acesso visual. O acesso é diferente
da representação e da organização. Ambos são pistas úteis
sobre o que está acontecendo, mas é a última coisa que você
quer trabalhar em ancoragem espacial.
Neurohandles

Um dos sistemas de ancoragem mais poderosos e elegan


tes que usamos é a própria linguagem. Para cada indivíduo,
há palavras e frases que desencadeiam sentimentos fortes
tanto positivamente como negativamente...

E todas as palavras que eles usam e / ou entendem têm co


nexões semânticas específicas que se relacionam com a sua
maneira de fazer sentido do mundo. Assim, mesmo quando
as palavras que não desencadeiam sentimentos fortes, eles
ainda podeni acionar várias representações e significados
pré-linguísticos - é assim que eles funcionam! Como tal, é
de grande valor para os alunos de comunicação e influência
hipnótica tomar consciência das âncoras que naturalmente
definem e disparam durante nossas interações cotidianas.

No contexto da hipnose sem transe, as palavras que as


pessoas usam e que representam elementos significativos
dentro da experiência que desejamos manipular são cha
madas de Neurohandles. Então, se o cliente diz:

Cliente: "Eu não sei, é realmente muito intenso neste


momento!". '
Em seguida, cada uma dessas palavras é uma Neurohan-
dle em potencial para nós agarrarmos'e as utilizar. Alguns,
no entanto, serão mais úteis do que outros! Neste caso, po*
demos tomar várias dessas palavras(e sua ordem sintática)
e devolvê-las ào clierlte, a fim de:

1. Acionar a neurologia associada;

Í2. Ritmar saa realidade experisnciai.

Então aqui nós podemos prosseguir com:

Você'"Então é realmente muito intenso neste momento...


e quando é iniéuso, assim, o que Jocê gostaria que aconte
cesse?!"

_. Então, disparando todas as Neurohandles, nós iniciamos


HT' a neurologia,o ritmamossua experiência e,em seguida, nós
guiamos suavemente sua atenção principal em uma direção
diferente. Note-se que o "semelhante" usado no exemplo de
't' '/ny-
linguagem acima seria idealmente acompanhado do dispa-
rador da âncora espacial aprcpriadâ, ou um gesto para uma
'^/"i ^"''i /'i, representação espacial... ao menos com a intenção de fazer
l/r yf' referência a esse exemplo especifico de "intenso'.
wm

Parte 2-Micro Changework Hipnótico -


.Conjunto de Ferramentas .■
)

O mapa de cinco fases para o Micro Changework


{

o seguinte processo é oferecido como um chassi para "" n


2struturar as intervenções por Changework. Em situações
*ao vivo' pode haver alguma variação nisso. Por exemplo,
se você estiver trabalhando com Changework escondido,
você pulará a etapa i, e em ambas as situações (evidentes
e escondidas) as etapas 3 e 4 podem ser entrelaçadas (você
pode fazer uma mudança^ impulsioná-la, o que conduzi
ria a uma mudança adicional que você alavancaria, etc. Ou
voçê pode fazer uma mudança, impulsionar, voltar e reali
zar uma outra mudança para novamente impulsionar).

Eu me referi ao processo como um chassi porque en


quanto ele é funcional em si próprio, há um monte de op
ções quanto ao que podemos spbçepor para fazer as coisas
realmente interessantes.

Fase 1: Convite à mudança e enquadramento; ,


Fase 2; Elicite um gancho cinestésico;
Fase 3; Explorando o sistema e facilitando a mudança;
Fase 4: Alavanque as diferenças; 35
Fase 5: Estimulação.

Fase 1: Convite à mudança e enquadramento

Para configurar Changework evidente em situações


improvisadas, você precisa convidar o cliente para partici
par e obter a sua aceitação. A maneira mais simples de fazer
a oferta é...

"... você gostaria de ter urna experiência diferente em tor


no disso?".

Isso voçê usaria em uma situação em que alguém esti


vesse reclamando sobre algo ou exibindo aspectos de seus
problemas no momento.(Eu também uso "você gostaria de
ver um truque de mágica com isso?" Que se adequa bas-
tante ao meu estilo) Se eles não aceitarem, e se você estiver
apenas criando uima oportunidade para praticar, você pode
dizer a oferta...

"... há algo, umá experiência recorrente ou um problema,


que você gostaria te se sentir de fo: roa diferente, ou ter um
tipo diferente de resposta ao reáor?'[

Íüj cL ciütS ■
pessoas tem algo!

Quanto ao enqüadramento, você precisará configurar o


que você vai fazer de uma forma que irá gerar a "compra" do
cliente. Você já pode ter formas de enquadramento eni hip
nose que funcionam para você, para que você possa utilizar
estes, se não criar algo! Aqui está um exemplo:

11 "As pessoas pensam que a hipnose é sobre o controle


da mente e coisas assim, mas realmente não é. A hipno
se é muito mais sobre reorientar a atenção de maneiras
que são úteis para descobrir nossos padrões mentais mais
fS-'PÚ
fe profundos. Então, normalmente, se temos um comporta
mento ou uma resposta que não está funcionando para
y '-"''^í-; 'y "„;;Á
nós e que queremos mudar, então não temos còmo aces
sar a estrutura inconsciente profunda que a está man-
?y:fptí1 tendo unida, híds com a hipnose, deslocando estados e
deslocando a: atenção de formas adequadas, podemos
IrViiS descobrir a estrutura profunda e começar a re-padroni-
zar seu núcleo". , , -V

r.Í! ' - ' ■ ' ■

ímfrÊf- Essencialmente, o quadro de qualquer história fará sen-


!í :í tido no processo para o cliente - contanto que faça sentido. /

vão comprar. Se não. eles não vão.i. e você será incapaz


de guiar■eficazmfnís.

■ ' ■

ifpp^ . i ^
r'í''v/'C''r:1 ■ . .
Ocasionalmente (talvez com bastante freqüência) você
terá clientes que são muito "lógicos" e "auditivos digitais"
na sua abordagem da vida, e o que pode ser bastante tra
balhoso (ou mesmo difícil de) acessar são os cinestésicos.
Uma peça útil de enquadramento mental para isso é:

"OK, vamosfazer um processo'. Nós vamosfazer algo que


é sobre direcionar sua atenção em algumas maneiras muito
diferentes. Agora este processo NÃO é lógico, então não ten
tefazer nenhum sentido lógico por agora,porque isso não
é o assunto principal. Ê um tipo diferente de processo e por
isso pode ser umaforma incomum de processamento para
você. Então me acompanhe e perceba a sensação de que irá
revelar-se a medida que nós avançamos".

Isso faz com que qualquer objeção ao processo seja di


ferenciada ou estranha antes do tempo, e assim se dissolve
como uma objeção.

Fasè 2: Gerando um
gancho cinestésico

Quando fazemos o trabalho de mudança com alguém,


queremos que eles estejam totalmente envolvidos com p
processo. Não basta que eles estejam pensando nas coisas,
precisamos que elas também sintam! Isso não significa ne
cessariamente uma forte emoção, apenas significa que eles
estão "ligados" ao seu sistema cinestésico / emocional. Se
você não fizer isso,você estará falhando em desenvolver um
dos elementos mais significativos do sistema que você de
seja alterar.

O canal cinestésico é uma fonte chave de informação,


pois serve como um toque profundo no sistema de susten-
taçâo ãemântica. Além disso, cihestesia e emoção são os ' ^
principais conceitos profundos da resposta humana. No ^
Changework FALHE EM ENGAJÁ-LOS AOS SEUS ME- _

Aqui está ccmo você pode começar a prender a atenção


deles para ligar para o seu sentido de sensações:

Você:."Então (nome do problema)... isso é algo que você


sabe sobre a respeito, cerco?"

Cliente: "S:;-"

V&cê:"É /ãiiitofarrníiaf para você?"(Perguntou com to


nalidade de comando). i

Clieiite: "Sim''

Você: "E como você pensa sobre isso agora... note o que l I

fe; você percebe errí seu corpo... e você sabe como é isso"(gesto
vrléM sutil ao
'
seu corpo).
' ■
; , . ,
rpM ■ ■
íÁífcl Quando você faz isso você está monitorando a sua res
posta - eles parecem que estão ficando em contato com seu
sentimento percebido? A maioria das pessoas pode obter
»S!ÍÉÍSá!«iê;
isso intuitivamente, mas se você precisar de algumas pis
tas procure onde eles estão olhando e ouçam â sua taxa de
fala. Você quer vê-los olhando com os olhos meio fechados,
IM *
há olhos ainda ou movendo-se com pouca freqüência, ou
ainda falando vagarosamente. (Há exceções a isso, como
quando o cliente tem uttia forte emoção que o adnge, mas
/
geralmente estas são boas pistas de que alguém está entran
do no sentido percebido).

ifi ■ : ;
.M

fv"
Se você está trabalhando abertamente, você pode conti
nuar a convidá-los a notar detalhes na emoção,sentimento
ousensação:

Você: "e note que... (gesto sutil ao seu corpo)... e o que


você percebe?".

E você pode incentivar ainda mais...

Você:"observe se ele se move... e onde ele está e onde não


está?"

O principal objetivo aqui é treinar uma conexão com o


sentimento percelíido. O Senso de Percepção é um conceito
importante desenvolvido pelo psicoterapeuta Eugeiie Gèn-
dlin, que reconheceu que a maior parte do que uma pessoa
"conhece" (acredita, entende etc.) sobre o mundo e sobre
situações específicas(o material do que chamamos dê base
semântica) Nunca foi trazido à cofisciência ou diretamente
verbalizado (embora o material semântico vaze através da
pressuposição, uso do conceito, metáfora etc.).
O Senso de Percepção é um sentimento obscuro, pré
-lingüístico sentido no corpo que se relaciona com vários
() conjuntos de conhecimento inconsciente. Sentido perce
bido não é necessariamente o mesmo que uma emoção, e
muitas vezes é muito mais sutil e menos fácil de detectar.
Focalizando o sentido percebido e fazendo as perguntas
certas, podemos começar a descobrir a "aproximação" do
sentimento sentido através da expressão de aspectos dele
linguisticamente (vamos observar melhor este processo
mais tarde). ' ■

Depois de ter estabelecido um gancho cinestésico,existem if


opções quase ilimitadas para onde você pode ir em seguida!

Nota importante:
Reações Irresistíveis

Uma coisa que pode acontecer nesta fase é o cliente ser


atingido por uma forte emoção e / ou sensação^ Este não é
um problema desde que você saiba como lidar com ele, e
você tem duas opções:

1. Tire-os de íá!

2. Utilize-o! !

Com o primeiro você pode rapidamente guiá-los para


mudar a postura, mudar a respiração e mudar õ foco. Então,
se eles estiverem sentados você poderia dizer.

"O/fte para mim, còncentre^se na minha mão e observe \ i


que você pode se levantar agora(comando embutido)... res
pirar e inspirar, e andar lentamente".

Esta comunicação seria totalmente suportada não ver


balmente. Então você ficaria de pé enquanto você os dire
ciona para também ficarem de pé, e você faz isso em um
ritmo que simultaneamente dita o ritmo e a direção (voCê
r deve terminar de pá em quase o mesmo tempo).

'iPMéSííâ Guiá-los deve realmente ser um último recurso, pois é


muito melhor utilizar a própria reação do que escapar de
-/pú las. Recomendações para utilizar esse recurso incluem o
estabelecimento de uma alavanca ideodinâmica identifi
cando é diminuindo a influência, usando as intervenções
dos movimentos dos olhos ou e número de Ferramentas dê

í *
WM
Quebra de Padrão. Mais adiante, aprenderemos mais sobre
essas escolhas.

Fase 3:Explorando o
sistema e facilitando a mudança

Esta fase tem uma enorme quantidade de variações den


tro dela quanto ao que você pode fazer. Você pode tecnica
mente inserir QUALQUER intervenção de alteração nesta
técnica e ela funcionará perfeitamente dentro do sistema.

Os tipos de intervenções que vamos observar agora são


pequenas e modulares,cada um projetado pma obter a mu
dança de uma maneira simples e eficiente, e cada uma ca
paz de ser combinada com o restante. O resultado buscado
é dar-lhe um conjunto de ferramentas flexíveis que irá lhe
permitir adaptabilidade suficiente para ser capaz de obter a
mudança independente do que quer que aconteça.

Fases 4e 5: A Essência da Determinação,


da Mudança/Change Set e o Clean Future Face

Aqui nós vamos observar para dois dos principais proto


colos para as etapas 5 e 6 juntas.

O que se segue nesta parte é um conjunto de perguntas


hipnóticas que são imensamente poderosas para alavancar
a diferença e "estimular" essa diferença para o futuro. Con
sidere estes um chassi ao invés de uma receita bem estrita
- mais tarde vamos estar observando outras idéias do que
você pode adicionar a isso para torná-lo ainda mais foirtes,
Seja claro; Embora não haja "indução" ou mesmo olhos fe
chados(embora possa haver)é realmente a hipnose ení sua
mais pura ação. . V/k"///'', 'í
Pode parecer ilógico que nós estamos cobrindo esse pro
cesso para alavancar a mudança antes de cobrimos todos
os processos párà gerar a mudailça, mas há uma boa razão
para este ser o primeiro conjunto de procedimentos deline
ados - você Vai usá-io em conjunto coríi todo o resto!

O objetivo deste procedimento é inferir a diferença e mo


delar a diferença que essas diferenças trazem. É um exce
lente processo para orientar o cliente a começar a prestar
atenção ao usO dos feedbacks e às mudanças de atitudes
úteis(uma habilidade de vida que serve de base para todas
as estratégias eficazes de aprendizagem e mudança).

Ela também serve para conectar o cliente mais vivida-


mente às novas perspectivas e ao valor dentro do processo.
Isso é bom tanto para ajudar a mudança quanto para garan
tir o crédito onde ele é devido em relação ao trabcilho (al
42 guns dizem que essa parte não importa, mas é certamente
mais saudável para o seu negócio fazê-lo!). )

A "estrutura de referência" que está por trás disso é:"O


quê?" - "Então o quê?" - "E agora?

'O quê?"
AéfBmçà,,. ''
'
''

'è fiaõ aatíã aaMÍ},


. ''^Qqvamêp$wé>&U:
^
'1I ^
coff})eciificn(ara/r , Claí?

Si
''éhMs fihtmw oh
uc««b-iíw,<ç<?(y/w li^í
wíuytífVíWjjOTjáe \ ^ '7.'' •■,7'''
í . «è8íítò)rteÉ8sáitsemao»Ã«ncte \
9
f y.. mãtôfâÈüpòtMàiààifimôxptmf i qífédíf^rsf]çsqií(:fyt«..^4h' - ■ '-' ã Wkfènè
çcOT esse e flofat oqimé tèfmor ' '

í ,^%pmiumúavàcêp'mm'^m}ss(} f4

-/y-yn

i4Í7;tá ^ 0'
Y-yyfÀ

'ÊÊà
... e se desencadeia como se segue:

1."O quê?" Representa "A diferença..."

Você:"O que você sabe que você não sabia antes?"

Ou

()
Você:"O que você notou que é diferente?"
O primeiro é melhor usado se o enquadramento tiver
sido mais "conversacional" se você tiver usado um quadro
explícito baseado no "conhecimento" (como em Cabeça,
( )
Coração e Entranhas), e este último se tivermos feito um
processo mais "formal".

Repasse o feedback das Neurohandles pêira o cliente


através do "X e Y e Z".

^ 2."E daí?" Representa"... que faz a Diferença". - -■


Você:"E quando você sabe disso, que diferençafez saber
isso?" ■ ■

Ou ,,, ;f í'.

Você: "Como você percebe isso, que diferença isso faz...


ter isso?"
Novamente repasse o feedback das 'Neurohandles'
para o cliente "e ... A e B e C" WM
. Yfíp

Você pode repetir este passo várias vezes, modelando as


diferenças oferecidas pelo cliente com a Linguagem Direta «ííí
( )
3- "E agora?" Representa o ritmo "Limpo,direto" (futu
ro).

Você: "E quando você tem tudo isso (para alimentar as


idéias com linguagem dos clientes), você pensa em levar isso
com você para ofuturo, o que você percebe que é diferente...
quando você pensa sobre isso agòra?

E / ou

Você:"E há um momento específico ou lugar próximos


durante os próximos dias e semanas, onde você terá a opor
tunidade de ekplorai" essa diferença, e observar o que é que
você percebe..."

. ■ ,3- Cliente:"Sim" ,
■ '■ ■ ■ ' '■I ' ■

44 Você:"... e como você pensa sobre isso agora, o que pode


ser diferente para você nessa situação".
' ■ ■

iiiS ■ Notas Adicionais


Sempre alimente o "recurso de linguagem" dos clientes
para eles sempre quê possível (ver Neurohandling). O ob
jetivo é extrair e "alavtmcar" a mudança da maneira mais
limpa possível. Quanto mais vier do cliente, mais compro
metidos estarão com o trabalho(consciente e inconsciente
mente)e com as novas perspectivas além do novo material.

Você não tem que esperar pelo final da sessão para fazer
isso - você pode utilizá-la a qualquer momento quando as di
ferenças emergirem (especialmente os passosi e 2)! Imagine
isso... Você estará executando um processo de PNL chamado
de padrão de "Fobia Rápida" - onde você tem dissociados o
cliente e eles estão olhando para a tela, vendb o quadro ini
cial do filme. Em vez de apenas prosseguir, você diz...

Você; "E quando você olha para lá e vê que... observe o


que você percebe... o sentido, a sensação ... e como isso é
diferente, vendo dessa forma?"

Talvez eles digam

Cliente:"Não sei... mais fácil".

Você:"Mais fácil..." (utilizando a retroalimentação - uti


lizando os'Neurohandles')"... e que tipo de mais fácil é que,
quando você tem que... mais fácil'V

Cliente:"apenas... mais calmo"(você pode modelar e di


recionar com a Linguagem Direta).
4S
Você: "Apenas mais calmo... e quando você notar que...
apenas mais calmo... e mais fácil... e mais calmo, que dife
rença isso faz... ter isso calmo e mais fácil"

Agora eu te convido a, à medida que percorrem essas


formulações e a considerar como a atenção está sertdo di
rigida e quais as idéias estão sendo semeadas (dica: "no
tar", "experimentar", "oportunidade", "diferença"). Não há
nada acidental aqui - tudo é estratégico e projetado para
reviver / desenvolver os clientes naturais de aprendizagem
e mudar faculdades mentais. Nós terrnos mais simples, é a
"linguagem hipnótica" para facilitar e modelar a mudança
no agora, mas também estará criando uma atitude e iima
perspectiva que apóie a mudança contínua.

Os exemplos aqui apresentados foram mántidos da ma-


neira mais simples, de modo a ilustrar a estrutura básica e
apenas sugerem as possibilidades - se você tem a Lingua-
gem Direta e outras habilidades de facilitaçâo, você pode
fazer muito mais com isSo. E você provavelmente nunca
terminará o padrão de "Fobia Rápida" em todos (e não pre-
cisará!). ^
Nota finai: as informações acima são um apanhado de
Ericksonian e Gfovian das linguagens de padrões. Quando 7^
você aprende os dois separadamente s completamenté, eles
podemvir junto e se harmonizarão lindamente. ^

Fase 5 Adicional? O
Formatando a Mudança , -,

Como um elemento adicional, é sempre útil para obter o


cliente para formatar a própria mudança. Isto significa que, ^
uma vez que voCê os tem orientado até a ação das diferen- ^^
ças, você observa que é como Seguir com ele. Ao fazer isso
W$ÊÂ
p' ;/' '/,,<■' A
abertamente, você fará algo como isso:
. ,
X
|-/ííf :á Você: "E como você percebe isso, basta notar que muito
gentilmente, basta levantar-se da cadeira pensando nisso
P-'?Éwâ,
enquanto anda ... e dar alguns passos üo redor da sala, per
fer^sai cebendo que você pode lidar com isso, e seguir em frente...
como você sempre faz... como é isso?'.

Cliente: (dá feedback).

Você: (passe seu feedback de volta para eles, usando suas


próprias palavras)"... e eu me pergunto onde isso vai te le
var e vó-cê vai ievar isso daqui hoje".

Então note o linguajar acima:


íSiMM ■ ■ ^ ■ ' ' ■ ■ ■ \
• Dirigindo a atenção: como você percebeu... apenas
note que.."

r' N
Semeando idéias: "... e eu me pergunto como será le
..y
var isso com você quando você sair daqui hoje" pressupon
do que eles podem e vão levar "isso" com eles.

• Coordenando o Buy in: "... e como você se sente e re


lação à isso?" Os detalhes é a experiência vêm deles, assim
alavancando o compromisso e a consistência

Se você está trabalhando secretamente, você pode ainda


direcionar a mudança mais sutilmente aij?da movendo de
lugares com eles e continuando a orientá-los até a experi
mentação (vou dar um exemplo disso no material de áu
dio).

Processo de Exploração e Mudança 1- 47


Processo de Simples Diferenciação
'"W,
Este é um processo que pode funcionar bem com emo
ções mais fortes e respostas cinestésicas. Ele trabalha
para mudar o foco cognitivo através de deslocamento do
foco consciente, e quebra o ciclo de feedback que estava
mantendo a resposta padrão, criando assim um novofe
edback.

1. Conecte-se com um gancho cinestésico (adicione an


coragem ao gancho cinestésico - fale sobre 'evoluir a ânco
ra'). ■

2. Entregar a'instrução de protocolo':

Você:"Eu quero que você continue focalizando essa sen-


sação, é eu vou entrar em contato com você a cada 5 a 10
segundos... E quando eu façò isso, eu simplesmente quero
que você observe se é a mesma sensação ou se é diferente".

Enquanto você entrega esta deixa do "manter focando


essa sensação" você também dispàra o seu gesto de ancora
gem.Também se apôie no "diferente" em "se é o mesmo ou
é diferente". Observe tam^bém que isso carrega o pressupos-
tò da diferençai ' í

3, Checagem;

Você:"É o rnesnio? Ou diferanteí?"


Enquanto voéê pergunta issq,tenha uma tonalidade mais
questioiiadora em 'mssmo' e apóie-se em 'diferente' com
mais de uma fonalidàde de comando. E faça-o sutilmente!
Você quer que ele seja percebido além da consciência sem
atrair a atenção consciente.

Aqui você está direcionando a atenção para a sensação e


diferenciação; Você não quer a atenção deles no que você
está fazendo, por isso não "caricaturize" os elementos to
€ '''^/J^y'^'//?'ã'Á
nais! ■ i
P-Wà
%% -^ip^yXXy 4. Depois de um número de interações, você deve ser ca ('■ )
Wãi- paz de perceber o deslocamento do estado dos clientes, e
'-'"fã, você estará recebendo relatos de diferença. Nesta fase, você
entra na Fase 465 do Mapa de 5 Fases.

Você r "E o que você percebe agora, que você não percebeu
antes..."Etc. ;

E / OU você pode prosseguir com outra ferramenta,


como "Cabeça, Coração e Entranhas" ou Focalização
o
O-
Exploração e Processo
o de Mudança 2- Focalização
o
Este é um processo muito simples, mas muito poderoso.
n
^ 1. Sintonização em sentimento sensorial. A primeira eta
pa é praticamente o mesmo que estabelecer um ganch o ci-
) nestésico. Se você tiver algum problema em focalizá-los no
\ sentimento sensorial, use o exercício de orientação de foco
discutido nos áudios no final destas instruções.

\ 2. Provocando o foco
) ■ ■
) Você:"E como você está percebendo isso, basta pergun
tar a si mesmo, o que poderia ser isso, e apenas observe o
que acontece".

Você pode precisar fazer um pouco de coaching - "pode


ria ser uma palavra ou palavras,ou uma imagem,ou apenas
uma sensação".

3. Verificando de dentro para fora. O que quer que


surja, você necessitará conferir com a sensação percebida
anteriormente para certificar-se que "ressoa". Imagine que
o que veio até você foi... •

Cliente: "Estou preocupado que eu não seja bom o sufi


ciente"

Você:"OK... agora apenas observe que... -e apenas confira


a resposta (gesto para área de sensação percebida)...
Isso te parece correto... isso te parece que é isso mesmo?
"(Evite a tonalidade de pergunta - use tonalidade neu
tra!).
Aqüi, O clieiite quèr dizer'sim'ou fazer alguns ajustes no
conteúdo para que ele Se encaixe. Quando isso acontecer,
haverá uma mudança sutil no sentido da percepção.
■■ ■ ' !I i ■ .* ' ■ ■ ■ ■ ■
4. Escolhas. Nesta fase, você tem inúmeras opções. Por
exemplo: i

Orientm para a diferença "e perceba que... e note qual


quer diferença no sentido percebido agora que você sabe
disso... e o que você de fato percebe" Se é uma grande dife
rença você podè entrar nas perguntas diferença que fazem
a diferença(DQFD)E proceder a partir daí;

Explorar o material semântico usando o Modelo Meta de


PNL (Ponha o conteúdo em uma placa ou em uma meta-
conversação para ele;

Provoque um Resultado Bem Formulado;

Use a Cabeçk, Coração e Entranhas ou o Espaço Di-


reto:-
.. t' ■ ■

5I Se for uma crença que é expressada, explore sua origem


tWíÈs O objetivo de diminuir o potencial da sua origem com o
Movimento dos Oihõs, a Ideodinâmica ou o Protocolo Tri-
WiãmWM.
pp De-Framing."E onde isso poderia... Eu estou preocupa-
Si do que eu não seja bom p suficiente.... vem?";
: ■ . ■ ■ ■- ■
l Modelar urna metáfora representativa do cliente;
■ k,' .; ■ .' , ■
7'¥sM
IV/iílâ * Hipnotiçámente compartilhar um modelo ou contar
uma história para diminuir o potencial da crença e / ou se
mear novas idéias de capacitação para neutralizá-lof,
Orientar o cliente pa;ra o sentir percebido, e extráir o
'aboutness' que tende a ser um processo muito gerador,
porque você estará ajudando a desenvolver os sistemas de
feedback interno que são fundamentais para o desenvolvi
()
mento de um aprendizado de alta qualidade e um motor
de mudanças. Ao executar o cliente através de focalização,
você estará construindo habilidades internas para eles sir
vam para eles avancem na vida. É e por isso que trabalhar
com senso e sensação de foco é tão eficaz è poderoso.

Exploração e Processo de Alteração 3- P.R.R

O PRR. Não é um processo completo de mudança de ma


neira alguma,mas é mais uma ferramenta útil que você pode
usar em conjunto com os outros processos de mudança.

O P.R.R.significa—
Problema
Remédio
Resultado

Éle é um processo baseado em um conjunto simples de


perguntas hipnóticas, projetado para afastar alguém da orien
tação do problema ou do remédio e para uma orientação de
resultado positiva(dentro do contexto da mudança desejada).
P.R.R foi desenvolvido por James Lawley e Penny Tompkins é
o foi ensinado a mim por Wendy Sullivan e Judy Rees.
o
As duas principais questões hipnóticas são:

"O que você gostaria que tivesse acontecido?"


e

"Enião o que acontece"


E o processo é executado da seguinte forma:
o
1. Faça a pergunta resultado

Você:"O que você gostaria que tivesse acontecido?"

A resposta que você receberáii esta pergunta vai cair em


1 destas 3 categorias:

Probienia:Per exemplo."Estou de saco cheio de ser gor


do' ou "toda veíz que eu pego urtiâ rodovia, eu só fico em
pânico" Então você pediu um resultado, e o cliente lhe deu
um problema ao invés disso!

Solução: Por exemplo. "Eu gostaria de controlar meus


. hábitos alimentares"ou "Eu gostaria de parar de ser tão es-
treSsado com isso"Üm remédio è um resultado que age so-
\
»£ bre o controle, para parar ou afastar o problema.(Mais"não
problema" do que "resultado positivo").
mm
Resultado: "Eu gostaria de ser magro e me sentir bem
comigo mesmo"ou "Eu gostaria deficar relaxado, como eu
sou quando estou dirigindo em estradas regulares".
• ■ ■

• ' ■ ■

Se você obter um resultado direto fora desta lógica, basta n


começar a modelá-los para tal(vèr Modelagem Hipnótica).
ffÉM Se você receber um problema ou remédio,você vai precisar
cutucá-losl

2. Cutucai'

Se você receber uma resposta na categoria de proble


mas, você simplesmente replica a resposta deles ê repete
a pergunta de resultado... èrnbora desta vez você incli-
nar-se mais firmemente sobre a palavra 'd.esta forma'í

Você: "O que você gostaria que acontecesse?" Cliente:


"Estou de saco cheio de ser gordo".

Você: "E quanto ao seu apenas doente e cansado de ser


gordo (usando Neurohandles), o que você gostaria que
acontecesse?".

Neste ponto, o cliente deve alterar sua resposta para um


remédio ou um resultado. Se não, simplesmente repita o
mesmo movimento novamente (eles vão entendê-lo na se
gunda vez)!

Se você receber uma resposta de categoria de remédio,


( ) você pergunta a "..me diga então o que acontece". Por exem
plo:

Cliente: "Eu gostaria de controlar meus hábitos alimen-


tares".

Você:"Você gostaria de controlar seus hábitos alimenta-


res..."(Neurohandles).

V /'
Cliente: "Sim".

o Você:"E quando você controla seus hábitos alimentares


O (Neurohandles novamente)... então o que acontece?".

Neste ponto,o cliente deve mudar sua resposta para uma


de resultado.

Você:"E quando você controlar seus hábitos alimentares


(Neurohandles novamente)... então o que acontecerá?".
Cliente:"Então eu vou perder o peso que eu quero.per
der"(um remédio - perder peso= se livrar do problema).

Você:"E quando você perde o peso que você quer perder...


então o que acontecerá?".

Cliente: "Bem, então eu serei magro e me sentirei bem


comido mesmo"(resultado!).

3. Modelar

A partir daqui, você simplesmente criará através da mo


delagem os elementos engenhosos usando simples pergun
tas de modelagem hipnótica.

Exploração e Processo de
Mudança 4-Modelagem Hipnótica
o
54
Este é um uso muito simples dó Uso das três perguntas de
iMãM modelagem hipnóticas emprestadas da Linguagem Dire-
David Grove. As perguntas são:

tíAAfc-l "Que tipo de X é aquele X".


tffãêé .
V.

"Há algo mais sobre X".

e -v.
i )

"Onde é queXi V
V

As perguntas trabcJham para modelar detalhes e co-


mmm
nectar clientes mais profundamente com os recursos. Por
exemplo:. ' —
ItSSi .
. . • ■ . ■ . • . ,- ■■ ■
N Cliente: "Bem, então eu serei magro e me sentirei bem
comi^ío mesmo"(resultado!).
O ■ ■ ;
Você:"E então você vai ser magro, e se sentir bem consi-
go mesmo..."

Q Cliente:"Sim"
Você: "E quando você estiver magro, e se sentindo bem
consigo mesmo... que tipo de bom é esse?... quando você
se sentir bem consigo mesmo desta forma "(observe o uso
/ A extensivo do neuro-manuseio para orientar o cliente e a
sugestão embutida sublinhada - dirigindo e focalizando a
atenção).

Cliente:"Bom como... eu vou me sentir valioso e muito


Q mais no controle da minha vida".
Cy Neste ponto, você pode usar as informações como pistas
sobre sua organização da realidade(Por exemplo,eles não se
sentem"no controle",embora eles acreditam que o controle é
possível), ou você poderia obter mais informações. Você po-
deria fazer isso pedindo mais sobre este "bem"em si;

(y Você:"Estar bem e se sentir muito mais valioso e no con-


Q trole... há mais alguma coisa sobre este benr?".
(2) Ou você poderia perguntar sobre "se sentir valioso" ou
"no controle"... ou literalmente qualquet parte de sua sen-
^ tença que você pode sentir poderia valer ouro. Por exemplo,
Çj (e deixando de fora o Neurohandling):
O Yocê:"... e que tipo de valoré esse... quando você se sente
r , muito mais valioso?".
ou

Você:"... e há mais alguma coisa sobre controle... quando


você está no controle?"

ou

Você: "... e há mais alguma coisa sobre essa vida... quan


do você estámuito mais no controle de SUa vida?".

Ser capaz de modelar os aspectos da realidade dos clien


tes é uma habilidade poderosa para se desenvolver. Há um
sistema inteiro para se trabalhar como este, mas dentro
deste Contexto, vamos mantê-lo na forma mais simples por
agora (Se você qUiser mais detalhes sobre como fazer isso,
você pode obtê-los a partir dos livros Clean Language por
Wendy Sullivan E Judy Rees e Metaphors in Mind por Ja-
58 mes Lawley e Penny Tompkins.Estes livros se concentram
em modelar a metáfora, mas a mesma abordagem pode ser
adaptada ao material experiencial e conceituai também.
Múito poderosos!).
WíM
Exploração e Processo dê
f-M''/AÍ\X'-Í Mudança 5 - Cabeça, Coração e Entranhas

Este é um processo de mudança muito simples - mas en


ganosamente poderoso - que é flexível o suficiente para ser
usado em quase qualquer contexto. Embora sejí;estrutura
do, tem ume:sensação rfiüitô "eonversacionai" que é parte
do por que é tãc flexível.

fS'00:. C que vamos fazer através deste processo á mudar a


AAMi-fM atenção acessando o conteúdo semântico e atraindo-p para
â conscíênciá.
1. Prenda a atenção em - ou com um gancho cinestési-
CO completo, ou um direcionador "como você pensa sobre
isso agora..."

2. Cabeça. Você começa perguntando:

"... o que sua cabeça sabe... sobre isso".


■U . - ■ . ■ : . ■ : / ■
Esta pergunta vai despertar crenças e outros materiais se
mânticos! Assim, juntamente corn o passo i, você pergunta:
"Enquanto vocêpensa sobre isso o que sua cabeça acha?"

^ A medida que eles responderem, será útil ancorar espa-


Q cialmente o 'conhecimento do assunto" com um gesto de
cabeça. Independente do que eles respondem, você repassa
^ os elementos-chave em suas próprias palavras. Então você
Çj pergunta novamente:
O que mais a sua cabeça acha?"

A primeira pergunta te trará as respostas mais óbvias. A


(_y segunda os força a focar mais profundamente...
/ \ Isso iluminará a lanterna da consciência mais profunda-
^ mente do que de qualquer outra forma teria brilhado. E en-
() tão você confere mais uma vez:
"E quando você sabe isso... Existe alguma coisa que sua
Çj cabeça sabe?".
w Isto te dará a oportunidade para úm nível mais profundo
ainda de focalizar... Mas não pressione em'demasia. (Ob
serve a diferença de pressuposição entre "o qüe mais", que
O implica que há algo, e "algUrna coisa" que implica que pode
A) haver ou não)
3- Coração. A Hiiguagem para a traíisição da cabeça
para p coração é a seguinte:

"E quando sua cabeça sabe que..."

O restante deste passo é exatamente o mesmo que o Pas


so 2, onde apenas a palavra 'cabeça' é substituída por'cora
ção' então você começa dizendo:

"E quando sua cabeça sabe isso... o que seu coração pensa
sobre tudo isso?'

Desta vea, de acòrao com o que eles responderem, você


estará amcoradp espaciaimente com um gesto para o cora
ção. Então: "

- E o que mais sabe o seu coração?

E;..^ ■

"E quando você sabe isso... Existe mais algüma coisa que
seu coração sabe?".
O
p^li 4. Síitranbas. O linguajar para a transição do coração
l 7
para o intestino é o seguinte:

"E quando seu coração sabe disso... e sua cabeça sabe o


que sua cabeça sabe...".

O resto deste passo é exatamente o mesmo que o


Passo 3, apenas o 'coração' sendo substituído por'en
tranhas', então você começa dizendo: '
o

I
"E quando seu coração sabe disso... ? sua cabeça sabe o
que sua cabeça sabe... o que a suas entranhas sabem sobre
tudo isso".

Desta vez, a medida em que respondem, vòcê está anco


rado espacialmente com um gesto para o intestino. Então:

- E o que mais suas entranhas sabem?


E...
TA
"E quando você sabe disso... há algo mais que eritrànhas
sabem?".

5. Vá para a Fase 4 e 5do mapa de 5 fases.

"E quando a tua cabeça sabe o que a tua cabeça sabe, e


o teu coração sabe o que o teu coração sabe, e tu sabes que
(gesto com âncora) nas suas entranhas... o que sabes agora,
que não sabias antes..."etc.
NOTAS ADICIONAIS

Além do processo básico acima, considere também adi


cionar o seguinte após a etapa 4 e antes da etapa 5 - voltar-
se para o:

j "Há algo mais que você precisa saber, de suas entranhas"


(disparar a âncora e aguardar a resposta).

"Há algo mais que vòcê precisa saber, do seu coração"


(disparar a âncora e aguardar a resposta). ^^4

Há ako mais que voce precisa saber, de sua cabeça (dis-


parar a ancora e aguardar a resposta).
. ■ • ■ ■ V y

"" ■ O
Tartibém pode ser bom fazê-los fechar os olhos... O
. ■ ' ■ ■ ' ■ •
"E imagine-se subindo bem alto, como se você estivesse ^
flutuando acima de toda a experiência de sua vida, até que
você esteja confqriavelmente olhando para baixo, você veria
todas as experiências de seu passado estendendo-se em uma ^
única direção, e todas üs experiências do seufuturo se esti- kJ
cando àfrente (indiretamente sugerindo um futuro longo!)
entre si, quase corrio se você pudesse ver toda a sua vida um
em único olhar... e note que... o que é que vocêsabe até aqui ú .'
i?). . /■ '.y ,■ ,
Isto ós estará levando para urna Meta Posição para a vida (3
em sua totalidade; o que pode ser niuito útil! Hm seguida, ^
feche comopassb 5! -
' •. ■ ■ , ■■
Exploração e Processo de Mudança 6 -
: d - i ■ o
iU. Espaço Limpo, -

jyíSIl Este é um processo de mudança simples, mas notavel-


yíííMI mente poderoso, originalmente desenvolvido por David
Grove. Ele baseia-se na idéia de que as pessoas têm muito
conhecimento dentro de si mesmas a um nível não-cons-
ciente / pré-lingüístico é, ao permitir que esse conhecimen-
to surja na consciência, ocorrerão,mudanças, pois a "infor-
■ mação" pode ser reordenada. '
■■ • y^ : ^ y" ; y
Isso não tem ABSOLUTAMENTE nada a ver com a análi-
se, mas sim sobre a consciência. Não há esforço consciente
V, I

envolvido na interpretação ou reorganização do material.


O processo serve para focar as pessoas em suas 'coisas' e
/
para ver O que emerge.

Como o CoraçãO; Cabeça e Entranhas, este processo fun-


ciona mudando a perspectiva e focando o, cliente sobre o
sentido de percepção associado à essa mudança de perspec
tiva.

POR FAVOR NOTE: Por favor, respeite os espaços das


pessoas em todos os momentos durante este processo.
Não vá forçando o assunto com eles, etc. Se você não der
a devida reverência ao processo, o cliente não vai querer
também.

1. Selecione um tópico de foco.

Peça ao cliente que selecione algo em que deseja traba


lhar - pode ser:

Um problema;

• Um resultado;

Uma Declaração de Missão;

• Uma pergunta...

...ou nada!

3. Defina um 'Espaço de Foco Primário'

2.1. Peça ao cliente que escreva o foco selecionado(ou de


senhe uma imagem ou símbolo apropriado)em um pedaço
de papel(as notas post-it são ótimas para isso).

2.2. Convide o cliente a colocar o pedaço de papel em


qualquer lugar dentro do espaço em que você esteja traba
lhando.
o
Você:"... e ó que mais precisa estar nesse espaço"(gesti
culando para o espaço inteiro).'

3. Encontre o 'Espaço Conhecido'

Depois que o cliente definir o espaço de foco principal,


pergunte-lhes...

Você:".. e onde você quer estar em relação a isso?".

E que eles fiquem onde quiserem.

4. Pergunte às'Perguntas Conhecidas'

A partir deste prirneiro "espaço de conhecimenío", per


gunte-lhes:

Você: "... e partindo daqui o que você sobre isso"(gesticu


lando para o foco principal do espaço)

NOTA:Ao fazer as perguntas, fique ao lado do seu clien


te para ter uma perspectiva compartilhada sobre o espaço.
Você quer que eíes se concentrem em suas "coisas" ao invés
de em você!
. ■; i ■ ■ .

Quando eles tiverem respondido (dando tempo suficien-


■te),nrossigacoiia: ■ '
liS " i / ,
Você:"... e há mais alguma coisa que você saiba, daqui,
;
sobre isso"

QSc/I Mais informações, irão sempre sair!


fiáí;r1 Neste ponto vòcê pode tanto se mover para um novo es
paço. Ou pedir a pergunta'espaço'; í )
Você: "... e quando você sabe disso, o que o espaço sabe?"

Esta pode ser uma pergunta estranha para alguns, en


tão você pode precisar ritmar esse fato! Entretanto, é uma
questão muito poderosa porque desloca ofoco.
Você pode prosseguir com...

Você: "... e há algo mais que este espaço sabe sobre isso."

5. Nomeie o Espaço

É quase hora de gerar um segundo 'espaço de conheci


mento', mas primeiro deixe o cliente nomear o espaço atüal:
Você: "... e como esse espaço poderia ser chamado"
O Peça-lhes que anotem o nome ou frase que se encaixa 63
melhor, ou peça-lhes que desenhem uma imagem ou sím
bolo apropriado e peça quê coloquem no chão para rnarcar
o espaço.

6.2-''Conhecendo o Espaço"

Agora é hora de encontrar um segundo "espaço de conhe


cimento":

Você:"Encontre um espaço que saiba algo sobre..."

Com esta pergunta você pode perguntar sobre:

O espaço que eles acabam de chamar de "o primeiro" es


paço de conhecimento,"que eles disseram desde o primeiro
espaço de conhecimento (se o seu foi algo que o impressio-
I


nou como particularmente significativo) ou mais sobre a
posição de foco original ("... que sabe algo mais sobre X")^

Eles encoíiírani o espaço ficando neles!

Agora repita ás 'perguntas de conhecimento' como você


fez na posição anterior!

7. Mais Espaços

Continue com este processo até que o cliente tenha visi \ /

tado vários espaços(David Grove recomenda 6).

8. O'Meta Espaço'

Quando você tiver feito o cliente visitar espaços suficien


tes(6?)"Espaços de conhecimento", convide-Os para:
14
Você: "... agora encontre um espaço fora de todos esses
(gggto para toda a área) que saiba de algo sobre tudo isso"

giüi e a partir desta "meta posição", você faz as perguntas de


pâSi saber mais uma vez, sobre"... tudo isso".
iííSM
%//''"í/y"y/;?-'/'A

9. Revisitar ô 'Espaço Conhecendo'


ÍM^ Antes de encerrar,convide o cliente a revisitar a primeira
"posição de conhecimentc"(NÃO o "espaço dè foco princi
pal", mais a "primeira posição de conhecimento") e, enri se
guida, perguníiè:

Você:"O que você sabe agora a partir daqui, sobre X, que


você não sabia antes?"{A difetençã...).
Permita qtte o cliente responda tão plenamente quanto
eles desejarem e, em seguida, pergunte;

Você: "J? gue diferença ter esse conhecimento faz?" {...


que faz a Diferença).
Você pode então modelar / amadurecer com a Lingua
gem Limpa e com o Clean Future Face.

IO. Encerramento

Peça ao cliente que colete seus espaços (os pedaços de


papel)em qualquer ordem que pareça "apropriada ou útil":
! ) Você:"E esses são para você fazer com eles;o que quiser".

NOTA ADICIONAL:

Você pode fazer muito mais com este formato além do


que é apresentado acima. As vezes, faço a pergunta:
Você: "e o que é que você experimentou a partir daqui"
(experiência ao invés vez de saber).

Q que muitas vezes leva a uma maior conexão çom a


V) emoção.
Em qualquer um dos espaços você pode fazer qualquer
(3 trabalho hipnótico que lhe pareça apropriado, se você qui-
X ser fazer assim...
•vJ ■ ■ ■■ ■ /• ■ ■ ■ ■. -
3 No entanto, eu recomendaria trabalhar com o processo
^ básico antes de começar a experimental (basta descobrir o
w que ele pode fazer em sua forma simples em primeiro lu-
Sar). ■ . gg
í

mm.
Processo de Exploràção e Mudaiiça 7-
Protocolo Quebra de Padrão
( ^
As quebras de padrões servem como ferramentas pode
rosas para interromper padrões comportamentais cogni
tivos habituados. Elas são especialrnente úteis para inter
romper padrões de estímulo / resposta que levam a reações
indesejadas,especialmente quando tais padrões de estímu
lo / resposta têm suas origens em incidentes traumáticos.
Elas também podem ser úteis para auxiliar a interromper
padrões de desejo e retirada dos mesmos em casos de de
pendência. '

Para uma explicação mais aprofundada dos padrões de


trauma e suas resoluções, consulte O excèlente livro de Ro-
nald Ruden:"VVhen The Past Is Alwâys Present".

ee 1. Extraia a resposta:

Para obter uma resposta, você vai querer usár suas ha


bilidades de linguagem hipnótica para orientá-las pára a
hÍM
zy^yyyi/í
experiência do gatilho, a fim de revivificá-lo (ver extraindo
hfkyyãlÍf,';À
um gancho cinestésico para opções de linguagem) ou, em
alguns casos, você será capaz de trazer um gatilho de ima
gem em um iPad ou iPhone ou em aparelhossimilares(Isso
é muito útil, pois fornece um gatilho estável e consistente,
o que toma o trabalho muito mais preciso).

2. Extraia unidades subjetivas de desconíbrtoi

Noc.èi"o quãofamiliar é isso?".

"Muitofamiliar"

íí-r#4í-ifl

WiMm
Você:"Então você conhece e já experimentou Isso antes
^ ... e como você percebeu...e percebe issO agora... e perceba
o quão forte isso é em uma escala de i a lo com lo sendo tão
forte quanto você pode experimentar isso ... agora".
U „ ^ . . ■■ ; ■ ■
Cliente: "Cerca de seis"

O 3. Extraia uma memória: .


(' ) ■. ■ ■" •■ ' ■ ■
^ Você:"E percebendo esse seis... E enquanto você percebe
O isso... tente perceber quando foi a primeira vez que você se
, A lembra de sentir isso que sente agora (questão inçorpora-
^ da)... Não tem que ser a primeira vez,apenas a primeira ve;z
que você se lembra agora... E me avise quando você se lem-
\ brar disso, acenando com a cabeça."
O , ■■ / ; ;■ ■ ■ ■. ' ■ , , -
f ) Cliente: Movimenta a cabeça.

NOTA: Eu tendo a não usar esta fase ao Usar este proto


colo de quebra de padrão com desejos internos e sintomas
de abstinência, mas você pode!

4. Interrupção:

Nesta fase, você pode usar quaisquer dispositivos de in


terrupção, incluindo o trabalho de movimento dos olhos,
Ideodinâmicas, toques, assobiar músicas, recitar poesias /
alfabetos, jogos de PNL, formatos de âncoras de colapso,
dissociação VK (fobia rápida PNL), jogar chaves de uma
mão para oútra e assim por diante. Potencialmente, qual
quer coisa que introduza outra atividade ou estímulo que
seja incongruente com o padrão sendo interrompido é pos
sível se usar, Vou compartilhar aqui os meqs dois favoritos:
movimentos oculares e a alavanca ideodinârrtica.
Movimeíitó dos Olhos

Você: "E enquanto você segurâ essa memória... é pensâ


sobre essa memória... mantenha sua cabeça parada e siga
meu dedo com seus olhos (comece a mover o dedo da es- /
querda para a direita) enquanto você mantém a cabeça pa- "
rada e continua lembrando desta memória ... lèmbre-se o (
que aconteceu... o que você lembra"(mantenha-os focados
na memória enqUaiato você executa os movimentos). "

O dedo deve estar a mais ou menos um metro e meio do ,


cliente e começar direcionado na frente dos olhos deles. Os
movimentos devem ser regulares e médios, com 6 passa- T
gens horizontais, seguidas por 6 diagonais e 6 na diagonal
oposta. No finai, eu 'imito' uma tacada jogando a ação para v
longe. r

li Outro padrão de movimento e o do "oito preguiçoso", ou v


o símbolo do infinito. Seja qual for o padrão que você esco- f
lheu (tente ambos!) Certifique-se de que você está manten-
do os olhos dos clientes em uma boa gama de movimento,e (
E q^g é ggQ Qg olhos se movendo,e não a cabeça! /-

Alavanca Ideodinâmica

Você: "e enquanto você pensa sobre essa memória e em


quanto você se lembra o quãoforte ela é em Uma escala de
í a 10 ". ■

Cliente: "oito".

I* Você: "e se o lOfor bem aqui em cima (gesto com a mão


cerca de meio metro acima da perna do cliente) e o zero
mais ou menos perto do seu pé seria 8?"
Cliente: coloca a mão (Preste atenção neste poatp para
ter certeza de que o cliente está realmente se conectando
3 e sorrindo genuinamente onde a mão precisa estar para se
correlacionar com o sentimento. Neste ponto, você verá o
"sentimento em si"onde eles colocarem a mão).
'A . ■ ■ ' ■' ■ ■
^ ■ . ■ . ■■ .
Você: teste que a alavanca está conectada. "Então, se eu
fosse..."(Levante a mão levemente e monitore sua resposta,
) isto lhe dirá se você tem uma conexão, porque se você fizer
isso eles responderão negativamente a aihplificação da sen-
^ sação desagradável. Você só precisa levantar vagarosamen-

Cliente: "oh, não"(ou outra reação negativa, provavel-


mente não-verbal).

2) Você: "Isso aí... E você pode deixar assim agora... rela


xe tão rapidamente quantç sua mente interior mente está
pronta para fazer algumas mudanças agora... e você pode
\ fechar seus olhos e perceber... o que você perceber... enguan-
r to isso abaixa... "(continue a dar sugestões de apoio orien-
tadas em torno de alterar e diferença, etc).

Você também pode entender isso como um "processo de


indução de transe", e passar a fazer qualquer outro trabalho 1^)5
baseado em "transe" qtie você goste de fazer.
^ feíifcl
Çj 5. Verifique a diferença:
^ Você: "E o que acontece quando você pensa sobre essa
memória..,como isso é diferente!?"

O Cliente:(Resposta).
f""] . ■ ■ X,- ■; .■

O : ^ ' ) ||á!PS
/'h

r-\ . ■ ■ •
Você:"E naquela escala de i a lo com relação a esse sen
timento agora... Quando você pensa nisso"

6. Re-interi-omper OU alavancar a mudança:

Nesta fase. dependendo de como o cliente está,você pode


tãntò executar outtâ seqüência de interrupção, quanto ob
ter a dedução quê a diferença faz e aproveitar a mudança
de lá para concluir o processo. Minha preferência pessoal é
Usar o Movimehto de Olhos primeiro e depois seguir com
uma Alavanca ideodinâmica para completar o processo. Na
mkiha experiência, estes dois, em combinação, normal
mente levam o cíiènte para onde ele precisa estar.

Processo de.Exploração e Mudança 8 -


O Protocolo linpp De-fráming

j| O Protocolo Tripp De-framing é uma metodologia volta-


para mudar o significado em torno de um evento emo-
cional significativo. Ele dissolve o quadro originai, convi-
dando o cliente a "experimentar" alternativas plausíveis,
verdadeiramente se forçar em nenhum desses signi
i',.,' í/"V
ficados (desta forma, o cliente não sente que sua realidade
está sendo atacada... mesmo que seja!).

' t* Extraia a memória.

Para obter a rnèmória, você pode usar um protocolo se-


rnelhante ao usado para configurar as interrupções de pa-
drão, ou você pode fazer uma pergunta de uma crença auto
-limitante, como:

Você:"E de onde essa crença veio?!" )

Ou


Yocêi"Como você aprendeu isso?!"

Você pode precisar fazer um pouco mais de "treina


mento", mas quando você já sabe o que quer(uma memó
ria de um "evento de aprendizagem"), então você pode
usar todas as suas habilidades adquiridas (você apren
deu bastante desde que pequenos) para levar o cliente
até esse lugar. Enquanto você escuta a história, pense
em diferentes possibilidades sobre o que poderia estar
acontecendo especialmente com relação às motivações
dos "jogadores em cena" e suas histórias anteriores. Você
quer estar criando interpretações plausíveis que torna
riam o evento "problema de outra pessoa"(ou seja, não
os clientes). Se você detectar potencial para múltiplas
interpretações, tanto melhor, porque estárernos olhando
para um quadro posterior/de-ffame não um quadro an-
terior/re-frame.

2. Extraia o quadro atual

Uma vez que o cliente tenha esboçado a memória você


precisa para desenvolver o enquadramento dela (o signifi
cado do evento para eles). Para fazer isso, pergunte;

Você; "E quando você pensa sobre isso... o que poderia


: Wm
í' V'^''
A resposta que o cliente dá será essencialmente uma ver- i'"rk

são de seu 'quadro'atual sobre a situação. Vamos imaginar


um cenário onde uma pessoa tem uma memória de seu pai
virando as costas e se afastando depois de uma corrida,onde
a pessoa ficou em segundo lugar no último dia de esportes
da escola. Isto é como você verificaria no enquadramento/
significado:

Km
Você:"E quando você pensa sobre isso agora... ... e o que
ísso aconteceii ... ... o que aquilo poderia ter sido a respeito
disso ?!".

Cliente:"Eu não sei... seria uma decepção para ele".

Você:"OK.. então seria uma decepção para ele ?í".

Cliente: "Sim".

Você: "Basta verificar em si mesmo o que diz que... isso


parece verdade?".

Cliente:"Sim" f> \

3. Oferta e significado ^ilternativo í )

72 Uma vez qüe você deduziu o quadro,você começa ofere


cendo molduras alternativas. Você não empurra nenhum
destes frames alternativos, mas os oferece somente como
/-íifA possibilidades e deixa o cliente escolher entre as possibi
'mm lidades. Assim, seguindo nosso exemplo acima, podemos
umfíi
'V,ff'''-f'/ ''"'-l começar com:, ^
i /

Você:"Seu pzi era urna pessoa


Wêà
Mili CM(^íXje: "Não, não especialmente"
&0é:Á
Você: Então épossível qite ele não tenha gostaàc^ da vida
tanto quanto poderia?'. í^)
Cliente: "Oh, definitivamente!".

Você; "E pode ter sido porque ... eu não sei... talvez ele
S|íli0


mm
não tivesse conseguidofazer as coisas acontecerem para ele
que ele gostaria que tivessem acontecido em sua vida?"(Ob
serve que isso é oferecido hipoteticamente e é inteiramente
plausível e, de fato, poderia ter sido dito qualquer ser hu
mano. Ao fazer isso, estcimos começando a semear a idéia
de que o pai poderia ter falhado ao invés da filha)."E eu não
estou dizendo que seja o caso, absolutamente. Apenas me
perguntando se isso poderia ser uma possibilidade."(Com
isso, você tira a pressão e o potencial negativo de qualquer
resistência possível).
v_y
Cliente; "Sim... quase certamente"

Você: "Então, é possível.que ter uma atitude e uma pers


pectiva corno essa na vida possa afetar a auto-estima e o
'V ; sentimento de auto-estima das pessoas?".

fj Cliente:"Sim... suponho que sim".


Você:"Sabe, é interessante como o nosso ego trabalha...
como as decepções que as pessoas sentem de si mesmas se
^ tornam tão facilmente e irracionalmente projetadas sobre
^ os outros... às vezes até chegam a buscar oportunidades
parafazê-lo... não maliciosamente, é claro, mas apenaspòr
um padrão inconsciente ... rhas eu não estou dizendo que
isso é: O que está acontecendo aqui, mas é possível que isso
/— possa ter sido pelo menos pelo menos o que aconteceu com
ele... sobre suas próprias inseguranças, decepções, sobre ele
(3 e sua própria vida? Quero dizer, todos nós térnOs pehsamen-
, tos assim...Nenhum de nós é perfeito ... Então, quero dizer,
isso séria possível?"

Cliente:"Sim... acho que é".

Você:"Então, sefosse assim, de onde poderia ter vindo?" Wêi


Cliente: "£u mo sei... talvez aforma como elefoi criado". ^

Você; "Então- ele poderia ter tido urna memória em seu .


passado... que tinha impactado negativamente sobre ele?" ^

Cliente: "Sim, ac/io qué sim" ^


Você: "Embora isso fosse verdade, ele provavelmente não Q
estaria conscientemente ciente disso na época,., você diria
que seu pai era um homem tolerante? Com a cabeça aberta
para o entendimento do outro?

Cliente: "Bem... eu não sei". {

Você: "Ele tinha a flexibilidade para realmente entender


: você?" [: ,
74 Cliente: "Não". (Novamente, isso está enquadrando o X..
pai como inflexível em seu pensamento - uma falha nele,
lyVÃ-ííl ao iiivés do cliente).
, ■ ■■ , ■ . ■

féàlp Assim, poderíamos continuar o exemplo, mas isso é >


suficiente para entender como funciona. Observe como é
f'2Íto incrementalmente, criândo mecanismos de compra (
em cada etapa incrementai. Deste modo, é nas reminis-
cências, assim como os advogados trabalham em üm jul
gamento parâ minar uma testemunha, ou como Sócrates ;
H
trábalhoú pára que as pessoas questionassem suas supo-
sições. Queremos desenhar e conseguir um buy-in para ^
menos uma interpretação alternativa, embora quan-
í -v, ri .í to mais, melhor!

YsJYílft
Observe com este exemplo que estamos enquadrando o
J
{'Â
^í' pai como um ...Homem
- falhO;' impulsionado
JL por
J. seu ipróprio
i
ti/ ■ ■ ■'■' ■ ^ ■ " ' ■ • ■ ■

fimM
x-
■_
, mau senso de auto-estima, etc. Não estamos enquadran-
do-o como um valentão ou qualquer coisa desagradável
O porque, obviamente, não queremos prejudicar o relaciona-
mento com o pai(ou sua memória)- idealmente queremos
melhorá-lo!Portanto,estamos indo mais para uma mudan-
O Ça ou para a compreensão e compaixão, em vez de raiva.
. Em um contexto diferente, onde outros jogadores na cena
não estavam tão intimamente ligados ao cliente, podería -
mos enquadrá-lo como um "valentão" apenas procurando
„ as vítimas, e o cliente como estando no lugar errado todo o
w tempo,etc.

Em última análise, existem muitas maneiras de crjar


V) histórias, e quanto mais você fizer isso, melhor resultados
X você obterá. Além disso, toda e qualquer compreensão da
psicologia e da motivação humana que você tenha pode ser
utilizada para ajudá-lo a criar novos quadros.
4. Teste ò Trabalho

A parte final aqui é testar se o quadro original foi pfeju-


y dicado.

V
^ Você: "Então, é interessante... quando você pensa sobre
) isso... e você pensa nessa memória (este padrão conjuga
-N, o material de desconstrução do quadro/dé-framing com a
^ memória)... enquanto você pensa sobre isso agora... O que
j poderia (enfatize o 'poderia'um pouco)ter sido a respsito?.
E você deve aqui receber algo como:

/ Cliente:''Bem, eu não sei... eu suponho... poderia ter sido


f sobre um monte de coisas".
) Então, é claro, você vai direto para a diferença.

Cj ^ WM
{ I ■ . ' ■ -
Yõcê:"poderia ter sido sobre um monte de coisas... pode
ria ter sido sobre um monte de coisas...

E quando você sabe isso... e você sabe que sabe... como é


diferente? Sabendo isso agora!?'-

E você vai aproveitar a mudança!

Parte 3- TrabaíhasidG-.pe;
ía secreta e córivèi-sacioriai.

Quando estamos falando sobne trabalhar secretamente e


conversacionaímente queremos dizer:

'Secreta: nãõ estamos anunciando ao cliente que esta


mosfazendo Changework;ou enquadrando explicitamen V J
te qualquer processo formal.

• Conversacionaímente: Não estamos usando proces


sos abertos, e como trabalhamos virá mais como um "ba
te-papo".

Agora, para ser absolutamente claro, "secreto" não signi


fica que estamos fazendo algo "escondido" e devemos evitar
ser "pegos" a todo o custo - nós estamos oferecendo assis
tência sincera a um ser humano; então, se de fato aconteça
de descobrir que isso é algo um poucó mais poderoso do que
uma conversa "nornlal" durante ô processo,seria totalmente
1*1 OK demonstrar que suas intenções são sinceras (você está
WWM "dando-lhes um dom"ao invés de tirar algo deles).

No que diz respeito à conversação... Ê útil pensar em 'for


mal'e 'conversacional' no Changework como duas pontas
de um espectro.
/ \
'v_y

A razão é que, mesmo que você não possa estar fazendo


as coisas formalmente ou abertàménte, você ainda está uti
lizando tudo o que voceentende sobté mudanças e hipnoti-
camente pode levar o cliente èm um processo que facilitará
a mudança...

Se você está trabalhando formalmente ou conversacio-


nalmente, você estará conduzindo sempre o cliente pára
um processo que facilite a mudança!

Então você pode se encóntrar mais em uma extremida


de do contínuo do que o outro, mas os resultados serão òs
mesmos. Onde você está no contínuo é tanto uma questão
de percepção quanto qualquer outra coisa, então você pode
perceber-se como sendo bastante conversacional, mas o
cliente pode percebê-lo como sendo mais formal. O inte
ressante é que, no entanto, ocorre mais freqüentemente o
contrário! (Lembre-se da história sobre a menina com os
ataques de ansiedade!). -

A transcrição a seguir é de um trabalho claramente pro


cessado. É mais para o final conversacional do que para o
final formai do continuum, mas ainda não está no extremo
absoluto. É, no entanto, um claro exemplo de como levar
alguém em uma mudança no estado e perspectiva sem usar
qualquer processo formal.

lii
Traaserição de caso-
No caminhò para a cidade e sentindo para baixo
(
Esta é uma transcrição e uma exemplificação de uma ses
são de mudança informal,conduzida via telefone. O cliente
estava indo para a cidade,curtir a noite com os amigos, mas
estava se sentindo desmotivado e "deprimido".A solução foi
simplesmente mudar o seu estado e perspectiva, de modo
que ele tivesse uma noite agradável.

A medida que võcê lê esta transcrição, repare em como


eu estou moldando o cliente delicadamente a cada passo, e
garantindo que eü receba o buy-in para cada mudança que
eu precise. Eu queria especificamente o buy-in verbalizado
para convencer o diente, para obter um sinal de feedback
claro para mim,e com o propósito de obter empenho e co
erência.

Ao longo da intervenção, todas as pequenas mudanças


somam uma grande mudança.

Observe também como a linguagem é...

'Direcionada à atenção;
• Liderando a cognição;

- Semeando idéias;

... Como prega a definição da Hipnose Sem Transe:

"O uso da linguagem e da comunicação para dire


/-'d
cionar a atenção,lèvar a cognição e semear idéias,com
o propósito de alterar a percepção de uma pessoa da
realidade."
Você também notará o uso extensivo dos princípios Co
municação Hipnótica discutidos anteriormente:

•Pressuposição;

• Sugestões / comandos incorporados;

• Marcação análoga;

• Predicado de Conscientização;

• Ancoragem espacial;

• Neürohandling.

Na tabela a seguir, a trariscrição é descrita pela coluna da


o esquerda,com notas selecionadas levadas para a da direita.

TRANSCRIÇÃO NOTAS
Bòb:"Eu não estou me 0 Cliente declara o
sentindo tão bem assim." problema. Suas palavrais
são Neurohandles para
o seu estado!

Tripp:"E você não tem se sentido tão bem assim"È uti


lizo as Neurohandles, mas introduzo uma mudança tensa.
WM
Aqui eu estou manipulando a organização semântica tem
poral e mudando o tempo verbal para o passado. Essa "mi-
cro-mudança é a primeira a ser introduzida.

Bph'."Não".
Essa pequena resposta á minha indagação é um marca-

Wãê
dor da congruência entre minha declaração e a realidade
do cliente, o que demonstra o buy-in e com isso a mudança
para o estado tenso.

Tripp:"E é assim que você tem se sentido enquanto cami


nha pela cidade agora!".
Isso reforça o padrão tenso e o amarra à uma atividade
corrente -andando pela cidade agoya!

Bob:"Sim"

Biiy-in! Comprometimento e consistência!

Tripp:"E isso é muito diferente de se sentir muito bem e ( )


na sua melhorforma, não éf".

Isso começa a direcionar o cliente em direção a um esta


do diferente.

Eu estou utilizando uma Neurohandle

(se sentir bem) que originalmente veio com uma nega-


í Ção que eu removi enquanto dava um feedback com uma
sugestão embutida, mudando assim o "estado".
ílâlí! ■■ ■ í
Então mesmo que eu esteja "mudando o estado"eu ain
da estou ritmando o cliente antes de direcioná-lo a outra
sugestão embutida (se sentindo na melhor forma)que vem
ioo% de mim.Perceba também que o uso da pergunta,(não
é mesmo?) para direcionar para o buy-in, e o comprometi
mento e a consistência.

Isso é perguntado com uma tonalidade de comando-


diminuindo o tom ao final da pergunta.
■ ■ ' ■ ■ . ■■ . -

\ -

" • ■ ■ ■ .
Buy-in! Comprometimento e consistência!

( ) Bob:"Sim".

O 'O quando' é hipotético, mas para considerá-lo e res-


ÇJ) ponder a pergunta, o cliente poderá acessar os estados/
experiências descritas. Hipóteses são úteis para reinover a
O resistência - afinalde contas, você não está realmente di-
/"""j zendo que isso está acontecendo agora e apenas que isso
acontece. Na semeadura através da sugestão embutida^ eu
O uso os dois "positivos" que eu já tenho,e adiciono um novo
elemento - "você está se divertindo"- e então eu faço uma
^ pergunta para direcionar mais a atenção pára a experiência
O ("como se sente? ") Isto é perguntado com a tonalidade da
curiosidade que trabalha como uma âncora tonai(instalada
culturalmente) para incitar a curiosidade com a finalidade
Çj de motivar o cliente a ir realmente lá neurologicamente e
encontrar a resposta. 81
O , ■■ " ; ■■. , ■ ■ ., ■
r Trlpp:"Então quando você está se sentindo ótimo e
na sua melhor forma e ainda está saindo, se divertin-
O do... como se sente?
Este é um bom pedaço de feedback, porque nos diz que
(3 ele está acessando um estado diferente ... mas é um pouco
Q de luz sobre especificidades!
3 Bob:"Bem... Ê diferente".
O Tripp: "E é diferente, em que tipo de diferente... quando «1
você pensa sobre isso, e você sabe que é diferente?". m

O Bob:"Só mais relaxado... e a vontade".


Tripp: "So mais relaxado.., a vontade... E você já experi-

plmp.
mentou isso antes, esse mais relaxado e a vontade... certo!?"
(pergunta pedida com d tom de comando).

Bob: "Sim".

Tripp: "E quando você pensa sobre isso agora, você sabe
como él?" (Pergunta feita com tónalidade de comando).

Bob: "Sim':

Tripp: "Ê mais relaxado e fácil".

Boh:"Sim':

Tripp; "E há, além disso... enquanto você pensa sobre isso
agora... quando você notou que está mais relaxado e a von
tade, agora?"
82
Boh: "Eu não sei".
"J/- /'i
V:^-;a®íí
h' ./?
Tdpp: "Mas você sabe como é... Evocê já experimentou
isso antes!?"
eyyyú

- A- '"-r- ;■„"{ Bob: "Sim''


e«Sí
/>' -''" -'1

glpl Tdpp: "S você gosto disso/.'''!

Bofe:'SimR
irl^
py::iéhm Tdpp: "E se sente bem".
>mi r^]
íff.f-Sã Bob: "Sim!

Tdpp: "E quando se sente bem, assim... e relaxado... e


Ri
Wí^
maisfácil ir. O que você observa em seu corpo dessa manei
ra que está agora ...

E você pode notar isso?!".

Bob:"Me sinto meio agitado".

Tripp'. "Se sente agitado...".

Bob:"Sim"

Tripp:"E que tipo de agitação é essa?"

Bob:"Apenas mais vivo... é maisfácil".

Bob:"Isso".

Tripp:"Emaisfácil,emaisagitado,maisvivo,
e descontraído e a vontade...

Bob:"Isso".
(J
Tripp:"E maisfácil, e apenas mais vivo", ;
C")
'"'S
Bob:"Isso".

Tripp:"E isso é bom?!". ; *

Bob:"É':

Tripp:"E assim que você percebe isso...


enquanto você está andando... e percebendo... Como
é diferente... apenas percebendo agora enquanto você 'V. v- "/4

anda?!".

fiS
Bob:"É muito mais solto.,, e muito mais leve...
Ê eu acho que estou me movendo mais rápido"

fripp;"Ê muito mais solto, e muito mais leve e você está


se movendo mais rápido... E note que... mais solto, e mais
leve.., E enquanto você nota que... Se eufosse te pedir para
fazer algo louco e apontar na direção de seufuturo, mesmo
que isso nãofaça necessariamente sentido, que direção você
instintivamente apontaria, se você está apontando para o
seufuturo agora ri

Bob:"Àfrente e à direita".

Tripp; "Â frente e à direita... então perceba que... à fren


te para a direita... e seu futuro... e perceber que mais solto,
máis leve, e agitado é mais vivo e tudo isso... E basta olhar
e ver isso tudo vivo seufuturo... enquanto você caminha
84 com isso agora... E como é isso?"

Bob: "Isso, é bom... É estranho porque eu estou meio que


virando nessa direção enquanto eu ando".

Üiil Tripp: "E observe que... o seu futuro puxando você em


direção a ele... Assim Como você pode experimentar tudo
isso ainda mais plenamente agora... E mais e mais... no
■.íy..i"íÍCê
futuro... E quando tudo isso, como que é diferente ago-
ra.

Bob: "É diferente .. Muito diferente".


x^yh/A

Tripp: "E quando você notar que... diferente...


E você pensa em levar isso com você para o pub, O que
você imagina, quando você se vê no pub agora... com tudo
isso?"

a,
'fM- ÈM.
Bob:"Apenas se divertindo, relaxando, conversando com
as pessoas... e nada é realmente tão importante".

Tripp: "Apenas se divertindo, relaxando, desfrutando de


conversascomaspessoas...enadaérealmentétãoimportante...
E se agitar e estar mais vivo e se sentindo bem!".

Bob:"Êl".

u Tripp:"È quando você tem isso... e você sqbe disso... evocê


pode desfrutar disso... há alguma outra coisa que você pre
cisa agora?".

Bob:"Não".

Eu disparo o Neurohandle,então eu faço uma pergunta


de modelagem hipnótica (estilo David Grove) para obter
mais detalhes sobre o 'diferente'. Tambéni uso comandos
baseados no predicado baseado na consciência - "quando
você pensa sobre isso, e você sabe que diferente" - para di
recionar sua atenção para'diferente'.

Uso as Neurohandles,juntamente com.a perpnta diri-


gida - 'você já experimentou isso antes, que mais relaxado
e a vontade... não foi!?'. Isso envia o cliente em uma busca
interna de familiaridade, ampliando assim o .novo estado, í^l?|
mas talvez o mais importante é que ele implica capacidade
e possibilidade - se eles já e5q)erimentaram antes, eles serão
capazes de experimentá-lo e é possível! A pergunta no final
desencadeia compromisso e consistência.

Buy-inl Compromisso e consistência!

Isso incentiva a busca interna e a conexão com a experiên-


II

cia, e direcioíiá a consciência para a experiência -'.., você sabe
como é!? Este é um pequeno padrão útil que eu uso bastante. Ç)

Agora, não estamos apenas tendo mais detalhes, sabe


mos que o cliente está envolvido com essa realidade, a fim Ç^)
deobtê-los!

Buj-iiil Compromisso e a vontade! fÇ^}

Neüióhandíiíig para o buy-ín.

Ccmpromisso e ponsístência! ^
Hipnoticamente modelando mais detalhes, enquanto
direcione a consciência para o estado.
\ j
Essa resposta pode significar o início de uma desconexão
Ou do estado de recurso em desenvolvimento, então eu preciso
desligá-lo.
BPMPp-Â
5í'''ÇíÍ 'Mas'aqui(ao invés do habitiíal Conectando 'e') age para
apagar'o "eu não sei".

Buy-in! Estamos de volta à pista


í/í:í f'í ■ !■ • ■

íví ilfl Sugerindo "prazer" e simultaneamente direcionando o


buy-in para ele.

IfllS Buy-in! Compromisso e consistência! .


9>f/yyr;:á
Sugerindo "se sentir bem"e sünultaneamente direcionar
o buy-in pma ele. ■ ( j

Buy-in! Compromisso e consistência! C3


o
ü:m$i.,
%í::â/>fà
Í.'.."í.ii;-»'í
^ã4'^iíXi
f;;. (-"A
x%-S'sái-J
Ritmando o estado usando neurohandles e conteúdo
^ adicional aceito (sugerindo uma "compra", mas já tendo
Q comprado),e direcionando a atenção para o estado,em se-
guida, orientando para a sinestesia usando predicados de
^ consciência para continuar sua amplificaçâo e aprofundar a
Q conexão de clientes para ele.
Lj o cliente se conecta e relata, dando-nos um novo neu-
Q rohandle... queéumtipodefeedback.
Buy-in! Compromisso e consiistência!

^ O cliente se conecta e relata detalhes da experiência.


O '■ '■ ■
"X Buy-in! Compromisso e consistência!
O ■. ■■ . /
Usando Neurohandles para disparar vários elementos
de um novo estado. Estou entrando agora numa fase que é
O aproximadamente equivalente à Fase 4 no mapa de 4fases,
í \ embora eu não esteja executando tão abertamente como
^ aprendemos ... apenas orientando fortemente para o novo
ij) estado

^ Buy-in! Compromisso e consistência!


C) . ■ '■ ■ '
Neurohandling contínuo para disparar vários elemen-
tos do novo estado.

O Buy-in! Compromisso e consistência!


U ■ ■ . . ■, _.
r '1 Direcionando mais buy-in para o estado e para o se sentir
bem.
O ^ .
/ , Buy-in! Compromisso e consistência!

( 'A
Lembra da idéia de estimulaçâo espacial da Fase 5 do
Mapa de 5 Fases? Observe também esse direcionamento
explícito e a diferença como na Fase 4!

O cliente se conecta e relata detalhes da experiência. Isso O


também é buy-in para a diferença.
0
Aqui eu estou ritmando côm Neürohandles, antes de o
entrar ern uma preparação para um Future Face. Observe
que estou enquadrando isso com "fazendo algo louco". Por
que esta é uma sessão não mapeada e estou prestes a colo
car o cliente para fazer algo além da conversação,eu preciso
enquadrá-lo e dissipar objeções em sua cabeça perguntan
do qualquer 'por que'. Eu não quero que ele vá de cabeça
para o processo! Observe também o uso do hipotético "se
você fosse..." para reduzir a resistência e motivos de ques
tionamento.

Resposta perfeita - o cliente comprou o processo!

'í; Aqui começa o Future Pacing. Utilizando os Neurohan-


'í'/-'
dles e a organização espacial criada, pedindo ao cliente
para "olhar e ver lá nofuturo". Adicionando também em al
W.
gum ritmo espacial ('... como você caminha com isso agora
''/ry-vB, para garantir que ele permaneça conectado ao presente,
^'''- "ff;-'/' /''/^//y\
váM£% uma vez que se estende para o futuro. Finalmente, eu faço
uma pergunta questionadora para verificar a conexão e ob
iy,"'/i;'",y.ií'/.v.
ter o buy-in.

Buy-in estabelecido, e comentários adicionais sobre isso O


sugere que toda a experiência é totalmente psicoativa e in-
fiyyl corporada. O
Ic Eu utilizo o feedback para aprofundar a experiência e
VéyfH
'yy:,,y/.y,y/,y
idéias de semente sobre ele aumentando à medida em que
p tempo avança. Eu, então, desenho tudo para pedir a dife
rença.

' Eu não entro em detalhes, mas eu consigo o buy in! Eu


1 poderia modelar, mas o meu palpite é que ele está total
mente'pensativo' agora e não precisa se conectar mais pro-
) fundamente, e eu tenho material mais do que suficiente
r
j para trabalhar.

(3 Agora vou voltar para o Future Pacing,embora desta vez,


Q mais ao estilo do Future Face limpo da Fase 4.
( \ Excelente feedback verbalizado pelo cliente - compro-
misso e consistência "Nada é realmente tão importante" é
Vy interessante, pois é uma nova informação (o que implica
/ I que muita importância pode ter sido colocada sobre as coi-
3^ sas antes e,como tal, implicando uma significativa mudan- 8Í
O ça).
^ Neurohandling. Trazendo vários elementos juntos.
^, Buy-in! Compromisso e consistência!
(3 Cimentando a mudança com várias sugestões embutidas
e, em seguida, desenvolvendo o compromisso para a inte-
O gridade e eficácia do processo - "... há qualquer outra coisa
que você precisa agora".

Bob afirma que o seu não é,indicando a compra comple-


, ^ ta para a integridade e eficácia do processo, Processo com-
^ pletol
O .
Q Quando falei com Bob no dia seguinte, a primeira coisa
O
O' ^ ■ ■ ■ •

W • .

Q . ■ ■ ■ ' ■ ■
que ele me disse foi "Jim, que voodoo poderoso que você
tem". Neste caso, porque o cliente me conhecia como um í ^
hipnotizador e neurolinguista, e porque tínhamos tido
"conversas poderosas" antes, ele sabia que o trabalho de
mudança estava sendo desenvolvido, então não perma- Ç")
neceu como algo secreto, algo escondido. Mas isso não é
problema. Um cliente diferente,sem conhecimento prévio,
provavelmente teria visto isso como um "bate-papo útil" f^)
(mesmo apesar dos elementos de processo óbvios quando
você sabe o que está procurando!).

Quando eu perguntei o que aconteceu, ele disse qUe não


se lembrava do conteúdo da conversa, más depois se sentiu (J
ótimo, teve uma noite incrível, saiu, conheceu uma garota ,
legál, se divertiu flertando com ela e até combinaram de se
encontrar novamente (infelizmente, não floresceu em ro- fj
mance verdadeiro... mas heyl). ^

(J
■ ■ ■ .. O

ÜiÜ
í

\ j

■ . ■ ■ . , O
Criar Mudança Instantânea
é um projeto de James Tripp.

Se você gostaria de aprender mais sobre hipnose e


comunicação influente, ou gostaria de desenvolver-se
como um hipnotizador e influenciador, visite...

www.hypnosiswithouttránce.com (James Tripp)

... para recursos e apoio em sua jornada.

Todos os direitos sobre este material, são


propriedade de James Tripp
James Tripp é hipnotista, coach, praticante de PNL e mentalista. Em
2010, ele ficou famoso por criar uma série de vídeos no Youtube*
envolvendo fenômenos hipnóticos dos mais simples(e.g. mão colada
na mesa, pé colado no chão, amnésias...) aos mais complexos como
alucinação positiva e negativa sem utilizar qualquer tipo de indução
hipnótica - na verdade, os voluntários nem ao menos fechavam os
olhos e eram capazes de eliciar todos esses fenômenos.
Devido ao sucesso desses vídeos, James Tripp resolveu sistematizar
todo o seu trabalho em um curso que foi vendido pelo nome
"Dominando a Hipnose sem Transe".
Esse curso foi um sucesso! No entanto, apesar todas as pessoas
terem amado o projeto, muitas não tinham certeza se aquele sistema
também poderia ser aplicado para hipnoterapia e "changework" da
mesma maneira que fora aplicado no contexto da hipnose de rua.
Esse livro é fmto de um treinamento presencial criado por James Tripp
com o objetivo de mostrar que os princípios da Hipnose Sem Transe
poderiam ser aplicados em quaisquer contextos, principalmente no
contexto clínico.
Além de aplicar seu conceito de Hipnose Sem Transe, James Tripp
explica o principal motivo pelo qual, algumas vezes, os resultados
obtidos com a psicoterapia simplesmente sumiam após algumas
semanas. Ao abordar suas técnicas, Tripp enfatiza não apenas as
maneiras de tomar-se um facilitador das mudanças em seus clientes e
amigos, mas também ensina o que ele chama de "semear as sementes
da maturação" - formas variadas de se consolidar as mudanças de
maneira objetiva.
Para explicar seu sistema, Tripp faz uma introdução ao seu modelo
de Hipnose.
I hnp://www.youtube.coin/janiesiripptv

Você em alta performance


www.hibrain.com.br
^ I N S T I T U T E

You might also like