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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRUSQUE – UNIFEBE

CURSO DE DIREITO
NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA – ESTÁGIO NÍVEIS III E IV

PROJETO INTEGRADOR DIRIGIDO À CRIAÇÃO DE OPORTUNIDADES E PRÁTICAS


DE ESTUDOS VOLTADOS À ADVOCACIA

Modelo de Parecer Jurídico

BRUSQUE, _____DE 202__.


I – INFORMAÇÕES GERAIS:
O parecer deverá vir acompanhado de uma folha de rosto, contendo a estrutura
prevista na p. 3-4;
Na sequência, buscando a cientificidade das informações que serão elaboradas
pelos Acadêmicos e suas respectivas Equipes, tomou-se por modelo informações
trazidas na Portaria AGU nº 1.399, de 05/10/ 2009, parcialmente modificada pela
Portaria AGU nº 316 , de 12/03/2010, estando a estrutura identificada na p. 5-8.

Equipe do NPJ
II - FOLHA DE ROSTO:

1. CABEÇALHO:
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRUSQUE – UNIFEBE
CURSO DE DIREITO
NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA – ESTÁGIO NÍVEIS III E IV

2. ATIVIDADE:
PROJETO INTEGRADOR DIRIGIDO À CRIAÇÃO DE OPORTUNIDADES E
PRÁTICAS DE ESTUDOS VOLTADOS À ADVOCACIA.

3. IDENTIFICAÇÃO DA EQUIPE – NOMES COMPLETOS:

4. IDENTIFICAÇÃO DO ESCRITÓRIO CONSULENTE:

5. IDENTIFICAÇÃO DO CASE PROPOSTO:

6. DATA:
Exemplo:

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRUSQUE – UNIFEBE


CURSO DE DIREITO
NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA – ESTÁGIO NÍVEIS III E IV

PROJETO INTEGRADOR DIRIGIDO À CRIAÇÃO DE OPORTUNIDADES E


PRÁTICAS DE ESTUDOS VOLTADOS À ADVOCACIA

IDENTIFICAÇÃO DA EQUIPE: Equipe Aprofundando o saber

IDENTIFICAÇÃO DO ESCRITÓRIO: X e X Advogados Associados

IDENTIFICAÇÃO DO CASE: Resolução de problema voltado à área


Penal/ambiental

BRUSQUE, MAIO DE 2021


III - ESTRUTURA DO PARECER:

Por meio do parecer desenvolve-se o raciocínio jurídico em torno de


questionamentos formulados. Normalmente é utilizado na advocacia pública.

O art. 3º da Portaria AGU nº 1.399/2009, dispõe que:


O parecer deverá ser elaborado como resultado de estudos e
análises jurídicas de natureza complexa que exijam
aprofundamento, como também para responder consultas que
exijam a demonstração do raciocínio jurídico e o seu
desenvolvimento.

O Parecer deverá fundamentalmente conter os seguintes elementos:

a) Numeração (Parecer nº);

b) Referência (Case x, Escritório Y);

c) Assunto;

É o tema objeto da consulta. É um elemento extraído do enunciado da questão 1.

d) Ementa;
Corresponderá à chamada referente às principais informações propostas no parecer.

Serão inseridas informações que resumem os principais pontos


tratados no parecer. A AGU orienta no enunciado nº 015 que o
primeiro período a ser inserido seja o ramo jurídico de seu conteúdo,
seguido da indicação dos aspectos jurídicos de maior relevo, de
maneira a favorecer a sua indexação. Exemplificando, ao elaborar
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TOLFO JUNIOR, SADI. Orientações pra elaboração de um parecer jurídico. Disponível em:
http://www.cursocei.com/orientacoes-para-elaboracao-de-parecer-juridico/. Acesso em 11/3/2016.
um parecer que analisa a viabilidade de uma contratação direta por
pequeno valor, a ementa deve ser composta pelos seguintes
períodos: `Direito Administrativo. Licitação. Contratação Direta por
pequeno valor. Art. 24, II, da Lei 8.666./93.´ E demais elementos a
depender do problema posto. Os períodos podem ser separados por
pontos, ou traços2.

e) Relatório;
Consistirá no breve relato do caso proposto. “Esse resumo deve ser breve,
desconsiderando informações irrelevantes. Redigido o relatório, finalize com a
expressão: “É o relatório”, ou “É o relatório, passa-se ao opinativo” 3.

f) Regra jurídica e sua explicação;


Consistirá na exposição da fundamentação jurídica, com a sua respectiva
explicação.

g) Análise (adequação da regra ao caso)


Neste item, a equipe deverá efetivamente adequar o caso proposto às normas
levantadas como fundamentos jurídicos.

Tolfo Júnior, esclarece que:

Os fundamentos jurídicos constituem o elemento mais importante


do parecer, e que será objeto de maior atenção da banca. Nele você
deve trazer uma argumentação jurídica fundamentada do problema
posto no enunciado, com análise doutrinária e jurisprudencial. Traga
as razões de fato e de direito que embasam seu entendimento, e,
havendo mais de um posicionamento acerca do tema, discorra sobre
ambos, conforme preconiza os enunciado nº 28 e 09 do Manual de
Boas Práticas:

A manifestação jurídica deve atender o princípio da motivação. É


importante que a Entidade/Órgão Assessorado conheça os

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TOLFO JUNIOR, SADI. Orientações pra elaboração de um parecer jurídico. Disponível em:
http://www.cursocei.com/orientacoes-para-elaboracao-de-parecer-juridico/. Acesso em 11/3/2016.
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TOLFO JUNIOR, SADI. Orientações pra elaboração de um parecer jurídico. Disponível em:
http://www.cursocei.com/orientacoes-para-elaboracao-de-parecer-juridico/. Acesso em 11/3/2016.
pressupostos de fato e de direito que sustentam a matéria posta à
análise jurídica e as controvérsias porventura existentes.

 Incumbe ao Advogado Público referi-las tal como se apresentam na


doutrina e na jurisprudência para que a Entidade/Órgão
Assessorado conheça as variações existentes, inclusive para, a
partir das orientações da manifestação jurídica, ponderar riscos e
benefícios. 

Convém que o Órgão Consultivo, ao elaborar sua manifestação,


consigne o entendimento jurídico divergente e respectiva
fundamentação, quando existente mais de uma solução jurídica
igualmente plausível.

E, acrescenta:

Caso a consulta seja composta por diferentes questionamentos, a


abordagem dos fundamentos jurídicos pode se dar por meio de
tópicos, onde será analisado cada um dos pontos levantados pela
área técnica4.

h) Conclusão, com observância da recomendação da BPC nº 2.


A conclusão deverá ser redigida de forma clara, apartada da fundamentação (item
“g”), com exposição especificada das orientações e recomendações, se possível,
com a utilização de tópico para cada encaminhamento proposto, a fim de permitir ao
consulente fácil compreensão e atendimento da orientação proposta 5.
Observe o que aconselha Tolfo Júnior:
Seja conclusivo sobre a consulta, não deixando espaço para
expressões vagas e imprecisas! Por exemplo, se a consulta é sobre
a viabilidade em firmar um termo aditivo de prorrogação do contrato,
sendo admitido, conclua que é possível a assinatura do termo por
tais e tais fundamentos.

h) Desfecho.
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TOLFO JUNIOR, SADI. Orientações pra elaboração de um parecer jurídico. Disponível em:
http://www.cursocei.com/orientacoes-para-elaboracao-de-parecer-juridico/. Acesso em 11/3/2016.

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ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO. Manual de Boas Práticas Consultivas. 2 ed. Brasília.
2012.
Inicie com a redação da expressão conclusiva: “É o parecer. À consideração
superior”6.
j) Local, data7 e assinatura8.

Exemplo:

Parecer nº ___

Case ___

Assunto: ___

Ementa: ____

I – Relatório:

II – Fundamentos Jurídicos:

 Regra jurídica e sua explicação;

 Análise

III – Conclusão:

Expressão conclusiva

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TOLFO JUNIOR, SADI. Orientações pra elaboração de um parecer jurídico. Disponível em:
http://www.cursocei.com/orientacoes-para-elaboracao-de-parecer-juridico/. Acesso em 11/3/2016.
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Em concursos públicos, ATENÇÃO: “no elemento local e data, somente o adjetive caso o enunciado
expressamente orientar nesse sentido. Caso contrário, apenas redija: “local, data”. Esse cuidado é
importantíssimo, pois caso não observado, o examinador pode interpretar como uma forma de identificação
do candidato, ensejando, até mesmo, a perda de todos os pontos do parecer”. TOLFO JUNIOR, SADI.
Orientações pra elaboração de um parecer jurídico. Disponível em:
http://www.cursocei.com/orientacoes-para-elaboracao-de-parecer-juridico/. Acesso em 11/3/2016.
8
Vide anotações constantes na nota de rodapé nº 7.
Local, data

Assinatura.

IV - FONTES:

 ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO. Manual de Boas Práticas Consultivas. 2


ed. Brasília. 2012.
 TOLFO JUNIOR, SADI. Orientações pra elaboração de um parecer
jurídico. Disponível em: http://www.cursocei.com/orientacoes-para-
elaboracao-de-parecer-juridico/. Acesso em 11/3/2016.

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