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Administrativo Prático 21 de OUT
Administrativo Prático 21 de OUT
Questões:
Explicar a teoria dos sistemas administrativos, no que respeita à europa, a função deste
principio e identificar os traços característicos de cada tipo de sistema com base na história de
cada administração. Na europa os sistemas foram divididos em sistema administrativo de tipo
executivo (sistema regra na europa, com origem francesa), e o sistema de administração
judiciaria (de tipo britânico) a distinção assenta em dois tipos de poder que cada um defende,
sendo estes o poder executivo e judicial.
No que respeita à União Europeia, temos dois fenómenos, o direito da união europeia,
imitindo regulamentos através do parlamento da união europeia, que acaba por ter valor
legislativo. Numa situação normal, uma diretiva tem um prazo, e nesse prazos são necessários
atos normativos para garantir a transposição da diretiva; alem disto, existe outro fenómeno
que tem a ver com o facto de os estados se observarem uns aos outros, sendo assim um
fenómeno de harmonização de direito em decorrência das relações que cada estado possui
entre si. Assim, o direito administrativo europeu acaba por ser o resultado da convergência do
direito administrativo aplicado o âmbito da União Europeia.
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Direito Administrativo, 21 de outubro
o direito da União Europeia está acima do direito nacional desde que garanta os princípios e
não viole o exposto da constituição do país. As normas (por exemplo, a declaração universal
dos direito do homem) de direito internacional, fazem parte integrante do direito português e
vinculam a comunidade portuguesa. O número 4º deste artigo seria o aplicável a esta questão.
O direito produzido pela União Europeia é também direito administrativo aplicado em
Portugal, ou seja, o nosso direito administrativo é fundamentalmente resultado o direito
administrativo nacional e daquele produzido pela União Europeia. Os tratados da União
Europeia têm um valor superior à nossa Constituição, sobrepondo-se assim às constituições
dos estados membros. Já o direito derivado, há quem afirma que este é supra constitucional,
ou seja, é superior à nossa constituição. O direito derivado da União Europeia sobrepõe-se ao
direto infraconstitucional de Portugal.
CASOS PRÁTICOS:
A PSP consta que um bar esta a funcionar fora de horas e por esse motivo manda encerrar
o estabelecimento tomando essa decisão sem a audiência prévia (art. 121 CPA) os
interessados.
Aqui temos dois problemas: a ausência de base legal e a decisão tomada sem
fundamentação. No que respeita à primeira, segundo o principio da legalidade, a
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Direito Administrativo, 21 de outubro
administração só pode fazer aquilo que a lei permite, logo a administração publica
não poderia cometer tal ato, assim, esta é uma decisão inválida; em segundo
lugar, uma decisão desta natureza, carece de fundamentação, tal como apresenta
o artigo 268º n.3 da Constituição. O regime da fundamentação do ato esta nos
artigos 151º até ao 154º do CPA, assim, a fundamentação serve para
complementar o ato. A conclusão é que a Administração Publica pode atuar com
autoridade desde que o faça de modo ao que a lei autoriza e justificadamente.