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BIBLIOTECA UNIVERSITÁRIA ÉMILE BENVENISTE

Série s.• - Letras c Lingüística


volume 8

Direção:
Prof. ISAAC NICOLAU SALUM
(da Universidade de São Paulo)
PROBLEMAS
DE LINGÜÍSTICA
GERAL
tradução de
MARIA DA GLÓRIA NOVAK
e
LUIZA NERI
FICHA CATALOGRAFICA

(Preparada pelo Centro de Catalogação-na-fonte,


Câmara Brasileira do Livro, SP)
reuisão do
Prof. ISAAC.NICOLAU SALUM
Benveniste, Émíle, 1902-1976
B413J.> Problemas de lingUlstica geral; tradução de Ma-
ria da Glórià Novak e Luiza Neri; revisão do Prof.
Isaac Nicolau SalUnl. São Paulo, ~~-Nacional,
Ed. da Universidade de São Paulo, \.lJ!!.6:::>
(Biblioteca universitária. Série 5a. L~tras e
lingüística, v. 8).

l. Lingüística 1. Título. II. Série.

76-1049 CDD-410

fndice para catálogo siste'mático:


1. Lingüística 410

COMPANHIA EDITORA NACIONAL


EDITORA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Uma abelha operária colhedora, encontrando, por exemplo, du-
rante o vôo uma ~olução açucarada por meio da qual caí numa
armadilha, imediatamente se alimenta. Enquanto se alimenta, o
experimentador cuida em marcá-la. A abelha volta depois à sua
colmeia. Alguns instantes mais tarde, vê-se chegar ao mesmo
lugar um grupo de abelhas entre as quais ·não se encontra a
CAPÍTULO 5 abelha marcada e que vêm todas da mesma colmeia. Esta deve
hàver prevenido as companheiras. É realmente necessário que
comunicação animal e linguagem humana(1 9 ) estas hajam sic;io informadas com precisão, pois chegam sem
guia ao local, que se encontra, freqüentemente, a grande distân-
cia da colmeia e sempre fora da sua vista. Não há erro nem hesi-
tação na localização: se a primeira escolheu uma flor entre outras
Aplicada ao mundo animal, a noção de linguagem só tem que poderiam igualmente atraí-la, as abelhas que vêm após a
crédito por um abuso de termos. Sabemos que foi impossível sua volta se atirarão a es&a e abandonarão as outras. Aparen-
até aqui estabelecer que os animais disponham, mesmo sob uma . temente, a abelha exploradora indicou às companheiras o lugar
forma rudimentar, de um modq de expressão que tenha os carac- de onde veio. Mas de que modo?
teres e as funções da linguagem humana. Falharam todas as Esse problema fascinante desafiou por muito tempo os obser-
observações sérias praticadas sobre as comunidades animais, vadores. Deve~se a Karl von Frisch (professor de Zoologia na
todas as tentativas postas em prática mediante técnicas variadas Universidade de Munique), pelas experiências que realiza há uns
para provocar ou controlar uma forma qualquer de linguagem trinta anos, o hav~r estabelecido os princípios de uma solução.
que se assemelhasse à dos homens. Não parece que os animais As suas pesquisas. fizeram conhecer o processo da comunicação
que emitem gritos variados manifestem, no momento dessas entre as abelhas. Observou, numa colmeia transparente, o com-
emissões vocais, comportamentos dos quais possamos inferir que portamento da abelha que volta-depois de--uma descoberta de
se transmitem mensagens "faladas". As condições fundamentais alimento. É imediatamente rodeada pelas companheiras no meio
de uma comunicação propriamente lingüística parecem faltar no de grande efervescência, e essas estendem na sua direção as
mundo dos animais, mesmo superiores. antenas para ·recolher o pólen de q u.e vem carregada, ou absorvem
A questão apresenta-se de forma diferente para as <;tb~lbas o néctar que vomita. Depois, seguida das companheiras, executa
ou, pelo Il}~nos, devemos encarar ó fato de que possa vir a apre- danças. É este o momento essencial-do processo e o próprio ato
sentar-sel'rudo leva a crer e o fato se observa há muito tempo da comunicação. A abelha entrega-se, de acordo com o caso,
- que as abelhas têm um modo de comunicar-se. A organização a um2 de duas danças diferentes. Uma consiste em traçar círculos
prodigiosa das suas colônias, as suas atividades diferenciadas e horizontais da direita à esquerda, depois da esquerda à direita
coordenadas, a sua capacidade de reagir coletivamente diante sucessivamente. A outra, acompanhada por uma-vibração con-
de situações imprevistas, fazem supor que têm aptidões para tínua do abdômen (wagging-dance, "dança do ventre"), imita mais
trocar verdadeiras mensagens. A atenção dos observadores diri- ou menos a figurá de um 8: a abelha voa reto, depois descreve
giu-se particularmente para a maneira pela qual as abelhas são uma volta completa para a esquerda, novamente voa reto, reco-
avisadas quando uma dentre elas descobre m;na fonte de alimento. meça uma volta completa para a direita, e assim por diante.
Após as danças, uma ou mais abelhas deixam a colmeia e partem
19. Diogene, I (1952). diretamente para a fonte que a primeira havia visitado, e depois
.
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de saciar-se, voltam à colmeia onde, por sua vez, se entregam cem metros e seis quilômetros. mensagem comporta
às mesmas danças, o que provoca novas partidas, de modo que duas indicações distintas - u~obre a distâncil1, outra.._ê..~
depois de algumas idas e vindas, centenas de abelhas já acorre- a direção.· A distância está implícita pelo número de figuras
ram ao local onde a primeira descobriu o alimento. A dança d~das num tempo determinado; varia sempre na razão in-
em círculos e a dança em oito evidenciam-se, pois, como verda~ versa da sua freqüência. Por exemplo, a abelha descreve nove
deiras mensagens pelas quais a descoberta é assinalada à colmeia. a dez "oitos" completos em quinze segundos quando a distância
Faltava encontrar a diferença entre as duas danças. K. von Frisch é de cem metros, sete para duzentos metros, quatro e meio para·
pensou que versasse sobre a natureza do alimento: a· dança um quilômetro, c dois somente para seis quilômetros. Quanto
circular anunciaria o néctar, a dança em oito, o pólen. Esses maior é a distância, mais lenta é a dança. Quanto à direção em
dados, com a sua interpretação, apresentados em 1923, são hoje que se deve procurar o achado, é o eixo do "oito" que assinala,
noções correntes e já vulgarizadas< 20 l. Compreende-se que hajam em direção ao sol; segundo se incline para a direita ou para a
suscitado vivo interesse. Mesmo demonstradas, porém, não nos esquerda, esse eixo indica o ângulo que o local da descoberta
permitem falar de uma verdadeira linguagem. forma com o sol. As abelhas são capazes de oríentar-se mesmo
Esses aspectos estão agora completamente renovados pelas com o tempo encoberto, em virtude de uma sensibilidade par-
experiências que Karl von Frisch realizou depois, ampliando e ticular à luz polarizada. Na prática, há ligeiras variações de uma
retificando as suas primeiras observações. Tornou~as conhecidas \ abelha a outra ou de uma colmeia a outra na avaliação da dis-
em 1948 em publicações técnicas e, resumidas muito claramente, tância, mas não na escolha de uma ou de outra dança. Esses
em 1950 num pequeno Folume que reproduz conferências feitas resultados são o produto de aproximadamente quatro mil expe-
nos Estados Unidos( 21 ~ Após milhares de experiências de uma riências, que outros zoólogos, a princípio céticos, repetiram na
paciência e de uma engenhosidade verdadeiramente admiráveis, Europa c nos Estados Unidos, e finalmente confirmaram< 22 ).
conseguiu determinar a significação das danças. A novidade fun- Temos agora o meio de nos assegurarmos de que é mesmo a
datl)ental consiste em que se reportam não, como ele o havia dança, ~as suas duas modalidades, que serve às abelhas para
inicialmente pensado, à natureza do achado mas à distância que informar às companheiras sobre os seus achados e guiá-las por
~e12ara esse achado da colmeia. A dança em círcuiõ anuncia que meio de indicações sobre a direção e a distância. As abelhas,
o local do alimento deve ser procurado a pequena distância, pen.:ebenc.o o odor da colhedora ou absorvendo o néctar que
num raio de cem metros aproximadamente ao redor da colmeia. engoliu, descobrem além do mais a natureza do achado. Empre-
As abelhas saem então e se espalham ao redor da colmeia até endem por sua vez o seu vôo e atingem com certeza o .local.
que a tenham encontrado. A outra dança, que a operária colhc- O observador pode, a partir daí, segundo o tipo e o ritmo da
dora executa vibrando e descrevendo oitos (wagging-dance), indi- dança, prever o c01;nportamento da colmeia e verificar as indi-
ca que o ponto está. situado a uma distância superior, além de cações transmitidas. i ('' C ~~~Li
A importância-dessas descobeàas para os estudos de psico-
20. Assim Maurice Mathis,.Le peup/e des abeilles, p. 70: "O. doutor K. von Frisch
logia animal não precisa ser sublinhada. Gostaríamos de insistir
havia descoherto . . . o comportamento da abeiha à sua volta à aqui sobre um aspecto menos visível do problema em que K. von
colmeia. Segundo a natureza do aehado a explorar, mel ou pólen, a abelha Frisch - preocupado em descrever objetivamente as suas expe"
fisgada executará sobre os bolos de cera >.Ima verdadeira dança de demons- riências - não tocou. Estamos pela primeira vez em situação
tração, girando em circulo para uma ·substância açucarada, descrevendo de especificar com alguma precisão o modo de comunicação
oitos para o pólen".
21: Karl von Frisch, Bees, their vision, chemical senses and language, Ithaca,
N. Y, Cornell University' Press, 1950. 22. Ver a introdução de Donald R. Griffin ao livro de K. von Frisch, p. VII.

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As diferenças são, porém-6-Eoll_siderá~ei~.-~-l!.Í.Y..Qam.__ a _t_(=>_l!!!!r
empregado numa colônia de insetos; e pela primeira vez pode- consciên:aa.-·doque-cârãcteríza realmente a linguagem l:i.Umana.
mos imaginar o funcioname.nto de. uma. :~linguagem" animal. Â-=:i)rffiiei'rã; 'essenciâl,
e está mensagem .das ___ abelhas
Pode ser'l:ítilassinalar de leve aquilo em que ela é 0-U não é uma consiste íri[efra:riiente I1à'élança, sem intervenção de um ªparelho
linguagem, e o modo como essas observações _sobre as abelhas "vocal'', enquanto não.há linguagem sem ·voz?--oa.r·surge o_:t_!!_a
ajudam a definir, por semelhança ou por contrast~, ·;,;-·lingu..a- · diferença, que é de ordem fisica. A. comurilcã_ção n~~~~~l!lª_s,
gem humana. ílãõ-;üd.ô voc.~l ina.sgestüal, efetua-se necessariamente em con-
As abelhas mostram-se capazes de produzir e de compreen- diçõe~ que permitem percepção visual, sob a luz do dia;_pão
der uma verdadeira mensagem, que encerra inúmeros dados. pode ocorrer na obscuridade. A linguagem humana conhe-
Podem, pois, registrar relações de posição e de distância; podem ce essa limitação.
conservá-las na "memória"; podem comunicá-las simbolizando-as Uma diferença capital aparece também na_!ituaçã.Q_ em que
por diversos comportamentos somáticos. O fato notável consiste se dá a comunicação. A mensagem das abelhas não provoca
inicialmente em que manifestam aptidão para simbolizar: há, nenhuma resposta do ambiente mas apenas uma certa conduta,
mesmo, uma correspondência "convencional" entre seu compor- que não é uma resposta. Isso significa que as abelhas não co-
tamento e o dado que traduz. Essa correspondência é percebida nhecem o diálogo, que é a condição da linguagem humana.
pelas outras abelhas nos iermos em que lhes é transmitida e se Falamos com outros que falam, essa é a realidade humana. Isso
torna em motor de ação. Até aqui. encontramos,. nas abelhas, revela um novo contraste. Porque não há diálogo para as·abelhas,
.,l§_g~óprias condições sem as q-uaisnenim~;; ii11guagem é possí- a comunicação se refere apenas a um certo dado objetivo. Não
vel .-=-a-capaciâãde-õe-füfifiülace. de··nnerprehir .Ulll "signo" pode haver comunicação relativa a um dado "lingüístico"; não
que remete à uma certa ''realidade", a memória da experiência só por haver resposta, sendo a resposta uma reação lingüís-
e a aptidão para decompô-la. tica a outra manifestação lingüística; mas também no sentido
A mensagem transmitida contém três dados, os únicos iden- de que a mensagem de uma abelha não pode ser reproduzida
tificáveis até aqui: Gl-. .existênci.a._9_~_!!JJ1ª-fQnte ..de. alimento, a suª' por outra que não tenha visto ela mesma os fatos que a primeira
distância e a sua Esses elementos poderiam ordenar-se anuncia. Não se comprovou que uma. abelha vá, por exemplo,
de-maneira um pouco diferente. A dança em circulo indica sim- l~var .a outra colmeia a mensagem que recebeu na sua, o que
plesmente a presença do achado, determinando que está a pe- seria uma forma de transmissão ou de retransmissão. Vê-se a
. quena distância. Funda-se sobre o princípio mecânico do "tudo diferença da linguagem humana, em que, no diálogo, a referência
ou nada". A outra dança formula verdadeiramente uma comu- à experiência objetiva e a reação à manifestação lingüistica se
nicação; desta vez, é a existência do alimento que está implícita
misturam livremente, ao infmito. A I!~TI:!<!._!!ão gQnstrói uma
nos dois dados (distância, -direção) expressamente enunciados.
Vêem-se aqui muitos pontos de semelhança com a linguagem mensagem a partir d~__ ()2-ltra..IJ:l~g~~..: Cada Ulp~Ue,
humana. Esses processos põem em ação um simbolismo verda- alertadas jeládança da primeira, saem e vão alimentar-se no
deiro embora rudimentar, pelo qual dados objetivos são trans- pontoi~dlêàdo~ ;ep~Õ:<:i,iiz 'qúando ~olta a mesma _informaç~o,
postos em gestos formalizados, que comportam elementos variá- não a partir da primeira mensag~m, mas à partir da realidade
veis e de "significação" ronstante. Além disso, a situação e a· que acaba de comprovar. Ora, o caráter da linguagem é 0 de
fuEY..~jo__as_de_JJ.!!!_~JLI?--ª.l!~~~m,. no sentic!(). cie.~qu~~{~t~ji1ã 'propiciar um substituto da ~:lg)~riêí1eia que seja adequado para
e. yªJi_gg__.!).g_jnterioL.de.uma...comunidade--determirmQ~!_e de que -~
ser transmitiào sem fim no tempo e no espaço, o que o ttptco
· · - · , · .."<"'"

cada membm..dessa_comunidade tem aptidões para.empregâAo do nosso simbolismo e o fundamento da tradição lingüística.
ou comp!~~ndê-lo nos mesmos termos.
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Se considerarmos agora o conteúdo da mensagem, será fácil nos parece o mais apropriado para definir o modo de comuni-
observarmos que se refere sempre e somente a um dado, o ali- cação empregado pelas abelhas; I!ão é uma linguagem, é um
mento, e que as únicas variantes que comporta são relativas a código de sinais. Todos os caracteres resultam disso: a_[xid~
dados especiais. É evidente o contraste com o ilimitado dos -~Ô-cont:m!d.Q. a in.Yªtütbilidade..IDl.Jil~ a...r~a..a.J.Jma.
conteúdos da linguagem humana. Além disso, a conduta que única.....sit.wl&fi!l. a. na1JJ.r.QZ.a.inde.c.cunp.uoivcl.dn.J;:rumciado, a..s.ua.
significa a mensagem das abelhas denota um simbolismo par- tJJ;lpsmi~ilaterru•. É no entanto significativo o fato de que
ticular que consiste num decalque da situação objetiva, da única esse -código, única forma de "linguagem" que se pôde até hoje
situação que possibilita uma mensagem, sem nenhHma variação descobrir entre os animais, seja próprio de insetos que vivem em
ou transposição possível. Ora, na linguagem humana, o símbolo sociedade. É também a sociedade que é a condição da linguagem.
em geral não configura os dados das experiências, no sentido de Esclarecer indiretamente as condições da linguagem humana e
que não há relação necessária entre a referência objetiva e a do simbolismo que. supõe não é o menor interesse das descober-
forma lingüística. Haveria muitas distinções para fazer aqui sob tas de K. von ·Frisch - além das revelações que nos trazem sobre
o aspecto do simbolismo humano, cuja natureza e cujo funciona- o mundo dos insetos. É possível que o progresso das pesquisas
mento foram pouco estudados. A diferença, porém, subsiste. nos faça penetrar mais fundo na compreensão dos impulsos e
Um último caráter da comunicação das abelhas a opõe for- das modalidades desse tipo de comunicação, mas o haver esta-
temente às línguas humanas. ~ mensagem das abelhas não se belectdo que ele existe e qual é e como funciona já significa que
de.ixa analisar._]'~-ªº Jhe_S.J.2Qdemos~"!~~~~~m~lJ!~Q_clQ gl()~~l, veremos melhor onde começa a linguagem e como se delimita
ligando-se a única diferença à posição espacial do objeto relatado. . o homcm( 23 l.
§.imP-~lLPQ!~m, decompor esse conteúdo nos seus elementos
a
formadores, nos se~s-"moifêinas-'';de manéi1:a fazer correspon-
der cada •um desses morfeinas-a urii--elemênto do enunciado.
A lingnagern .. huJUan.a. _g_:uacteriza-se_ jusfami:mte aí. ·caaa enun-
ciado se reduz aelement;~- cl~e se deii~~~-~~;;:;_t,TD.arlívtêinente
segundo regras definidas, de modo que u.m numero
reduzido de morfemas permite um número consideráverde-ê()m-
binações de onde nasce a variedade da linguagem humana,
que é a capacidade de dizer tudo. Uma análise·· ii:l<ús·--aproliúi-
dada da linguagem mostra que esses modernas, elementos de
significação, se resolvem, por sua vez, em fonemas, elementos
articulatórios destituídos de significação, ainda menos numero-
sos, cuja reunião seletiva e distintiva fornece as unidades signi-
ficantes. Esses fonemas "vazios", organizados em sistemas, formam
a base de todas as línguas. Está claro que a linguagem das abelhas 1
não permite isolar semelhantes -constitüTD.tes; não sé- iedl!z·~-ele- 1
mentos identificáveis e distintivos. 1

O conjunto dessas obsÚvaÇÕes faz surgir a diferença essencial


23. [1965]. Para uma visão de conjunto das pesquisas recentes sobre a comu-
entre os processos de comunicação descobertos entre as abelhas nicação animal e sobre a linguagem das abelhas em particular, ver um artigo
e a nossa linguagem. Essa diferença resume-se no termo que de T. A. Sebeok, publicado em Scícnce, 1965, p. 1006 ss.

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