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Parecer Técnico Termo de Referéncia para Elaboracao do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e Relatério de Impacto Ambiental (RIMA) PT N®: 153674 / SUGF /2021 Processe N*: 95868612020 INFORMAGOES GERAIS DO PROCESSO Interessado - Nome / Razao Social: CURY RODER E CIA LTDA, - CPFICNPJ: 04.507.512/0001-08 - Enderego: Rua Sao Sebastiao, 3035, Quilombo - CEP: 78.045-300 ~ Municipio: Cuiabé - MT lade/Obra ou Empreendimento: 'AZENDA MADEIRINHA : RUA PIO XII, 228-D CENTRO - CEP: 89.801-010 - Municipio: Colniza - MT ~ Coordenada Geografica: DATUM: SIRGAS2000 - W: 61:24:06,47 - S: 09:52:09,65 Responsavel Técnico: Atividades Licenciadas: Nao foi associado roteiro a este proceso. ANALISE TECNICA Cuiabé - MT, 22 de dezembro de 2021 il \asligeh SICRISEMEAED Germano Analista de Meio Ambiente Geélogo JSEMA-MT CONFEAICREAIMT 120483294-3 STIIMATOGRGSES Aa c,eaquna coma Rua F- Cento Polio Admnstratve CusbANT CEP: 70.048.613 SIME: Fee: (65) 3613-7200 am aema mn 9045" SEMA MATO GROSSO TERMO DE REFERENCIA PARA ELABORACAO DO ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL - EIA E RELATORIO DE IMPACTO AMBIENTAL — RIMA TR N@, 358686/SUGF/SEMA/2020 nee PROJETO AGROPECUARIO PLANO DE EXPLORACAO FLORESTAL Interessado AGROPECUARIA MADEIRINHA LTDA, FAZENDAS MADEIRINHA Dezembro de 2021 Estudo a ser elaborado: Estudo de Impacto Ambiental e Relatério de Impacto Ambiental ~ EIA/RIMA Empreendimento: Projeto Agropecuario ~ Fazenda Madeirinha Pina 1 de 30 aX! wore 1. Introdugao A AGLOFLORA —~ Assessoria, Planejamento e Consultoria, representada pelo Eng? Florestal Marcelo Cury Roder, CNPJ/MF n? 04.507.512/0001-08, requer a Secretaria de Estado de Meio Ambiente ~ SEMA/MT, a retificagdo da emissdo do Termo de Referéncia para elaborago do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e Relatério de Impacto Ambiental (RIMA), para a Fazenda Madeirinha, localizada no municipio de Colniza/MT, nas coordenadas geogréficas: 60°44'34” e 09°10'06”. A propriedade apresenta area total de 55.981,2133 hectares, onde solicita-se o Plano de Explorac3o Florestal em 9.398,3856 hectares. 2. Objetivo Este Termo de Referéncia tem por objetivo determinar a abrangéncia, procedimentos e critérios para a elaboragio do Estudo de Impacto Ambiental (EIA), e seu respectivo Relatério de Impacto Ambiental (RIMA). Esse instrumento subsidiara a avaliaclo da viabilidade ambiental do projeto agropecudrio da Fazenda Madeirinha, localizada no municipio de Colniza ~ MT. 3. Disposigdes gerais para elaboracao do EIA/RIMA Trata-se de um documento de natureza técnico-cientifica, que tem por finalidade subsidiar a avaliago e diagndstico dos impactos gerados por atividades que possam causar degradaco ao meio ambiente, propondo medidas mitigadoras e de controle ambiental a fim de garantir 0 uso sustentavel dos recursos naturais. A avaliagio deve tratar de casos isolados e diretamente relacionados ao empreendimento quanto para os cumulativos, que apresentam efeitos sinérgicos com demais projetos inventariados, propostos ou em implantacdo/operacao na area de interesse. Os trabalhos a serem elaborados pela equipe técnica devero conter: diagndstico ambiental das dreas de influéncia, andlise dos impactos de possivel ocorréncia, analise de alternativa locacional do projeto dentro da propriedade, proposico de medidas mitigadoras, planos e programas complementares de monitoramento dos impactos e qualidade ambiental, andlise referente as técnicas operacionais e procedimentos para a supressao vegetal e inventério florestal da area objeto do PEF, O estudo deve contemplar, de forma integrada e sistemdtica, as varidveis fisico-quimicas, biolégicas (referente a fauna, flora e solo) € socioeconémicas, abordando de forma clara e fundamentada as questdes ambientais relevantes, com nivel de detalhamento compativel com a complexidade dos impactos previstos. Devem ser evitadas descrigdes e andlises genéricas, que no correspondam a area e regio de insergao do empreendimento, ou ainda, que nao tenham relagdo relevante direta ou indireta com a atividade objeto do EIA/RIMA. Deve-se evitar repeti¢des desnecessarias de referéncias bibliogréficas, que tratem de conceitos e praticas gerais referentes a cada meio estudado. ‘A empresa consultora e os membros da equipe técnica responsdvel pela elaboragio do estudo, deverdo estar inseridos no Cadastro Técnico Estadual junto SEMA-MT. Para realizagdo do levantamento de dados primérios referentes ao diagndstico do meio bidtico, deverd ser solicitada 8 Superintendéncia de Gesto Florestal - SUGF, a Autorizago de Licenga de Captura, Coleta e Transporte de Fauna Silvestre e Autorizagao de Coleta e Transporte de Material Pagina 2 de 30 Sef # AATO GROSSO Botanico, em concordancia com a Instrugdo Normativa n? 002 de 08/09/2011, e conforme disposto no paragrafo 10 art. 22, da Lei Complementar n? 668 de 24/07/2020. Dever ser apresentado documento de manifestacio dos seguintes orgdos: FUNAI, IPHAN € Secretaria de Vigilancia em Sadde vinculada ao Ministério da Saide (SVS/MS), conforme consta na Portaria Interministerial n? 60 de 24/03/2019 e Portaria n° 001 de 13/01/2014. (0 estudo deve contemplar a existéncia de unidades de conservacao, éreas prioritarias & conservagdo da biodiversidade (Portaria MMA n® 09 de 23/01/2007), terras indigenas, territ6rios quilombolas, assentamentos do INCRA e outras areas de importancia ambiental, localizadas na érea de influéncia do empreendimento. Quando couber, deverd ser apresentada manifestagdo dos demais drgéos envolvidos (Fundago Cultural Palmares e CECAV — ICMBio), bem como dos érgdos gestores de UCs, conforme disposto na Resolugdo do CONAMA n? 428 de 17/12/2020. ‘Ao EIA/RIMA deverd ser dada publicidade, de acordo com a Constituiao Brasileira em seu art. 225. Durante 0 periodo de andlise do EIA, a SEMA podera estabelecer a realizado de audiéncias publicas, conforme previsto na Resolucdo do CONSEMA n® 62/2010. O cdleulo do percentual de compensacao ambiental, previsto para atividades de alto impacto com licenciamento ambiental onde é necessdrio 0 EIA/RIMA, sera fixado conforme preconizado no Decreto n? 2,594 de 13/11/2014 e na Instrugao Normativa SEMA n? 01 de 22/01/2021. Toda documentagao do empreendimento e dos responsdveis pela elaboragao dos estudos ‘ambientais deverd, obrigatoriamente, ser feita de acordo com o Termo de Referéncia Padrao n& (01/SUGF/SEMA/MT. ‘Aexpedigo deste termo nao exime a SEMA/MT de solicitar, em qualquer momento da andlise do EIA/RIMA, complementages que se fizerem necessérias. 3.1. Metodologia 'As metodologias adotadas deverdo estar de acordo com as normas especificas, devidamente explicitadas e justificadas nos capitulos correspondentes. Os levantamentos de dados e informagdes devero ser realizados tendo como base fontes primérias e/ou secundirias, conforme estabelecido neste termo de referencia, Os dados e informagdes primérias, devem informar a data ou periodo a que se referem. As fontes secundarias (referéncias bibliogréficas, documentais, cartograficas, estatisticas, imagens de satélite, entre outros), podero ser obtidas em bases publicas (Zoneamento Socioecondmico Ecolégico ~ SEPLAN/MT), agéncias governamentais especializadas, universidades e instituigdes de pesquisa, sendo devidamente referenciados. O estudo deverd ser ilustrado com figuras, tabelas, gréficos e fotos georreferenciadas, de modo a facilitar a sua compreensdo. Deverdo ser utilizados dados de sensoriamento remoto (Imagens de satélite ou aerofotografias), bem como mapas tematicos de informacdes ambientais da regiso (mapa de cobertura vegetal, solos, geologia, geomorfologia e pedologia), contendo escala adequada ‘em sequéncia ao texto de referéncia, com suas respectivas legendas informativas. 3.2. Instrumentos legais e normativos Pagina 3 de 30 ett SEMA Deverdo ser considerados todos os dispositivos legais em mbito federal, estadual e municipal referentes a utilizacao, protecao e conservacao dos recursos ambientais e ao uso e ocupacio do solo, bem como aqueles que definem parametros e metodologias de andlise de varidveis ambientais, indicando as limitades administrativas impostas pelo poder ptiblico. 3.3. Critérios para a formatago e apresentacao do estudo em formato fisico e digital OEIA devera ser apresentado em conformidade com os itens listados, incluindo sua estrutura organizacional, atendendo todas as exigéncias abordadas, podendo ser complementado com informac6es pertinentes e relevantes ao empreendimento levantado. O projeto deve ser impresso em papel A4, onde as margens no entorno da pagina devem ser de 2,0cm nos quatro lados, numeradas e com impressdo frente e verso, quando a mesma nao prejudicar a leitura e compreensao clara do contetido, sem fugir dos padrdes normais de relatérios técnicos minimizando o gasto de papel. Deve ser impresso em 01 (uma) via, a qual sera inserida no processo fisico A versio digital deve estar nos seguintes formatos: PDF (Portable Document Format], e uma segunda via editavel em DOC, obedecendo as diretrizes que constam neste documento. Se possivel, apresentar as informacBes em arquivos tinicos, evitando a subdivisdo em diversos arquivos. Os arquivos vetoriais devem ser entregues em formato shapefile (.shp], onde sua Attribute table deve ser estruturada de maneira onde os dados e informacées relevantes contidas em suas colunas, estejam organizadas e facilmente identificdveis. JA as imagens georreferenciadas devem estar em formato GEOTIFF. As localizagdes geograficas dos pontos ou das éreas, devem ser apresentadas em formato de coordenadas geograficas. Os nomes dos arquivos e pastas devem ser autoexplicativos, 3.4. Critérios para elaboracao dos mapas A escala dos mapas devera ser determinada conforme a escala da fonte dos dados, Considerando a preciso exigida para cada informagdo tematica. Os arquivos georreferenciados mapas devem utilizar o DATUM SIRGAS2000, e sistema de coordenadas geograficas. Quanto aos mapas apresentados, deverdo conter obrigatoriamente: escala gréfica e numérica, grade de coordenadas, legenda, norte geogréfico, datum, fonte das informacées, dados da imagem (satélite, sensor, banda(s) e data de aquisicdo, quando couber), articulago das cartas (quando couber), toponimia, entre outros elementos cartograficos, conforme os padrdes e normas técnicas em cartografia adotadas, propostas e referendadas pelo IBGE e CONCAR — Conselho Nacional de Cartografia, 3.5. Documentos administrativos obrigatérios a) Requerimento Padro modelo SEMA; ») Copia da guia de recolhimento da taxa de servigos da SEMA, devidamente quitada; ¢) Publicago do pedido da licenca em periddico local ou regional e Didrio Oficial do Estado, original e/ou fotocdpia autenticada (pagina inteira). 4) Apresentar toda parte documental pertinente ao empreendimento, empreendedor e equipe técnica conforme o Termo de Referéncia Padrao n° 01/SUGF/SEMA/MT; Pagina 4 de 30 of sema SS wonunuse BR Gal am) MATO GROSSO an Tite nee e) Caso 0 imével seja de terceiros, apresentar anuéncia do proprietario; f) Caso 0 requerente seja representado por terceiros, apresentar Procuracdo para © representante; g) Cépia da Anotacao de Responsabilidade Técnica (ART) ou certidao do conselho de classe do responsdvel técnico que elaborou os projetos de engenharia e estudos ambientais; h) Copia da Declaracdo do Cadastro Técnico Estadual (SEMA), dos profissionais responsaveis pela elaboracdo dos projetos de engenharia e do Estudo e Impacto Ambiental; i) Anuéncia dos proprietarios das reas afetadas pelo empreendimento; j) Apresentar declaracao da prefeitura municipal, manifestando que 0 empreendimento esta de acordo com as leis de uso e ocupacao do solo do municipio; k) Apresentar documento probatério da regularidade ambiental (CAR Validado com reserva legal aprovada), juntamente com o parecer técnico do mesmo; I) Apresentar cronograma de execuco das atividades, incluindo o resgate e 0 monitoramento dos programas; m) Autorizagao de entrada nas propriedades onde sero levantados os dados primérios, assinada pelos proprietérios ou possuidores das mesmas (anuéncia dos proprietérios) 3.6. Orientagdes para o checklist Apresentar quadro demonstrando a localizacio dos documentos administrativos obrigatérios, os itens listados no Termo de Referéncia conforme sua estrutura organizacional, identificando as paginas em que se encontram no estudo, conforme o seguinte modelo: ne do item Titulo do item nie da pagina O checklist do processo deve anteceder a0 protocolo dos estudos na SEMA/MT, onde sera emitido 0 termo para o mesmo, para que componha o processo. O prazo para sua emissao ser de até 05 (cinco) dias uteis. 4, Estudo de Impacto Ambiental (EIA) (0 EIA deveré ser desenvolvido, conforme os tépicos listados a seguir, respeitando as numerasées, titulos e subtitulos, exceto em caso de inser¢ao de itens complementares. Caso exista algum tipo de impedimento, limitago ou discordancia para o atendimento de qualquer um dos itens propostos, sua emisséo ou insuficiéncia deve ser justificada com argumentacdo objetiva, porém, bem fundamentada. Todas as referéncias bibliograficas utlizadas, dever3o ser mencionadas no texto e relacionadas em capitulo préprio, contendo no minimo as informagées referentes ao autor, titulo, origem, ano e demais dados, que permitam 0 acesso & publicacao. 4.1. Identificago do empreendedor, empresa consultora e equipe técnica ‘Aidentificac3o dos responsdveis pela elaboracao dos estudos, deverd obrigatoriamente, ser feita da seguinte forma: Pagina 5 de 30 of Identificagao e assinatura do coordenador geral e dos coordenadores tematicos, ao final dos estudos; Rubrica obrigatéria em todas as paginas, por parte do coordenador geral e dos coordenadores tematicos; Apresentacio das Anotagdes de Responsabilidade Técnica ~ ART (anexos ao estudo), de todos 0s profissionais responsaveis por sua elaboraco. Nao havendo conselho responsavel pela fiscalizacao do exercicio da profissdo, a ART poderé ser substituida por “declaracaio de participacao e responsabilidade pelos dados apresentados”, dos membros da equipe enquadrados nesta ultima hipétese. 4.1.1. Identificagdo do empreendedor Nome ou razo social; Ndmero do CPF ou CNP); Endereso para correspondéncia, telefones e e-mail; Representantes legais (nome, CPF, endereco, e-mail e telefone); Pessoa de contato (nome, CPF, endereco, e-mail e telefone). 4.1.2, Identificagdo da empresa consultora Nome ou razio social; Ndmero do CPF ou CNPI; Endereco para correspondéncia, telefones e e-mail; Representantes legais (nome, CPF, endereso, e-mail e telefone); Pessoa de contato (nome, CPF, endereco, e-mail e telefone); N2 do Registro do Cadastro Técnico Estadual. 4.1.3. Dados da equipe técnica multidisciplinar Identificacéo dos profissionais responsaveis pela elaboraco do EIA; Nome; Area profissional; N2 do registro no respectivo conselho de classe; N? da Anotagao de Responsabilidade Técnica — ART, quando couber; N2 do Registro do Cadastro Técnico Estadual. 4.2. Dados do empreendimento 4.2.1. Apresentacao a) Objetivos; b) Dados técnicos do empreendimento, com previsdo das etapas de execugo e cronograma; ¢) Empreendimentos associados e decorrentes; d) Planta baixa e planialtrimétrica; Pagina 6 de 30 > Pe Sema ato on0sso e) Planta em escala adequada, devidamente georreferenciada, com as dreas previstas para utilizag3o, estruturas e edificagdes inerentes @ atividade, contendo sua extensdo e capacidade instalada, devidamente identificadas em legenda; f) Qualificagdo completa das 4reas da propriedade, contendo quadro de areas com as respectivas informagdes: 4rea de reserva legal, area de uso alternativo do solo (érea cultivada e drea a ser cultivada), area de preservagdo permanente, 4rea da infraestrutura de apoio, area a ser explorada, atividades jé exercidas e a serem exercidas no empreendimento; fg) Informar possiveis 6rga0s financiadores e 0 custo total estimado do empreendimento, 4. . Justificativas para o empreendimento ‘Apresentar as justificativas tcnicas, econdmicas e socioambientals, citando a eventual importancia da implantagao e operaco do empreendimento. Descrever as razdes que levaram 0 empreendedor a propor o projeto, deixando claro os beneficios econémicos, sociais e ambientais @ serem alcangados. 4.2.3. LocalizagSo geografica Apresentar informagSes sobre a regio de implantacdo do empreendimento, em carta imagem georreferenciada, contendo imagem de satelite em escala e resolugdo adequadas, devendo incluir as seguintes bases: a) Malha vidria existente; b) Limites municipais; c) Concentragdes populacionais interceptadas (urbanas e rurais); d) Propriedades rurais; e) Principais cursos d’gua e nascentes da regido do empreendimento; f) Cobertura vegetal do empreendimento e seu entorno; g) Limites das terras indigenas; h) Comunidades tradicionais e assentamentos; i) Unidades de conservaco (federais, estaduais e municipais); j) Outros aspectos relevantes (PCH e outros) 4.3. Descrigo do projeto 4.3.1, Caracterizagio da érea do empreendimento Descrever, de forma resumida, o que pode ser encontrado na area do projeto, no que diz respeito aos aspectos fisicos, bidticos e socioecondmicos, 4.3.2. CaracterizagSo da 4rea do Plano de Explorago Florestal (PEF) ‘Apresentar uma breve descrigdo sobre a drea objeto do PEF, no que diz respeito aos aspectos fisicos e bidticos, 4.3.3. Infraestrutura de apoio Pagina 7 de 30 oy . ¥ MATO GROSSO Identificar todos os pontos previstos para implantacdo de areas de apoio, informando as ages que serao adotadas para instalaco de estruturas necessarias para atender as necessidades do projeto, abertura de acessos, patios, esplanadas, barracées, terraplanagem e impermeabilizaco, rea de empréstimo e bota fora (quando couber) Detalhar as diretrizes do sistema de infraestrutura basica, apresentando estimativas sobre a geracdo de efluentes, residuos sdlidos, consumo de agua e de energia. 4.3.4, Mao de obra e medidas de seguranga Apresentar informagdes sobre a mao de obra que esta envolvida e serd utilizada, levando em consideracao todas as fases do projeto. Deveré ser descrita todas as medidas de seguranca do trabalho a serem aplicadas, bem como as jd adotadas na propriedade. Deve ser elencado todos os processos que sero utilizados para o descarte de residuos gerados, e quais as medidas seréo adotadas a fim de evitar impactos diretos e a contaminacao durante as fases de implantaco e operacao do projeto. 4.3.5, Técnicas operacionais Descrever a metodologia que ser4 adotada para explora¢do e desmatamento, explicando todas as etapas, tipos de equipamentos e maquinarios a serem utilizados. Apresentar o fluxograma operacional e cronograma de explorago e desmatamento. 4.3.6. Provaveis emissdes Descrever 0 cenério (antes, durante e apés a implantacao), apontando todos os possiveis danos no que diz respeito a provaveis emissées, que serio gerados como impacto da abertura de novas areas. 4.3.6.1. Qualidade do ar Caracterizagao das concentragées existentes dos poluentes atmosféricos, a partir dos parametros minimos da Resolugo do CONAMA n? 03/1990 e normas correlatas Caso ocorra possibilidade de interferéncias do projeto, que impliquem em modificagio do padrdo da qualidade do ar acima das limitagdes da resolucao citada, deve-se identificar e caracterizar as fontes de emissao significativas (no periodo de implantagao e de operacao do empreendimento e de suas instalagdes de apoio). 4.3.6.2. Ruidos e vibragdes Realizar 0 diagnéstico atual dos niveis de ruido e vibracdo existentes nos periodos noturno e diurno, adotando metodologia amplamente utilizada, priorizando pontos criticos (areas residenciais, hospitais/unidades basicas de satide, escolas, povoados/comunidades, entre outros), com seu respectivo mapeamento. Caso as interferéncias ocasionadas pelo projeto, impliquem em modificago do padriio dos niveis de presséo sonora e vibracéo acima dos limites estabelecidos na legisla¢o, identificar e caracterizar essas fontes. Além disso, deve ser apresentada andlise fundamentada, a respeito da necessidade ou no, da realizagio de diagnéstico sobre vibracées. 5. Area de estudo (AE) e area diretamente afetada (ADA) ‘Apresentar 0 mapeamento (impresso e em meio digital), contendo a delimitacao geografica da ADA e da AE. A ultima, deve incorporar os locais utilizados como referéncia para o diagnéstico realizado, onde os dados devem ser descritos separadamente, seguindo os seguintes tépicos: © Meio fisico; * Meio bidtico; Meio socioeconémico, Quando couber, a AE de cada meio poderd ser subdivida, de forma a especificar a abrangéncia do diagnéstico de cada elemento avaliado. ‘A delimitago da ADA deve compreender o provavel local necessério para implantacdo do empreendimento, incluindo suas estruturas de apoio, vias de acesso privativo que precisarao ser construidas, ampliadas ou reformadas, bem como todas as demais operacdes unitarias associadas a infraestrutura do projeto, desde sua implantacao até a sua operacao. Neste item, nao deverd ser feita a delimitagdo da érea de influéncia direta e indireta do empreendimento, considerando que as mesmas s6 sero conhecidas apés a avaliacdo dos impactos ambientais, e fardo a composico de itens especificos do estudo, 6. Inserao regional e legislag3o ambiental Identificar as legislagdes ambient: nos Ambitos Federal, Estadual e Municipal que corroboram com a implantacio do empreendimento descrito, verificando sucintamente a compatibilidade do projeto com os requisitos legais existentes. Apresentar os planos e programas, tanto publicos quanto privados, propostos ou em andamento na rea de estudo, considerando a compatibilidade com 0 empreendimento. Informar as atividades ou empreendimentos existentes ou previstos para a AE, que possam apresentar sinergia com os possiveis impactos gerados pela execugo das atividades sugeridas no projeto. 7. Diagnéstico ambiental diagnéstico ambiental deve retratar a atual qualidade ambiental da drea de abrangéncia do estudo, de maneira que possibilite o pleno entendimento das dinamicas e interagées existentes entre meio fisico, bidtico e socioeconémico, retratando também, a fragilidade ambiental de cada meio com a inserc&o do empreendimento. O diagnéstico deverd estar de acordo com a sequéncia apresentada a seguir. 7.1. Meio fisico ‘Apresentar a metodologia empregada para o levantamento de dados e informagées, que subsidiaram o detalhamento de cada item relacionado ao meio fisico, detalhando todas as etapas de Pagina 9 de 30 or dey como foram realizados os trabalhos que envolveram a coleta dos dados, tanto primarios quanto secundérios. TAL Clima Deverdo ser descritos os padrées e classificagdes climaticas local e regional, observando os seguintes padrées meteoroldgicos: temperatura, evaporacdo, insolacio, direco predominante velocidade média dos ventos, indices pluviométricos, entre outros Deve ser considerada a sazonalidade e as séries histéricas disponiveis, baseando-se em informagdes das estagdes meteoroldgicas oficiais e outras existentes (as quais devem ser plotadas em mapa), e que apresentem representatividade para a caracterizacdo climatica regional, assim como também, dados baseados em bibliogréfica especializada. (Os dados de temperatura, evaporaco e precipitagaio devem ser apresentados por meio de gréficos termo pluviomeétricos, que contenham as temperaturas médias mensais, a precipitacao e a evaporacdo total de cada més. Essas informacdes devem ser acompanhadas de breves descricdes, relatando a conclusio sobre os dados avaliados 7: 1. Geomorfologia Indicar as unidades geomorfoldgicas da area de estudo, com seu respectivo mapa em escala e legenda adequada. Apresentar planta planialtimétrica (informar se é da superficie ou terreno), que represente espacialmente, as unidades identificadas e as principais unidades que compdem a paisagem local. Descrever detalhadamente as unidades ali presentes, contemplando suas formas e processos atuantes, declividade das vertentes e presenca ou propensao a ocorréncia de processos erosivos, de assoreamento e inundagées sazonais. ‘Além dos dados secundarios, devem ser apresentados dados primédrios, contendo o detalhamento desse aspecto, correspondente especificamente a area de estudo, em conjunto com fotos georreferenciadas e imagens. 7.1.3. Geologia e geotecnia Levantar os aspectos geolégicos da AE, apresentando mapa em escala e legenda compativel, englobando as principais unidades litoestratigraficas, suas feicdes estruturais, grau de alteracao e deformacao. Avaliar as condigdes geotécnicas da ADA, utilizando parametros da mecanica de rochas e solos, identificando os mecanismos condicionantes do movimento de massa, dentre eles: escorregamento, abatimentos e/ou desmoronamentos, outros processos erosivos, além do rolamento de blocos. Também devem ser avaliadas as dreas de risco geotécnico associadas, as quais devem estar identificadas cartograficamente, em conjunto com os locais onde tais movimentos de massa jé se desenvolveram. 7.1.4. Solos Pagina 10 de 30 7 de Descrever e mapear as classes de solo, seguindo 0 atual Sistema de Classificagdo da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaria - EMBRAPA/2006. ‘Apresentar a caracterizagiio pedoldgica na ADA, descrevendo a metodologia utilizada, por meio da abertura de perfis representativos, com andlise e descrigo dos seguintes atributos fisicos: textura, estrutura, plasticidade, permeabilidade, profundidade dos horizontes, entre outros, em conjunto com relatério fotogréfico georreferenciado. Descrever as caracteristicas geotécnicas com seu respectivo mapeamento, salientando a ocorréncia de solos hidromérficos e colapsiveis, entre demais aspectos relevantes, 7 1, Suscetibilidade a erosdo Baseando-se nas andlises feitas apés o levantamento de solos, indicar seu grau de erodibilidade e sua suscetibilidade a processos erosivos, correlacionando os processos pedolégicos com as alteragdes provocadas e/ou que possam ocorrer com a implantacao do empreendimento. 7. Aptidao agricola Caracterizar a drea de estudo quanto aos aspectos produtivos, apresentando suas classes conforme sua capacidade de uso. Apresentar a qualificagao e quantificaco quanto ao potencial produtivo de cada classe apontada a 7: Recursos hidricos Hidrologia e hidrogeologia Caracterizar 0 regime hidrolégico das bacias hidrogréficas da érea de estudo, apresentando mapa com escala e legenda adequada, juntamente com imagem de satélite georreferenciada, contendo 0 perimetro do empreendimento e da ADA, abrangendo todos os cursos d’égua interceptados. ‘Apresentar 0 mapeamento das nascentes, areas dmidas, alagaveis e sensiveis localizadas na rea de estudo. Os mapas devem ser apresentados em escala adequada a visualizacdo e fécil identificagdo desses corpos d’égua 7.1.5.2. Qualidade da dgua ‘Avaliar as qualidades fisica, quimica e bioldgica das 4guas superficiais da AE, por meio de dados primérios, obtidos através do estabelecimento de uma rede amostral, priorizando os cursos d’dgua interceptados e contiguos ao empreendimento (incluindo areas de unidades de apoio), de maior porte e regime perene, além daqueles utilizados para abastecimento, bem como para os ecossistemas aquatics relevantes. Apresentar o indice de Qualidade da Agua — |QUA, para os cursos d’égua avaliados. Deverdo ser apresentadas as metodologias de andlise, priorizando os métodos padrées no “Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater”, laudos laboratoriais € os limites de deteccdo dos métodos utilizados, bem como a discussa0 dos resultados obtidos, tendo como objetivo principal a andlise da qualidade da 4gua antes do inicio das obras, para que seja utilizada como base de comparagao apés 0 inicio da instalacdo do projeto. gina 11 de 30 ey MATO GROSSO Para demonstracéo dos resultados, os relatérios devem conter tabelas e graficos, Possibilitando a visualizagdo direta dos dados encontrados para cada parametro avaliado, juntamente com a anilise e discussio dos resultados, relacionando-os com os valores-padrao constantes da Resolugdo CONAMA no 357/2005 e caracteristicas do corpo d’agua. Apresentar dados sobre as caracteristicas do aquifero e das aguas subterraneas. 7.1.5.3. Efluentes liquidos Identificar as fontes de geracio e seus respectivos efluentes liquidos domésticos (dos sanitérios, cozinha, refeitério, dormitérios, acampamento e areas administrativas em geral) drenagens cidas, considerando-se as etapas de implantacdo, instalag3o e operacdo do empreendimento. Identtficar as caracteristicas qualitativas e quantitativas estimadas para os efluentes liquidos. Descrever a concep¢ao do tratamento e destinacio final para o efluente gerado, caracterizando seu respectivo desempenho, justificando a sua escolha técnica ou tecnoldgica 7.1.5.4, Residuos sélidos Identificar os residuos sdlidos gerados nas fases de implantac3o e operag3o do empreendimento. Caracterizar todos os residuos sdlides gerados, com base nos critérios estabelecidos pelas NBRs, CONAMA e Lei n® 12.305/10, indicando sua origem, quantidades estimadas para geraco, condigdes de acondicionamento, de estocagem e manuseio. Identificar os procedimentos de controle adotados, visando minimizar a geracdo de residuos € assegurar sua disposicao final adequada, conforme requisitos legais aplicaveis. Indicar a disposi¢3o final associada a cada residuo, especificando se ha tratamento, se a disposigdo final 6 externa, incluindo aqueles passiveis de reutilizacao. 7.2. Meio biético 7.2.1. Caracterizacao do ecossistema 7.2.1.1. Unidades de conservacao \dentificar e mapear as Unidades de Conservagao (UCs) municipais, estaduais e federais, e suas respectivas zonas de amortecimento (incluindo as RPPNs), localizadas em um raio minimo de 10 km do empreendimento. Em atenco aos procedimentos previstos na Resolucdo CONAMA n? 428 de 17 de dezembro de 2010, deverd ser informada a distancia do empreendimento as UCs, considerando as suas respectivas zonas de amortecimento, além da extensao da interferéncia direta do projeto Proposto dentro dos limites da unidade ou na sua zona de amortecimento. Apresentar mapeamento com escala adequada 7.2.1.2. Areas prioritarias para a conservacao da biodiversidade Identificar e descrever as dreas prioritérias para conservacao da biodiversidade, delimitadas pelo Ministério do Meio Ambiente, drgdos estaduais, municipais ou particulares — RPPN, bem como. a5 Unidades de Conservacdo (Lei n? 9.985 de 18/07/2000) que poderdo ser afetadas pelo empreendimento. Apresentar mapeamento em escala e legenda adequada, 7.2, . Corredores ecolégicos e/ou corredores entre remanescente de vegetacéo nativa Pagina 12430 57 fk MATO GROSSO Identificar e caracterizar os fragmentos/remanescentes florestais a serem impactados, em termos de localizago, 4rea total de cada fragmento, area de supressao e drea remanescente para cada novo fragmento, fitofisionomia e estdgio de sucessio, indice ou fator de forma, e grau de isolamento. \dentificar, localizar e caracterizar os corredores ecolégicos e/ou corredores entre remanescentes de vegeta¢o nativa ao longo da area de estudo do empreendimento, que seréo impactados pelo projeto, descrevendo o seu estado de conservacgo e/ou regeneracdo, e sua importéncia para grupos ou espécies da fauna local, indicando a metodologia utilizada e empregando, ainda, mas no exclusivamente, os critérios de delimitag3o da Resolugdo CONAMA 09/96. Apresentar mapeamento em escala e legenda adequada dos corredores identificados, incluindo as fitofisionomias e locais de amostragem dos inventarios faunisticos. 7.2.2. Flora Apresentar informagdes sobre a flora da drea de estudo a partir de dados secundérios, englobando os trabalhos e levantamentos cientificos na regiao disponiveis, Elaborar mapas da vegetacao da rea de estudo, utilizando-se da interpretacdo de imagens de satélite ou fotografias aéreas (recentes) e estudos eventualmente existentes, de forma a classificar as formagbes nativas quanto ao estagio de sucesséo, dominios e fitofisionomias existentes, integrando-os aos itens de uso e ocupacao do solo. 7.2.2.1, Amostragem Descrever detalhadamente a metodologia e sistema de amostragem adotado para area de estudo, 7.2.2.2. Fitossociologia e Fitofisionomia Caracterizar, com base em dados primérios e por meio de levantamentos floristicos fitossociol6gicos, todas as formagdes vegetais nativas existentes (identificac3o das fitofisionomias existentes, incluindo estdgios de regenerac3o), na rea de estudo do empreendimento, Os levantamentos floristicos deverao abranger plantas de todos os habitos e em todos os estratos, sendo que os resultados deverdo conter a classificagao taxonémica, nome vulgar, cientifico, habito, estrato e local de ocorréncia de cada espécie coletada. 0s levantamentos fitossociol6gicos deverdo contemplar a anélise estrutural da comunidade, incluindo as estimativas de: parmetros floristicos (composigao floristica e diversidade de espécies), pardmetros fitossociolégicos (estrutura horizontal e vertical, indice de valor de Cobertura e indice de Valor de Importancia), estrutura de tamanho (diémetro, altura e drea basal) e volumetria. Apresentar, para cada fitofisionomia, discuss acerca da comprovacéo da suficiéncia amostral dos levantamentos floristicos e fitossociolégicos executados. Qualificar e quantificar a vegetasao da propriedade e da drea de estudo, com base na classificago de imagens de satélite ou fotografias aéreas (recentes). Deverdo ser apresentadas tabelas, com quantitativos totais e percentuais de dreas de cada fitofisionomia existentes, bem como de reas jd antropizadas (plantios, pastagens, entre outros), na drea de estudo. Pagina 13 de 30 oy ¥ Apresentar mapa georreferenciado de localizagao de pontos amostrados dos levantamentos floristicos, fitossociologicos e florestais. Destacar a area de reserva legal da propriedade, as dreas de preservaco permanente e areas protegidas por legislaciio especifica 7.2.2.3. Inventério florestal Apresentar 0 inventério florestal, conforme estabelecido no Decreto Estadual 8.188 de 10/10/2006, considerando a descri¢ao da forma de coleta de informagdes, processamento de dados, andlise e resultado contendo quadro de volume de madeira comercial e/ou lenhoso a ser suprimido. Deverao ser identificados: 0 fator de forma utilizado, as parcelas instaladas por fitofisionomia considerando a distribui¢ao ideal das mesmas, os dados estatisticos considerando a intensidade amostral, erro padrao, coeficiente de variaco, intervalo de confianga, entre outros. inventério deve se basear nos Termos de Referéncia n° 28/CRF/SUGF/SEMA/MT e n? 12/CRF/SUGF/SEMA/MT. Essas informacées devem estar de acordo com as apresentadas no Plano de Explora¢3o Florestal (PEF). 7.2.2.4, Espécies ameacadas de extingio, vulnerdveis e proibidas de corte Deve ser dado destaque para as espécies endémicas, raras, ameacadas de extingSo, bioindicadoras, de interesse medicinal e econémico, e aquelas protegidas por legislacao federal, estadual e municipal. Apresentar a descrico das espécies ameacadas e proibidas de corte, que foram encontradas no levantamento realizado. Descrever as espécies classificadas pela Portaria do Ministério do Meio Ambiente n° 443 de 17/12/2014, como na categoria de Vulneravel (VU). Neste caso, considerar a Instrugao Normativa de n? 02 de 25/04/2017, a qual estabelece o procedimento para apresentacSo de medidas mitigadoras € compensatérias de que trata o Art. 27 da Lei 12.651/2012 7.2.2.5. Estado de conservaco da drea de estudo Descrever qual a atual situacao da drea do projeto e seu estado de conservagao. Identificar e caracterizar os fragmentos/remanescentes florestais a serem impactados, em termos de localiza¢do, rea total de cada fragmento, érea de supressdo e drea remanescente para cada novo fragmento, fitofisionomia e estagio de sucesso, indice ou fator de forma, e grau de isolamento. 7.2.2.6. Area de preservacao permanente e area de reserva legal Descrever como se encontram essas areas e se existem areas de recomposi¢o na propriedade. Identificar e caracterizar as dreas de preservacdo permanente a sofrerem interferéncia, conforme definida pela Lei Federal n® 12.651/12 e suas modificagées posteriores, e Lei Estadual n? 38 de 21/11/1995, representando as em croquis e mapas em escala compativel. 7 . Potencial de uso das espécies florestais Descrever qual 0 potencial de uso e exploracao das espécies levantadas na area do projeto, bem como qual sera sua destinaco, com a execucaio do projeto em si Pégina 14 de30 SEMA MATO GROSSO Deve ser descrito qual serd o destino do material lenhoso (lenha e/ou tora) da érea do plano, com a respectiva forma de cumprimento da reposicao florestal Apresentar as dreas com vegetacdo original, areas frageis, dreas degradadas, areas com restrigbes e condicionantes de uso (UCs e Comunidade Tradicional), areas a serem suprimidas, considerando a identificagio das espécies endémicas, ameagadas de extincdo, raras, vulnerdveis, com interesse medicinal, bioindicadoras, bem como, avaliar os efeitos ambientais causados pelo empreendimento para estas espécies. 1 8. Resultados e discusses Com base nos resultados obtidos nos levantamentos, deverd ser feita a interpretagio e anélise dos dados utilizando, por exemplo, indices e parametros existentes de riqueza, diversidade, equabilidade, similaridade, entre outros considerados pertinentes. Descrever de forma resumida, as consideracdes quanto a flora e o resultado da amostragem da drea de estudo. Encaminhar as fichas de campo com as informacdes coletadas nas parcelas instaladas, e 0 resultado do processamento dos dados em formato Excel, bem como, apresentar em Shapefile de todas as dreas levantadas. 7. . Mapas tematicos e relatérios fotograficos ‘Apresentar mapa tematico e carta imagem (via importador — SIMLAM). Deverd ser apresentado em meio digital, a carta imagem contendo a vetorizacéo da rea total do empreendimento, com todas as feicdes apresentadas e aprovadas no SIMCAR. A apresentacao dessas informages, devem seguir 0 Termo de Referéncia n? 12/CRF/SUGF/SEMA/MT. Apresentar relatorio fotografico georreferenciado do levantamento realizado. 7.2.3, Fauna Para a execucdo das atividades de amostragem de fauna, a empresa consultora responsdvel pela elaboracao deste estudo, deve obter a Autorizagio de Manejo de Fauna Silvestre junto a Superintendéncia de Gestdo Florestal da SEMA-MT (SUGF), seguindo 0 Termo de Referéncia n® 38/SUGF/SEMA-MT. Devergo ser amostrados, no minimo, os seguintes grupos: herpetofauna, entomofauna, avifauna, mastofauna (pequenos, médios e grandes) e fauna aquitica Deverd ser feita uma breve descri¢do sobre a fauna local e regional, citando 0 bioma onde a propriedade se encontra e sua influéncia sobre as espécies faunisticas ali encontradas. Deverd ser realizado, anteriormente ao protocolo do plano de trabalho para o levantamento faunistico, o reconhecimento de campo das areas amostrais propostas, para confirmacao do estado de conservacdo, da possibilidade de acesso aos locais e viabilidade de execu¢do das metodologias propostas. Ressalta-se que somente apés a emissao da respectiva Autorizaco para Manejo de Fauna Silvestre, a empresa de consultoria estaré apta a iniciar a campanha de Fauna 7.2.3.1. Amostragem Pgina 18 de 30 of 4 a Bit MATOoROSSO > O periodo de amostragem de cada grupo faunistico deverd ser de no minimo 07 (sete) dias de campanha efetiva, desconsiderando o tempo necessério para montagem das estruturas e das armadilhas. € estritamente necessdria a realizagdo de ao menos 02 (duas) campanhas amostrais, com a contemplaggo da sazonalidade. Essa sazonalidade deve ser corroborada com a apresentaco de dados climaticos da regio no periodo de realiza¢o das campanhas, incluindo indice pluviométrico, temperatura média e outros dados relevantes que possam influenciar a atividade ou o comportamento dos diferentes grupos faunisticos. ‘Quando identificadas espécies vetoras no estudo da entomofauna, deverdo ser apresentadas aces, planos e/ou estudos especificos para cada caso, tendo como finalidade 0 controle sanitdrio a prevengo de endemias. 0s estudos da ictiofauna deverao conter informagées na bacia como: informagées sobre rotas preferenciais para ictiofauna, espécies de peixes migratorios, espécies de peixe de valor econémico. 7.2.3.2, Metodologia © tépico deverd ser iniciado com uma caracteriza¢do detalhada de cada rea amostral utilizada durante os levantamentos primarios. Para melhor ilustraco, deverdo ser apresentadas, imagens de satélite com a plotagem de cada sitio amostral, bem como fotos georreferenciadas dos pontos amostrais. A caracterizagio dos pontos amostrais inseridos em ecossistemas terrestres, deverd incluir no minimo, as seguintes informagSes: fitofisionomia abrangida ou paisagem, estado de conservagao, tamanho da drea e perimetro dos fragmentos amostrados, coordenadas geogréficas, topografia e presenga de corpos hidricos. © delineamento amostral e os métodos utilizados para o levantamento de cada grupo faunistico deverdo ser apresentados, sendo necesséria também, a elucidacao dos esforcos amostrais empregados separados por grupo faunistico, método, érea amostral, campanha e tabela sintese, onde todos os esforcos amostrais empregados no levantamento da fauna deverdo compor 0 tépico. Nos casos de coleta e captura, deveré haver detalhamento das técnicas e infraestruturas utilizadas para a marcagio, triagem, identificagdo individual, registro e biometria, para cada grupo faunistico Os métodos utilizados para a andlise dos dados coletados deverdo ser detalhados neste t6pico. Destaca se como minimamente necessério, o detalhamento das metodologias utilizadas para as seguintes andlises © Suficiéncia amostral baseada na curva de rarefagdo de espécies, indicando o intervalo de confianga; + Estimativa de riqueza por grupo faunistico inventariado; * Abundancia absoluta e relativa das espécies registradas; * Equitabilidade; + Diversidade; * Similaridade (Indice que considere a presenca/auséncia das espécies e indice que considere © padrao de distribuigao dos individuos entre as espécies), 7.2.3.3. Resultados Pigina 16 de 30 % d. seman PP... wemsmaet BB Jcakagy MATO GROSSO Tite BEG er ereor 7.2.3.3.1. Fauna de provavel ocorréncia da area de estudo ‘A fauna de provavel ocorréncia devera ser caracterizada com base em dados secundérios obtidos, obrigatoriamente, na érea de estudo do empreendimento, e preferencialmente em publicagées recentes. Os dados relativos a fauna de provavel ocorréncia, deve ser consolidada em tabelas especificas, por grupo faunistico, contendo, no minimo: nome cientifico, nome popular, habitat preferencial, status de conservacao e grau de ameaca (conforme listas oficiais), destacando-se ainda as espécies endémicas, raras, migratérias, sinérgicas e de relevante interesse médico sanitério e referéncias bibliogréficas. Todas as informacées contidas nos resultados devem basear-se em fundamentacao tedrica devidamente apontada 7.2.3.3.2. Fauna ocorrente na rea de estudo (0s dados relativos a fauna ocorrente, obtidos por meio do levantamento primario, devem ser consolidados em tabelas especificas por grupo faunistico contendo no minimo: nome cientifico, nome popular, 4rea amostral do registro, descri¢do do habitat, status de conservacdo e grau de ameaga Para cada grupo faunistico deverd ser encaminhada a curva de rarefagao e a estimativa de riqueza de espécies, separadas por area amostral e também, considerando 0 conjunto das areas amostradas. Paralelamente, devera ser realizada a anélise por campanha de levantamento pelo conjunto das campanhas. Deveré ser apresentada tabela contendo a abundancia absoluta e relativa das diversas espécies registradas, sendo necessaria a separa¢do por grupo faunistico, area e campanha. Deverd ser apresentado 0 valor do indice de diversidade, obtido em cada area amostral grupo faunistico. O indice deve considerar os dados obtidos a cada campanha e no conjunto das campanhas. Deverdo ser apresentados os valores de similaridade, obtidos na comparacao das dreas amostrais, separando os por grupo faunistico inventariado. 7.2.3.3.3. Espécies endémicas, ameacadas de extin¢So, vulnerdveis e outros Descrever as espécies ameacadas de extinggo que foram encontradas durante o levantamento. Descrever as espécies encontradas que se enquadram na Portaria do Ministério do Meio Ambiente n? 444 de 17/12/2014 na categoria de Vulneravel (VU). Deve-se destacar ainda, as espécies endémicas, raras, migratérias, sinérgicas e de relevante interesse médico-sanitério 7.2.3.4, Discussées e conclusdes ‘Com base nas informacées apresentadas no tépico "Resultados", deverd ser conduzida uma anilise critica quanto aos dados primérios obtidos, comparando os com os dados secundarios apresentados (fauna esperada). Atrelado ao exposto, deverd ser conduzido uma discussao sobre a suficiéncia amostral dos levantamentos conduzidos, a qual considere principalmente, se os dados Pagina 17 de 30 off ¥ MATO GROSSO obtidos so suficientes para a adequada identificacdo e dimensionamento dos impactos ambientais sobre a fauna, bem como para a proposi¢ao de medidas mitigadoras e compensatérias. As curvas de rarefago e as estimativas de riqueza obtidas, deverao ser utilizadas na discuss%io da suficiéncia amostral. A discusso deverd considerar todos os grupos faunisticos inventariados, podendo ser realizada individualmente, quando pertinente. Em continuidade, a discussdo deverd gerar subsidios para a avaliagdo dos impactos sobre a fauna, relativos & instalaco e operacdo do empreendimento, bem como para a proposicaio de possiveis medidas de mitigacdo ou compensacao, as quais deverdo ser mais bem detalhadas no item avaliacao de impactos ambientais do estudo. Dentre as discussées que devem ser conduzidas destacam se: * Grau de vulnerabilidade das espécies confirmadas para a area ou com potencial ocorréncia na drea de estudo, considerando principalmente, as espécies ameacadas de extingSo, raras, endémicas ou, as que por quaisquer outros motivos, possam estar mais ameacadas pela implantac3o/operacao do empreendimento. A andlise da vulnerabilidade citada deve considerar, ainda, os pontos e habitat nos quais as espécies foram registradas € 0 provavel tipo de intervencdo ou influéncia do empreendimento sobre essas dreas; * Grau de sensibilidade das espécies confirmadas para a area ou com potencial ocorréncia na érea de estudo, considerando principalmente, as espécies ameagadas de extinc3o, raras, endémicas ou as que por quaisquer outros motivos possam estar mais ameacadas pela implantac3o/operago do empreendimento. A andlise da sensibilidade citada deve considerar, ainda, os pontos e habitat nos quais as espécies foram registradas e o provavel tipo de intervengo ou influéncia do empreendimento sobre essas areas. Adicionalmente, o estudo deve fazer uma discussao quanto a distribuicio destas espécies em outros locais fora da AE, baseando se em estudos recentes que certifiquem que a taxa est presente nessas reas. Esta andlise visa, principalmente, a garantia da existéncia de populagdes vidveis em locais alternativos ao que se pretende implantar o empreendimento. A diversidade das reas amostrais utilizadas no levantamento deve ser discutida, Paralelamente a esta ultima andlise, deve-se discutir a riqueza de espécies apurada em cada sitio amostral, correlacionando-a com a diversidade registrada em cada local. Dessa forma, atrelada a discussdo sobre a vulnerabilidade e sensibilidade das espécies, deve-se buscar uma discussdo que integre todas essas varidveis, apontando possiveis sitios mais relevantes para a fauna. A similaridade obtida na comparacio das areas amostrais, deve ser discutida buscando-se apontar semelhanca entre os sitios, considerando principalmente as reas com a mesma fitofisionomia ou paisagem. Essa similaridade deve ser discutida em termos de presenca/auséncia das espécies, e também considerando a equitabilidade (padrao de distribuigaio dos individuos entre as espécies). Aeexisténcia de espécies bioindicadoras deve ser apontada e discutida no estudo. Devem ser indicados os locais nos quais tais espécies foram registradas e a maneira pela quais estas poderaio ser utilizadas futuramente durante os programas de monitoramento ambiental, demonstrando também, 0s parémetros a serem registrados para a apuracao de possiveis mudancas da qualidade ambiental. Pigina 18 de 30 7 y wat onosso Todas as discuss6es a serem conduzidas devem considerar a abundancia das espécies registradas na drea de estudo do empreendimento. 7.2.3.5, tens a serem apresentados no anexo do estudo * Carta(s) da(s) instituic30(6es) receptora(s} atestando o recebimento de material biolégico proveniente da etapa de levantamento, indicando a espécie, a quantidade por espécie, numero de tombo e a data de recebimento; * Tabela especifica contendo exclusivamente os animais enviados para as instituicdes depositarias, expondo: nome cientifico; ntimero de tombo (caso o animal ainda nao tenha sido tombado, enviar a identificacdo individual); numero de campo; data da coleta; municipio; coordenadas geograficas; ‘* Meméria de célculo dos esforcos amostrais empregados para o levantamento faunistico e das andlises estatisticas realizadas (Excel); * Tabela de dados brutos que apresenta todos os individuos capturados e/ou observados durante as atividades de levantamento primario. Esta tabela deverd conter: nome cientifico; nome comum; area amostral; fitofisionomia; habitat; coordenadas geograficas; estacdo do ano; método de registro; data; hordrio de registro; sexo; estagio reprodutivo; estégio de desenvolvimento; status de conservagio (IUCN, MMA, lista estadual); endemismo e 0 coletor/observador. Deverdo ser indicados os espécimes recapturados; ‘* Tabela com os dados dos coordenadores e de todos os profissionais da equipe técnica responsdveis pela atividade contendo o nome do profissional e funco na equipe; ‘* Shapefile contendo as informacées referentes a cada ponto amostrado em sua Attribute Table. 7.3. Meio socioecon6 7.3.1, Metodologia ‘Apresentar a metodologia empregada e fontes consultadas para levantamento dos dados primérios e secundérios, referentes a0 meio socioecondmico. Todos os indicadores solicitados, devem ser apresentados com os respectivos comparativos regional, estadual e nacional. Os indicadores, sempre que possivel, devem incluir parametro de referéncia nacional ou internacional, para verificar se ha sobrecarga e qualidade, Os eventos e locais diagnosticados no meio socioeconémico, deverdo informar os que se localizarem na area de influéncia do meio fisico e bidtico. Deve-se apresentar mapa(s) dos locais (incluindo coordenadas) que sero e/ou com alta probabilidade de serem afetados pelo empreendimento. 7.3.2. Dindmica populacional 7.3.2.1. Caracterizacao populacional Identificar os grupos sociais localizados na area de estudo do empreendimento, especificando as localidades (bairro, distrito, cidade), as escolas, estabelecimentos de assisténcia social, satide Pagina 19 de 30 vty SEMA seguranga, as organizagées da sociedade civil, os érgdos governamentais e demais grupos de interesse que serdo afetados pelo projeto. Este levantamento deve subsidiar a identificagao e caracterizagaio dos impactos sociais, em especifico aos problemas e conflitos socioambientais, decorrentes da implantacao e operacdo do empreendimento, 7.3.2.2. Condigdes de satide e doengas endémicas Anélise da ocorréncia regional de doengas endémicas e verificago, ao longo da drea de estudo, de dreas com habitats favordveis para o surgimento e proliferacao de vetores. Caso 0 empreendimento esteja localizado em regides endémicas de malaria, conforme o inciso § 1 do art. 1° da Portaria da SVS/MS n? 1 de 13/01/2014, deve-se atender esta portaria 7.3.2.3. Infraestrutura basica e de servicos Caracterizar a infraestrutura existente no municipio e as demandas, em relacdo a sade seguranga. © empreendedor deveré informar, durante o licenciamento, eventuais acordos de compensagio socioeconémica com prefeituras, para compensar impactos do empreendimento nos servigos e equipamentos publicos 7.3.2.4, Indicadores sociais Apresentar os seguintes indicadores para a drea de estudo: Populacdo Economicamente Ativa (PEA), taxa de desemprego municipal, indices de desemprego. 7.3.3. Dindmica econdmica 7.3.3.1, Estrutura produtiva e de servigos Apresentar e caracterizar a estrutura produtiva e de servicos existente na rea de estudo, com destaque para: os principais setores, produtos e servicos (separando dreas urbanas e rurais), aspectos da economia informal, relacio de troca entre as economias local, regional e nacional, incluindo a destinacao da produgio local e a identificacao das potencialidades existentes. 7.3.3.2. Infraestrutura para escoamento da produc Descrever a infraestrutura para escoamento existente que ird atender as necessidades da rea de estudo, detalhando quais as principais vias de acesso até o empreendimento, e qual o destino final que atendera a demanda da propriedade. Quando couber, apresentar os impactos que o empreendimento poder gerar no fluxo de escoamento da regigo. 7.3.3.3. Vetores de crescimento econémico Identificar os vetores de crescimento econémico regional, e suas interferéncias com o empreendimento proposto, incluindo projetos com significativa probabilidade de serem implementados. 7.3.3.4. Viabilidade econémica do projeto Pgina 20 de30 7 ee MATO GROSSO Descrever a viabilidade do projeto, delimitando as influéncias que isso causard, tanto localmente quanto regionalmente. 7.3.3.5, Potencial turistico Levantamento do potencial turistico, assim como das atividades turisticas ja desenvolvidas na regidio. Deverdo ser apresentados indicadores econémicos relacionados a sua exploragao (empregos, renda ou outros indicadores relevantes), além dos programas governamentais de promocdo ou fomento, iniciativas ou articulages do setor privado, 7.3.4. Dinémica territorial 7.3.4.1. Zoneamento territorial Levantamento da existéncia de Planos Diretores ou de Ordenamento Territorial ou outros Zoneamentos existentes no municipio. Indicar se existe ou no Plano Diretor vigente, ou se ha a necessidade de revisdo desses instrumentos. Identificar a existéncia de conflitos entre o zoneamento existente e uso e ocupacao do solo atual. 7.3.4.2. Mapeamento territorial Apresentar mapa do uso e acupagao do solo na érea de estudo do meio socioecondmico, 0 percentual de cada classe por municfpio, e mapa com a(s) area de influéncia do meio fisico e bidtico, empreendimentos e propriedades (informando também se esto no Sistema de Cadastro Ambiental Rural - SIMCAR). 2 2 Dinamica Sociocultural 11. Comunidades tradicionais Identificar e caracterizar as comunidades tradicionais, conforme definigo do Decreto n® 6040 de 07/02/2007, que estejam localizadas na area de estudo do empreendimento, contemplando: localizagao em relaco ao empreendimento, situa¢3o atual e vulnerabilidades nas areas de satide, educacio e habitagdo, interferéncias de outras atividades e empreendimentos sobre a comunidade, caracterizac3o da ocupagao atual, usos dos recursos naturais e praticas produtivas. 73, .. Comunidades quilombolas Caso seja verificada a existéncia de terras quilombolas, conforme definico do inciso XIll do ‘Artigo 2° da Portaria Interministerial n° 60 de 24/03/2015, localizadas dentro dos limites estabelecidos no Anexo Il dessa Portaria, a Fundagao Palmares deverd se manifestar. 7.3.5.3. Comunidades indigenas Caso seja verificada a existéncia de terras indigenas, conforme defini¢3o do inciso VII do Artigo 2" da Portaria Interministerial n” 60 de 24/03/2015, localizadas dentro dos limites estabelecidos no ‘Anexo ll dessa Portaria, deverd ser apresentada a manifestacao da FUNA\ Dando observancia da Convengao N° 169 da Organizacao Internacional do Trabalho de acordo com 0 que dispée 0 art. 2° da Resolucdo n.° 26, de 24 de julho de 2007, os empreendimentos que exigirem a prévia elaboracdo de EIA-RIMA que incidam direta ou indiretamente em terras de Pigina 21 de 30 of ie. MATO GROSSO x ocupacao indigena, ou ao longo do seu entorno perimétrico em um raio de 10Km (dez quilémetros) de largura e passivel de causar impacto ambiental, deverd, o empreendedor, obrigatoriamente, em conformidade com 0 que dispde o art. 62, da Convencdo n.° 169 da OIT, efetuar a consulta prévia, livre e informada, as populagdes indigenas, devendo ser realizada com boa-fé, em conformidade com 0s Protocolos de Consulta, quando houver, podendo ser aceitos, ainda, documentos escritos, bem como registros de audio e/ou video para fins de cumprimento da Convencao supramencionada. 7.3.5.4, Patrim6nio arqueolégico, histérico e cultural (federal, estadual e municipal) Aidentificacao e descricao dos elementos do Patriménio Natural e Cultural, podem incluir: Areas e monumentos naturais e culturais: cavernas, picos, cachoeiras, entre outros; sitios paleontoldgicos e/ou arqueoldgicos (depdsitos, fossiliferos, sinalizagées de arte rupestre, cemitérios indigenas, ceramicos e outros de possivel interesse para pesquisa cientifica ou preservacao); + Areas de edificacdes de valor histérico e arquiteténico. Apresentar documento de manifestacdo do IPHAN, em atendimento a Instrugdo Normativa N2 001, de 25/03/2015. 7.3.5.5. Secretaria de vigilincia em satide Apresentar pronunciamento da Secretaria Estadual de Satide, quanto aos estudos e laudos de Avaliagao do Potencial Malarigeno. 7.3.6. Discussdes e conclusdes sobre o diagnéstico socioecondmico: Com base nas informacées apresentadas nos tépicos das dindmicas socioambientais, devera ser conduzida uma andlise critica quanto as informagdes apresentadas. Neste item devera ser apresentada uma avaliaco que subsidie a identificacio e 0 dimensionamento dos impactos ambientais sobre 0 meio socioeconémico, bem como a proposicgo de medidas mitigadoras e compensatérias, as quais deverdo ser mais bem detalhadas no item avaliacao de impactos ambientais do estudo. A discussio deveré considerar todas as dindmicas socioambientais tratadas no diagnéstico, avaliando se os levantamentos realizados foram suficientes para a adequada identificag3o dos impactos sociais relativos a instalacao e operacao do empreendimento. Dentre as discussdes que devem ser conduzidas devem constar, no minimo, as seguintes: © Avaliar a capacidade da regio em disponibilizar mao de obra suficiente e adequada para realizacao dos trabalhos de desmatamento e do projeto agropecuario, com base nos dados apresentados no estudo. No caso de nao haver disponibilidade (quantitativo) de mao de obra local, deverdo ser avaliadas as pressdes decorrentes da imigracdo populacional na infraestrutura urbana local (sade, seguranca, assisténcia social entre outros), na propagacao de doencas entre outros impactos; © Avaliar os fatores de risco a ocorréncia de acidentes durante implantagao e operacao do empreendiment Pagina 22 de30 sy fe SEMA ‘* Avaliar os principais problemas e conflitos socicambientais decorrentes da implantagdo e operacao do empreendimento sobre as atividades desenvolvidas pelos grupos sociais identificados. Deve-se informar se haveré desapropriago ou nao; © Avaliar o impacto dos usuarios nos equipamentos e servicos pul seguranga, assisténcia social entre outros; Avaliar a ocorréncia de danos ao patriménio histérico, cultural e arqueoldgico; ‘* Avaliar a ocorréncia de danos sociceconémico e culturais diretos as comunidades tradicionais identificadas. licos, como: sate, 7.4, Passivos ambientais Para os meios fisico, bidtico e socioecondmico deverd ser realizado e considerado o levantamento dos passivos ambientais jd existentes na provavel ADA do empreendimento. No levantamento deverd ser identificada, descrita (fichas de identificaco de passivos) e devidamente localizada (listagem de coordenadas e mapas em escala adequada) a ocorréncia de eventuais passivos ambientais existentes na rea de estudo do empreendimento. Deverdo ser apresentados no Levantamento de Passivos Ambientais: ¢ Mapeamento dos passivos ambientais identificados com localizagao georreferenciados; * Identificacdo e descrigéo de cada passivo ambiental, com relatério fotografico e croquis/representaces; # Descrigiio de causas e consequéncias do passivo ambiental; * Indicacao das solucdes propostas. 7.5, Sintese da situacdo ambiental da regio Inicialmente deverao ser destacados, de forma sintética, os fatores ambientais sensfveis da regio que foram identificados nos diagnésticos setoriais, tais como existéncia de corredores ecolégicos ou de fragmentos de vegetacao de grande valor para a preservaco da biodiversidade, suscetibilidade do solo a processos erosivos, existéncia de espécies ameacadas de extincdo, existéncia de comunidades tradicionais, existéncia de Unidades de Conservacao, érea de mananciais, de abastecimento publico, entre outros. Deverd ser apresentada sintese da qualidade ambiental da regio do empreendimento sob os aspectos fisicos, bidticos e socioecondmicos (p. ex. qualidade do ar e da agua, grau de antropizacao), destacando as situacdes em que o empreendimento interferiré nas areas/contextos ambientalmente sensiveis. 8. Andlise dos impactos ambientais 8.1. Identificagdo e caracterizacao dos impactos Preliminarmente, deverao ser identificados os aspectos ambientais decorrentes das atividades de planejamento, instalacao e operacao. partir da correlagao entre as atividades e os aspectos ambientais, deverd ser identificado e caracterizado cada impacto ambiental, considerando: © A fase do empreendimento e atividade(s) relacionada(s); Pigina 23 de 30 of SEMA * Os aspectos ambientais relacionados; * 0s dados levantados no diagnéstico ambiental, com destaque as areas/pontos de maior vulnerabilidade e com atributos ambientais significativos; * Indicadores a serem utilizados para a determinago da magnitude dos impactos (ex. area suprimida, espécies ameagadas de extincdo, entre outros); * Sua drea de abrangéncia ou influéncia; * Aclassificago de acordo com, no minimo, os seguintes atributos: natureza, ocorréncia, influéncia, temporalidade, duragdo, abrangéncia e reversibilidade; * Demais especificidades consideradas pertinentes. 8.2. Avaliacdo dos impactos ambientais Com base na caracterizacéo de cada impacto e considerando legislaao especifica (quando houver) e as caracteristicas da drea de implantacdo do empreendimento, devera ser determinada a magnitude e a significancia de cada impacto ambiental. A metodologia utilizada devera ser detalhada Apresentar um quadro sintese da avi 1¢40 dos impactos ambientais identificados, incluindo as seguintes informacdes: fase, aspectos ambientais, atributos, magnitude e significancia Em relaco ao meio socioeconémico, devem ser considerados e avaliados, minimamente, os seguintes aspectos: Fase Aspecto Andlise ‘Atragao/imigracao populacional decorrentes da abertura de postos de trabalho durante a implantac3o do empreendimento. Avaliar a capacidade da regido de disponibilizar mao de obra suficiente e adequada para implantagdo do empreendimento, com base nos dados apresentados no estudo. Presenca de trabalhadores de outras regides. No caso de nao haver dispanibilidade (quantitativo) de m3o de obra local, deverdo ser avaliadas minimamente as pressées decorrentes da imigra¢éo populacional na infraestrutura urbana local (saude, seguranga entre outros) na propagagao de doencas entre outros impactos, Interferéncia no desenvolvimento das atividades produtivas. Avaliar a interferéncia do projeto no desenvolvimento das atividades socioecondmicas das familias do entorno, indicando os impactos relacionados. Exposigao a risco de acidentes. Avaliar os fatores de risco a ocorréncia de acidentes durante as obras. Paralisagdo, Abandono e nao Execugao do Projeto Agropecusrio Contemplara os impactos que poderao ocorrer no caso de paralisac3o ou abandono e suas medidas mitigatorias e/ou atenuadoras. As consequéncias socioambientais pela ops30 da Pigina 24 de 30 oy fe SEMA ee... Rijs MaATO GROSSO mare caeeee nao execugao da obra, também deverso ser abordadas Avallar os Impactos decorrentes da operagao do empreendimento no desenvolvimento das A Interferéncia no desenvolvimento _| atividades turisticas ja consolidadas ou nas de atividades turisticas 4reas com potencial turistico, destacando-se a dificuldade de acesso, os conflitos sociais e a degrada¢do da paisagem. Danos socioecondmicos e culturais | Somente nos casos em que existir comunidades ° diretos as comunidades tradicionais no entorno da area do tradicionais empreendimento. ‘Avallar os fatores de risco a ocorréncia de ° Exposigdo a risco de acidentes. acidentes durante a operagdo do empreendimento, 8,3. Andlise integrada dos impactos ambientais Apresentar matri2 que indique a interacio dos aspectos com as atividades do empreendimento e os impactos ambientais decorrentes (com suas respectivas valoracées de significdncia e/ou magnitude). Com base na matriz elaborada, devem ser destacados os aspectos ambientais mais significativos, analisando os efeitos cumulativos e sinérgicos dos impactos ambientais do empreendimento. ‘Avaliar os efeitos cumuulativos e sinérgicos entre os impactos ambientais do empreendimento e aqueles gerados pelas atividades e empreendimentos associados e/ou diretamente relacionados (existentes ou previstos) 9. Areas de influéncia do empreendimento Com base na andlise de impacto ambiental realizada, deverdo ser definidas as Areas de Influéncia Direta (AID), as Areas de Influéncia Indireta (All) e a Area de Influéncia Total (AIT) do empreendimento. Deverd ser apresentado, ainda, o mapeamento dessas Areas em formato impresso e digital Para a delimitagdo citada deverao ser consideradas as abrangéncias espaciais atribuidas a cada impacto ambiental identificado e devidamente classificado. As reas de influéncia deverao ser indicadas para cada meio estudado (fisico, bidtico e socioeconémico), novamente considerando a avaliaco de impacto realizada. 9.1. Area de influéncia direta (AID) ‘AID do Meio Fisico: érea na qual s4o previstos todos os impactos diretos sobre o meio fisico, decorrentes da implanta¢do e operacdo do empreendimento. ‘AID do Meio Biético: rea na qual sdo previstos todos os impactos diretos sobre 0 meio bidtico, decorrentes da implantacao e operagao do empreendimento. Pagina 25 de 30 7 es AID do Meio Socioeconémico: drea na qual sao previstos todos os impactos diretos sobre meio socioeconémico, decorrentes da implantacdo e operacao do empreendimento AID: area que engloba todos os impactos diretos previstos sobre o ambiente (meios fisico, bidtico e socioecondmico), decorrentes da implantacdo e operacao do empreendimento. 9.2. Area de influéncia indireta (All) All do Meio Fisico: area na qual sdo previstos todos os impactos indiretos sobre o meio fisico, decorrentes da implantago e operacaio do empreendimento. All do Meio Bistico: érea na qual so previstos todos os impactos indiretos sobre o meio biotico, decorrentes da implantag3o e operacdo do empreendimento, All do Meio Socioeconémico: area na qual so previstos todos os impactos indiretos sobre o meio socioeconémico, decorrentes da implanta¢o e operacdo do empreendimento. All: drea que engloba todos os impactos indiretos previstos sobre o ambiente (meios fisico, bidtico e socioeconémico), decorrentes da implantaco e operaco do empreendimento. 9.3. Area de influéncia total (AIT) Area de Influéncia Total: drea que engloba todos os impactos diretos e indiretos previstos sobre 0 ambiente (meios fisico, bidtico e socioeconémico), decorrentes da implantacao e operacaio do empreendimento 10. Medidas mitigadoras, compensatérias e programas ambientais Com base na andlise dos impactos ambientais, deverdo ser estabelecidas medidas de prevenc&o, mitigacao e/ou compensacao dos impactos do empreendimento, as quais seréo instituidas no 4mbito de planos e programas ambientais, a serem mais bem detalhados quando da apresentacéo do Plano Basico Ambiental (PBA), em etapa posterior do licenciamento. Dentre os Programas propostos, deverdo ser incluidos aqueles exigidos em legislagdes especificas que tratam do licenciamento ambiental 5 planos e programas ambientais tém por objetivo: + Aimplementagao de medidas de prevengo, mitigacdo compensago proposta: * © acompanhamento da evoluco da qualidade ambiental da érea de influéncia do empreendimento; + Garantir a eficiéncia das agdes a serem executadas, avaliando a necessidade de adogio de medidas complementares. A apresentaco da proposta dos programas deverd ser realizada de forma simplificada (0 detalhamento deverd ser realizado no PBA), consolidando em tabela e correlacionando os seguintes elementos: aspecto ambiental, impacto ambiental, medida de mitigacio/compensacdo, Programa/subprograma ambiental e resultado esperado. O exemplo abaixo ilustra a forma de apresentacdo esperada: Pigina 26 de 30 fh Aspecto | Impacto Ambiental | Medida de Programa/Subprograma Resultado Ambiental Mitigacdo / Ambiental esperado Compensag3o Emissdo | Degradagao Ga | Implantagdo | Subprograma de Controle e | Manutengao, de qualidade da agua | de ETE Monitoramento de Efluentes | da Efluentes |do corpo _hidrico Liquidos qualidade Liquidos receptor e do solo da dguaedo solo Destaque alguns programas a serem elaborados, dentre outros: * Programa de Gestdo Ambiental; Programa de Execucdo do Projeto; Programa de Monitoramento de Ruido; Programa de Monitoramento de Emissdes Atmosféricas; Programa de Monitoramento da Qualidade de Aguas Superficiais; Programa de Educacao Ambiental; Programa de Monitoramento da Fauna Silvestre; Programa de Resgate de Fauna; Plano de Aco de Emergéncia; Plano de Gerenciamento de Residuos Sdlidos (PGRS); Programa de Monitoramento e Contengao de Processos Erosivos; Programa de Andlise de Riscos de Acidentes; Programa de Recuperacao Ambiental e Recomposigao Paisagistica; Programa de Satide e Seguranca dos Trabalhadores. 10.1, Compensago ambiental Deverdo ser apresentadas as informagées necessérias para 0 calculo do Grau de Impacto, de acordo com as especificagdes constantes no Decreto n? 2.594/2014, com o objetivo de se obter 0 valor da Compensacao Ambiental 11. Alternativas tecnolégicas e locacionais Com base no diagnéstico e avaliacao de impactos realizados, deverao ser apresentadas propostas de alternativas locacionais e tecnoldgicas, visando 8 minimiza¢do dos impactos ambientais, sobretudo nas reas sensiveis identificadas (areas de preservacdo permanente, varzeas e baixadas, comunidades locais, unidades de conservacao, entre outros). 0 estudo de alterativas locacionais, devera focar na andlise de atributos que auxiliem a escolha do melhor local para instalacdo das estruturas necessarias para instalagdo e operacdo da atividade. Deverao ser elaboradas matrizes comparativas, utilizando como base as informagées levantadas no diagnéstico ambiental de cada meio estudado. Essas informagdes deverdo ser as mais detalhadas e especificas possiveis para cada alternativa locacional estudada, visando uma Pagina 27 de 30 of fe ¥ a eb MATO GROSSO comparacao realista e a escolha do melhor local a ser instalado, focando néo somente, mas principalmente, aspectos de cunho ambiental. Paralelamente, quando pertinente, o estudo devera apresentar recomendagdes quanto ao. tipo de tecnologia que poderia ser utilizada para minimizar possiveis impactos decorrentes do empreendimento. Todas as recomendacdes deverdo ser consolidadas na forma de um diagrama unificado, 0 qual deverd indicar, de forma resumida e simplificada, as alternativas tecnoldgicas e as razes para as escolhas. Para cada ponto sensivel identificado, devem ser relacionadas as vantagens e desvantagens das alternativas tecnoldgicas e locacionais propostas. 12. Prognéstico ambiental Apresentar progndstico da qualidade ambiental futura da area de influéncia do projeto, comparando as hipdteses de implantacao do projeto com e sem a adoc3o das medidas mitigadoras, com a hipétese de nao realizado do empreendimento, considerando: * Aproposicao e a existéncia de outros empreendimentos na regio; '* Os aspectos e/ou impactos ambientais relevantes; * Aspectos de desenvolvimento da regio, destacando a capacidade da infraestrutura local em absorver as transformagdes resultantes; + Inter relaco com cada meio afetado (fisico, bidtico e socicecondmico). O prognéstico devera ser apresentado em forma de quadro consolidado, contendo todos os aspectos analisados, 13, Anélise de risco Apresentar a construgdo de cenérios de riscos mostrando os possiveis impactos na area de influéncia direta e indireta do empreendimento, tais como. * Na época da construcao, identificar os impactos (riscos) & populagio na area direta e indireta afetada pelo empreendimento; * star todos os modos e sequencias de acidentes concebiveis no funcionamento do empreendimento (identificasio de ameacas); * Apresentar em graficos e tabelas, no espaco de tempo de 30 (trinta) anos, tipos de acidentes que podem ocorrer em modelo de empreendimento semelhante ao ser concebido, quais causas e consequéncias tanto para a populac3o humana, quanto para o meio ambiente e qual a drea de abrangéncia no pior cenério; * Identificar uma gama ampla de alternativas para administrar o isco, incluindo monitoramento e outros métodos nao estruturais. * Medidas de prevencdo de acidentes e medidas de emergéncia para 0 caso da ocorréncia estes (incluindo comunicacao dos riscos de acidentes 4 populacdo a eles potencialmente exposta) e ainda, de compensaco dos danos prognosticados. * Descricéo das medidas de recuperacao e de descontaminacdo na hipdtese de reas contaminadas. Pagina 28 de 30 ay fe ‘SEMA Bisjk a MaTO GROSSO 14, Concluses Deverdo ser apresentadas as conclusdes sobre os resultados dos estudos de avaliacgo ambiental do empreendimento, enfocando os seguintes pontos: « Provaveis modificacées ambientais, sociais ou econémicas na regido, decorrentes da implementagio do projeto, considerando a adocdo das medidas mitigadoras & compensatérias propostas; © Beneficios e maleficios sociais, econdmicos e ambientais decorrentes da implantacao e operacao do empreendimento; # Avaliag3o do prognéstico realizado quanto a viabilidade ambiental do projeto. 15, Bibliografia Listar a bibliografia consultada para a realizag8o dos estudos, especificada por area de abrangéncia do conhecimento, de acordo com as normas técnicas de publicago da ABNT. Incluir 'APENDICES para massas de dados gerados no estudo e ANEXOS para massas de dados secundarios usados. 16. Glossario Formular uma listagem dos termos técnicos utilizados no estudo. 17. Relatorio de Impacto Ambiental (RIMA) ‘O RIMA, o qual deverd ser apresentado em volume separado, deverd conter as informacées técnicas geradas em linguagem clara e objetiva, de facil entendimento € acessivel a0 puiblico em geral Este relatério deverd ser ilustrado por mapas, quadros, graficos, tabelas e demais técnicas de informagao e comunicacdo visual que sejam autoexplicativas, de modo que a populagdo em geral possa entender claramente, as consequencias ambientais do projeto e suas alternativas, comparando as vantagens de cada uma delas. (0 RIMA deverd ser elaborado de acordo com o disposto na Resolugdo CONAMA n® 001/86, contemplando necessariamente os tépicos constantes do Art. 90. Para tanto, o Relatério de Impacto Ambiental refletiré as conclusdes do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e contera, no minimo: © Os objetivos e as justificativas do projeto, sua relacao e compatibilidade com as politicas setoriais, planos e programas governamentais; «A descrigSo das atividades, especificando a érea de influéncia, mao de obra, os processos @ técnicas operacionais, os empregos diretos e indiretos a serem gerados; « Avaliac3o da regio com e sem o empreendimento, comparando beneficios e impactos negativos que trara para a regido; 1s Assintese dos resultados dos estudos de diagnéstico ambiental da area de estudo do projeto, em linguagem clara e objetiva; © Adescrisiio dos provaveis impactos ambientais da atividade, considerando o projeto, suas ‘alternativas, os horizontes de tempo de incidéncia dos impactos e indicando os métodos, técnicas e critérios adotados para sua identificacdo, quantificacao e interpretacdo; Pagina 29 de 30 a4 ¥ sen ace NATO cross A Gatacteriagio da Gualidade ambiental futura da érea de influéncia, comparando as iferentes situacdes da adocao do projeto e suas alternativas, bem como com a hipotese de sua nao realizacao; * A descrigéo do efeito esperado das medida: 'S mitigadoras previstas em relag3o aos mencionando aqueles que néo puderam ser evitados, impactos negativos, 0 grau de alteracao esperado; * 05 programas ambientais de acompanhamento e monitoramento dos impactos, 18. Vigéncia do termo de referéncia (TR) Este Termo de Referéncia (TR) possui vigéncia de 2 (dois) anos, a partir da data de recebimento pelo interessado. Caso necessério maior periodo para elaboracao dos estudos ambientais, o interessado deverd requerer a dilacdo de prazo, com as devidas justificativas. Cuiaba, 22 de dezembro de 2021 Se ne sp de ae

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