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Lti-Predial-Mirabete Web Compressed PDF
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SUMAN, 2017.
Laudo Técnico de Inspeção Predial
4.1.1.1 Civil 15
2 | Considerações Iniciais 7
4.1.1.2 Elétrica 16
2.1 Identificação 7
4.1.1.3 Mecânica 17
2.2 Autoria 7
4.1.2 Análise do Resultado da Inspeção por Área 18
2.3 Vistoria 7
4.1.2.1 Civil 18
2.4 Características da Região 7 4.1.2.2 Elétrica 20
4.1.2.3 Mecânica 22
3 | Metodologia 9
4.1.3 Análise do Resultado Geral da Inspeção 24
3.1 Critério 9
4.2 Relação de Anomalias e Falhas (Tabela G.U.T.) 27
3.2 Nível da Inspeção 10
Anexo I – ART/RRT 49
Elementos Construtivos 51
Equipamentos - Elétrica 51
Equipamentos - Mecânica 52
Civil 55
Elétrica 56
Mecânica 61
Civil 64
Elétrica 112
Mecânica 121
Tabela 2 - Tabela de classificação por critérios de manutenção 10 Figura 2 - Resultado da inspeção por critérios na área civil 19
Tabela 3 - Tabela de classificação por critérios de uso 11 Figura 3 - Resultado da inspeção por elementos na área elétrica 20
Tabela 4 - Grau de Importância dos elementos da área civil 11 Figura 4 - Resultado da inspeção por critérios na área elétrica 21
Tabela 5 - Grau de Importância dos elementos da área elétrica 11 Figura 5 - Resultado da inspeção por elementos na área mecânica 22
Tabela 6 - Grau de Importância dos elementos da área mecânica 12 Figura 6 - Resultado da inspeção por critérios na área mecânica 23
Tabela 7 - Peso dos critérios no resultado da inspeção 12 Figura 7 - Resultado geral da inspeção por critérios 24
Tabela 8 - Demonstrativo de cálculo dos pesos dos elementos 12 Figura 8 - Nota Civil 25
Tabela 11 - Classificação e pontuação dos critérios da Tabela G.U.T. 14 Figura 11 - Nota Fórum 26
Tabela 12 - Pesos dos critérios da Tabela G.U.T. 14 Figura 12 - Despesas com água por m2 55
Tabela 13 - Planilha de inspeção da área civil 16 Figura 13 - Valor total da fatura por mês 56
Tabela 14 - Planilha de inspeção da área elétrica 17 Figura 14 - Consumo KWh por mês 57
Tabela 15- Planilha de inspeção da área mecânica 17 Figura 15 - Demanda KWh por mês 58
Tabela 16 - Relação de anomalias e falhas (Tabela G.U.T.) 27 Figura 16 - Consumo por edificação 59
Tabela 17 - Detalhamento dos equipamentos e instalações elétricas do edifício 52 Figura 17 - Histórico de paradas dos elevadores 62
Tabela 18 - Detalhamento dos equipamentos e inst. mecânicas do edifício 53 Figura 18 - Histórico dos grupos de geradores 63
1 | Introdução
Almejando nível de excelência em desempenho, o Pleno do TJDFT (Tribunal de forma de escopo diagnóstico, as inspeções das estruturas do Tribunal com foco
Justiça do Distrito Federal e Territórios), diante de seus encargos de responsável principal na qualidade e segurança das edificações e equipamentos do Tribunal.
pelos imóveis deste Órgão, determinou a elaboração do presente Laudo de Ins-
Os serviços periódicos de Inspeção Predial têm como objetivo informar a situ-
peção Predial. A seguir, a referida ordenação descrita no Livro IV, Capítulo I do
ação da edificação no momento da visita técnica, bem como a análise das ações
Regimento Interno Administrativo da Secretaria do TJDFT, Da Inspeção Predial:
preventivas da Manutenção. Por meio de relatórios é possível verificar, baseado
Art. 204. A SEAP deverá, periodicamente, determinar a reali- numa visão sistêmica tridimensional, a qualidade predial da construção, da ma-
zação de inspeção predial para avaliar as condições gerais das nutenção e do uso, em atendimento ao desempenho de funcionamento, gestão
edificações do TJDFT segundo aspectos de desempenho, vida e habitabilidade, respectivamente.
útil, segurança, estado de conservação, manutenção, exposição
ambiental, utilização, operação, entre outros, devidamente de- Como resultado desta vistoria, foi elaborado o presente laudo técnico, o qual
limitados no planejamento de serviços de manutenção predial. atesta as condições das edificações pertencentes ao TJDFT, no que diz respeito
à sua estrutura, segurança e conservação. Para tal, utilizou-se o modelo meto-
Art. 205. Após a inspeção, a SEAP deverá apresentar o Laudo
dológico da tabela GUT (gravidade, urgência e tendência), cuja classificação de-
Técnico de Inspeção Predial – LTIP, elaborado por engenheiro ou
termina a ordem de prioridade das medidas corretivas necessárias.
arquiteto deste Tribunal, habilitado no Conselho Regional de En-
genharia e Agronomia do Distrito Federal – CREA-DF ou no Con- O laudo também inclui, além da GUT, uma análise geral, que se constitui na pla-
selho de Arquitetura e Urbanismo do Distrito Federal – CAU-DF. nilha de inspeção predial. Sendo que, a GUT pontua os problemas existentes
Art. 206. O Laudo Técnico de Inspeção deverá conter: no momento da visita ao prédio inspecionado. A planilha de inspeção apresenta
I – o atesto das condições de segurança e estabilidade das edifi- uma visão geral da estrutura, segurança e conservação da edificação.
cações e equipamentos do TJDFT pelo responsável técnico;
A metodologia utilizada para elaboração da planilha de inspeção foi desenvolvi-
II – as recomendações de manutenção e conservação; da pelo corpo técnico do Tribunal, assim como os critérios de avaliação e pontu-
III – o prazo recomendado para a conclusão dos reparos necessários. ação da metodologia G.U.T. (gravidade, urgência e tendência).
Com base na determinação do Regimento, concomitante às orientações da car- Por fim, o laudo apresenta as recomendações sugeridas em relação aos proble-
tilha de Inspeção Predial do IBAPE SP/2012 (Instituto Brasileiro de Avaliações mas encontrados, levando em consideração as características de essencialidade
e Perícias de Engenharia de São Paulo) e ao modelo 1 do Laudo de Inspeção Pre- de cada falha. Os prazos serão posteriormente determinados por meio de cro-
dial (GOMIDE; FAGUNDES NETO; GULLO, 2009, p. 138-156), os engenhei- nograma elaborado em comum acordo com o PSP do Fórum inspecionado.
ros e arquitetos da SUMAN (Subsecretaria de Manutenções) realizaram, como
2 | Considerações Iniciais
2.2 Autoria E relativo à inspeção realizada pela Manutenção Elétrica, a vistoria ocorreu em
23/06/2016.
Setor Responsável: Subsecretaria de Manutenções (SUMAN)
2.4 Características da Região
Responsáveis Técnicos:
LAUDO TÉCNICO DE INSPEÇÃO PREDIAL | Fórum Professor Júlio Fabbrini Mirabete |7|
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Principais Referências
Próximo à FUNAI
Tipo de Imóvel
Institucional
Tipo de Terreno
Topografia em leve declive
Testada acima do nível da Rua (entrada principal)
Formato regular
Tipo de Edificação
Edifício com 2 (dois) subsolos, térreo e 7 (sete) andares superior
Situação da Edificação
Ocupa metade do quarteirão, isolado (sem divisa com outras edificações)
Idade
11 (onze) anos
Ocupação
Em uso
3 | Metodologia
3.1 Critério
O presente Laudo de Inspeção tem por finalidade analisar as condições técni- Numa primeira etapa, foram analisados os relatórios de manutenção preventi-
cas, funcionais e de manutenção dos componentes construtivos e equipamen- va, disponíveis nos doze meses que antecederam a inspeção, de modo a verificar
tos das áreas externas e internas do Fórum Professor Júlio Fabbrini Mirabete, ocorrências e intervenções relevantes.
em Brasília, verificadas no momento da visita técnica, bem como em registro de
Na segunda etapa, foram realizadas entrevistas com os responsáveis pelo Posto
manutenção no período de 12 meses.
de Serviço Predial, a fim de verificar a documentação relativa aos projetos de
Com a referida inspeção foi possível verificar, baseado numa visão sistêmica tri- arquitetura e engenharia, os registros de possíveis anomalias apontadas, a situ-
dimensional, a qualidade predial da construção, da manutenção e do uso, em ação quanto aos manuais, atestados e relatórios de manutenção, e da existência
atendimento ao desempenho de funcionamento, gestão e habitabilidade. Base- de regimentos e certificados referentes ao uso da edificação. Na ocasião, foi en-
ando-se na tabela GUT e na planilha de inspeção predial foram obtidas as infor- viado um questionário de entrevista, cujo modelo encontra-se no anexo deste
mações constantes neste laudo, que servem de subsídio para o planejamento laudo, no qual foram registrados os fatos relevantes, reclamações, sugestões de
dos serviços e obras necessárias. melhorias e percepção em relação às condições da edificação.
Também constam neste laudo, gráficos que demonstram a análise dos resulta- Na etapa seguinte, a inspeção in loco foi dividida em duas fases:
dos desta inspeção, os quais servirão para comparar os resultados relativos às
inspeções a serem realizadas futuramente, a fim de consolidar a efetivação das »»Listagem das Anomalias Construtivas e Manifestações Patológicas encon-
ações apontadas no presente relatório. tradas, em ordem de prioridade segundo sua gravidade, urgência e tendência:
LAUDO TÉCNICO DE INSPEÇÃO PREDIAL | Fórum Professor Júlio Fabbrini Mirabete |9|
METODOLOGIA
Após a coleta de todas as informações e realização da inspeção presencial, são necessidade de auxilio de equipamentos e/ou aparelhos, e ainda, considerando
elaboradas a tabela GUT e a planilha de inspeção predial. A tabela GUT indica as que a inspeção foi elaborada por profissionais habilitados em mais de uma espe-
anomalias e falhas detectadas, e possibilita priorizar, por meio de notas, o grau cialidade (Civil, Arquitetura, Elétrica e Mecânica).
de gravidade, urgência e evolução de cada problema apresentado, enquanto a
planilha de inspeção indica os resultados encontrados nas estruturas e condi- 3.3 Metodologias Específicas
ções dos sistemas e componentes de cada edificação, avaliados por meio de 07
critérios de classificação (Projeto, Sustentabilidade, Manutenção Preventiva,
3.3.1 Planilha de Inspeção
Manutenção Corretiva, Integridade, Desempenho e Segurança).
3.3.1.1 Critérios e Classificação
A partir dos dados e informações obtidas na planilha de inspeção, os resulta-
dos do laudo são gerados e expressos por meio de gráficos que demonstram os A Planilha de Inspeção possui por função primordial avaliar as condições técnica,
resultados por área e por outro gráfico, com os resultados gerais da inspeção. E de manutenção e de uso dos elementos construtivos, maquinário e equipamen-
então, é estabelecida uma nota para a situação atual da área inspecionada. tos da edificação. Cada elemento é avaliado através de uma planilha específica,
a qual reúne todos os elementos de uma mesma área (civil, elétrica e mecânica).
O relatório da inspeção é compilado, com o acréscimo das informações coleta-
Todos os elementos são avaliados em relação a 7 critérios que independem da
das nas etapas anteriores.
área relacionada ao elemento, sendo classificados em Inferior (I), Regular (R) ou
A responsabilidade do profissional autor da vistoria é limitada ao nível de ins- Superior (S) conforme as tabelas apresentadas a seguir.
peção visual e específica para cada área (arquitetura, engenharia civil, engenha-
ria elétrica e engenharia mecânica), eximindo-se os profissionais de análises de TÉCNICA
problemas ocultos ou de projeto, construção, manutenção e outros de respon- Critérios Projeto Sustentabilidade
sabilidade da gestão da edificação, bem como pelo eventual desatendimento Inferior não existe não atende a critérios de sustentabilidade
das recomendações do relatório final. incompleto / de-
Regular atende a critérios de sustentabilidade ultrapassados
satualizado
3.2 Nível da Inspeção Superior completo e atualizado atende aos critérios modernos de sustentabilidade
É essencial considerar que cada elemento do edifício possui importância dife- Pavimentações 4
tema de combate a incêndio, por exemplo, é indiscutivelmente mais importante Tabela 4 – Grau de Importância dos elementos da área civil
para a integridade do edifício e segurança dos usuários do que a pintura das pa-
Sistemas de Equipamentos Grau de Importância
redes internas de uma sala técnica.
Subestação 10
Com a finalidade de classificar comparativamente a importância de cada ele- Distribuição 8
mento na edificação, foi introduzido o Grau de Importância, no qual cada ele- Iluminação e Tomadas 6
mento recebe uma nota variando em uma escala de 1 a 10. A pontuação de cada SPDA 2
elemento independe da edificação avaliada, sendo previamente definida pela Sistema Ininterrupto de Energia 8
área responsável de acordo com os seguintes critérios: impacto no funciona- Tabela 5 – Grau de Importância dos elementos da área elétrica
mento da edificação ou impacto na atividade do usuário, e risco à integridade da
edificação ou à segurança do usuário. As tabelas contendo o Grau de Importân- Sistemas de Equipamentos Grau de Importância
cia de cada elemento por área são apresentadas a seguir. Ar Condicionado – Pequeno e Médio Porte 5
Ar Condicionado – Multisplit VRF/VRV 5
Sistemas Grau de Importância Ar Condicionado Central 6
Alvenaria 6 Elevador 5
Divisórias 6 Plataforma 2
Pisos 6 Monta-Carga 1
Grupo Gerador 8
Sistemas de Equipamentos Grau de Importância ser inspecionado. O peso de cada elemento em sua área (civil, elétrica ou mecânica)
é calculado dividindo o seu Grau de Importância pela soma dos Graus de Importân-
Portões e Cancelas 1
cia de todos os elementos presentes na edificação. Como resultado dessa metodo-
Est. Tratamento Esgoto 3
logia, os elementos possuem pesos diferenciados nos edifícios, porém mantêm a
Sistemas de Combate a Incên-
10 mesma relação de proporcionalidade entre si para qualquer edifício.
dio e Bombeamento Predial
Tabela 6 – Grau de Importância dos elementos da área mecânica Com o intuito de aprofundar a inspeção, cada elemento pode ser dividido em
subelementos. Nesse caso, o peso de cada elemento é distribuído igualmente
3.3.1.3 Cálculo dos Resultados entre os seus subelementos. A tabela a seguir exemplifica o peso de cada ele-
e Nota da Edificação mento da área mecânica na inspeção do Fórum Mirabete.
O cálculo dos resultados da inspeção leva em consideração dois tipos de pesos. Grau de
Elementos Peso Subelementos Peso
O primeiro se refere aos critérios de inspeção, enquanto o segundo está relacio- Importância
nado aos elementos inspecionados.
Self Contained
Ar Condiciona- 6%
(Tribunal do Júri)
O peso atribuído a cada critério de inspeção tem por objetivo quantificar a con- do – Pequeno e 5 17%
Split – Condensadoras 6%
tribuição individual do critério na totalidade da inspeção. Os pesos foram defi- Médio Porte
Split – Evaporadoras 6%
nidos em conjunto pela área técnica previamente à inspeção e independem da
edificação, conforme apresentados na tabela a seguir. Cabine 9%
Elevador 5 17%
Casa de máquinas 9%
Critério Peso Grupo Gerador 8 28% Grupo Gerador 28%
Tabela 7 – Peso dos critérios no resultado da inspeção Tabela 8 – Demonstrativo de cálculo dos pesos dos elementos
Em relação aos elementos inspecionados, o peso atribuído a cada elemento está di- Para realizar os cálculos que fornecem o resultado da inspeção, são utilizadas
retamente relacionado ao seu Grau de Importância. Previamente à inspeção, cada “planilhas espelho”, que atribuem pontos percentuais para cada combinação de
planilha de inspeção é preparada apenas com os elementos presentes no edifício a critério e elemento avaliada. O cálculo do ponto percentual associado a cada
combinação é realizado através da multiplicação dos pesos do critério pelo ele- A Nota do Edifício é calculada através da atribuição de valores a cada uma das
mento. A tabela a seguir exemplifica o cálculo dos pontos percentuais para as classificações: Inferior (I), Regular (R) e Superior (S). Após o cálculo da distri-
combinações dos elementos “Elevador” e “Grupo Gerador” com cada um dos buição percentual das classificações, os valores indicados na tabela a seguir são
critérios da planilha de inspeção. atribuídos a cada classificação, gerando a Nota do Edifício. Em razão dos valores
utilizados para o cálculo, a nota pode variar entre 33% e 100%.
TÉCNICA MANUTENÇÃO USO
PESO DO
Projeto Sustenta- Preven- Corre- Integri- Desem- Segu- ELEMENTO Classificação INFERIOR REGULAR SUPERIOR
bilidade tiva tiva dade penho rança
Valor 1 2 3
Cabine
Casa de Máquinas
Grupo Gerador
28% 14,0% 28% 42% 28% 56% 84% 28% alizar o seu registro e classificação através da Planilha de Anomalias. A classi-
ficação das anomalias segue a consagrada metodologia Gravidade, Urgência e
Tendência, também conhecida pelo acrônimo G.U.T.
Critério
Peso do
4.1.1.1 Civil
TÓPICOS DA INSPEÇÃO
S – Superior – qualidade supera a expectativa. Projeto Sustentabilidade Preventiva Corretiva Integridade Desempenho Segurança
Estrutura I R I R R S S
Alvenaria I I I I R S R
Divisórias I R I R R S R
Pisos I R I R S S S
Tetos I R I R R S R
Fachadas I I I I R R I
Edificação Pinturas I I I I R I I
Esquadrias I I I I R I I
Instalações hidrossanitárias I R R R R R S
Impermeabilização de calhas/rufos I R I R R R S
Telhados I R R R R R R
Guarda-corpos I R I R S R S
Escadas I R I R S S S
TÓPICOS DA INSPEÇÃO
4.1.1.2 Elétrica
TÓPICOS DA INSPEÇÃO
TÓPICOS DA INSPEÇÃO
4.1.1.3 Mecânica
TÓPICOS DA INSPEÇÃO
4.1.2.1 Civil
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
Projeto Sustentabilidade Preventiva Corretiva Integridade Desempenho Segurança
4.1.2.2 Elétrica
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
Subestação Distribuição Iluminação e tomadas SDPA SIE
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
Projeto Sustentabilidade Preventiva Corretiva Integridade Desempenho Segurança
4.1.2.3 Mecânica
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
Ar Condicionado- Elevador Grupo Gerador Portões e Cancelas Sistemas de Combate a
Pequeno e Médio Porte Incêndio e Bombeamento Predial
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
Projeto Sustentabilidade Preventiva Corretiva Integridade Desempenho Segurança
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
Projeto Sustentabilidade Preventiva Corretiva Integridade Desempenho Segurança
68% 75%
86%
77%
A Tabela G.U.T. (Gravidade, Urgência e Tendência) apresenta a relação de anomalias e falhas encontradas durante as inspeções à edificacão. Consta ainda da tabela a
localização da anomalia, prováveis consequências, orientações e referência à foto da anomalia, caso existente. Através da pontuação atribuída a cada critério de uma
anomalia é gerada a nota correspondente, que é utilizada para classificar as anomalias. Quanto mais alta a nota, maior a criticidade da anomalia.
Portas e carcaças dos quadros 019 Risco de choque elétrico aos usuá- Aterrar carcaças e portas ao bar-
100 Todos os andares Quadros parciais 10 10 10
não estão aterrados (elétrica) rios; não atendimento às normas ramento de proteção dos quadros
No quadro QTRD, condu- 031 Risco de choque elétrico e de Trocar a cor da fiação de acordo
100 2º subsolo Quadros parciais 10 10 10
tores com cores erradas (elétrica) avaria de equipamentos com sua função (fase, neutro, terra)
Quadro QGF-NB sem 036 Risco de choque elétrico e de Ligar condutor de proteção
100 2º subsolo Sala de nobreak 10 10 10
aterramento (elétrica) avaria de equipamentos ao barramento de terra
Papéis do projeto do
Subsolo – Casa 031 Retirar e deixar de armanezar qual-
100 Subsolo quadro elétrico guardados Possibilidade de princípio de incêndio 10 10 8
de bombas (mecânica) quer objeto no interior do quadro
no interior do quadro
103
92 4º andar Caixa da escada Porta corta fogo calçada Depreciação do imóvel Retirar calço e regular a porta 8 10 10
(civil)
Problema 125
92 Todos os andares Porta corta fogo sem funcionar Deterioração do imóvel Trocar as molas da porta corta fogo 8 10 10
generalizado (civil)
036
92 2º subsolo Sala de nobreak Quadro QGF-NB sem DPS Risco de avaria dos equipamentos Instalar DPS no quadro 8 10 10
(elétrica)
Subsolo – Casa Bóia da bomba de esgoto Não acionamento da bomba de esgoto, Regulagem da bóia e pos-
92 Subsolo Não há 8 10 10
de bombas travando constantemente podendo ocasionar derramamento sível substituição
Realizar a manutenção do
6º Andar – Sala Caixa de insuflamen-
68 6º Andar Não há Prejuízo à climatização do ambiente equipamento, reestabele- 6 6 10
de lanches to inoperante
cendo seu funcionamento
Realizar a manutenção do
7º Andar – Unidade evaporado-
68 7º Andar Não há Falta de climatização no ambiente equipamento, reestabele- 6 6 10
Corredor ra inoperante
cendo seu funcionamento
Realizar a manutenção do
Três unidades evapo-
7º Andar – 6 equipamento, reestabelecendo
68 7º Andar radoras inoperantes e Prejuízo à climatização do ambiente 6 6 10
VEPEMA (mecânica) seu funcionamento e providen-
sem controle remoto
ciar novos controles remotos
Banco em frente à área des- 020 Risco de acidente em caso de Retirar o banco de frente da
64 3º andar Corredor 8 3 10
tinada aos quadros elétricos (elétrica) explosão dos quadros área de quadros elétricos
Banco em frente à área des- 021 Risco de acidente em caso de Retirar o banco de frente da
64 2º andar Corredor 8 3 10
tinada aos quadros elétricos (elétrica) explosão dos quadros área de quadros elétricos
112
64 4º andar Banheiro PNE Luminária solta Depreciação do imóvel Fixar luminária no forro 8 3 3
(civil)
Banheiro 114
64 4º andar Tubulação exposta Deterioração da edificação Colocar porta no shaft 8 3 1
masculino (civil)
44 a 46, 50,
Verificar origem da infiltração.
Problema Em vários 51,53, 54, 56,
60 Infiltração junto à janela Deterioração do imóvel Após, realizar o tratamento da pa- 6 6 6
generalizado ambientes 69, 97, 107
rede. Raspar, lixar, emassar e pintar
(civil)
Janelas abertas com o ar 30 Desperdício de energia e prejuí- Manter as janelas fechadas enquan-
50 Diversos andares Salas – diversas 6 6 1
condicionado ligado (mecânica) zo à climatização do ambiente to o ar condicionado estiver ligado
Cartório da 2ª
37 e 38 Aplicação de massa acrílica e
48 6º andar Vara de Preca- Infiltração na base da parede Deterioração do imóvel 6 3 6
(civil) pintura das portas com tinta acrílica
tórios do DF
Cartório da 2ª
39 a 43 As fissuras serão objeto de
48 6º andar Vara de Preca- Infiltração e fissura na parede Deterioração do imóvel 6 3 6
(civil) estudo específico pelo SERCIV
tórios do DF
Cartório da 2ª
73 a 75 As fissuras serão objeto de
48 6º andar Vara de Preca- Fissuras Deterioração contínua e lenta do imóvel 6 3 6
(civil) estudo específico pelo SERCIV
tórios do DF
Vara de Falências
86 e 87 As fissuras serão objeto de
48 5º andar e Recuperações Fissura na parede Deterioração contínua e lenta do imóvel 6 3 6
(civil) estudo específico pelo SERCIV
Judiciais
Vara de Falências
88 e 89 As fissuras serão objeto de
48 5º andar e Recuperações Fissura na viga Deterioração contínua e lenta do imóvel 6 3 6
(civil) estudo específico pelo SERCIV
Judiciais
Psicossocial
105 e 106 As fissuras serão objeto de
48 4º andar VEPEMA sala Parede fissurada Deterioração contínua e lenta do imóvel 6 3 6
(civil) estudo específico pelo SERCIV
Técnicos (s. 4.05)
Impossibilidade de direcionar o
Aletas da unidade evaporadora 1
44 2º Andar 2º Andar – VEP fluxo de ar, prejudicando a cli- Substituir as aletas 3 3 10
quebradas/desencaixadas (mecânica)
matização do ambiente
Subsolo – Entrada Portão batendo na pa- 32 Desgaste lento e contínuo do Verificar a articulação e possibili-
42 Subsolo 3 6 3
da garagem rede ao fechar (mecânica) equipamento e da parede dade de instalação de um batente
Verificar possibilidade de
Banheiro 59
40 6º andar Maçaneta solta Depreciação do imóvel prender a maçaneta. Se não for 3 3 8
masculino (civil)
possível, trocar a fechadura
38 2º subsolo Quadros parciais Entulho na sala 033 (elétrica) Dificultar ações de manutenção Retirar entulho da sala 6 3 1
38 2º subsolo Sala de nobreak Entulho na sala 035 (elétrica) Dificultar ações de manutenção Retirar entulho da sala 6 3 1
Entre 6º e 7º Detalhe na fachada – acú- 12 Incômodo aos usuários, depreciação imo- Instalar rufo ou colocar massa com
30 Fachada 3 3 3
andar / VEPEMA mulo de água e sujeira (civil) biliária e aumento da sujidade na fachada inclinação para fora da edificação
Posto de Serviço 96
30 5º andar Vidro trincado na janela Depreciação do imóvel Trocar o vidro da janela 3 3 3
de Saúde (civil)
Garagem – 170
30 2º subsolo Barra da porta solta Depreciação do imóvel Fixar barra da porta 3 3 3
banheiro (civil)
Hall de aces- Objetos dentro da cai- 03 Risco de acidente caso se faça ne-
28 7º andar Retirar os materiais ali depositados 1 1 10
so às salas xa da mangueira (civil) cessário o uso da mangueira
Acúmulo de sucatas 13
28 Cobertura Cobertura Prejuízo à circulação e limpeza do local Recolher as sucatas e limpar o local 3 1 6
de compressores (mecânica)
Falta de placa de identifi- Risco para transeuntes e utilizadores Afixar placas de "Risco de
017
26 Todos os andares Quadros parciais cação de risco elétrico na do prédio ao se posicionar inade- Choque Elétrico" nas por- 3 3 1
(elétrica)
porta das salas de quadro quadamente à frente dos quadros tas das salas de quadro
Psicossocial
104 Emassar a viga e provi-
18 4º andar VEPEMA sala Viga com quinas lascadas Depreciação do imóvel 3 1 1
(civil) denciar a pintura
Técnicos (s. 4.05)
Hall de aces- 29 e 30
18 7º andar Furo no teto Depreciação do imóvel Substituição do forro mineral 3 1 1
so às salas (civil)
Cartório da 2ª
Viga lascada, arranha- 47 a 49 Retirar os materiais perfurantes.
18 6º andar Vara de Preca- Depreciação do imóvel 3 1 1
da e com furos (civil) Lixar, emassar e pintar a viga
tórios do DF
Verificar possibilidade de
Banheiro 63 recuperar o alisar com massa
18 6º andar Alisar trincado e furado Depreciação do imóvel 3 1 1
masculino (civil) acrílica e depois pintar. Se não
for possível, trocar o alisar
Vara de Falências
Viga com furos e mar- 85 Retirar os materiais perfurantes.
18 5º andar e Recuperações Depreciação do imóvel 3 1 1
cas de divisória (civil) Lixar, emassar e pintar a viga
Judiciais
Vara de Ações
Marcas de divisórias 95 Providenciar o emassa-
18 5º andar Previdenciá- Depreciação do imóvel 3 1 1
na viga e forro (civil) mento e pintura da viga
rias – cartório
102
18 5º andar Copa Armário sem porta Incômodo aos usuários Colocar porta no armário 3 1 1
(civil)
Banheiro 115
18 4º andar Fórmica lascada na porta Depreciação do imóvel Providenciar troca da lâmina 3 1 1
masculino (civil)
127
18 3º andar DML Furos no teto Depreciação do imóvel Reconstituir o forro de gesso 3 1 1
(civil)
Nobreaks desligados na área Risco de acidentes durante a Retirar nobreaks não uti-
18 Térreo Quadros parciais Sem foto 3 1 1
reservada aos quadros manutenção dos quadros lizados da área
79
10 6º andar DML Torneira sem acabamento Uso não racional dos recursos naturais Troca do azulejo quebrado 1 1 1
(civil)
Hall de aces- 84
10 5º andar Forro sujo Depreciação do imóvel Realizar a troca do forro mineral 1 1 1
so às salas (civil)
Diversos anda-
Botoeiras de acionamento 17 e 18 Retirar o acabamento e
10 Diversos andares res – Hall dos Comprometimento estético 1 1 1
do elevador social tortas (mecânica) alinhar as botoeiras
elevadores
5 | Considerações
5.1 Civil
Analisando a planilha de inspeção, verificamos que a nota, no que se refere ao Podemos dividir as anomalias registradas, basicamente, em 3 grupos: infiltra-
SERCIV, alcançou 68 pontos – valor baixo considerando o tempo e o uso da edi- ções, fissuras e pequenos defeitos. Os pontos que indicam sinais de infiltração
ficação. A coluna “Projeto” indica maior nível de falhas e, apesar do peso baixo devem ser monitorados e a origem do problema deve ser sanada. De qualquer
(1), as avaliações puxam a nota geral para abaixo dos 70 pontos. Com uma ação forma, foi possível observar que em alguns destes pontos não havia indício de
simples, dando acesso ao PSP para consultas imediatas aos projetos da edifica- umidade recente, e as correções de pintura já podem ser feitas. Quanto às fis-
ção, completo e atualizado, a nota de civil/arquitetura passaria para 75. suras, indicamos um estudo específico para este tipo de anomalia, que pode ser
feito pelo próprio SERCIV. Já os pequenos defeitos, em razão do volume, pode-
De forma análoga, a coluna “PREVENTIVA” também contribuiu bastante para o rão ser corrigidos aos poucos, exemplificando, por sala ou por andar.
rebaixamento da nota da edificação. Todos os itens, exceto “Instalações hidros-
sanitárias” e “Telhados”, receberam nota inferior (I). Esse julgamento justifica-se Quanto às anomalias apresentadas na tabela GUT, dos 102 itens, a pontuação
pelo fato da inexistência rotinas formalizadas de manutenção preventiva para a mais alta diz respeito a problemas simples, de regulagem e desobstrução de
maioria das áreas da edificação à época da vistoria. portas corta-fogo, de fácil solução, mas com sérias consequências no caso de
incêndio.
Entretanto, esclarecemos que já implementamos no novo Plano de Manutenção
Predial Preventiva – PMPP do TJDFT as respectivas rotinas de manutenções Ainda com relação às anomalias relatadas na tabela GUT, os itens seguintes
preventivas para os itens que obtiveram notas baixas (I). Dessa forma, as notas dizem respeito a infiltrações. De maneira geral este tipo de anomalia acarreta
das edificações dos próximos relatórios não irão mais sofrer estas distorções problemas de insalubridade nos ambientes e de degradação do material. Sugeri-
devido a esta deficiência. mos que sejam verificados os itens apontados, e corrigidos os problemas o mais
rápido possível. Posteriormente, os acabamentos podem ser feitos por etapas
Também diminui a nota geral, influenciando o resultado em várias colunas, o
desgaste observado nas alvenarias, com quinas quebradas, furos e riscos em
5.2 Elétrica
praticamente todas as paredes e colunas.
Considerando os apontamentos descritos nas planilhas de anomalias e de ins-
Cabe registro aqui para estes detalhes, pois o volume destes pequenos proble- peção, concluímos que as instalações elétricas do fórum encontram-se em bom
mas é grande o suficiente para causar um impacto negativo tanto ao usuário, estado de conservação, alcançando 86 de 100 pontos no método avaliativo da
como também ao servidor, refletindo na avaliação, em razão do aspecto de des- SUMAN. Ressalta-se a qualidade do projeto e dos materiais utilizados nos qua-
leixo percebido em praticamente todos os ambientes. dros elétricos, aumentando a confiabilidade e a robustez da instalação.
Foram feitos 32 apontamentos na tabela de anomalias, sendo nove considera- projeto foram outros critérios que se destacaram negativamente, porém com
dos graves, quatorze moderados e nove leves. predomínio de notas R (83% e 89% respectivamente). As notas inferiores e re-
gulares atribuídas à manutenção preventiva são consequência direta das más
Os nove apontamentos graves não impactam no funcionamento normal do fó- condições constatadas no sistema de ar condicionado, elevadores e combate a
rum. Contudo, são de extrema importância para a segurança do pessoal técnico incêndio (não sendo possível avaliar seu funcionamento).
que opera ou que cuida da manutenção dos quadros elétricos. A maioria das
soluções pode ser resolvida com ações simples, em pouco tempo. A correção Já a avaliação regular do critério sustentabilidade está dentro do esperado, pois os
dos cinco apontamentos graves levaria a nota para 87 pontos. sistemas mecânicos instalados no prédio são antigos, apresentando consumo eleva-
do de energia, situação especialmente evidente no sistema de ar condicionado. Já o
De modo geral, os outros apontamentos menos graves também podem ser re- critério de projeto foi impactado pela ausência de identificação dos componentes do
solvidos com pequenas ações técnicas ou gerenciais. Uma exceção é a malha sistema de detecção de incêndio e das evaporadoras do sistema de ar condicionado.
captora do sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA), a qual
Em relação aos sistemas, verificou-se que 3 (três) dos 5 (cinco) sistemas avalia-
necessita de uma reforma envolvendo maior mão de obra.
dos apresentam resultado insatisfatório, acumulando mais notas I e R do que
Corrigidas os apontamentos graves, medianos e leves indicados na tabela GUT, S. Os sistemas com avaliação insatisfatória foram: ar condicionado, elevador e
a nota subiria para 92 pontos. sistemas de combate a incêndio e bombeamento predial.
5.3 Mecânica Quanto aos elevadores, também foi verificada que a manutenção preventiva
está deficitária. Apesar da presença de um técnico residente no fórum, foram
Considerando somente os sistemas mecânicos, a edificação obteve uma nota
encontrados vazamentos de óleo nas máquinas dos elevadores. Também foi
de 75%, configurando uma avaliação abaixo da média quando comparado com
constatado o funcionamento incorreto de um dos equipamentos, que não para-
outros fóruns já avaliados. Observa-se que apenas 3 (três) critérios de avalia-
va no térreo caso o outro parasse.
ção (manutenção corretiva, integridade e segurança) receberam mais notas S
(superior) do que notas I (inferior) e R (regular), sugerindo uma necessidade de Quanto aos sistemas de combate a incêndio e bombeamento predial, não foi pos-
melhoria na manutenção do prédio. sível atestar o seu funcionamento. A central de incêndio apresentava “falha na
porta serial” e “falha na bateria”. Além disso foram constatados alguns problemas
Em relação aos critérios de avaliação, destaca-se principalmente a manutenção
nos quadros elétricos das bombas, como a inversão dos comandos das bombas de
preventiva, que recebeu 57% de notas I e 15% de notas R. Sustentabilidade e
águas pluviais. Além disso, foram encontrados papéis contendo esquemas elétricos
dentro de um dos quadros, o que pode ocasionar incêndio no caso de uma faísca.
6 | Recomendações finais
»»Liberar e regular as portas corta-fogo; »»Efetuar a limpeza e higienização de todas as unidades evaporadoras e fil-
tros do sistema de ar condicionado;
»»Sanar os problemas de infiltração;
»»Realizar revisão geral da instalação dos equipamentos de ar condicionado,
»»Elaborar plano para execução dos serviços de acabamento;
sanando pendências como vazamentos de gás, isolamento das linhas, vaza-
»»Solicitar ao SERCIV estudo específico sobre as fissuras. mentos de óleo;
Este laudo vai impresso em 132 páginas, indo acompanhado de 05 anexos e 267
fotografias legendadas, tudo, devidamente rubricado pelos infra-assinados.
Paulo Cabral de Araujo Neto | Arquiteto | Analista Judiciário Felipe Pradera Resende | Técnico Judiciário
Matrícula: 315.728 | RRT: A22296-8 CAU/DF Matrícula 316.565
RRT – Registro de Responsabilidade Técnica: 0000003429086
»»Paredes externas e de áreas molhadas de alvenaria em tijolos furados »»Paredes das áreas molhadas em cerâmica do piso ao teto
Equipamentos – Elétrica
ELÉTRICA
ELÉTRICA
2.1. Nobreaks
Marca: CHLORIDE / EMERSON
Modelo: 90-NET
2. Sistema de Potência: 200 kVA Contrato n. 26/2015, empresa ADA Engenharia,
Tecnologia: On-line Dupla Conversão
Alimentação de prestação contínua de manutenção de nobreak,
Ininterrupta 2.2. Banco de Baterias com fornecimento de peças e baterias.
Marca: FirstPower
Modelo: LFP 12200
Quantidade: 33
Capacidade: 200 Ah
3.1. SPDA
Contrato n. 122/2013, empresa Renovar Engenharia, de prestação
3. SPDA Subsistema de captação: anel perimetral e Franklin
Subsistema de descida: estrutural contínua de manutenção predial, com fornecimento de materiais.
Subsistema de aterramento: estrutural
Equipamentos – Mecânica
Instalações Mecânicas
Instalações Mecânicas
3.1. Portões:
Quantidade: 1 (pivotante)
Localização: Entrada da garagem
Marca: Rossi Contrato de manutenção: 31/2014
3. Portões e Cancelas 3.2. Cancelas: Contratada: Power Engenharia
Validade: 29/01/2017
Quantidade: 1
Marca: Rossi
Localização: Estacionamento dos servidores
4.1 Ar condicionado split Contrato de manutenção: 34/2016
Split 22.000 BTU/h: 11 Contratada: Climática Engenharia
Marca: Springer Validade: 08/03/2017
4. Ar condicionado de pe-
4.2 Ar condicionado multi-split VRV
queno e médio porte Contrato de manutenção: 226/2013
Evaporadoras: 263
Condensadoras: 19 Contratada: Poli Engenharia
Marca: Hitachi Validade: 26/09/2016
Capacidade total: 310 TR
5.1 Bomba de 5.2 Bomba de
água potável 5.3 Bomba de esgoto
águas pluviais
Quantidade: 2 Quantidade: 2 Quantidade: 2 Contrato de manutenção: 268/2013
5. Sistemas de bombe-
Potência: 5 cv Potência: 5 cv Potência: 10 cv Contratada: Climática Engenharia
amento predial
5.4 Bomba de incêndio (1) 5.5 Bomba de incêndio (2) Validade: 11/06/2017
Quantidade: 4 Quantidade: 2
Quantidade: 15 cv Quantidade: 2 cv
Limpeza e
Manutenção Funcionamento Uso Indevido Segurança
Conservação
Gerador
Elevadores
Bombas Hidráulicas
Sistemas de Incêndio
(Central de alarme, hidran-
tes, detectores, etc.)
Ar Condicionado
Civil
Observações do PSP:
4000
3500 3550
2500
Num primeiro momento foram questionados os possíveis problemas mais sé- 2365 2344
2249
2150 2154
rios e os mais recorrentes na edificação, de forma a auxiliar na vistoria, tanto 2000
1932
2114 2074 2035 2071 1995
1921
no que diz respeito à sua programação, quanto à atenção aos respectivos pro- 1500
o PSP tenha acesso rápido aos projetos, a fim de que se tenha tranquilidade na 2013 2014 2015 2016
Análise de gasto com a CAESB: Quanto ao gasto com a CAESB, é possível verificar que a mudança de gestão
entre 2013 e 2014, com acompanhamento mais próximo do SERCIV e do PSP,
Custo de Água por m² – FÓRUM PROFESSOR JÚLIO FABBRINI MIRABETE resultou em significativa economia. Problemas de vazamento em 2016 cau-
DATA 2013 2014 2015 2016 saram aumento no consumo, mas um novo procedimento iniciado no final de
Trim1 3123 2365 1932 2344 2016, com acompanhamento por telemetria, produziu rápido resultado, com o
Trim2 3550 2114 2074 2249 4º trimestre apresentando o consumo mais baixo dos últimos 3 anos.
Trim3 3017 2035 2071 2150
A expectativa é que em 2017 tenhamos queda ainda mais acentuada nos gastos
Trim4 2872 1995 2154 1921
relativos ao consumo de água tratada.
Total 12562 8509 8231 8664
Elétrica
Observações do PSP:
As informações relatadas no questionário prévio e as entrevistas com o PSP e Quanto a pratica de substituição de alguns disjuntores de 10 A por 16 A para
com os encarregados pela edificação, quando cruzadas com a planilha de inspe- evitar sobrecargas, é importante frisar que ela não é indicada tecnicamente. É
ção, indicam a necessidade de melhorar a manutenção preventiva de quadros elé- recomendado contatar o SERMEL antes de trocar quaisquer disjuntores por
tricos e do SPDA. Isso envolve o treinamento dos responsáveis, a fim de que eles outros de maior capacidade.
possam identificar corretamente o estado atual dos equipamentos e instalações.
R$ 95.000,00
R$ 85.000,00
R$ 75.000,00
R$ 65.000,00
R$ 35.000,00
R$ 25.000,00
R$ 15.000,00
R$ 5.000,00
05/16
11/15
01/16
03/16
07/15
09/15
03/15
05/15
11/14
01/15
07/14
09/14
03/14
05/14
11/13
01/14
07/13
09/13
01/13
03/13
05/13
09/12
11/12
05/12
07/12
01/12
03/12
09/11
11/11
05/11
07/11
01/11
03/11
09/10
11/10
05/10
07/10
01/10
03/10
140000
130000
120000
110000
100000
90000
80000
70000
60000
01/10
03/10
05/10
07/10
09/10
11/10
01/11
03/11
05/11
07/11
09/11
11/11
01/12
03/12
05/12
07/12
09/12
11/12
01/13
03/13
05/13
07/13
09/13
11/13
01/14
03/14
05/14
07/14
09/14
11/14
01/15
03/15
05/15
07/15
09/15
11/15
01/16
03/16
05/16
Figura 14 – Consumo kWh por mês
510
460
410
360
310
260
210
160
110
60
05/16
01/16
03/16
07/15
09/15
11/15
03/15
05/15
11/14
01/15
05/14
07/14
09/14
01/14
03/14
09/13
11/13
03/13
05/13
07/13
11/12
01/13
07/12
09/12
01/12
03/12
05/12
09/11
11/11
05/11
07/11
11/10
01/11
03/11
07/10
09/10
01/10
03/10
05/10
São apresentados gráficos relacionados ao contrato de fornecimento de ener- Foi constatado que os gastos com o contrato da CEB correspondem a 28% do
gia elétrica. O primeiro gráfico mostra o valor total da fatura da concessionária custo total da manutenção predial do fórum, valor dentro do aceitável, se com-
por mês, desde janeiro de 2010. O segundo mostra o consumo de energia, em parado com outras edificações do TJDFT com estrutura semelhante.
kWh (quilowatt hora), por mês, no mesmo período. A análise cruzada dos dois
Por outro ponto de vista, o quatro gráfico ilustra o comparativo do consumo de
gráficos indica que o aumento no valor da fatura não está fortemente associado
energia por metro quadrado de todas as edificações do TJDFT. Nesse quesito,
ao consumo de energia, mas sim aos aumentos na tarifa de energia.
o consumo do Fórum Mirabete se destoa dos outros, o que levou o SERMEL a
O terceiro gráfico mostra a demanda de energia, em kW (quilowatt), por mês, iniciar uma análise (em andamento) para identificar as causas para esse consumo
desde a inauguração do fórum. Há uma tendência suave de aumento da deman- proporcionalmente tão alto. Os resultados preliminares indicam que os aparelhos
da com o passar dos anos, condizente com a instalação de novos aparelhos de de ar condicionado são os principais responsáveis pelo consumo exacerbado.
maior consumo energético e com o envelhecimento da edificação. O gráfico in-
dica sazonalidade no uso dos equipamentos, com menor demanda nos meses de
julho e agosto e maior demanda em outubro e novembro.
Mecânica
Observações do PSP: tos é feita quinzenalmente, porém os usuários reclamam de refrigeração e lim-
peza inadequadas.
Durante a elaboração do laudo foi realizada a coleta de informações junto aos
responsáveis pelo Posto de Serviço Predial (PSP). As informações foram presta- Análise da qualidade do ar:
das através de entrevista verbal durante a inspeção e também através do preen-
chimento de questionário enviado por e-mail. Por meio do contrato 216/2011, todos os fóruns do TJDFT são submetidos à
auditoria semestral em poluição ambiental. Através da auditoria é realizada a
Em relação aos diversos sistemas mecânicos avaliados na inspeção, o PSP men-
análise da qualidade do ar interior e exterior. O número de pontos de coleta va-
cionou que a quantidade de elevadores é insuficiente para atender à demanda
ria de acordo com o tamanho do edifício, sendo tipicamente 2 (dois) pontos de
do prédio e que haviam dois indicadores de pavimento queimados (soluciona-
coleta de ar interior para os edifícios menores. Já no fórum Mirabete foram co-
do). Foi mencionado ainda que o sistema de combate a incêndio estava inope-
lhidas 8 (oito) amostras em razão do número de pavimentos. A última auditoria
rante e que uma das bombas de água estava com sobrecarga (solucionado).
em poluição ambiental realizada no fórum antes da visita foi em 30/05/2016,
Também foi relatado pelo PSP que a empresa responsável pela manutenção apontando que o ar encontra-se dentro dos padrões recomendados, conforme
dos equipamentos de ar condicionado informa que a limpeza dos equipamen- pode ser observado na tabela a seguir.
Analisando os relatórios de manutenção dos elevadores do TJDFT foi elabora- Depreende-se da análise do gráfico que o número de paradas acumuladas pelos
do o gráfico que apresenta a distribuição, por fórum, das ocorrências (paradas) equipamentos do fórum Mirabete está na média dos demais fóruns.
dos elevadores nos últimos 12 (doze) meses. O gráfico apresenta ainda a média
geral de paradas acumuladas por elevador, a qual atualmente é próxima a uma
parada por equipamento.
5,0 2,5
4,7
4,5
4,0 1,5
3,8
3,5
3,0 3,0
3,0 1,5
2,5
2,0 2,0
2,0 1
1,5
1,5 1,3
0,5
0,5
0,2
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
0,0 0
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
01 | Brasília - Bloco B 06 | Ceilândia (MP) 11 | Leal Fagundes - Bloco 3 16 | Núcleo Bandeirante 21 | São Sebastião
02 | Brasília - Bloco C 07 | Gama 12 | Leal Fagundes - Bloco 4 17 | Planaltina* 22 | SIG Quadra 2 (Siguinho)
03 | Brasília - Bloco D 08 | Guará 13 | Leal Fagundes - Bloco 5 18 | Paranoá 23 | SIG Quadra 4 (Sigão)
04 | Brazlândia 09 | Leal Fagundes - Bloco 1 14 | Meio Ambiente 19 | Samambaia 24 | Sobradinho*
05 | Ceilândia 10 | Leal Fagundes - Bloco 2 15 | Mirabete 20 | Santa Maria 25 | Taguatinga
Desde a assinatura do contrato 141/2015 o funcionamento dos grupos geradores No gráfico abaixo é apresentada a indisponibilidade total dos equipamentos, bem
do TJDFT está sujeito ao Acordo de Nível de Serviço (ANS), que tem por objetivo como as falhas ocorridas durante testes e falta de energia. Durante todo o período
garantir um nível mínimo de serviço, maximizando a disponibilidade dos equipa- considerado no gráfico, não houve indisponibilidade ou qualquer tipo de falha no
mentos. Considerando o indicador final, que leva em consideração a indisponibilida- equipamento, evidenciando uma boa manutenção e conservação do equipamento.
de dos equipamentos e suas falhas, o nível mínimo de serviço exigido é de 97,24%.
70 2,5
60
2,0
50
1,5
40
30
1,0
20
0,5
10
0 0
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21
Indisponibilidade (horas) Falhas durante teste com carga Falhas durante falta de energia
Civil
003
001
004
002
005 007
006 008
009 011
010 012
013 015
014 016
017 019
018 020
021 023
022 024
025 027
026 028
029 031
030 032
033 035
034 036
037 039
038 040
041 043
042 044
045 047
046 048
049 051
050 052
053 055
054 056
057 059
058 060
061 063
062 064
065 067
066 068
069 071
070 072
073 075
074 076
077 079
078 080
081 083
082 084
085 087
086 088
089 091
090 092
093 095
094 096
097 099
098 100
101 103
102 104
105 107
106 108
109 111
110 112
113 115
114 116
117 119
118 120
121 123
122 124
125 127
126 128
129 131
130 132
133 135
134 136
137 139
138 140
141 143
142 144
145 147
146 148
149 151
150 152
LAUDO TÉCNICO DE INSPEÇÃO PREDIAL | Fórum Professor Júlio Fabbrini Mirabete | 101 |
Anexo V – Relatório Fotográfico
153 155
154 156
157 159
158 160
LAUDO TÉCNICO DE INSPEÇÃO PREDIAL | Fórum Professor Júlio Fabbrini Mirabete | 103 |
Anexo V – Relatório Fotográfico
161 163
162 164
165 167
166 168
LAUDO TÉCNICO DE INSPEÇÃO PREDIAL | Fórum Professor Júlio Fabbrini Mirabete | 105 |
Anexo V – Relatório Fotográfico
169 171
170 172
173 175
174 176
LAUDO TÉCNICO DE INSPEÇÃO PREDIAL | Fórum Professor Júlio Fabbrini Mirabete | 107 |
Anexo V – Relatório Fotográfico
177 179
178 180
181 183
182 184
LAUDO TÉCNICO DE INSPEÇÃO PREDIAL | Fórum Professor Júlio Fabbrini Mirabete | 109 |
Anexo V – Relatório Fotográfico
185 187
186 188
189 191
190 192
LAUDO TÉCNICO DE INSPEÇÃO PREDIAL | Fórum Professor Júlio Fabbrini Mirabete | 111 |
Anexo V – Relatório Fotográfico
193 Elétrica
001
194
002
003 005
004 006
LAUDO TÉCNICO DE INSPEÇÃO PREDIAL | Fórum Professor Júlio Fabbrini Mirabete | 113 |
Anexo V – Relatório Fotográfico
007 009
008
010
011 013
012 014
LAUDO TÉCNICO DE INSPEÇÃO PREDIAL | Fórum Professor Júlio Fabbrini Mirabete | 115 |
Anexo V – Relatório Fotográfico
015 017
016 018
019 021
020 022
LAUDO TÉCNICO DE INSPEÇÃO PREDIAL | Fórum Professor Júlio Fabbrini Mirabete | 117 |
Anexo V – Relatório Fotográfico
023 025
024 026
027 029
028 030
LAUDO TÉCNICO DE INSPEÇÃO PREDIAL | Fórum Professor Júlio Fabbrini Mirabete | 119 |
Anexo V – Relatório Fotográfico
031 033
032 034
035 Mecânica
001
036
002
LAUDO TÉCNICO DE INSPEÇÃO PREDIAL | Fórum Professor Júlio Fabbrini Mirabete | 121 |
Anexo V – Relatório Fotográfico
003 005
004 006
007 009
008 010
LAUDO TÉCNICO DE INSPEÇÃO PREDIAL | Fórum Professor Júlio Fabbrini Mirabete | 123 |
Anexo V – Relatório Fotográfico
011 013
012 014
015 017
016 018
LAUDO TÉCNICO DE INSPEÇÃO PREDIAL | Fórum Professor Júlio Fabbrini Mirabete | 125 |
Anexo V – Relatório Fotográfico
019 021
020 022
023 025
024 026
LAUDO TÉCNICO DE INSPEÇÃO PREDIAL | Fórum Professor Júlio Fabbrini Mirabete | 127 |
Anexo V – Relatório Fotográfico
027 029
028 030
031 033
032 034
LAUDO TÉCNICO DE INSPEÇÃO PREDIAL | Fórum Professor Júlio Fabbrini Mirabete | 129 |
Anexo V – Relatório Fotográfico
035 037
036