Passo 2

ALQUIMIA PRESENTE NO SEU DIA A DIA

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Parabéns!

Você aceitou o convite para embarcar na aventura que é compreender

as mensagens dos sonhos e do inconsciente.

E te garanto: sua vida não será mais a mesma.

Porque você vai ter acesso a um poder que poucos têm conhecimento:
compreender que os problemas em sua vida são um chamado da
sua sabedoria interna para você sair da sua zona de conforto.

Sim, sonhos, sintomas e situações são a chave para acessar o portal de

solução das insatisfações do dia a dia.

Mas o que poucos sabem é que eles são muito mais do que isso. Eles
te mostram que a vida é muito mais do que só acordar, comer, dormir e
pagar boletos. É mais do que resolver um problema atrás do outro, matar
um leão por dia.

Sonhos são um meio de resgatar o encantamento em seu existir, de re-

tomar o contato com a chama que habita em você, e que faz a vida ser
leve, potente e cheia de significado.

Você aceitou o chamado. Deu o primeiro passo. E agora é hora de avançar.

Prepare-se para a jornada.

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 Passo 5 - O Portal dos Sonhos

Passo 4 - Os registros poderosos

Passo 3 - A preparação para ter sonhos reveladores

Passo 2 - Alquimia presente no seu dia a dia

Passo 1 - Início da jornada

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 Passo 2
ALQUIMIA PRESENTE NO SEU DIA A DIA

“Ah, mas eu não sonho!”

Quando começamos a falar de sonhos, muita gente diz que não sonha,
ou que não lembra direito dos sonhos. A boa notícia é que existem algu-
mas técnicas que podem te ajudar a lembrar melhor dos seus sonhos.

Mas, antes de chegarmos lá, temos que ter em mente um detalhe crucial:

A linguagem simbólica do inconsciente

é muito mais do que só sonhos.

A sua sabedoria interna fala com você diariamente. Ela te manda men-
sagens por sonhos, sim, mas vai além disso. Se você não lembra dos
seus sonhos (ainda), ela vai arranjar um outro jeito de se comunicar
com você.

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Podemos dizer que seu inconsciente fala com você através do que nós
chamamos de 3 S:

Sintomas
Situações
Sonhos
SINTOMAS

Você sentiu uma dor de barriga terrível ao pensar na viagem que pre-
cisa fazer? Você teve dor de cabeça ao lembrar da montanha de ta-
refas que te esperam no trabalho? Há tempos você tem uma alergia
que nada resolve?

SITUAÇÕES

Copos e pratos quebrando? Infiltração no teto? Bateria do carro aca-

bando mesmo quando não é época de precisar trocá-la? Batidas e
multas de trânsito? Eletrônicos “pifando”? Pisou na m3rd@ enquanto
caminhava na rua? O saco do lixo rasgou enquanto o tirava de casa?

SONHOS

Essa é a linha mestra que o inconsciente usa para falar com você. Há
sonhos que são conselhos, orientações, alertas, curas, e até treina-
mento de habilidades e dons psíquicos/emocionais.

Cada uma dessas situações que mencionei acima, tem um significado

simbólico por trás, um recado do inconsciente para você. Os antigos per-
ceberam essas “coincidências” (ou melhor, esses padrões) e reuniram
esse conhecimento sob o nome de Alquimia. Todo o movimento do in-

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consciente está aí, registrado nos menores detalhes. E quem trouxe esse
material para nós, com esse olhar, foi o psiquiatra suíço Carl G. Jung.

Jung percebeu que as descrições das experiências alquímicas encaixa-

vam com exatidão nos sonhos dos seus pacientes. Mas o mais fascinante
é: não para nos sonhos. Os momentos de vida também são alquímicos.
As fases da vida. As fases coletivas do mundo.

Quando a gente aguça esse olhar, percebe que fases e operações alquí-
micas são essenciais para entender o sentido dos sonhos (e da vida).

Ah, mas existe um ingrediente essencial para a Alquimia funcionar. Sem

ele, nada acontece:

O desejo pela transformação.

Se você sente essa chama, então está na hora.

Agora, vamos para um pequeno resumo, um tira-gosto de alguns princí-

pios da Alquimia.

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 AS FASES ALQUÍMICAS (AS FASES DE VIDA)

As fases alquímicas são representadas por cores. São principalmente

três: nigredo, albedo e rubedo. A nigredo é preta, a albedo é prateada, e
a rubedo é dourada.

O que exatamente são essas fases alquímicas? São as nossas fases de

vida.

Nós passamos por essas três muitas vezes. E podemos estar passando
por mais de uma ao mesmo tempo. Posso estar na minha fase dourada
na profissão, na rubedo. Só que no departamento amoroso minha vida
está um cocô, está na nigredo.

Certas questões e movimentos na vida só podem ser realizados numa

fase, e não em outra.

A nigredo representa a depressão, o fundo do poço.

A gente vê tudo escuro, tudo preto. É a noite.

Os alquimistas chamam de “A Noite Escura da Alma”.

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A albedo é a fase da lua e da prata.

É o amanhecer. O dia começa a ficar claro, mas ainda não

apareceu aquele solzão. Aqui temos a clareza da mente.
Na albedo, começamos a sacar as coisas.

E por fim, vem a rubedo, a fase do sol e do ouro.

Aqui, o nosso nível de energia é radiante.

Aqui nós vibramos, há luz, brilho e consciência.

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 AS OPERAÇÕES ALQUÍMICAS
(OS MOVIMENTOS ENERGÉTICOS DE VIDA)

Agora, vamos para as operações alquímicas. Aqui, estudaremos sete ope-

rações.

As primeiras quatro se referem aos quatro elementos: a calcinatio é a

operação do fogo. A solutio é a operação da água. A coagulatio é a opera-
ção da terra. E a sublimatio é a do ar.

E aí, teremos mais três operações. A separatio é a operação da separa-

ção. A operação da espada. A mortificatio é a operação da morte. E, por
fim, a coniuctio é a operação da conexão. Da ligação.

Entender qual é a operação em ação permite que a gente en-

tenda o movimento, a direção que a nossa energia está toman-
do. Isso nos ajuda a entender qual o propósito por trás das coi-
sas que estão nos acontecendo.

E assim, temos a chance de agir em harmonia com esse processo, não

contra ele. Essa é uma sacada fenomenal.

Ah, uma coisa importante: as operações podem emperrar. Quando elas

emperram, geralmente é por falta de compreensão nossa do que precisa
acontecer. Cada operação emperrada produz bloqueios e sintomas espe-
cíficos.

Preparado para conhecer as operações alquímicas? Então vamos lá!

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CALCINATIO (FOGO):

Essa operação trabalha o desejo. Ela faz a purificação dos desejos que
não são compatíveis com o nosso crescimento naquele momento.

Percebemos a calcinatio na vida quando a vida diz “não”. Determinados

projetos, objetivos, relacionamentos não fluem como o desejado. A pala-
vra é frustração.

O fogo também pode surgir em pequenas situações do dia-a-dia: a tor-

rada que queima, queimar-se com o café etc.

SOLUTIO (ÁGUA):

Essa operação trabalha a rigidez, os nossos limites. Na solutio, os limites

rígidos da nossa personalidade são dissolvidos, para que uma personali-
dade maior e mais ampla possa ser formada.

São as crises existenciais, do “quem sou eu?”, em que há grande conteú-

do emocional envolvido. Ficamos mais carentes, vulneráveis, dependen-
tes.

Na vida, a água pode surgir em infiltrações no teto, problemas de enca-

namento, vazamentos em geral.

COAGULATIO (TERRA):

Essa operação trabalha a capacidade de realizar, materializar, fazer acon-

tecer. Aqui, há a energia da criação, o desejo é força motriz, e se converte
em novas realizações. Sejam amorosas, profissionais, econômicas, mate-
riais.

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Quando temos problemas com a coagulatio, há um bloqueio na mate-
rialização e/ou no prazer. Surge a compulsão alimentar, vícios (sexo, jogo,
substâncias). Ou o inverso: a anorexia, a incapacidade de comer e sentir
prazer. Em paralelo, também há a dificuldade em realizar os projetos (fi-
ca-se somente nas ideias, “no ar”).

SUBLIMATIO (AR):

Essa operação trabalha a análise racional, a compreensão. Envolve “afas-

tar-se” de uma determinada situação, analisá-la “friamente”, e compre-
ender o que precisa ser feito. É uma operação que fala de ampliar os ho-
rizontes, sair de uma vida muito materialista e concreta.

Quando a sublimatio é exagerada, acaba ficando algo mental demais. O

clássico “entendi o meu problema, mas não consigo resolver”. Também
surgem sintomas relativos à falta de ar, vertigem ou pânico.

SEPARATIO (ESPADA):

Essa operação trabalha os cortes energéticos, o término das projeções.

Encerra nossas dependências em relação a outras pessoas, situações,
instituições.

No dia a dia, pode surgir como um corte na mão, quebrar um copo, dei-
xar cair um prato. Pode haver comportamento de automutilação, ou au-
topunitivo (autocrítica cortante). Isso também pode surgir como autos-
sabotagem.

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MORTIFICATIO (MORTE):

Essa operação trabalha o término dos ciclos. Partes nossas que já não
têm mais lugar no nosso desenvolvimento devem morrer. As projeções
também morrem. Para que a energia seja liberada, e torne-se novamen-
te disponível para o novo.

Ela aparece na depressão, no luto constante. O medo da morte, com pa-

ralisia de vida. Temos a privada entupida, adoecemos, as frutas apodre-
cem rápido demais.

CONIUCTIO (CONEXÃO):

A coniuctio é quando criamos uma conexão com algo ou alguém.

Quando é uma conexão com algum elemento do mundo externo (um

ambiente de trabalho, um romance, uma estrutura familiar), chamamos
de coniuctio inferior. Quando essa conexão se dá com partes internas
nossas, com forças internas ocultas, o sagrado em nós, essa coniuctio é
chamada de superior.

Agora que você está percebendo as infinitas possibilidades que o incons-

ciente usa para se comunicar com você, vamos exercitar o olhar para
essas mensagens. Vamos apurar o lado investigativo que usaremos ao
longo dessa jornada.

Quanto mais você souber ler esses sinais, mais fácil será montar o que-
bra-cabeças depois.

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 EXERCÍCIO PRÁTICO

Teve alguma coisa hoje que te chamou a atenção?

Algo incomum que não acontece todos os dias?

Por exemplo, “hoje caiu uma chuva bem na hora em que entrei no carro”,
“eu lembrei de tal pessoa em quem não pensava há muito tempo”. Ou,
quem sabe, foi um sintoma físico. Uma dor de cabeça, uma noite mal
dormida etc.

Lembrou de algo?

Agora anote. Separe uma folha de papel. Abra um novo arquivo no bloco
de notas. E anote. Porque na correria do dia a dia a gente pode até pen-
sar nessas coisas, mas acaba não dando relevância a elas.

Assim que você lembrar de algo, reveja as páginas anteriores e veja se

isso se encaixa em alguma fase/operação alquímica.

Se não conseguir de primeira, não se preocupe, é assim mesmo! Entrar

em contato com o material simbólico é como aprender uma nova língua:
a gente não se torna fluente de uma hora para outra. O importante é
você começar a desenvolver seu olhar e treinar essa habilidade.

Então, a partir de hoje, tire 2 minutinhos do seu dia para isso e habitue-se
a escrever diariamente. É algo simples, e ao mesmo tempo já é o começo
do seu treinamento para interpretar os sonhos.

Nesse momento, você pode se perguntar…

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 “Ah, Fran, adorei descobrir tudo isso! Mas e meus sonhos?
Quero lembrar deles ao acordar, e pegar as soluções que
o inconsciente me traz à noite. Por exemplo, estou em dú-
vida se continuo no meu emprego ou se faço uma tran-
sição de carreira. Se insisto mais um pouco ou desisto da
relação. Sei que meus sonhos podem me ajudar aqui.”

Acertou em cheio! É hora de avançarmos na nossa jornada.

Em breve voltarei para darmos juntos o próximo passo.

Até lá!

Dra. Francis

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