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Laila Sant’Anna Pereira – PS8M

Reposição do trabalho
O artigo científico "A orientação profissional (OP) como elo entre a universidade e a escola"
escrito por Mariita Bertassoni da Silva, Rafaela Roman de Faria e Isabel Cristina de Abreu
Fochesato, no ano de 2011, possui 8 páginas no total, foi publicada pela Psicologia Argumento -
Dossiê, no ano de 2012 em Curitiba. Este trabalho tem como objetivo principal de mostrar a
importância da prática do orientador na vida dos estudantes, através da pesquisa, estão descritos
os resultados que os profissionais de OP obtiveram com os estudantes.
Logo de início, o trabalho estabelece alguns pontos importantes que serão de conhecimento
necessário para o leitor compreender seu desenvolvimento, este trabalho tem a finalidade de
explicitar uma experiência desenvolvida em um programa de extensão de uma universidade
particular, tendo a OP como modalidade clínica, o nome dado foi "aliança educativa".
O trabalho segue desenvolvendo uma pequena explicação acerca da escolha profissional cultural
no Brasil, que geralmente ocorre na adolescência, gerando uma série de complicações já que
esse adolescente ainda não está preparada pra tomar essa decisão que teoricamente valerá por
sua vida toda. Com isso, sua escolha profissional é multifatorial, isto é, implica em várias
fatores em sua vida, políticos, econômicos, sociais, educacionais, familiares e psicológicos.
Citando Super e Thompson, as autoras vão definir a escolha profissional madura, associando
como a OP pode ajudar neste processo, que ocorre através de alguns pontos: orientação da
escolha, autoconhecimento, ampliação do conhecimento sobre o mundo e auxílio na solução de
problemas.
Em seguida, as autoras descrevem sobre como foi feito o trabalho, sua duração foi de dois anos,
foram121 estudantes atendidos, sendo 55 no ano de 2009 por meio de cinco grupos, e um
atendimento individual, já em 2010 foram desenvolvidos seis grupos somando 64 clientes e dois
atendimentos individuais, cursavam do 1º ao 3º ano do EM, possuíam idades entre 15 a 20 anos,
estes orientando eram tanto de escolas públicas quanto privadas, sua participação era voluntária
e gratuita.
As técnicas utilizadas, tanto individual como grupal, contemplaram atividades lúdicas, testes,
dramatizações, técnicas projetivas e técnicas não estandartizadas. Além dos testes, foi feito um
tour pela universidade, os orientandos podiam conversar com alunos e professores do curso em
que tinha interesse.
Contudo, estudo concluiu que 50% destes alunos aumentaram sua maturidade profissional, que
foi comprovado pela Escala de Maturidade para Escolha Profissional (EMEP). A escala denota
através dos dados que os orientandos aumentaram sua segurança em relação à escolha e se
responsabiliza pela escolha e empreende ações para a efetivação da mesma, entretanto mostra
que retrocederam em sua autonomia em relação à escolha, indicando sofrer influência de seus
pares /outros quanto à escolha profissional já que a convivência grupal favoreceu a troca de
opiniões, então este dado não é negativo de forma significante.
Por fim, através da "Carta de despedida", foi possível visualizar o real efeito da OP na vida
desses estudantes, os depoimentos mostram transformação. Um dos depoimentos marcantes pra
mim diz "Sentirei falta de um lugar onde aprendi a me importar mais comigo sem deixar de
respeitar o outro...”.

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