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LÍNGUA PORTUGUESA IV

Emprego dos Pronomes Pessoais


Resolução dos Casos Reto e Oblíquo
Aula 04
Exercícios Propostos
01. Se, nos dois primeiros versos, o autor tivesse optado pelo uso do pronome de acordo com a gramática normativa, teríamos
“Dei-te o Sol / Dei-te o Mar”, em vez de “Te dei o Sol / Te dei o Mar”. Nesse caso haveria cacofonia e o verbo “dar” poderia ser
interpretado (sonoramente) como “deitar”: “Deite o Sol / Deite o Mar”.
Resposta: A

02. Manuel Bandeira foi um poeta modernista bastante crítico ao tradicionalismo parnasiano e às suas regras de composição.
Assim, no seu texto “Pra mim brincar” ele busca combater a imposição gramatical proveniente desses poetas parnasianos,
mostrando que aquilo que não é gramaticalmente correto também é belo.
Resposta: A

03. Em II, a pergunta de Susaninha revela que ela não entendeu a colocação de Mafalda, quando esta associou o Natal a uma
celebração coletiva em que as pessoas se amam mais umas às outras. Ao contrário, Susaninha expressa a sua personalidade
narcisista e entende o pronome “se” com o sentido de reflexividade: “a si mesma” e “a si mesmas”, respectivamente.
Resposta: E

04. As substituições solicitadas são:


I. “Ela tem que tê-la”, pois a expressão “uma fiel observância ao contrato” tem como núcleo um substantivo feminino no
singular, daí o emprego do pronome pessoal do caso oblíquo “a”; porém, segundo a norma culta, a terminação de verbo em
–r determina a substituição desta consoante por “l”, associada ao pronome oblíquo.
II. “e as cláusulas abrangem-no”, pois a expressão “fornecimento de garantias” tem como núcleo um substantivo masculino
no singular, daí o emprego do pronome pessoal do caso oblíquo “o”; porém, segundo a norma culta, a terminação de verbo
em –m determina a substituição desta consoante por “n”, associada ao pronome oblíquo.
Resposta: C

05. O pronome “ela”, transcrito na frase do enunciado, já havia sido usado no período anterior (“ Fora ela quem … cingira o Mestre
de Avis com a coroa lusitana”) associado à mesma expressão: “esta burguesia”.
Resposta: C

06. A afirmação I é procedente, pois os pronomes “ele” e “eu” são mencionados antes dos referentes, ou seja, a pessoa que explicava
as propriedades físicas e químicas da estrutura da bolha de sabão, e o próprio narrador em 1ª pessoa. A afirmação II é incorreta,
pois, sem entrar no mérito da explicação científica, pode-se inferir que, se a reação das impurezas da água com o sabão fosse
responsável pela formação da bolha, esta não aconteceria com água limpa, o que pode ser desmentido nas ações cotidianas
de qualquer pessoa. A afirmação III é igualmente improcedente, porque não é a óptica geométrica que estuda a interferência da
luz sobre os objetos, mas sim a óptica física.
Resposta: A

07. Segundo o texto, as variedades linguísticas do português do Brasil revelam que até mesmo os falantes que dominam a variedade
padrão usam termos e expressões que contrariam as regras da gramática normativa, como se afirma em [B]. .
Resposta: B

08. O pronome pessoal do caso oblíquo “o” (em “o sabia”) refere-se àquilo que o índio sabia, ou seja, ele sabia que viveria naquele
momento uma luta de morte.
Resposta: D

09. As alternativas A e C também são recursos expressivos, mas o enunciado usa o advérbio principalmente. Portanto, a resposta
D torna-se mais adequada. A propaganda utiliza a função conativa da linguagem que tem entre suas características o uso de
recursos para aproximar o remetente do destinatário da mensagem. O pronome você, embora em terceira pessoa, é um pronome
de segunda pessoa (como o tu) – com quem o emissor fala.
“Força de vontade” não é uma metáfora. Por isso o erro da afirmação B.
O texto publicitário não amendronta o leitor. A argumentação fundamenta-se nas qualidades do produto. Isso justifica o equívoco
da afirmação E.
Resposta: D

10. O pronome em referência comporta-se de maneira anafórica, retomando uma expressão dita anteriormente: o agradecimento
da mulher do barbeiro.
Dig.: Vicentina - Rev.: Rita de Cássia
Resposta: A 056.575 - 165694/22 - pro - Aula 04 – Emprego dos Pronomes Pessoais dos Casos Reto e Oblíquo

056.575 - 165694/22

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