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ética

Immanuel Kant e Simone de


Beauvoir

Alunos: Gabriela, Kauane, Lucas,


Monalisa, Rafaela e Yasmim
Immanuel Kant (1724-1804)
Buscou criar um modelo ético que fosse
independente de qualquer tipo de justificação
moral religiosa e se baseasse apenas na
capacidade de julgar inerente ao ser humano, O
Imperativo Categórico.

*É uma lei moral ao indivíduo,



baseada apenas
na razão humana e não possui nenhuma ligação
com causas sobrenaturais.

*Influenciado pelos ideais do Iluminismo, o pensamento deveria ser uma


faculdade autônoma
e livre das amarras impostas pela religião,
sobretudo, pelo pensamento da Igreja Medieval.
* Kant reforça essa ideia ao afirmar que somente o pensamento
autônomo poderia conduzir os indivíduos ao esclarecimento e a
maioridade ( a independência dos indivíduos fundamentada na sua
capacidade racional de decidir por si mesmo o que é o dever).

*A ética de Kant fundamenta-se


única e exclusivamente na Razão, as
regras são estabelecidas de dentro para fora a partir da razão
humana e sua capacidade de criar regras para sua própria conduta.
Buscou substituir a autoridade imposta pela Igreja pela autoridade da
Razão.
Buscou estabelecer uma fórmula moral para a resolução das
questões relativas à ação. O Imperativo Categórico formulado de
três maneiras diferentes:

1. Age como se a máxima de tua


ação devesse ser erigida por tua
vontade em lei universal da Natureza.
2. Age de tal maneira que trates a humanidade, tanto na tua pessoa
como na pessoa de outrem, sempre como um fim e nunca como um
meio.
3. Age como se a máxima de tua ação devesse servir de lei universal
para todos os seres racionais.
A Ação por Dever:
*A boa vontade orientada pela razão está de acordo
com o dever e quer o bem.
*A Razão compreende o que é o dever e o ser humano
pode escolher agir em de acordo com esse dever ou
não. Entretanto, a ação moral será sempre a ação por
dever.
*A ação deve ser compreendida como um fim em si
mesma, e nunca com base em suas consequências. É a
ação ela ação e o dever pelo dever, nunca em vista de
outro fim.
Simone de Beauvoir
Foi escritora, filósofa, intelectual, ativista
e professora. Integrante do movimento
existencialista francês, Beauvoir foi
considerada uma das maiores teóricas
do feminismo moderno.


Uma de suas frases Sem dúvida, sua grande contribuição foi no


mais célebres é: campo dos estudos sobre o feminismo e na luta da
“Ninguém nasce igualdade de gênero. Aliado a isso, Beauvoir foi
mulher: torna-se adepta da teoria existencialista, onde a
mulher”. liberdade é a principal característica.

Em sua obra “O segundo


sexo” Simone aborda
sobre o papel da mulher
na sociedade e a
opressão feminina num
mundo dominado pelo
homem. O livro foi
considerado agressivo e
incluído na lista de negra
do Vaticano.

“Por vezes a palavra representa um modo mais hábil de se calar do que o


silêncio.”
“É pelo trabalho que a mulher vem diminuindo a distância que a separava do
homem, somente o trabalho poderá garantir-lhe uma independência
concreta.”
“O homem é definido como ser humano e a mulher é definida como fêmea.
Quando ela comporta-se como um ser humano ela é acusada de imitar o
macho.”
“A humanidade é masculina e o homem define a mulher não em si mas
relativamente a ele; ela não é considerada um ser autônomo.”
“Entre as que se vendem pela prostituição e as que se vendem pelo
casamento a única diferença consiste no preço e na duração do contrato.”
“Que nada nos defina. Que nada nos sujeite. Que a liberdade seja a nossa
própria substância.”

Simone de Beauvoir, além de


romancista, era também filósofa. Nesse tipo de relacionamento,
Seus textos teóricos e literários existe a anulação do indivíduo,
revelam seus pensamentos principalmente o feminino, em
feministas em torno da condição prol do casal. Para ela, esse
da mulher na sociedade, do amor tipo de relação acaba sendo
livre e do existencialismo. A uma obrigação imposta
autora considerava que os principalmente às mulheres, o
relacionamentos amorosos que as impede de
construídos em uma base experimentar o amor livre.
tradicional romântica apenas Além disso, ela aponta a
acarretam o sofrimento dos objetificação, facilitada pela
indivíduos envolvidos. submissão feminina.

Dessa forma, a mulher, como objeto, não pode ser sujeito de sua
existência. Ela é educada para supervalorizar a vida amorosa e
para abrir mão do todo. Essa vida baseada no amor leva a mulher
a uma frustração diante de homens que nunca poderão
corresponder a suas idealizações.

Para a filósofa, o amor verdadeiro deve se fundar “no


reconhecimento recíproco de duas liberdades”, sem abdicações ou
mutilações. Assim, o amor seria, para ambos, “uma revelação de si
mesmo pelo dom de si e o reconhecimento do universo”. Dessa
maneira, Simone de Beauvoir se tornou uma das principais
representantes do movimento feminista.

Beauvoir se dedicou em edificar uma moral da ambiguidade,


uma vez que a condição humana apenas é possível através
da busca do homem pela liberdade. Nessa perspectiva, uma
moral da ambiguidade pensará como as liberdades
singulares criam leis equivalentes para todos.

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