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GAMALIEL CURSOS
GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
TURMA RUBIATABA

IVONE MARIA DE OLIVEIRA

PBO

RUBIATABA/GO
2015
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IVONE MARIA DE OLIVEIRA

PBO: PSICOLOGIA GERAL E


EXPERIMENTAL

Pesquisa Bibliográfica, orientada apresentada a Gamaliel


Cursos como complementação de estudo da disciplina:
Psicologia Geral e Experimental I/I.

Professor: Cáritas Isabel Florêncio

Estudo da Neuroanatomia:
RUBIATABA/GO
2015
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A GESTALT
Bases Teóricas
A Gestalt, que tem seu berço na Europa, surge como uma negação
da fragmentação das ações e processos humanos, realizada pelas tendências da
Psicologia científica do século 19, postulando a necessidade de se compreender o
homem como uma totalidade. A Gestalt é a tendência teórica mais ligada à Filosofia.
Os gestaltistas estavam preocupados em compreender quais os
processos psicológicos envolvidos na ilusão de ótica, quando o estímulo físico é
percebido pelo sujeito como uma forma diferente da que ele tem na realidade.
Para a Gestalt as estruturas mentais são inatas. Todos os seres,
independente da idade, enxergam sempre da mesma maneira. Por exemplo: se
fixarmos nosso olhar em um objeto verde brilhante durante um minuto e depois
desviarmos os olhos para uma parede branca nós veremos o objeto na cor
vermelha, pois o vermelho é o complementar do verde e vice-versa.
A Teoria da Gestalt busca explicar, através de experimentos visuais,
o porquê de alguns métodos são mais forte, e, portanto mais agradáveis do que
outras, e principalmente os fatos psicológicos da percepção da forma.

Princípios Teóricos
Considera-se que Von Ehrenfels, filósofo vienense de fins do séc.
XIX foi o precursor da psicologia da Gestalt. O movimento gestáltica surgiu no
período compreendido entre 1930 e 1940, e tem como expoentes máximos: Max
Wertheimer (1880-1943), Wolfgang Kôhler (1887-1967), Kurt Koffka (1886- 1.941) e
Kurt Goldstein (1.878-1.965). A Psicologia da Gestalt afirma que as partes nunca
podem proporcionar uma real compreensão do todo. O todo é diferente da soma das
partes, mas a psicologia acadêmica da Gestalt ocupou-se predominantemente com
as forças externas.
Eles iniciaram seus estudos pela percepção e sensação do
movimento. Os Gestaltistas estavam preocupados em compreender quais os
processos psicológicos envolvidos na ilusão de ótica, quando o estímulo físico é
percebido pelo sujeito com uma forma diferente do que é na realidade.

Fundamentos Teóricos
A percepção é o ponto de partida e também um dos temas centrais
dessa teoria. Os experimentos com a percepção levaram os teóricos da Gestalt a
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questionar o princípio de estímulo – resposta defendido pela teoria behaviorista.


Para os gestaltistas, entre o estímulo que o meio fornece e a resposta do indivíduo
encontra-se o processo de percepção, ou seja, o que o indivíduo percebe e como
percebe são dados importantes para a compreensão do comportamento humano.
Por tanto, para a Gestalt a maneira como percebemos um determinado estímulo irá
desencadear nosso comportamento.
A Gestalt é a teoria da forma e seu foco é o estudo da percepção.
Ela nos mostra que o inteiro é interpretado de maneira diferente do que a soma de
suas partes, ou seja, que a percepção do todo é maior que a percepção da soma de
suas partes.
A pregnância da forma, também conhecida como lei da simplicidade,
é a lei básica da percepção visual da Gestalt e é usada para mensurar a eficiência
da aplicação das leis que vimos anteriormente. Uma forma ou um objeto com alta
pregnância é aquele que apresenta o máximo de equilíbrio, clareza, simplicidade e
unificação visual. Quanto mais simples e bem estruturado for um elemento visual,
mais facilmente ele será assimilado e identificado. É tantos elementos em uma
mesma imagem que se torna difíceis a compreensão de todos eles.
As leis ou princípios da Gestalt são usados por nós mesmos no dia a
dia, em tarefas simples, como a organização de um documento, mesa ou armário,
entre vários outros casos. Agora, conhecendo cada um deles, será muito mais fácil
criar harmonia e equilíbrio para seus projetos e trabalhos, facilitando ainda mais sua
compreensão.

Gestalt Terapia
A Gestalt Terapia surgiu pelas mãos do médico alemão Fritz Perls
(1893-1970), que tinha grande interesse pela neurologia e posteriormente pela
psiquiatria. Por este caminho tornou-se um psicanalista. Ao elaborar novas ideias
psicanalíticas, chegou a ser expulso da Sociedade de Psicanálise. Depois de um
encontro com Freud, rompeu definitivamente com este campo de pesquisas. Em
1946, Fritz imigrou para a América, instalando-se definitivamente em Nova York,
onde conheceu seu grande colaborador, Paul Goodman. Juntos introduziram o
conceito de Gestalt Terapia, recebendo depois o apoio e o auxílio da esposa de
Fritz, Lore, e de outros autores. Foi inspirada por várias correntes, como o
Existencialismo, a Psicologia da Gestalt, a Fenomenologia, a Teoria Organísmica de
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Goldstein, a Teoria de Campo de Lewin, o Holismo de Smuts, o Psicodrama de


Moreno, Reich, Buber e, enfim, a filosofia oriental.
A Gestalt Terapia busca possibilitar a compreensão do processo
singular de cada pessoa, identificando os aspectos sensoriais, as ações e os
significados das experiências que ocorrem no campo dando-lhe sentido, ou seja, a
forma como pessoa e meio estão em contato no presente em curso (este processo
de contato é denominado Self).
A Gestalt Terapia reconhece uma forma de contato como saudável,
ou criativo e outra forma que denomina de interrompida ou disfuncional. Quando o
contato é fluido, ou seja, quando pessoa e meio estão continuamente em
assimilação e crescimento, o contato criativo está em curso no campo. Quando, ao
contrário, existem interrupções, dificuldades, inibições, e segue numa repetição
continuada, temos então estabelecidos o que é disfuncional ou não saudável. Na
psicoterapia, cada forma de interrupção solicita intervenções específicas,
observando as possibilidades e limites de cada pessoa e de cada situação.
Tornando vívida a experiência imediata, o trabalho psicoterapêutico procura
disponibilizar a retomada da fluidez ora interrompida, buscando que a pessoa possa
ser protagonista das escolhas possíveis em sua vida e não mera expectadora de
uma inexorável sucessão de causalidades no decorrer de sua existência.
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BIBLIOGRAFIA

BOCK, Mercês Bahia Bock. FURTADO, Odair. TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi.
Psicologias: Uma introdução ao estudo de Psicologia. 13ºedição. Editora Saraiva.
São Paulo. 2001

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