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Direito Constitucional. Aula Extra PDF
Direito Constitucional. Aula Extra PDF
Autor:
Equipe Materiais Carreiras
Jurídicas, Nelma Fontana
12 de Janeiro de 2022
Sumário
Direitos Políticos ................................................................................................................................................ 4
2 - Sufrágio Positivo........................................................................................................................................ 7
3 - Sufrágio Negativo.................................................................................................................................... 10
Resumo............................................................................................................................................................. 37
Questões comentadas...................................................................................................................................... 41
Procurador ...................................................................................................................................................................... 41
Defensor ......................................................................................................................................................................... 78
Magistratura ................................................................................................................................................................... 81
Promotor ........................................................................................................................................................................ 85
Delegado ......................................................................................................................................................................... 88
Outros ............................................................................................................................................................................. 89
Procurador ...................................................................................................................................................................... 90
Gabarito.......................................................................................................................................................... 145
São direitos primeira dimensão, alguns negativos e outros positivos. Admitem também a classificação de
direitos de participação (status activae).
Diferentes de outros direitos fundamentais, os direitos políticos são destinados apenas aos brasileiros que
preencham os requisitos contidos na constituição Federal. Estrangeiros não podem exercer direitos
políticos no Brasil.
1 - CONCEITOS IMPORTANTES
O artigo 14 da Constituição Federal estabelece que a soberania popular será exercida por meio do sufrágio
universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante plebiscito,
referendo e iniciativa popular.
Para que se entenda bem o assunto, é imperioso conceituar bem todas essas expressões.
Sufrágio é a capacidade de votar, de ser votado e de participar da vida política do Estado. Corresponde ao
exercício da capacidade eleitoral ativa, da capacidade eleitoral passiva e dos demais direitos de cidadão.
Note: sufrágio não é apenas votar e ser votado.
O voto é a materialização do sufrágio. O escrutínio, por sua vez, é o modo como o direito se realiza (voto
aberto, voto secreto).
Com efeito, o sufrágio é universal, pois contempla homens e mulheres; pobres e ricos; analfabetos e letrados;
brancos e negros. Cuidado! O sufrágio, no Brasil, não é irrestrito, é apenas universal. Há restrições
estabelecidas na Constituição, como se verá adiante. É o caso, por exemplo, dos conscritos, durante o serviço
militar obrigatório. Assim não é correto afirmar que a Constituição assegura os direitos políticos a todo e
qualquer brasileiro.
Plebiscito e referendo são formas de consulta popular sobre assuntos de relevância legislativa,
constitucional e administrativa.
Na vigência da Constituição de 1988, apenas tivemos um plebiscito de caráter nacional: o plebiscito de 1993,
nos termos do artigo 2º do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, por meio do qual o povo optou
pela manutenção da forma republicana de governo e do sistema presidencialista de governo.
Cabe ao Congresso nacional, mediante decreto legislativo, convocar o plebiscito (art. 49, inciso XV da CF).
Há casos em que o plebiscito poderá ser convocado, mas há casos em que a consulta popular é obrigatória.
Conforme se depreende do artigo 18, § 3º, da CF, é obrigatória a convocação de plebiscito com a população
interessada no processo de criação de novos estados-membros. A consulta prévia às populações
interessadas também é pressuposto de criação de novos municípios, mas nesse caso, a convocação deve ser
feita pela Assembleia Legislativa.
Com efeito, podemos concluir que o plebiscito poderá ser convocado nas questões de relevância nacional
e deverá ser convocado na criação de novos Estados e de novos municípios.
O referendo é uma consulta que se faz ao povo posteriormente à criação da lei ou ao surgimento de ato
administrativo, com o intuito de confirmá-los (referendar) ou não (não referendar).
Tal fato foi decorrente de determinação da Lei nº 10.826/03 – Estatuto do Desarmamento, que em seu artigo
35, proibiu a comercialização de armas de fogo e de munição em todo o território nacional, salvo para
algumas pessoas descritas em seu artigo 6º. A referida proibição só poderia entrar em vigor depois de sua
aprovação popular, mediante referendo. O procedimento foi organizado pelo Tribunal Superior Eleitoral.
Conforme apurado pelo TSE, 63,94% dos eleitores brasileiros que participaram da consulta popular votaram
“não”. Assim, o artigo 35 do Estatuto do Desarmamento não foi confirmado pelo povo brasileiro, de sorte
que a venda de arma de fogo e de munição ainda é permitida no Brasil.
Cabe ao Congresso Nacional, por meio de decreto legislativo, autorizar referendo (artigo 49, XV, da CF/88).
Conclusão: Plebiscito e referendo são formas de consulta popular que materializam a soberania
do povo. Distinguem-se quanto ao momento da manifestação dos cidadãos: se prévia, temos o
plebiscito; se posterior, temos o referendo.
Passemos a tratar agora de mais um instituto da democracia participativa: a iniciativa popular. A condição
que o cidadão tem para dar início ao processo legislativo das leis é denominada iniciativa popular. Essa forma
de participação direta pode ser exercida em âmbito federal, estadual e municipal. Para cada situação, há um
regramento diferente, como se pode notar na tabela abaixo:
(CF, ARTIGO 61, § 2º) (CF, ARTIGO 27, § 4º) (CF, ARTIGO 29, XIII)
A Constituição Federal admite outras formas de participação direta, como já estudado em aulas anteriores.
Segundo Paulo Bonavides, o recall é a forma de revogação que o eleitorado faz do mandato de alguém,
cujo comportamento não é satisfatório. É o chamamento às urnas do eleitorado, com o propósito de manter
ou não o mandato de algum governante.
O veto popular, também conhecido como mandatory referendum é um instituto parecido com o referendo,
vez que confere ao eleitorado poderes para manifestar-se contrário a uma medida ou lei, já devidamente
elaborada pelos órgãos competentes, e em vias de ser posta em execução.
D) Errado. Referendo é consulta posterior a uma decisão tomada, que tem o propósito de
ratificá-la ou não.
Gabarito: B
2. (2019/CESPE/TJ-BA/Juiz de Direito Substituto) Assinale a opção que indica o instrumento da
democracia direta ou participativa que constitui consulta popular ao eleitorado sobre a
manutenção ou revogação de um mandato político.
A) impeachment
B) referendo
C) plebiscito
D) recall
E) moção de desconfiança
Comentários:
A) Impeachment é a declaração de perda do mandato em razão da prática de crime de
responsabilidade.
B e C) Referendo e plebiscito são formas de consulta direta ao eleitorado. A primeira é posterior
a uma decisão e a segunda é anterior.
D) Recall é a manutenção ou não, por parte do eleitorado, do mandato político de alguém.
E) Moção de confiança é um voto de confiança, dado pelo Parlamento, ao Chefe de Governo. É
típico de países que adotam o modelo parlamentarista de governo.
Gabarito: D
3. (2017/CESPE/DPU/Defensor Público Federal) Acerca dos princípios do direito eleitoral e dos
direitos políticos, julgue o item a seguir. No texto constitucional, os direitos políticos estão
vinculados ao exercício da soberania popular, restritos, portanto, aos direitos de votar e de ser
votado.
Comentários:
Os direitos políticos não apenas asseguram os direitos de votas e ser votado, mas também o
direito de participar da vida política do Estado.
Gabarito: Errado.
2 - SUFRÁGIO POSITIVO
O Sufrágio é positivo quando o cidadão é capaz de exercer os direitos políticos, tanto na condição ativa
(exercício da capacidade eleitoral ativa: direito de votar), tanto na condição passiva (exercício da capacidade
eleitoral passiva: direito de ser votado). Diz-se positivo o sufrágio quando o indivíduo preenche todos os
requisitos para ser eleitor ou para ser candidato e não se enquadra em nenhum dos impedimentos
constitucionalmente previstos (sufrágio negativo).
Para que o cidadão exerça a sua capacidade eleitoral ativa (direito de votar) é necessário possuir as seguintes
características: a) ter a nacionalidade brasileira (ou ser português equipado); b) possuir idade mínima de 16
anos; c) ter o alistamento eleitoral (título de eleitor); não ser conscrito (militar em serviço obrigatório).
Dentre as várias pessoas que possuem as características acima, há aquelas para quem o alistamento eleitoral
e o voto são obrigatórios e aquelas para quem são facultativos. Vejamos:
As idades devem ser consideradas no dia da eleição, de forma que é possível fazer o alistamento eleitoral
com 15 anos de idade, desde que o adolescente, até a data da eleição, complete os 16 anos exigidos pela
Constituição. Esse é o entendimento do TSE, extraído da Resolução 21.538.
Note que a interpretação dada ao texto constitucional deve ser a seguinte: a partir dos dezoito anos, o
alistamento e o voto já se tornam obrigatórios. A partir de 70 anos, facultativos (o texto constitucional diz
maior de 18 anos e maior de 70 anos). Para o menor de 18 anos e maior de 16 anos, alistamento e voto são
facultativos. Então, como fica aquele que tem exatamente 18 anos? Alistamento e voto obrigatórios.
Observe que analfabetos têm o direito de votar, mas não estão obrigados nem a possuírem título de eleitor
e nem a votar. Vale dizer que analfabeta é a pessoa que não tem o mínimo conhecimento de leitura e de
escrita. Para fins eleitorais, analfabeta não é apenas a pessoa que não sabe escrever o próprio nome, mas a
pessoa que não sabe ler e nem escrever minimamente.
A respeito do título de eleitor, merece destaque decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal, na ADPF
541 – MC, para declarar válido o cancelamento do título do eleitor que, convocado por edital, não
compareceu ao processo de revisão eleitoral, para fazer o cadastramento biométrico.
E) Errado. Lei complementar pode criar outros casos de inelegibilidades (artigo 14, parágrafo
9º, da CRFB/88).
Gabarito: C
➢ a nacionalidade brasileira;
➢ o pleno exercício dos direitos políticos;
➢ o alistamento eleitoral;
➢ o domicílio eleitoral na circunscrição;
➢ a filiação partidária;
➢ a idade mínima para o cargo.
Para ser candidato, primeiro é necessário ser eleitor, de forma que a pessoa deve estar no pleno exercício
dos direitos políticos (ter alistamento eleitoral e ter votado regularmente nas últimas eleições). Todavia, para
exercer a capacidade eleitoral passiva, não basta possuir a capacidade eleitoral ativa, é preciso ainda cumprir
outros três requisitos.
O primeiro deles é possuir domicílio eleitoral na circunscrição. Domicílio eleitoral é o lugar em que o cidadão
vota, que não necessariamente corresponderá ao seu domicílio civil. O conceito de domicílio eleitoral é mais
amplo do que o conceito de domicílio civil, uma vez que contempla os vínculos políticos, familiares, afetivos,
patrimoniais ou comunitários. Assim, é possível que o eleitor resida num determinado município e vote em
outro, tendo em vista que o cidadão que muda de cidade não está obrigado a fazer a transferência de seu
domicílio eleitoral. Com efeito, para concorrer a cargos municipais (prefeito e vereador), o domicilio eleitoral
tem que se no município; para cargos estaduais e federais (governador, deputado e senador), em qualquer
município do Estado-membro; para cargos nacionais (presidente e vice), em qualquer município do território
nacional.
O segundo requisito é a filiação partidária. No Brasil, não se admite candidatura avulsa, é preciso estar
filiado a algum partido político. Em 2018, o Tribunal Superior Eleitoral negou seguimento a mais de uma
dezena de pedidos de registro de candidatura avulsa apresentados por cidadãos que pretendiam disputar os
cargos de presidente e vice-presidente sem nenhum vínculo com partido político. Os requerentes afirmaram
que o Brasil é signatário do Pacto de San José da Costa Rica, que assegura a participação de todos os cidadãos
na vida pública, mas o Tribunal Superior Eleitoral aplicou a literalidade do artigo 14, parágrafo 3º da
Constituição Federal e a Lei 13.488/2017. Ambos exigem obediência à vinculação das candidaturas aos
partidos políticos. Vale dizer que a matéria está pendente de análise no Supremo Tribunal Federal, em
processo com repercussão geral reconhecida (ARE 1054190).
O MILITAR DA ATIVA NÃO PODE SE FILIAR A PARTIDO POLÍTICO (ARTIGO 42, § 1º E ARTIGO 142,
§ 3º, AMBOS DA CRFB/88). COMO PODE, POIS, O MILITAR CONCORRER A MANDATO ELETIVO?
SERIA UMA CANDIDATURA AVULSA? NÃO, O TSE ENTENDE QUE O PEDIDO DE REGISTRO DE
CANDIDATURA, APRESENTADO PELO PARTIDO OU COLIGAÇÃO, DEVIDAMENTE AUTORIZADO
PELO CANDIDATO E APÓS A PRÉVIA ESCOLHA EM CONVENÇÃO, SUPRE A EXIGÊNCIA DA FILIAÇÃO
PARTIDÁRIA (RES. 21.608/04).
O candidato a vereador deve comprovar a idade mínima de 18 anos já no registro de sua candidatura. Os
demais candidatos devem comprovar que possuirão a idade mínima na data da posse. Assim, não é mais
permitido que adolescentes de 17 anos concorram a uma vaga de vereador. Por outro lado, seria possível,
por exemplo, que um cidadão que conta com 34 anos à data do registro de candidatura possa concorrer a
uma vaga de senador, desde que demonstre que até a data da posse já terá completado 35 anos. Por fim, é
de se notar que a cidadania plena só é adquirida aos 35 anos, vez que antes disso o cidadão ainda não pode
concorrer a uma vaga senador nem a Presidente da República.
3 - SUFRÁGIO NEGATIVO
O Sufrágio é negativo quando a Constituição Federal ou a lei complementar impõem ao cidadão algumas
restrições, quer seja para alistabilidade, quer seja para elegibilidade.
As inelegibilidades são circunstâncias impeditivas do exercício da capacidade eleitoral passiva (direito de ser
votado), no todo ou em parte. São classificadas em inelegibilidades absolutas e relativas.
Diz-se inelegibilidade absoluta a circunstância que impede o indivíduo de exercer toda e qualquer espécie
de mandato eletivo. Estão pontuadas na Constituição Federal em rol exaustivo.
Por último, os casos de perda ou de suspensão dos direitos políticos enumerados no artigo 15 da CRFB/88
impedem o brasileiro de votar e de ser votado, como se verá a seguir.
Nos termos do artigo 14, parágrafos 2º e 4º da Constituição Federal, são absolutamente inelegíveis:
Inalistáveis Analfabetos
➢ Estrangeiros
➢ Conscritos
Os inalistáveis são aqueles que não podem ter o título de eleitor. São eles: os estrangeiros e os conscritos,
durante o período do serviço militar obrigatório.
Os inalistáveis são inelegíveis, porque não preenchem o primeiro requisito para o exercício da capacidade
eleitoral passiva: a capacidade eleitoral ativa.
Conscritos são os militares em serviço obrigatório. São conscritos, no sentido que a Constituição empresta
ao termo, os jovens que, no ano que completam dezoito anos, participam do processo de seleção para o
Serviço Militar e os médicos, dentistas, farmacêuticos e veterinários que não prestaram o serviço militar
obrigatório em virtude de adiamento de incorporação para a realização dos respectivos cursos superiores.
Atenção! A lei infraconstitucional não pode criar outros casos de inelegibilidades absolutas.
➢ Todos os que têm capacidade eleitoral passiva têm também a capacidade eleitoral ativa.
➢ Para possuir a capacidade eleitoral passiva, não basta possuir a ativa.
➢ Todo inalistável é inelegível, mas nem todo inelegível é inalistável.
➢ Os analfabetos são alistáveis, porém absolutamente inelegíveis.
➢ Os conscritos são inalistáveis e inelegíveis.
As inelegibilidades relativas impõem restrições à elegibilidade para alguns cargos, dadas as circunstâncias
decorrentes de motivos funcionais, de parentesco, da condição de militar e de outras hipóteses fixadas por
lei complementar.
A Constituição Federal enumera no artigo 14 quatro hipóteses de inelegibilidades relativas, sendo três
relacionadas ao fato de alguém possuir mandato no Poder Executivo e uma aplicada aos militares. Vejamos:
A Constituição Federal, no artigo 14, parágrafo 5º, proibiu os chefes do Executivo de exercerem três
mandatos consecutivos.
Note que a restrição constitucional não alcança aqueles que detêm mandato no Poder Legislativo, de forma
que é possível ter vários mandatos consecutivos de vereador, deputado (federal, estadual ou distrital) e
senador. A restrição é só para mandatos do Executivo.
A inelegibilidade impede que a pessoa exerça três mandatos consecutivos nos cargos de prefeito, governador
e presidente. Não há vedação de que o cidadão seja quatro, cinco ou mais vezes chefe do Executivo, desde
que não possua três mandatos consecutivos.
É preciso ter em mente também que a restrição constitucional abarca o vice, embora não conste
expressamente do artigo 14 da CRFB/88. Assim, o Vice-presidente, o Vice-governador e o Vice-prefeito não
poderão ser reeleitos para terceiro mandato consecutivo.
Por outro lado, não há nenhum impedimento de que alguém exerça dois mandatos consecutivos de prefeito
e em seguida exerça mandato de governador (ou dois de governador e um de presidente; ou dois de
presidente e um de governador), desde que evidentemente preencha as demais exigências constitucionais
e legais, mormente a renúncia ao cargo de prefeito com pelo menos seis meses antes do pleito. O que se
proíbe é o continuísmo, é o fato de a pessoa ficar no mesmo cargo doze anos seguidos.
3.2.2 - Inelegibilidade dos Chefes de Executivo para concorrer a outros cargos (motivo funcional)
Não se trata de uma mera licença, é uma renúncia. O Presidente, os Governadores e os Prefeitos deverão
abrir mão, em definitivo, dos cargos, para concorrem a outros, quer sejam outros cargos do Executivo ou
cargos do Legislativo, ainda que suplente.
Vale dizer que, para concorrer aos mesmos cargos, ou seja, concorrer à reeleição, não há falar em
desincompatibilização, porque o que se deseja é a continuidade de um plano de governo.
A exigência de renúncia apenas se aplica aos titulares e não se estendem aos vices. Dessa forma, o Vice-
governador do Distrito Federal não precisa renunciar seis meses antes das eleições para concorrer a
Governador ou Senador. Todavia, caso não renuncie, se vier a substituir (mesmo que por um único dia) ou
suceder o titular, já nos seis meses que antecedem as eleições, ficará inelegível para outros cargos.
João está no segundo mandato consecutivo de Governador de Sergipe. Sabendo que não pode
se reeleger, deseja concorrer a um mandato de Senador, no mesmo Estado. João poderá
concorrer ao mandato desejado?
Não, sendo João o Governador, tem-se sua inelegibilidade para qualquer outro cargo. Para
disputar as eleições, deveria ter renunciado seis meses antes do pleito.
Para que o Presidente da República, em seu primeiro mandato, concorra à reeleição, é
necessário se desincompatibilizar?
Não. Aquele que concorre à reeleição não precisa renunciar.
O Senador que deseja concorrer a Governador deve renunciar ao seu mandato no prazo mínimo
de seis meses antes da eleição?
Não, essa exigência é só para quem detém mandato no Executivo.
O § 7º do artigo 14 da Constituição Federal, para impedir a perpetuação de poder de uma família, criou
inelegibilidade para cônjuge e parentes dos Chefes do Executivo. Dessa forma, são inelegíveis, na área de
atuação do titular, o cônjuge e os parentes consanguíneos, afins, ou por adoção, até o segundo grau, do
Presidente da República, de Governador (de Estado, Território, ou do Distrito Federal) e de Prefeito, ou de
quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo
e candidato à reeleição.
A área de atuação do Prefeito é o município. Dentro daquele município, o cônjuge e os parentes até segundo
grau do prefeito são, em regra, inelegíveis a qualquer outro cargo (vereador e prefeito). A inelegibilidade
alcança cônjuge e parentes daqueles que substituíram ou sucederam o prefeito já nos seis meses anteriores
à eleição.
Da mesma forma, são, em regra, inelegíveis dentro do Estado, o cônjuge e os parentes até o segundo grau
do governador. Os cargos eletivos são: governador, deputado federal, deputado estadual, senador, prefeitos
e vereadores de todos os municípios que integram o Estado.
É de se notar que o parentesco alcança até o segundo grau civil consanguíneo ou por adoção (filho, neto,
pai/mãe, avós, irmão) e por afinidade (sogro/sogra, cunhado, enteado). Entenda-se a limitação para cônjuge
também estendida aos companheiros, no caso de união estável.
Parentes até o segundo grau civil e cônjuge dos chefes do Executivo poderão concorrer na área de atuação
do titular se já forem titulares de mandato eletivo e candidatos à reeleição. Há ainda a possibilidade de o
titular renunciar ao seu mandato com pelo menos seis meses de antecedência do pleito, o que liberaria os
parentes (ou o cônjuge).
Governador. Depreende-se, então, o seguinte: para que o cônjuge ou o parente até o segundo
grau concorra a um primeiro mandato eletivo dentro da área de atuação do titular, é necessário
que este renuncie seis meses antes da eleição. Para concorrer ao cargo do titular, não será
suficiente a renúncia, ainda será necessário que o titular esteja no primeiro mandato, para que
a soma não ultrapasse dois mandatos consecutivos.
João foi eleito Governador de Goiás em 2010. Foi reeleito em 2014. No ano de 2016, João se
divorciou de Maria. Nas eleições de 2018, Maria pôde concorrer a Governadora de Goiás?
Não. De acordo com o Supremo Tribunal Federal, o fim da sociedade conjugal durante o
mandato não afasta a inelegibilidade (SV 18). O casamento acabou para fins civis, mas a
inelegibilidade em decorrência da afinidade persistiu. Agora, se João tivesse divorciado da
Maria em 2012, por exemplo, ainda em seu primeiro mandato, e tivesse sido reeleito em 2014,
não haveria impedimento de que Maria concorresse a Governadora em 2018, porque a
dissolução do casamento não aconteceu no curso do segundo mandato.
3.2.4 - Militares
A respeito dos militares, a Constituição Federal dispõe no artigo 14, § 8º, que o militar alistável é elegível, se
atendidas algumas condições. Vejamos:
➢ se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará
automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.
O militar inalistável é o conscrito e este é absolutamente inelegível. Assim, conclui-se que o militar (das
Forças Armadas, da Polícia Militar ou do Corpo de Bombeiros Militares) que não for conscrito é elegível.
As condições impostas pelo artigo 14, § 8º, da Constituição Federal, apenas demonstram em que condição
poderá o militar disputar um mandato eletivo, se como agregado ou se como afastado.
Com efeito, se o militar contar com mais de 10 anos de serviço, no momento do registro de sua candidatura,
ficará agregado. Se não conseguir se eleger, retornará à atividade. Caso seja eleito, será posto, no ato da
diplomação, na inatividade. Nessa hipótese, terá o direito de receber o soldo, proporcional ao tempo de
serviço, e o subsídio pago em razão do mandato eletivo. O fim do mandato não fará com que o militar retorne
à atividade, ainda que tal exigência conste de lei estadual (ADI 1.381).
Por outro lado, se o militar contar com menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade. Esse
afastamento não é uma simples licença, é definitivo. O militar deverá ser desligado da organização a que
estiver vinculado (RE 279.469).
Para proteger a probidade administrativa, a moralidade para exercício de mandato, considerada vida
pregressa do candidato, e a normalidade e legitimidade das eleições contra a influência do poder
econômico ou o abuso do exercício de função, o § 9º do artigo 14 da Constituição Federal autoriza a lei
complementar a estabelecer outros casos de inelegibilidade relativa.
O artigo 1º da Lei Complementar 64/1990, com redação dada pela LC 135/2010 (“Lei da ficha limpa”) fixou
outros casos de inelegibilidades relativas, que não serão aqui pontuadas, para não entrarmos na seara do
Direito Eleitoral.
Magistrados (CRFB/88, artigo 95, parágrafo único) e membros do Ministério Público (CRFB/88, artigo 128,
parágrafo 5º, II, e) não podem exercer atividade político-partidária, razão pela qual não podem estar filiados
a partidos políticos e nem concorrer a mandatos eletivos, ainda que licenciados.
De igual maneira a lei proíbe os membros dos Tribunais de Contas (Lei 8.443/1992), os Defensores Públicos,
enquanto estiverem atuando perante a Justiça Eleitoral (LC 80/1994) e os servidores da Justiça eleitoral
(Código Eleitoral, art. 366) de se filiarem a partido político.
Por outro lado, a Lei Maior admite a privação de direitos políticos por meio da perda e da suspensão. A
perda é a privação definitiva dos direitos políticos e a suspensão é a privação temporária desses direitos.
A Constituição Federal não enumerou quais casos elencados no artigo 15 são de perda ou quais são de
suspensão, o que provoca na doutrina alguma divergência. Segundo José Afonso da Silva, Alexandre de
Moraes, Pedro Lenza, dentre outros, são casos de perda dos direitos políticos:
Nos termos do artigo 12, parágrafo 4º, da CRFB/88, o brasileiro naturalizado que praticar ato nocivo ao
interesse nacional, poderá receber, mediante sentença judicial, a pena de cancelamento da naturalização.
Caso isso aconteça, a pessoa voltará a ser estrangeira e, consequentemente, não poderá exercer no Brasil
direitos políticos.
Na mesma linha, embora não expressa no artigo 15 da Constituição Federal como hipótese de restrição de
direitos políticos, a perda da nacionalidade em decorrência da aquisição de outra também provoca a perda
de direitos políticos.
2. recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do artigo 5º, VIII.
A escusa de consciência prevista no artigo 5º, inciso VIII, permite que o indivíduo, a fim de preservar as suas
convicções ideológicas ou religiosas, possa se recusar a cumprir uma obrigação que a lei impôs a todos e não
ser punido. Agora, se a lei estabelecer uma prestação alternativa e esta não for cumprida, o indivíduo sofrerá
a privação de direitos políticos.
A respeito desse caso, há controvérsia doutrinária, especialmente dentre doutrinadores no âmbito do Direito
Eleitoral, porque a Lei 8.239/91 em seu artigo 4º, parágrafo 2º, expressamente dispõe que o caso é de
suspensão de direitos políticos (cumprimento de serviço militar).
A incapacidade civil absoluta, nesse caso, pressupõe que a pessoa exercia direitos políticos e não mais poderá
A Condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem os seus efeitos, provocará a suspensão dos
direitos políticos do indivíduo. Não importa saber se o crime foi tentado ou consumado, doloso ou culposo,
importa a condenação defitiva.
Não é o recolhimento do condenado à prisão que justifica a suspensão de seus direitos políticos, mas o juízo
de reprovabilidade da conduta expresso na condenação.
3. improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º
A condenação judicial por improbidade administrativa além de provocar a perda da função pública, a
indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, acarretará a suspensão de direitos políticos.
Uma outra hipótese de suspensão dos direitos políticos, embora não prevista na Constituição, consta no
Tratado de Amizade, Cooperação e Consulta, entre Brasil e Portugal, que dispõe que o brasileiro que se
beneficiar em Portugal da equiparação prevista no artigo 12, parágrafo 1º, da CRFB/88 (equiparação ou
quase nacionalidade), e quiser exercer direitos políticos naquele País, terá no Brasil a suspensão dos direitos
políticos.
O candidato a certames públicos precisa estar sempre atento aos conceitos. As palavras inelegibilidade,
inabilitação e suspensão dos direitos políticos não são sinônimas!
Analise a situação: João foi condenado à inabilitação. Maria sofreu a suspensão dos direitos
políticos. Pedro sofreu a inelegibilidade. Qual deles sofreu a penalidade mais gravosa?
Maria sofreu a penalidade mais gravosa, uma vez que a suspensão dos direitos políticos
restringe o exercício da capacidade eleitoral ativa e da capacidade eleitoral passiva. A
suspensão dos direitos políticos está prevista no artigo 15 da CRFB/88.
João recebeu a segunda penalidade mais gravosa, pois a inabilitação provoca inelegibilidade e
proibição de ocupar cargos e empregos públicos. A inabilitação está prevista no parágrafo único
do artigo 52 da Constituição Federal e é aplicada aos condenados por crime de
responsabilidade.
Pedro recebeu a penalidade mais branda, porque inelegível é apenas aquele que não pode ser
eleito, mas continua a exercer a capacidade eleitoral ativa.
A AIME deve ser instruída com provas que evidenciem por parte do candidato eleito o abuso do poder
econômico, a corrupção ou a fraude e deve tramitar em segredo de justiça, respondendo o autor, na forma
da lei, se temerária ou de manifesta má-fé.
Segue abaixo uma sistematização dos principais pontos da Ação de Impugnação de Mandato Eletivo:
As leis publicadas no período inferior a um ano da eleição e que tenham o escopo de modificar o processo
eleitoral têm eficácia diferida, isto é, eficácia adiada para a eleição subsequente. Assim, caso o Congresso
Nacional queira alterar a legislação eleitoral, com vistas a aplicar a modificação na próxima eleição, deverá
guardar obediência ao prazo de um ano, contado da data de publicação da lei até a data da próxima eleição.
Ora, depreende-se do dispositivo constitucional, que alteração na legislação eleitoral poderá ser feita a
qualquer tempo, ainda que dias antes da eleição, mas embora o novo regramento já esteja em vigor, não
terá aplicação na próxima eleição se não tiver sido criado com pelo menos um ano de antecedência do pleito.
Perceba, a lei que altera o processo eleitoral tem vigência imediata, mas só terá eficácia na próxima eleição
se criada com pelo menos um ano de antecedência do pleito. Assim, cuidado para não confundir! Lei que
altera o processo eleitoral não tem vacatio legis de um ano; antes, ela produz efeitos na data da publicação.
A eficácia na próxima eleição é que depende do tempo mínimo de ano.
É de se pensar então: “por qual motivo a lei mesmo em vigor pode não produzir efeitos?” A resposta é bem
simples: para não beneficiar partidos ou candidatos por meio de uma repentina alteração no processo
eleitoral, para impedir que lei casuística seja promulgada com o propósito de preservar o poder político e
econômico em prejuízo do efetivo interesse popular.
O Supremo Tribunal Federal, ao julgar procedente a ADI 3.685 e declarar a inconstitucionalidade do artigo
2º da EC 52/2006, declarou ser a anterioridade eleitoral cláusula pétrea, que não pode ser abolida nem por
emenda, por constituir garantia individual do eleitor.
Com efeito, para a Corte Constitucional, o Tribunal Superior Eleitoral deve ter o cuidado de não infringir a
garantia de anterioridade eleitoral por ocasião das chamadas viragens jurisprudenciais na interpretação dos
preceitos constitucionais que dizem respeito aos direitos políticos e ao processo eleitoral, uma vez que tais
mudanças têm efeitos normativos diretos sobre os pleitos eleitorais, com sérias repercussões sobre os
direitos fundamentais dos cidadãos (eleitores e candidatos) e partidos políticos. Assim, as decisões do TSE
que impliquem em alteração ao processo eleitoral não têm aplicabilidade imediata ao caso concreto e
somente terão eficácia sobre outros casos no pleito eleitoral posterior (RE 637.485).
PARTIDOS POLÍTICOS
O pluralismo político, fundamento da República Federativa do Brasil (artigo 1º, V, da CRFB/88), é um dos
alicerces do Estado Democrático de direito, em decorrência do qual se assegura a liberdade de consciência,
isto é, a liberdade para ter as próprias convicções políticas, religiosas ou ideológicas. Em decorrência dessa
liberdade, a Constituição Federal garante a criação e a atuação dos Partidos Políticos em defesa dos direitos
fundamentais e da autenticidade do sistema representativo.
O Partido Político é uma agremiação de uma parcela da sociedade que se propõe a organizar, coordenar e
materializar a vontade popular, para a realização de um programa de governo. Trata-se de uma associação
de pessoas com ideologias e propósitos comuns, que, por meio de uma pessoa jurídica, buscam delimitar a
orientação político-econômica do País.
Agora, por que Partido Político foi classificado como espécie de direito fundamental? Porque o partido tem
por função fundamental permitir o exercício da democracia representativa, por meio de uma ideologia
definida e de um plano de ação que corresponda à vontade do povo.
Vale ressaltar que os partidos não são órgãos do Estado e nem se equiparam às entidades paraestatais. São
pessoas jurídicas de direito privado cujo processo de criação é regulado por lei civil. Veja: os partidos
políticos não são criados por lei, são criados na forma da lei!
1 - LIBERDADE DE CRIAÇÃO
O caput do artigo 17 da Constituição Federal assegura a liberdade para criação, fusão, incorporação e
extinção de partidos políticos, desde que resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o
pluripartidarismo e os direitos fundamentais da pessoa humana.
A Constituição Federal não limitou a quantidade de partidos políticos, embora tenha estabelecido algumas
exigências para a criação e o funcionamento e tenha permitido que tal restrição seja feita por lei
(“funcionamento parlamentar de acordo com a lei” – inciso IV do artigo 17.). Porém, fixou limitação
qualitativa e financeira.
A limitação qualitativa diz respeito à conformidade ideológica das pretensões do partido com os ditames do
Estado Democrático de Direito. Evidentemente, não há falar em partido defensor de autoritarismo ou de
redução de direito fundamental. A liberdade de criação e de funcionamento de um partido está limitada pelo
Estado Constitucional.
Quanto à limitação financeira, o artigo 17 da Lei Maior exige prestação de contas à Justiça Eleitoral (III) e
proíbe o recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a
estes (II).
No requerimento, deve constar, dentre outras exigências, a assinatura de seus fundadores (no mínimo 101
pessoas), com domicílio eleitoral em, no mínimo, um terço dos Estados. Cumprida essa exigência, o oficial
do Registro Civil deve efetuar o registro no livro correspondente, expedindo certidão de inteiro teor. O
partido político adquire personalidade jurídica nessa fase.
No período de dois anos após o registro, o partido deve comprovar o apoiamento de eleitores não filiados a
partido político, correspondente a, pelo menos, 0,5% (cinco décimos por cento) dos votos válidos dados na
última eleição geral para a Câmara dos Deputados, distribuídos por um terço, ou mais, dos Estados, com um
mínimo de 0,1% (um décimo por cento) do eleitorado que haja votado em cada um deles (artigo 7º, §1º, da
Lei 9.096/1995). A comprovação de cumprimento dessa exigência dará ao partido o caráter nacional exigido
pela Constituição Federal.
Satisfeitos todos esses requisitos, os dirigentes nacionais promoverão o registro do estatuto do partido junto
ao Tribunal Superior Eleitoral. A partir dessa data, o partido terá exclusividade da sua denominação, sigla e
símbolos e poderá participar do processo eleitoral, receber recursos do Fundo Partidário e ter acesso gratuito
ao rádio e à televisão, nos termos fixados em lei.
A PERSONALIDADE JURÍDICA DOS PARTIDOS POLÍTICOS (DIREITO PRIVADO) É ADQUIRIDA QUANDO DO REGISTRO NO CARTÓRIO DE
REGISTRO CIVIL. APÓS ADQUIRIREM PERSONALIDADE JURÍDICA, REGISTRARÃO SEUS ESTATUTOS NO TRIBUNAL SUPERIOR
ELEITORAL.
2 - GARANTIAS CONSTITUCIONAIS
2.1 - Autonomia
Os partidos políticos têm autonomia para definir sua estrutura interna, organização e funcionamento, bem
como para definir em seus estatutos as normas de disciplina e de fidelidade partidária.
É assegurada aos partidos políticos liberdade para definir o cronograma e a execução das atividades eleitorais
de campanha e as regras sobre escolha, formação e duração de seus órgãos permanentes e provisórios
(inclusive o prazo de duração dos mandatos dos membros desses órgãos).
Os partidos políticos também têm autonomia para adotar os critérios de escolha e o regime de suas
coligações nas eleições majoritárias, sem obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito
nacional, estadual, distrital ou municipal.
A Emenda Constitucional 97/2017 trouxe nova redação ao artigo 17 da Constituição Federal e passou a,
dentre outras coisas, proibir a coligação na eleição proporcional. A última eleição a admitir as coligações nas
eleições proporcionais foi a de 2018. A partir das eleições municipais de 2020, os partidos não mais poderão
se coligar na disputa de vagas para vereadores, deputados estaduais/distritais e nem deputados federais. O
objetivo da emenda foi o de evitar o chamado “efeito Tiririca”, isto é, candidato com votação expressiva
consegue apenas com os seus votos eleger outros do mesmo grupo. Para exemplificar, em 2014, o candidato
Tiririca (PR/SP) foi o “puxador de votos” de sua coligação e conseguiu eleger outros cinco deputados federais.
O Partido Político é livre para fazer coligação nas eleições majoritárias (Presidente, governador,
prefeito e senador). Entretanto, é vedada a coligação nas eleições proporcionais (deputados e
vereadores).
Outro aspecto merecedor de destaque, a respeito da autonomia dos Partidos Políticos, é a liberdade para
fazerem, nas eleições majoritárias, as coligações que desejarem, sem obrigatoriedade de manutenção das
alianças feitas em âmbito nacional, nos estados, Distrito Federal e municípios.
No ano de 2002, o Tribunal Superior Eleitoral, por resolução (Resolução 20.993), fixou a chamada
“verticalização”, para determinar que se os partidos se coligassem numa determinada chapa para as eleições
presidenciais, deveriam manter a mesma aliança nos estados, DF e municípios, na disputa dos demais cargos.
Nessa linha, se o Partido Alfa se coligasse ao Partido Beta para apoiar João, candidato a Presidente da
República, deveria manter a mesma coligação em todos os estados, para apoiar os mesmos candidatos a
governador, deputados ou senadores. Dois anos depois, nas eleições municipais, a aliança deveria ser
preservada ainda.
A justificativa do TSE teve embasamento no fato de os partidos possuírem caráter nacional, não obstante o
fato de serem autônomos. A regra da verticalização teve que ser cumprida em 2002.
No dia 08 de março de 2006, foi promulgada a Emenda Constitucional 52, que deu nova redação ao parágrafo
1º do artigo 17 da Constituição Federal, e acabou com a verticalização ao prescrever a liberdade de coligação,
sem nenhuma obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital
ou municipal.
É de se notar que a referida emenda foi promulgada já no ano eleitoral, de maneira que sua imediata
aplicabilidade seria ofensa ao disposto no artigo 16 da Lei Maior: o princípio da anterioridade eleitoral.
O Conselho Federal da OAB questionou ao Supremo Tribunal Federal, por ação direta de
inconstitucionalidade (ADI 3.685), o artigo 2º da EC 52/2006, que dava imediata aplicação à emenda (aliás,
retrocedia ao ano de 2002!). A Corte Constitucional julgou a ação procedente, de forma que embora a
verticalização tenha acabado em março de 2006, a partir da mudança na redação do artigo 17 da CRFB/88,
ainda teve que ser aplicada naquele ano, em razão da anterioridade eleitoral. A partir das eleições de 2010,
os partidos políticos ganharam autonomia constitucional para fazerem as suas alianças sem nenhuma
obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal.
Deve-se ressaltar, ainda, que a reforma eleitoral de 2021 as eleições brasileiras vão contar com a
possibilidade de candidaturas apoiadas por federações partidárias. O instituto das federações partidárias foi
regulamentado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para aplicação nas Eleições Gerais de 2022.A união de
partidos em federações foi instituída pelo Congresso Nacional com o objetivo de permitir às legendas
atuarem de forma unificada em todo o país, como um teste para eventual fusão ou incorporação.
Com a criação das federações, os partidos poderão se unir para apoiar qualquer cargo, desde que assim
permaneçam durante todo o mandato a ser conquistado, ou seja, por, no mínimo, quatro anos. A federação
de partidos vale para eleições majoritárias, bem como para as proporcionais. Para tanto, as legendas deverão
antes constituir uma associação registrada em cartório de registro civil de pessoas jurídicas, com
personalidade jurídica distinta das legendas que a constituem. Nesse registro, as agremiações federadas
deverão apresentar, entre outros documentos, a resolução tomada pela maioria absoluta dos votos dos seus
órgãos de deliberação para forma a federação.
Por último, quanto à fidelidade partidária, segundo o Supremo Tribunal Federal, nas eleições proporcionais,
o candidato que abandonar a legenda que o elegeu perderá o mandato (MS 26.603). Por outro lado, o
sistema majoritário, adotado para a eleição de presidente, governador, prefeito e senador, tem lógica e
dinâmica diversas da do sistema proporcional. As características do sistema majoritário, com sua ênfase na
figura do candidato, fazem com que a perda do mandato, no caso de mudança de partido, frustre a vontade
do eleitor e vulnere a soberania popular, razão pela qual a mudança de partido após a eleição não implicará
em perda de mandato nas eleições majoritárias (ADI 5.081).
A Emenda Constitucional nº. 111 de 2021 trouxe novo regramento quanto à possibilidade de mudança
partidária por deputados federais, deputados estaduais, deputados distritais e vereadores sem perda do
mandato. Tenha bastante atenção na leitura do texto normativo porque as certamente estará na sua prova,
considerando que a inclusão do parágrafo 6º ao artigo 17 da CRFB/88 ainda é recente.
O artigo 150, inciso VI, alínea “c”, da Constituição Federal, dispõe que é vedado à União, aos Estados, ao
Distrito Federal e aos Municípios instituir impostos sobre o patrimônio, a renda ou os serviços dos partidos
políticos, atendidos os requisitos da lei. Essa proteção constitucional objetiva, por meio da imunidade
tributária ideológica, garantir aos partidos a liberdade de defesa de suas convicções ideológicas e de suas
propostas para o país (ou estado, ou município), sem sofrer represália por parte do governo, que
eventualmente, pode ter posição política contrária à de um determinado partido político.
O Fundo Partidário (Fundo Especial de Assistência Financeira aos Partidos Políticos) tem o propósito de
ajudar a custear as despesas de partidos políticos, para que não venham a ser extintos por falta de recursos.
É constituído por dotações orçamentárias da União, multas, penalidades, doações e outros recursos
financeiros que lhes forem atribuídos por lei. Trata-se de dinheiro público, razão por que seu uso sofre a
fiscalização tanto feita pela Justiça eleitoral quanto pelo Tribunal de Contas da União.
O acesso gratuito ao rádio e à televisão, também conhecido como direito de antena, permite a divulgação
ao eleitorado, por meio de grandes veículos de comunicação, das propostas dos partidos políticos para a
governabilidade do país, bem como a divulgação de seus candidatos.
Nos termos do artigo 17, § 3º, da Constituição Federal, somente terão direito a recursos do fundo
partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão, na forma da lei, os partidos políticos que
alternativamente preencherem um dos requisitos abaixo:
a) obtiverem, nas eleições para a Câmara dos Deputados, no mínimo, 3% (três por cento) dos votos
válidos, distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação, com um mínimo de 2%
(dois por cento) dos votos válidos em cada uma delas; ou
b) tiverem elegido pelo menos quinze Deputados Federais distribuídos em pelo menos um terço das
unidades da Federação.
Com efeito, nem todos os partidos políticos, poderão gozar de recebimento de Fundo Partidário e de
acesso gratuito ao rádio e à televisão. Os direitos só existirão se atendidos os pressupostos constitucionais,
que exigem um desempenho mínimo nas eleições proporcionais federais, quer seja em relação à quantidade
de votos ou à quantidade de deputados federais eleitos.
Vale enfatizar que a restrição acima enumerada quanto ao acesso dos partidos políticos aos recursos do
fundo partidário e ao direito de antena deve ser aplicada a partir das eleições de 2030. Até lá,
gradativamente, a começar das eleições de 2018, será aplicada uma regra de transição, na forma abaixo:
Ao eleito por partido que não preencheu os requisitos previstos acima (desempenho mínimo), é
assegurado o mandato e facultada a filiação, sem perda do mandato, a outro partido que os tenha
atingido. Essa filiação não será considerada para fins de distribuição dos recursos do fundo partidário e de
acesso gratuito ao tempo de rádio e de televisão (CRFB/88, artigo 17, parágrafo 5º).
1. As emissoras de TV e rádio, quando optam por realizar debates eleitorais, devem obedecer a
diretrizes mínimas fixadas em lei. Em relação à definição dos participantes dos debates, é válida
a garantia legal de participação dos candidatos de partidos ou coligações que tenham
representatividade mínima de dez deputados federais. Assim, as emissoras de rádio e de
televisão estão livres para promoverem os debates e para convidarem os candidatos que
quiserem, desde que não excluam aqueles candidatos filiados a partidos ou coligações que têm
pelo menos dez deputados federais eleitos (ADI 5.487).
3 - VEDAÇÕES CONSTITUCIONAIS
A Constituição Federal assegura liberdade e autonomia aos Partidos Políticos, mas não de modo absoluto.
Constam na Lei Maior duas proibições aos partidos. São elas:
➢ vedação de utilização pelos partidos políticos de organização paramilitar (artigo 17, parágrafo 4º).
A Lei 9096/1995, com redação dada pela Lei 13.488/2017, na linha do que foi decidido pelo Supremo Tribunal
Federal na ADI 4.650, buscou a formulação de um modelo constitucionalmente adequado de financiamento
de campanhas ao proibir o partido de receber, direta ou indiretamente, sob qualquer forma ou pretexto,
contribuição ou auxílio pecuniário ou estimável em dinheiro, inclusive através de publicidade de qualquer
espécie, procedente de: a) entidade ou governo estrangeiros; b) entes públicos e pessoas jurídicas de
qualquer natureza; c) entidade de classe ou sindical; d) pessoas físicas que exerçam função ou cargo público
de livre nomeação e exoneração, ou cargo ou emprego público temporário, ressalvados os filiados a partido
político.
DESTAQUES DA LEGISLAÇÃO
§ 9º Lei complementar estabelecerá outros casos aplicando à eleição que ocorra até um ano da data
de inelegibilidade e os prazos de sua cessação, a de sua vigência.
fim de proteger a probidade administrativa, a
moralidade para exercício de mandato DOS PARTIDOS POLÍTICOS
considerada vida pregressa do candidato, e a
normalidade e legitimidade das eleições contra a Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e
influência do poder econômico ou o abuso do extinção de partidos políticos, resguardados a
exercício de função, cargo ou emprego na soberania nacional, o regime democrático, o
administração direta ou indireta. pluripartidarismo, os direitos fundamentais da
pessoa humana e observados os seguintes
Ação de impugnação de mandato eletivo preceitos:
§ 11. A ação de impugnação de mandato tramitará III - prestação de contas à Justiça Eleitoral;
em segredo de justiça, respondendo o autor, na
forma da lei, se temerária ou de manifesta má-fé. IV - funcionamento parlamentar de acordo com a
lei.
Perda ou suspensão de direitos políticos
§ 1º É assegurada aos partidos políticos autonomia
Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, para definir sua estrutura interna e estabelecer
cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de: regras sobre escolha, formação e duração de seus
órgãos permanentes e provisórios e sobre sua
I - cancelamento da naturalização por sentença organização e funcionamento e para adotar os
transitada em julgado; critérios de escolha e o regime de suas coligações
nas eleições majoritárias, vedada a sua celebração
II - incapacidade civil absoluta; nas eleições proporcionais, sem obrigatoriedade
de vinculação entre as candidaturas em âmbito
III - condenação criminal transitada em julgado, nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo
enquanto durarem seus efeitos; seus estatutos estabelecer normas de disciplina e
fidelidade partidária.
IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta
ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, § 2º Os partidos políticos, após adquirirem
VIII; personalidade jurídica, na forma da lei civil,
registrarão seus estatutos no Tribunal Superior
V - improbidade administrativa, nos termos do art. Eleitoral.
37, § 4º.
§ 3º Somente terão direito a recursos do fundo
Princípio da anterioridade eleitoral partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão,
na forma da lei, os partidos políticos que
Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral alternativamente:
entrará em vigor na data de sua publicação, não se
DESTAQUES DA JURISPRUDÊNCIA
Decisão de grande relevo nas provas objetivas e discursivas tem sido a proferida nos autos da
ADI 5.617, acerca da constitucionalidade da determinação de utilização de um percentual
mínimo do Fundo Partidário para custear candidaturas femininas. Note:
3. A autonomia partidária não consagra regra que exima o partido do respeito incondicional aos
direitos fundamentais, pois é precisamente na artificiosa segmentação entre o público e o
privado que reside a principal forma de discriminação das mulheres.
4. Ação direta julgada procedente para: (i) declarar a inconstitucionalidade da expressão “três ”
contida no art. 9º da Lei 13.165/2015; (ii) dar interpretação conforme à Constituição ao art. 9º
da Lei 13.165/2015 de modo a (a) equiparar o patamar legal mínimo de candidaturas femininas
(hoje o do art. 10, § 3º, da Lei 9.504/1997, isto é, ao menos 30% de cidadãs), ao mínimo de
recursos do Fundo Partidário a lhes serem destinados, que deve ser interpretado como também
de 30% do montante do fundo alocado a cada partido, para eleições majoritárias e proporcionais,
e (b) fixar que, havendo percentual mais elevado de candidaturas femininas, o mínimo de
recursos globais do partido destinados a campanhas lhes seja alocado na mesma proporção; (iii)
declarar a inconstitucionalidade, por arrastamento, do § 5º-A e do § 7º do art. 44 da Lei 9.096/95.
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RESUMO
Os Direitos políticos são aqueles que permitem que o povo participe do processo político e direcione o rumo
da nação.
As formas de participação consistem basicamente em: direito de votar e ser votado, o plebiscito, o
referendo, a iniciativa popular e a ação popular.
Os direitos políticos costumam ser divididos em direitos políticos positivos e direitos políticos negativos. Os
direitos políticos positivos estão relacionados ao exercício do sufrágio. Os direitos políticos negativos estão
relacionados com as inelegibilidades e as hipóteses de perda e suspensão dos direitos políticos.
Sufrágio é a capacidade de votar, de ser votado e de participar da vida política do Estado. Não deve ser
confundido com o voto, que é o instrumento que materializa o sufrágio. No Brasil, o sufrágio é universal.
No Brasil, o voto é direto, secreto, universal, periódico, obrigatório e com valor igual para todos. O voto é
cláusula pétrea, mas o voto obrigatório não é. Portanto, o voto facultativo pode ser implementado por meio
de emenda constitucional.
O plebiscito é convocado com anterioridade a ato legislativo ou administrativo, cabendo ao povo, pelo voto,
aprovar ou denegar o que lhe tenha sido submetido. Cabe ao Congresso Nacional, mediante decreto
legislativo, convocar o plebiscito.
Iniciativa popular é um instrumento da democracia direta ou democracia semidireta que torna possível, à
população, apresentar projetos de lei. No âmbito federal, os projetos de lei podem ser apresentados pelo
povo (1% do eleitorado nacional divididos em pelo menos 5 estados e o número de eleitores não pode ser
inferior a 0,3% do eleitorado local). Nos Estados, lei disporá sobre. Nos Municípios, requer a manifestação
mínima de 5% do eleitorado local.
Capacidade eleitoral ativa é a capacidade de votar. São necessários os seguintes requisitos: a) ter a
nacionalidade brasileira (ou ser português equipado); b) possuir idade mínima de 16 anos; c) ter o
alistamento eleitoral (título de eleitor); não ser conscrito (militar em serviço obrigatório).
• O alistamento eleitoral e o voto são obrigatórios para os brasileiros alfabetizados maiores de 18 anos
e menores de 70 anos.
• O alistamento eleitoral e o voto são facultativos para os analfabetos, para os maiores de 70
• anos e para os maiores de 16 e menores de 18 anos.
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• Nacionalidade brasileira
• Pleno exercício dos direitos políticos
• Alistamento eleitoral
• Domicílio eleitoral na circunscrição
• Filiação partidária
• Idade mínima de:
c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito
e juiz de paz;
Exceto o vereador que deve comprovar a idade mínima no ato do registro de sua candidatura, os demais
candidatos devem comprovar a idade mínima na data da posse.
As inelegibilidades afastam o direito de concorrer a mandatos eletivos nos Poderes Executivo e Legislativo.
Podem ser absolutas ou relativas.
A inelegibilidade absoluta impede que o cidadão concorra a todos os pleitos eleitorais. São absolutamente
inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos. Os inalistáveis são os estrangeiros e os conscritos. Os analfabetos
podem votar (voto facultativo), mas não podem ser votados.
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Inelegibilidade relativa por motivos funcionais: os chefes do Poder Executivo podem concorrer à reeleição
apenas uma vez, isto é, por um único período subsequente, não podendo ocupar o mesmo cargo três vezes
consecutivas. Não há limites para reeleição em cargos do Poder Legislativo. Para concorrerem a outros
cargos, os chefes do Poder Executivo devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do
pleito. É a chamada desincompatibilização, dispensável quando o Chefe do Poder Executivo concorre à
reeleição.
Inelegibilidade relativa à condição de militar: a Constituição Federal determina, no art.14, § 8º, que o militar
alistável é elegível, mas:
Lei Complementar poderá criar outras hipóteses de inelegibilidade relativa. Inelegibilidade absoluta só
poderá ser instituída pela Constituição Federal.
No Brasil, é vedada a cassação de direitos políticos. A CF/88 admite a perda ou a suspensão dos direitos
políticos. Segundo a doutrina majoritária, são hipóteses de perda dos direitos políticos: i) cancelamento de
naturalização, por sentença judicial transitada em julgado; ii) recusa de cumprir obrigação a todos imposta
ou prestação alternativa. As hipóteses de suspensão dos direitos políticos são as seguintes: i) incapacidade
civil absoluta; ii) condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem os seus efeitos e; iii)
improbidade administrativa.
Princípio da Anterioridade (ou Anualidade) Eleitoral: a lei que alterar o processo eleitoral, apesar de entrar
em vigor já na data de sua publicação, somente poderá ser aplicada às eleições que ocorram após um ano
da data de sua vigência. O princípio da anterioridade eleitoral é considerado cláusula pétrea e tem por
finalidade a proteção do processo eleitoral contra mudanças casuísticas ou interesses escusos, no intuito de
obter vantagens nas eleições.
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Os Partidos Políticos são pessoas jurídicas de direito privado, adquire personalidade jurídica de acordo com
a lei civil, quando do registro no cartório de Registro Civil e, após já possuir personalidade jurídica, registram
o estatuto no TSE. É livre sua criação, fusão, incorporação e extinção, resguardados a soberania nacional, o
regime democrático, o pluripartidarismo e os direitos fundamentais da pessoa humana. Porém devem ser
observados alguns preceitos:
• Caráter nacional;
• Proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de
subordinação a estes;
• Prestação de contas à Justiça Eleitoral;
• Funcionamento parlamentar de acordo com a lei.
Os partidos políticos têm autonomia para definir sua estrutura interna e estabelecer regras sobre escolha,
formação e duração de seus órgãos permanentes e provisórios, sobre sua organização e funcionamento, e
para adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações nas eleições majoritárias. É vedada a
celebração de coligações nas eleições proporcionais. Desde as eleições de 2010, não há a obrigatoriedade
da verticalização das coligações.
A Cláusula de Desempenho (ou Cláusula de Barreira) limita o acesso ao fundo partidário e o acesso gratuito
ao rádio e à televisão (Propaganda eleitoral gratuita). Somente terão esses acessos os partidos políticos que
alternativamente:
1. obtiverem, nas eleições para a Câmara dos Deputados, no mínimo, 3% (três por cento) dos votos
válidos, distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação, com um mínimo de 2%
(dois por cento) dos votos válidos em cada uma delas; ou
2. tiverem elegido pelo menos quinze Deputados Federais distribuídos em pelo menos um terço das
unidades da Federação.
Essa regra aplicar-se-á a partir das eleições de 2030, com regra de transição desde 2018 (EC 97/2017).
Ao candidato eleito por partido que não preencher os requisitos previstos acima, é assegurado o mandato
e facultada a filiação, sem perda do mandato, a outro partido que os tenha atingido, não sendo essa filiação
considerada para fins de distribuição dos recursos do fundo partidário e de acesso gratuito ao tempo de
rádio e de televisão.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Chegamos ao final do estudo do Título II da Constituição Federal, denominado Direitos e Garantias
Fundamentais. Estudamos desde a teoria geral dos direitos fundamentais até as espécies, conforme
enumeradas na Constituição Federal.
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Nesta aula, estudamos o status ativo dos direitos, os denominados direitos de participação, que são aqueles
que possibilitam ao cidadão o poder de decisão, a prerrogativa para interferir nos atos de governabilidade e
no processo de criação das leis.
QUESTÕES COMENTADAS
DIREITOS POLÍTICOS
Procurador
Gabarito: B
A) Errado. Para concorrer ao cargo de Presidente e Vice-Presidente da República, exige-se a idade mínima
de 35 anos (art. 14, § 3°, VI, a).
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D) Errado. O militar alistável é elegível, de modo que, se contar com menos de 10 anos de serviço, deverá se
afastar da atividade (art. 14, § 8°, I).
E) Errado. O mandato eletivo poderá ser impugnado perante a Justiça Eleitoral, no prazo de 15 dias contados
da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude (art. 14, §
10°).
Gabarito: A
São hipóteses de suspensão dos direitos políticos: a incapacidade civil absoluta (art. 15, I), condenação
criminal transitada em julgado (art. 15, III), enquanto durarem seus efeitos. Já o cancelamento da
naturalização por sentença transitada em julgado (art. 15, I) configura hipótese de perda dos direitos
políticos.
Gabarito: B
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Errado. A idade mínima para concorrer ao cargo de Prefeito é de 21 anos e ao cargo de Senador, 35 anos.
Errado. A idade mínima para concorrer aos cargos de Prefeito e Deputado estadual é de 21 anos, já para o
cargo de Senador, 35 anos.
Gabarito: E
A) Errado. A soberania popular é exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto (art. 14,
CAPUT).
B) Errado. O alistamento eleitoral e o voto são facultativos para os analfabetos (art. 14, § 1°, II, a).
C) Errado. O alistamento eleitoral e o voto são facultativos para os maiores de setenta anos (art. 14, § 1°, II,
b).
D) Errado. Constitui condição de elegibilidade para Governador e Vice-Governador de Estado a idade mínima
de 30 anos (art. 14, § 3°, VI, b).
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C) o militar alistável é elegível, e se contar com menos de dez anos de serviço, se eleito, passará
automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.
D) o mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de quinze dias contados da
diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude.
E) o cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado implicará na cassação dos direitos
políticos do brasileiro naturalizado.
Gabarito: D
A) Errado. Os analfabetos são alistáveis, embora o seu voto não seja obrigatório, conforme o art. 14, § 1°, II,
a. Além disso, eles não podem ser eleitos (inelegíveis), nos termos do art. 14, § 4°.
B) Errado. Para concorrerem a outros cargos, os chefes do Executivo devem renunciar a seus mandatos até
seis meses antes do pleito eleitoral (art. 14, § 6°).
C) Errado. O militar alistável é elegível, e se contar com mais de dez anos de serviço, se eleito, passará
automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade (art. 14, § 8°, II).
E) Errado. A cassação dos direitos políticos não existe no ordenamento jurídico brasileiro. O cancelamento
da naturalização por sentença transitada em julgado implicará perda dos direitos políticos do brasileiro
naturalizado (art. 15, I).
A) Dentre as causas expressas de perda do mandato de Deputados Federais ou Estaduais estão as hipóteses
de ser investido no cargo de Ministro de Estado, Governador de Território, Secretário de Estado, do Distrito
Federal, de Território, de Prefeitura de Capital ou chefe de missão diplomática temporária.
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B) A interpretação conforme é uma regra hermenêutica que visa consagrar a força normativa da constituição
ao retirar do ordenamento jurídico normas infraconstitucionais que sejam incompatíveis com a ordem
jurídica, de modo a dar prevalência a soluções que favoreçam a integração social e a unidade política.
C) O sistema eleitoral brasileiro adota o sistema majoritário para eleição do Prefeito e do Vice- Prefeito. No
caso dos Municípios com mais de 200 mil eleitores, se nenhum candidato alcançar maioria absoluta na
primeira votação, far-se-á nova eleição em até vinte dias após a proclamação do resultado, concorrendo os
dois candidatos mais votados e considerando-se eleito aquele que obtiver a maioria dos votos válidos.
D) O sistema proporcional adotado para a eleição dos senadores caracteriza-se pela ênfase nos votos obtidos
pelos partidos, motivo pelo qual a Corte fixou entendimento de que a fidelidade partidária é essencial nesse
caso.
E) A soberania popular é exercida por meio da participação direta na organização político- administrativa
quando se permite que os Estados possam se incorporar entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se
anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população
diretamente interessada, por plebiscito ou referendo.
Gabarito: C
A) Errado. Não perderão o mandato Deputados Federais ou Estaduais investidos no cargo de Ministro de
Estado, Governador de Território, Secretário de Estado, do Distrito Federal, de Território, de Prefeitura de
Capital ou chefe de missão diplomática temporária (art. 56, I).
B) Errado. O conceito tratado pela assertiva, na verdade, faz referência ao princípio do efeito integrador, o
qual busca conceber primazia às determinações que favoreçam a integração política e social na interpretação
da Constituição. A interpretação conforme a Constituição somente é possível em face de normas
polissêmicas, com sentido plurissignificativo, em que ao menos um se revele compatível com a CF, de modo
que o aplicador escolha esse sentido que as torne constitucionais e não o que resulta na declaração de
inconstitucionalidade. Portanto, essa técnica também se configura como forma de controle de
constitucionalidade.
C) Certo. A assertiva está conforme o inciso II do art. 29 e o § 3°do art. 77, ambos da CF.
D) Errado. A eleição dos senadores é feita pelo sistema majoritário (art. 46, CAPUT). Ademais, na ADI 5081,
o STF fixou o entendimento de que: "A perda do mandato em razão da mudança de partido não se aplica aos
candidatos eleitos pelo sistema majoritário, sob pena de violação da soberania popular e das escolhas feitas
pelo eleitor".
E) Errado. Nesse caso, a aprovação da população diretamente interessada se dá unicamente por plebiscito
(art. 18, § 3°).
pelo Supremo Tribunal Federal sobre inelegibilidades, caso Maria Antonieta dissolva o vínculo conjugal no
ano de 2018, ano em que João da Silva se candidatará à reeleição, e decida, por sua vez, se candidatar ao
cargo de Vereadora no Município X, no pleito eleitoral do mesmo ano, será considerada
A) elegível, uma vez que a dissolução do vínculo conjugal, ainda que no curso do mandato, afasta a regra de
inelegibilidade.
B) elegível, desde que a dissolução do vínculo conjugal ocorra até 3 meses antes do pleito eleitoral.
C) elegível, desde que a dissolução do vínculo conjugal ocorra até 6 meses antes do pleito eleitoral.
D) inelegível, ainda que já seja Vereadora do Município X e esteja concorrendo à reeleição, pois a dissolução
do vínculo pode ter se dado de forma fictícia.
E) inelegível, pois a dissolução do vínculo conjugal ocorrida no curso do mandato não afasta a inelegibilidade.
Gabarito: E
D) Errado. Caso Maria Antonieta já seja Vereadora do Município X e esteja concorrendo à reeleição, ela será
elegível por preencher a exceção prevista no § 7° do art. 14 da CF.
E) Certo. É exatamente o disposto na Súmula Vinculante n. 18: "A dissolução da sociedade ou do vínculo
conjugal, no curso do mandato, não afasta a inelegibilidade prevista no § 7° do artigo 14 da Constituição
Federal."
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B) I, II e III
C) I, III e IV
D) I e IV
Gabarito: C
I – Certo. Nos termos da medida cautelar em ADPF 379/DF, Orides Mezarroba retrata que: “[...]
pluripartidarismo político se caracteriza pela oposição a qualquer artefato monopolista, seja social, político,
cultural, educacional, econômico ou de comunicação. [...] Ao estabelecer o princípio do pluripartidarismo, a
vontade do Estado deixa, portanto, de coincidir com a vontade de um único grupo, e passa a garantir que os
diferentes grupos políticos possam se expressar e concorrer entre si, sem qualquer tipo de limitação política.
Assim, a partir do momento que a Constituição reconhece o princípio do pluralismo partidário, ela
obrigatoriamente deve reconhecê-lo sem qualquer artifício redutor [...]”.
II – Errado. O TSE já decidiu que o rádio e a televisão, por comporem serviços públicos, dependentes de
“outorga” do Estado e prestados mediante a utilização de um bem público (espectro de radiofrequências),
possuem um dever que não se estende à mídia escrita: o dever da imparcialidade ou da equidistância perante
os candidatos (Resolução 22.874/08). Todavia essa imparcialidade não quer dizer ausência de opinião ou de
crítica jornalística. Equidistância que apenas veda às emissoras de rádio e televisão encamparem, ou então
repudiarem, essa ou aquela candidatura a cargo político-eletivo.
III – Certo. Leis que proíbam o nepotismo no âmbito da Administração Pública não são de iniciativa exclusiva
do Chefe do Poder Executivo, podendo, portanto, ser deflagradas por parlamentares. Foi o que entendeu o
Plenário do STF, que, por maioria, deu provimento ao RE 570.392/RS para declarar a constitucionalidade da
Lei 2.040/1990, do Município de Garibaldi/RS, que proíbe a contratação, por parte do Executivo, de parentes
de 1º e 2º graus do prefeito e vice-prefeito, para qualquer cargo do quadro de servidores, ou função pública.
IV – Certo. Realmente, a eventual posição prima facie da liberdade de expressão em um sistema democrático
não a conduz a um status de prioridade absoluta. Assim, Cláudio Pereira de Souza Neto afirma que: “(...) No
sistema democrático, a liberdade goza de uma forte prioridade prima facie, decorrente de seu status de
condição para a cooperação na deliberação democrática, não de uma prioridade absoluta. Por conseguinte,
também pode ser ponderada (...)”.
V – Errado. O TSE já decidiu que o rádio e a televisão, por comporem serviços públicos, dependentes de
“outorga” do Estado e prestados mediante a utilização de um bem público (espectro de radiofrequências),
possuem um dever que não se estende à mídia escrita: o dever da imparcialidade ou da equidistância perante
os candidatos (Resolução 22.874/08). Todavia essa imparcialidade não quer dizer ausência de opinião ou de
crítica jornalística. Equidistância que apenas veda às emissoras de rádio e televisão encamparem, ou então
repudiarem, essa ou aquela candidatura a cargo político-eletivo.Procurador 3
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Gabarito: B
Apesar de já instituídos pelo Código Eleitoral de 1932, o voto secreto e o voto feminino, este com o mesmo
valor do masculino, receberam proteção na Constituição de 1934. Ela dispôs sobre o voto secreto em seu
art. 52, § 1° e sobre o voto feminino, em seus arts. 108 e 109.
Gabarito: C
A) Errado. O senhor “W” é inelegível não por essa condição, mas, sim, por ser analfabeto (art. 14, § 4°).
B) Errado. O senhor “W” é alistável (art. 14, § 1°, II, a), porém, inelegível.
C) Certo. Embora o cargo de vereador possa ser exercido por brasileiro naturalizado, o fato de o senhor “W”
ser analfabeto torna-o inelegível (art. 14, § 4°). Ainda assim, não há impedimento para que ele exerça sua
capacidade eleitoral ativa, o que significa que ele é alistável (art. 14, § 1°, II, a).
D) Errado. Não existe limite máximo de idade para eleição do cargo de vereador.
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universal e voto direto secreto, cassado em casos especiais conforme descrito em lei. Qual das alternativas
NÃO está correta em relação aos direitos políticos garantidos para os cidadãos?
A) Um cidadão com 34 anos de idade possui elegibilidade para ser Governador de um estado.
B) Um jovem de 17 anos possui direito ao voto, porém facultativo.
C) Para um Prefeito concorrer a outro cargo político, este deve renunciar ao mandato corrente até quatro
meses antes do pleito.
D) O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de quinze dias contados da
diplomação, instruída a ação com provas de abuso de poder econômico, corrupção ou fraude.
E) Um caso de perda ou suspensão dos direitos políticos é em caso de cancelamento da naturalização por
sentença transitada em julgado.
Gabarito: C
A) Certo. Nos termos do art. 14, § 3°, VI, b da Constituição, qualquer cidadão (brasileiro nato ou naturalizado
em pleno gozo dos direitos políticos) poderá concorrer ao cargo de Governador a partir da idade de 30 anos.
B) Certo. O voto para jovens maiores de 16 e menores de 18 anos é facultativo (art. 14, § 1°, II, c)
C) Errado. Para um Prefeito concorrer a outro cargo político deverá renunciar ao mandato corrente até 6
meses antes do pleito (art. 14, § 6°).
E) Certo. Cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado é caso de perda de direitos
políticos (art. 15, I).
12. (2017/VUNESP/Câmara de Mogi das Cruzes – SP/Procurador Jurídico) Pedro, Prefeito do Município
Alfa, estava no terceiro ano de seu primeiro mandato quando se separou de Rachel. Logo após, Rachel,
que não exercia profissão, lançou-se candidata a Vereadora do mesmo município. Diante dessa situação,
nos termos da Constituição Federal e do entendimento do Supremo Tribunal Federal, é correto afirmar
que Rachel
A) era elegível quando casada com Pedro, pois não se candidatou para o cargo de Prefeito.
B) tornou-se elegível porque a separação ocorreu antes do último ano do mandato de Pedro.
C) tornou-se elegível porque se separou de Pedro.
D) se tornará elegível após a separação, se Pedro se desincompatibilizar de seu cargo seis meses antes das
eleições.
E) se tornará elegível após a separação, se Pedro não for reeleito.
Gabarito: D
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A) Errado. Rachel não era elegível, pois, nesse caso, ocorre a inelegibilidade reflexa prevista no § 7° do art.
14 da CF.
B) Errado. Conforme entendimento do STF, a separação, no curso do mandato, não afasta a inelegibilidade
reflexa (SV n. 18).
D) Certo. Sobre esse caso, o Supremo entendeu, conforme a Súmula Vinculante n. 18, que: “A dissolução da
sociedade ou do vínculo conjugal, no curso do mandato, não afasta a inelegibilidade prevista no § 7º do art.
14 da CF.” Portanto, só é possível que Rachel se candidate à vereadora caso Pedro se desincompatibilize do
seu cargo seis meses antes das eleições.
E) Errado. Para Rachel se tornar elegível após a separação, Pedro deve se desincompatibilizar seis meses
antes do pleito.
Gabarito: D
A) Errado. Nesse caso, Douglas não poderá se candidatar por ser analfabeto art. 14, § 4°), mas poderá exercer
sua capacidade ativa, isto é, votar (art. 14, § 1°, II, a).
B) Errado. Nívea poderá se candidatar ao cargo que pretende, uma vez que não há limite de idade máxima
constitucionalmente exigida para o cargo de Deputada Federal, mas, somente, limite de idade mínima, que
é de 21 anos (art. 14, § 3°, VI, c), que ela já possui.
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C) Errado. Joelma não pode se candidatar ao cargo que pretende, pois possui apenas 27 anos e o limite de
idade mínima exigida para o cargo de Governador é de 30 anos (art. 14, § 3°, VI, b).
D) Certo. Nívea pode se candidatar, nos termos do art. 14, § 3°, VI, c da CF; Joelma não pode se candidatar a
governadora, pois não preenche as exigências de idade do 14, § 3°, VI, b, da CF; Douglas pode votar, se quiser,
mas não pode se candidatar a qualquer cargo, por ser analfabeto (art. 14, § 1°, II, a, e § 4°).
Gabarito: D
Gabarito: B
A. Errado. Segundo art.14 § 3º inciso III da CF, o alistamento eleitoral é condição de elegibilidade.
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C. Errada. Para exercer mandato eletivo, não pode o candidato ser analfabeto. Entendimento do art. 14 § 4º
da CF.
D. Errada. A idade mínima para exercer mandato eletivo é de 18 anos para o cargo de vereador. Para exercer
outros cargos, a idade mínima está prevista na CF art.14 § 3º inciso VI e suas alíneas.
Gabarito: A
A. Errada. O alistamento eleitoral e o voto são facultativos para os maiores de 70 (setenta) anos. Art.14, §
1º, inciso II, alínea “b” da CF.
B. Correta. Conforme a CF em seu art. 14, § 3º, inciso VI, alínea “c”.
17. (2020/UFPR/Câmara de Curitiba – PR/Procurador Jurídico) Não é usual ver os direitos políticos
como direitos fundamentais. No entanto, a participação política (com exigência de consentimento para a
tributação e para a legislação) surge como uma das primeiras demandas, junto à liberdade religiosa e à
proteção contra a prisão arbitrária, na defesa de direitos contra o poder do Estado. (SALGADO, Eneida
Desirèe. Reforma Política, 2018.)
Levando em consideração o assunto apresentado, assinale a alternativa correta.
A) Segundo a Constituição brasileira, a soberania popular deve ser exercida pelo voto, pelo plebiscito, pelo
referendo e pela iniciativa popular.
B) Segundo a Constituição brasileira, as condições de elegibilidade estabelecidas limitam-se à nacionalidade,
ao exercício dos direitos políticos, ao alistamento eleitoral, à filiação partidária e à regularidade de exercício
profissional, não podendo a lei estabelecer critérios diversos dos estabelecidos constitucionalmente.
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C) O texto constitucional assevera que a cassação de direitos políticos é uma prerrogativa do Poder Judiciário,
desde que em decisão transitada em julgado e por motivos de ordem pública.
D) Segundo o texto constitucional, aos estrangeiros em território brasileiro é facultado o alistamento como
eleitores na forma da lei.
E) O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de 30 dias contados da posse
em caso de comprovada improbidade, dolosa ou culposa.
Gabarito: A
A. Correta. Art. 14 da CF: A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e
secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:
I - plebiscito;
II - referendo;
B. Errada. Não existe como condição de elegibilidade “a regularidade de exercício profissional”. Quanto às
outras condições estão corretas, mas não se limitam a elas. Também incluem-se no rol, o domicílio eleitoral
na circunscrição e a idade mínima, segundo a CF, art. 14, §3º e incisos.
D. Errada. Os estrangeiros não podem se alistar como eleitores (Art. 14, §2º da CF)
E. Errada. O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de quinze dias contados
da diplomação em caso de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude.( Art 14, §10 da CF)
Gabarito: C.
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B. Errada. Segundo art. 14, §2º da CF: Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o
período do serviço militar obrigatório, os conscritos.
D. Errada. Não se aplica à eleição que ocorra até 1 (um) ano da data de sua vigência (Art. 16 da
CF).
Gabarito: A.
C. Embora haja divergência na doutrina, subentende-se que a banca considerou caso de suspensão, já que
quanto ao cancelamento de naturalização não há divergência doutrinária e somente uma das alternativas
está correta.
Gabarito: D.
A. Errada. O alistamento eleitoral não é exceção, mas condição de elegibilidade (Art.14, § 3º III da CF)
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B. Errada. Filiação partidária não é exceção, mas condição de elegibilidade (Art.14, § 3º, V da CF)
C. Errada. Domicílio eleitoral na circunscrição não é exceção, mas condição de elegibilidade (Art.14, § 3º IV)
D. Certa. Como a questão pede a exceção, a assertiva está correta, pois a idade mínima para Senador não é
de trinta anos, mas de 35 ( trinta e cinco) anos. (Art.14, § 3º ,VI ,“a”, CF )
Gabarito: C.
A. Errada. O alistamento eleitoral e o voto são facultativos para os maiores de dezesseis anos e menores de
dezoito anos ( art.14 § 1º, “c” da CF). Logo, no caso, é possível está alistado e não ser obrigado a votar.
B. Errada. O voto é facultativo para os analfabetos, maiores de setenta anos e para os maiores de dezesseis
anos e menores de dezoito anos.( Art. 14, § 1º, alíneas “a”, “b”, “c” da CF)
Gabarito: C.
A. Errada. Para os analfabetos, o alistamento eleitoral e o voto são facultativos (Art. 14, § 1º, II, “a” da CF)
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D. Errada. O alistamento e o voto são facultativos, segundo art. 14, § 1º, alínea “c” da CF.
Gabarito: D.
A. Errado. Conforme art.14, §6º, CF/88, a desincompatibilização é para concorrerem a outros cargos, não
cargos eletivos. Não é necessária quando o Chefe do Executivo vá concorrer a reeleição, somente quando se
candidatar a um novo cargo.
B. Errado. Não é “inclusive se já titular de mandato eletivo..” e sim “salvo se já titular de mandato eletivo.
Art.14, §7º, CF/88.
C. Errado. O militar com mais de 10 anos de serviço se eleito for, passará automaticamente, no ato da
diplomação, para a inatividade. Art.14, §8º, II, CF/88.
D. Correto. De acordo com o texto constitucional em sua literalidade no art.14, §§ 10 e 11, CF/88.
24. (2019/Quadrix/CRO – RS/Advogado) Acerca dos direitos sociais e políticos na Constituição Federal
de 1988, assinale a alternativa correta.
A) Estando os direitos políticos previstos na Constituição Federal, somente a própria Constituição poderá
estabelecer hipóteses de inelegibilidade, absoluta ou relativa.
B) Todo inelegível é inalistável, mas nem todo inalistável é inelegível.
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Gabarito: C.
A. Errado. Conforme art.14, §9º, CF/88,- “Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e
os prazos de sua cessação…É preciso frisar que a inelegibilidade criada por lei complementar é a relativa.
Embora não citado no texto constitucional, uma emenda constitucional também pode criar novas hipóteses
de inelegibilidade relativa. Inelegibilidade absoluta somente a CF poderá criar.
B. Errado. Partindo-se do conceito de que inelegível é toda pessoa que não se pode eleger, não pode ser
candidata e inalistável é toda pessoa que não pode votar, a assertiva já fica errada a partir do exemplo do
analfabeto, que é inelegível (não pode ser eleito), mas é alistável (pode votar).
E. Errado. Todos os indivíduos são destinatários de direitos sociais, porém nem todos são beneficiários. Os
direitos sociais estão relacionados nos art.6º ao 11. Outros dispositivos do texto constitucional também
versam sobre direitos sociais. Por exemplo, art.194 (direito à seguridade social), art.196 (direito à saúde) e
art.205 (direito à educação). Dessa forma, nem todos os direitos do art.7º são extensíveis aos servidores
públicos e trabalhadores domésticos bem como pessoas físicas e pessoas jurídicas não usufruem dos
mesmos direitos sociais.
25. (2019/CPCON/Câmara de Santa Rita – PB/Procurador Jurídico) Sobre os direitos políticos previstos
na CF/88, considere as seguintes assertivas:
I- São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até
o segundo grau, ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do
Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo
se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.
II- A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição
que ocorra até um ano da data de sua vigência.
III- O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de quinze dias contados da
diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude. A ação de
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impugnação de mandato tramitará em segredo de justiça, respondendo o autor, na forma da lei, se temerária
ou de manifesta má-fé.
Está CORRETO o que se afirma em:
A) II.
B) I e III.
C) II e III.
D) I, II e III.
E) I.
Gabarito: D.
II. Correto. A assertiva faz referência ao princípio da anterioridade eleitoral. Art.16, CF/88.
Gabarito: D.
Podemos definir como direitos políticos positivos: normas relacionados a participação ativa dos cidadãos
na política. Ex: Plebiscito, iniciativa popular de lei, referendo, ação popular. Direitos políticos negativos:
normas que limitam a participação do indivíduo na vida política. Ex: Inelegibilidades, hipóteses de perda e
suspensão dos direitos políticos. A partir do exposto, podemos concluir que apenas as assertivas II e III são
verdadeiras.
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Gabarito: A.
B. Errado. O militar alistável é elegível e as condições estão previstas no art.14,§8º, II e II, CF/88.
C. Errado. Os analfabetos possuem apenas a capacidade eleitoral ativa pois são inelegíveis. Art.14, §4º,
CF/88.
D. Errado. A Constituição Federal não explicita quais são os casos de perda e de suspensão dos direitos
políticos. Segundo doutrina majoritária, os casos de suspensão dos direitos políticos estão elencados no
art.15, II, III e V (improbidade administrativa, nos termos do art.37, §4º.), CF/88.
Gabarito: E.
Conforme o art.14, §1º, II, CF/88, o alistamento eleitoral e o voto são facultativos para: os analfabetos, os
maiores de setenta anos, os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.
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B) Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório,
os conscritos.
C) O alistamento eleitoral e o voto são facultativos para os maiores de setenta anos.
D) É condição de elegibilidade, na forma da lei a idade mínima de trinta anos para Governador e Vice-
Governador de Estado e do Distrito Federal.
Gabarito: A.
A. Errado. Conforme art.16,CF/88- “A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua
publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência”.
Demais alternativas estão corretas e expressam a literalidade do texto constitucional em seu art.14, §2º;
art.14, §1º, II, b e art.14, §3º,CF/88; respectivamente.
Gabarito: E.
As assertivas A, B, C e D estão corretas, de acordo com o texto constitucional no art.14, §3º,I, III, V e II,
respectivamente.
A assertiva E está errada. Conforme art.14, §3º, VI, c- “vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado
Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;”
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Gabarito: B.
C. Errado. Alistamento eleitoral e o voto são obrigatórios para os maiores de 18 anos e facultativos para os
maiores de 16 e menores de 18 anos. Art. 14, §1º, I , II, c, CF/88.
D. Errado. Os estrangeiros não podem alistar-se como eleitores. Art.14, §2º, CF/88.
Gabarito: Certo.
Segundo STF, no RE 158314 PR, mesmo o município tendo sido desmembrado, ocorre inelegibilidade reflexa
do art.14 §7º da CF no caso de Carlos, pela interpretação teleológica e para resguardar os princípios
Republicanos, que visam a não perpetuação de grupos hegemônicos nas instâncias políticas locais.. Mesmo
o município tendo sido desmembrado, existe a influência de seu irmão, prefeito do município-mãe, no
município no qual Carlos quer se candidatar a prefeito. Portanto, Carlos é inelegível.
A) não poderá candidatar-se ao mandato de Vereador em razão de sua esposa já exercer a vereança no
mesmo Município, ainda que o mandato dela termine ou ela renuncie, uma vez que a inelegibilidade de
Arquimedes persiste por até dois anos após o fim do mandato ou da renúncia de Afrodite.
B) não poderá candidatar-se ao mandato de Vereador, em razão de não possuir a idade mínima para
concorrer nas respectivas eleições, embora não haja previsão no texto constitucional de eventual
inelegibilidade de Arquimedes pelo fato de Afrodite exercer a vereança no mesmo Município.
C) poderá candidatar-se ao mandato de Vereador, uma vez que possui a idade mínima para concorrer nas
respectivas eleições, e o fato de Afrodite exercer a vereança no mesmo Município não se constitui em
hipótese de inelegibilidade nesse caso.
D) poderá se candidatar ao mandato de Vereador, no caso, não havendo qualquer vedação ou impedimento
nesse sentido previsto na Constituição, mas, como funcionário público, se eleito, deverá ser,
obrigatoriamente, afastado do cargo, ainda que haja compatibilidade de horários do cargo com o mandato.
E) não poderá se candidatar ao mandato de Vereador, ainda que tenha a idade mínima para concorrer nas
respectivas eleições e que não haja impedimento por ser marido de Afrodite, uma vez que ocupa cargo
público de provimento efetivo, salvo se pedir exoneração do cargo.
Gabarito: C.
A. Errado: O fato de sua esposa exercer a vereança no mesmo município não obsta a candidatura de
Arquimedes, já que a inelegibilidade reflexa do art. 14, §7º é para cargos executivos.
B. Errado : Arquimedes tem 20 anos, logo possui a idade mínima para vereador que é de 18 anos. (Art 14, §
3º, VI, “d” da CF)
C. Correta: Art 14, § 3º, VI, “d” da CF idade mínima de 18 anos para vereador, como também a vereança não
constitui hipótese de inelegibilidade nesse caso, já que não se trata de cargo executivo (Art. 14, § 7º)
D. Errado: Não será obrigatório seu afastamento do cargo se houver compatibilidade de horários (Art 38, III
da CF)
34. (2019/NC-UFPR /Prefeitura de Matinhos – PR/Advogado) Tito Lívio, 30 anos, casado com
Cassandra, 35 anos, exerce seu primeiro mandato como prefeito do Município X. O irmão de Tito Lívio,
Auspício, com 18 anos, pretende disputar pela primeira vez um cargo eletivo. Com base nessas
informações e tendo em vista os dispositivos constitucionais, assinale a alternativa correta.
A) Tito Lívio poderá concorrer à reeleição e seu irmão Auspício poderá disputar o cargo de vereador do
Município X.
B) Cassandra não poderá concorrer a cargos eletivos no território de jurisdição de Tito Lívio, salvo se o casal
se divorciar, ainda que isso ocorra no curso do mandato.
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C) Tito Lívio poderá concorrer ao cargo de Senador se renunciar ao mandato de Prefeito até seis meses antes
do pleito.
D) Auspício poderá concorrer ao cargo de Prefeito do Município Y, situado em Estado da Federação distinto
daquele em que se situa o Município X.
E) Tito Lívio poderá concorrer à reeleição e Cassandra poderá se candidatar ao cargo de Senadora.
Gabarito: E.
A. Errado: Por ser irmão do prefeito do Município X e não ser titular de cargo eletivo e candidato à reeleição,
Auspício é inelegível para o cargo de vereador no Município. Art.14, §7º da CF.
B. Errada: Segundo a SV 18: A dissolução da sociedade ou do vínculo conjugal, no curso do mandato, não
afasta a inelegibilidade prevista no § 7º do artigo 14 da Constituição Federal.
C. Errada: Tito Lívio tem 30 anos. Portanto, não tem a idade mínima exigida para o cargo que é de 35 anos.
Art.14, §3º VI alínea “a” da CF.
D. Errada: Auspício não pode concorrer ao cargo de Prefeito, pois não tem a idade mínima exigida: 21 anos.
Art.14, §3º, VI, “c”.
E. Correta: Tito Lívio está no primeiro mandato, então pode concorrer à reeleição. Cassandra pode se
candidatar ao cargo de Senadora, pois não será atingida pela inelegibilidade reflexa, por ser o cargo de
Senadora mais abrangente que o de Prefeito, extrapolando o território de jurisdição do titular.
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E) V – F – V – F.
Gabarito: D.
A assertiva “I” é verdadeira. Conforme art.14, I e II, CF/88, a soberania popular será exercida pelo sufrágio
universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante plebiscito;
referendo.
A assertiva II é falsa. Conforme art.14, §1º, II, b, CF/88, o alistamento eleitoral e o voto são facultativos para
os maiores de setenta anos.
A assertiva III é falsa. Conforme art.14, §2º, CF/88, apenas os estrangeiros e conscritos, durante o serviço
militar obrigatório, não podem se alistar. Ao analfabeto é facultativo se alistar e ele é inelegível. Art.14, §4º,
CF/88.
Gabarito: B.
Nesta questão, o examinador quis pegar o candidato menos atento. Se Marcondes nasceu em 1998, à época
da aplicação da prova, ele teria apenas 21 anos de idade. Logo, poderia ser eleito Vereador, mas não teria a
idade mínima para poder ser eleito Governador de São Paulo que é de 30 anos, nem ser eleito Senador onde
a idade mínima para ser eleito é de 35 anos. Art.14, §3º, VI, “a” e “b”, CF/88. O militar pode ser elegível
desde que atendidas as condições do art. 14, §8º, I e II, CF/88.
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C) A perda e a suspensão dos direitos políticos são vedadas pela Constituição Federal.
D) A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, aplicando-se, contudo,
apenas às eleições seguintes à sua vigência.
E) O alistamento eleitoral é vedado ao estrangeiro, mas, adquirida a nacionalidade brasileira, o alistamento
passa a ser permitido, cumpridas as demais condições.
Gabarito: E.
A. Errado. O alistamento eleitoral e o voto são obrigatórios para os maiores de dezoito anos e facultativos
para os analfabetos, os maiores de setenta anos, os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos. Art.
14, §1º, I e II, “a”,”b” e “c”, CF/88.
B. Errado. Apenas o brasileiro nato pode se candidatar a Vice-Presidente da República. Art.12, §3º, I, CF/88.
C. Errado. A cassação dos direitos políticos é vedada pela Constituição Federal. Art.15, CF/88.
D. Errado. Conforme art.16, CF/88- “A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua
publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência”.
Gabarito: C.
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C. Correto. Só poderá ser reeleito para um único período subsequente pois o período em que substituiu o
prefeito conta como um mandato. Art. 15, §5º, CF/88 e RE 464277 AgR, Rel. Min. Carlos Britto.
D e E. Errado. Se o Chefe do Executivo renunciar seis meses antes da eleição, seu cônjuge, parentes ou afins
até o segundo grau poderão candidatar-se a todos os cargos eletivos da circunscrição, desde que ele próprio
pudesse se candidatar a reeleição. A restrição é até o segundo grau. Art.14, §7º, CF/88.
Gabarito: B.
A. Errado. O alistamento eleitoral e o voto são facultativos para os analfabetos. Art.14, §1º, II, “a”, CF/88.
B. Correto. Conforme art. 14, §§ 2º e 4º, CF/88, são inalistáveis os estrangeiros e, durante o serviço militar
obrigatório, o conscrito. Se estes são inalistáveis, consequentemente serão inelegíveis. Os analfabetos são
apenas inelegíveis.
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D) Filho do atual governador de estado não pode se candidatar, pela primeira vez, a deputado estadual no
mesmo estado.
E) Cônjuge de secretário de estado não pode se candidatar, pela primeira vez, a prefeito de município que
pertença àquele mesmo estado.
Gabarito: C.
A questão trata sobre o tema da inelegibilidade reflexa. Nos termos do art.14, §7º, CF/88- “São inelegíveis,
no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consangüíneos ou afins, até o segundo grau
ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de
Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de
mandato eletivo e candidato à reeleição”. Dessa forma, analisando as alternativas temos que:
C. Correto. O pai do Presidente da República é parente consanguíneo até 2º grau e o território de jurisdição
abrange todo o país, de modo que ele não poderá candidatar-se a nenhum cargo eletivo.
D. Correto. O filho é parente consanguíneo até 2º grau do Governador e não poderá candidatar-se a nenhum
cargo eletivo no Estado cuja a circunscrição pertença a seu pai.
E. Errado. A inexigibilidade reflexa não alcança os auxiliares (ministros, secretário de estado ou do município)
do Chefe do Poder Executivo bem como seus vices.
Logo, a questão apresenta quatro assertivas corretas e uma falsa. Gabarito da banca: a banca não anulou a
questão e manteve o gabarito, letra C.
Gabarito: E.
Conforme o art.14, §9º, CF/88- “Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos
de sua cessação,...”
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Gabarito: B.
De acordo com o art.14, §3º, VI, CF/88, o texto constitucional não faz nenhuma menção à condições de
elegibilidade para o cargo de Conselheiro Tutelar.
Gabarito: E.
A. Errado. Não há necessidade de solicitar prévia autorização do órgão competente para exercer o direito de
reunião. Art.5º, XVI, CF/88.
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B. Errado. É proibido qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir
de quatorze anos. Art. 7º, XXXIII, CF/88.
C. Errado. São brasileiros natos os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros,
desde que não estejam a serviço de seu país. Os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe
brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na
República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela
nacionalidade brasileira. Art.12, I, “a” e “c”, CF/88.
D. Errado. A idade mínima para concorrer ao cargo de Prefeito é de 21 anos até a data da posse. Art.14, §3º,
VI, “c”, CF/88.
E. Correto. O Vice-Prefeito poderá concorrer normalmente a novo mandato de Prefeito, desde que nos seis
meses anteriores ao pleito não tenham sucedido ou substituído o titular. Res. Nº 22.815, de 3.6.2008, Rel.
Min. Ari Pargendler.
Gabarito: E.
Conforme art.14, §7º, CF/88, são inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes
consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de
Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses
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anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição. Como Carolina é filha do
Governador do Estado, não era titular de mandato eletivo e nem candidata à reeleição à Prefeitura e
pretende se eleger no território de jurisdição do titular do cargo do Poder Executivo, aplica-se a regra
constitucional da inelegibilidade reflexa disposta no artigo supracitado. Pelos motivos expostos a alternativa
correta é a letra E e as demais alternativas são falsas.
Gabarito: C.
A. Errado. Os analfabetos são inelegíveis, ou seja, não podem ser votados. Art.14, §4º, CF/88.
B. Errado. A idade mínima exigida para concorrer a estes cargos é de 21 anos. Art.14, §3º, VI, “c”, CF/88.
D. Errado. Deputados e Senadores não fazem parte deste rol, apenas os chefes do Poder Executivo. Art.14,
§6º, CF/88.
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Gabarito: A.
De acordo com o texto constitucional no seu art.14, §1º, II, “a”, e §4º, CF/88, o alistamento eleitoral e o voto
são facultativos para os analfabetos, bem como são inelegíveis.
Gabarito: Certo.
Na situação hipotética, Carlos é atingido pela inelegibilidade reflexa pois é irmão (parente consaguíneo de
segundo grau) do Chefe do Poder Executivo do município-mãe e embora Carlos queira concorrer ao cargo
de prefeito do município-filho, também não afasta a elegibilidade reflexa pois se trata de mesmo território
de jurisdição. Art.14, §7º, CF/88 e RE 158.314, Rel. Min. Celso de Mello.
Gabarito: C.
A. Errado. É vedado o alistamento eleitoral para os estrangeiros e também para os conscritos durante o
serviço militar obrigatório. Art.14, §2º, CF/88.
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C. Correto. É a chamada descompatibilização, que tem por finalidade impedir que o Chefe do Poder
Executivo se utilize da “máquina pública” para se eleger a um outro cargo. Art.14, §6º, CF/88.
D. Errado. O alistamento eleitoral e o voto são obrigatórios para os maiores de 18 anos. Art.14, §1º, I,
CF/88.
Gabarito: E.
A questão aborda a inelegibilidade relativa à condição de militar onde o texto constitucional afirma que “
O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições: I- se contar menos de dez anos de serviço,
deverá afastar-se da atividade; II- se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade
superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade. Art.4, §8º,I e II,
CF/88.
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E) o mandato eletivo poderá ser impugnado perante a Justiça Eleitoral, no prazo de 5 dias contados da
diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude.
Gabarito: B.
A) Errado. Para concorrer ao cargo de Presidente e Vice-Presidente da República, exige-se a idade mínima
de 35 anos (art. 14, § 3°, VI, a).
D) Errado. O militar alistável é elegível, de modo que, se contar com menos de 10 anos de serviço, deverá se
afastar da atividade (art. 14, § 8°, I).
E) Errado. O mandato eletivo poderá ser impugnado perante a Justiça Eleitoral, no prazo de 15 dias
contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude
(art. 14, § 10°).
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Gabarito: D.
1. Correto. O sufrágio universal e o voto estão relacionados aos direitos políticos, no art.14, CF/88. A
soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para
todos, e, nos termos da lei, mediante: plebiscito, referendo e iniciativa popular. O sufrágio é o direito à
participação do povo na política e o voto é o exercício desse direito. Ambos, em conjunto, garantem a
democracia e o exercício da soberania popular.
2. Errado.Os direitos políticos estão inseridos no Capítulo IV (dos direitos políticos) do Título II ( dos direitos
e garantias fundamentais) da Constituição Federal.
3. Correto. Essa competência foi exercida pelo poder constituinte originário ao estabelecer na Carta Magna
não apenas quais são os direitos políticos bem como os direitos e garantias fundamentais.
4. Correto. Conforme art.14, §§ 3º e 9º, CF/88, o qual diz que as condições de elegibilidade são estabelecidas
na forma da lei e lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade.
Gabarito: A
São hipóteses de suspensão dos direitos políticos: a incapacidade civil absoluta (art. 15, I), condenação
criminal transitada em julgado (art. 15, III), enquanto durarem seus efeitos. Já o cancelamento da
naturalização por sentença transitada em julgado (art. 15, I) configura hipótese de perda dos direitos
políticos.
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53. (2018/VUNESP/Câmara de São Joaquim da Barra – SP/Procurador Jurídico) Consoante o que dispõe
a Constituição Federal, o alistamento e o voto são
A) obrigatórios para os analfabetos.
B) facultativos para os maiores de 65 (sessenta e cinco) anos.
C) facultativos para os naturalizados maiores de 21 (vinte e um) anos.
D) obrigatórios para os índios maiores de 16 (dezesseis) anos, estejam ou não integrados à sociedade
brasileira.
E) facultativos para os brasileiros natos maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.
Gabarito: E.
Nos termos do art.14, §1º, I e II, “a”, “b” e “c”, O alistamento eleitoral e o voto são obrigatórios para os
maiores de dezoito anos, facultativos para: os analfabetos, os maiores de setenta anos e os maiores de
dezesseis e menores de dezoito anos.
Gabarito: D.
Nos termos do art.15, CF/88, é vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará
nos casos de: cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado; incapacidade civil
absoluta; condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos; recusa de cumprir
obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII; improbidade administrativa,
nos termos do art. 37, § 4º.
Gabarito: B.
Nos termos do art.14, §6º, CF/88- “Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os
Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até
seis meses antes do pleito.”
Gabarito: C.
I. Errado. Nos termos do art. 14, §8º, II, CF/88, se o militar contar mais de dez anos de serviço, será agregado
pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.
II. Errado. Conforme art. 14, §10, o prazo é de quinze dias contados da diplomação.
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A) Não há necessidade de desincompatibilização, pois para concorrer a outro cargo no Poder Executivo, o
Prefeito pode continuar no exercício do cargo até a posse, se eleito, em janeiro de 2019.
B) Não há necessidade de desincompatibilização, porque a Constituição Federal permite que o Prefeito ou
quem o tenha substituído dentro de seis meses anteriores ao pleito seja candidato a outro cargo político,
independentemente da situação, reconhecendo a candidatura nata.
C) Há necessidade de desincompatibilização para concorrer a outro cargo e o Prefeito deve renunciar ao
respectivo mandato até seis meses antes do pleito.
D) Há necessidade de desincompatibilização para concorrer a outro cargo ou à reeleição e o Prefeito, nestes
casos, deve renunciar ao respectivo mandato até três meses antes do pleito, como qualquer servidor público,
nos termos da Constituição Federal.
Gabarito: C.
A questão trata da desincompatibilização. Nos termos do art. 14, §6, CF/88, para concorrerem a outros
cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem
renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito.
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Gabarito: A.
I. Errado. O alistamento eleitoral e o voto são facultativos para os maiores de setenta anos. Art.14, §1º, II,
“b”, CF/88.
II. Correto. Nos termos do art.14, §3º, CF/88, - São condições de elegibilidade, na forma da lei: I– a
nacionalidade brasileira; II- o pleno exercício dos direitos políticos; III- o alistamento eleitoral; IV – o
domicílio eleitoral na circunscrição; V- a filiação partidária. Ainda no inciso VI, “c”, a idade mínima de vinte
e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz.
III. Correto. Conforme §4º do artigo supracitado, são inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.
Gabarito: D.
Nos termos do art.14, §1, II, “a”, o alistamento eleitoral e o voto são facultativos para os analfabetos.
Defensor
Gabarito: E
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A) Errado. Essa hipótese configura perda do cargo parlamentar, conforme o inciso II do art. 55 da CF.
B) Errado. Condenação criminal, necessariamente, transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos,
conforme o inciso III do art. 15 da CF.
C) Errado. O cancelamento da naturalização tem de ser mediante sentença judicial, em virtude de atividade
nociva ao interesse nacional (art. 12, § 4°, I).
Gabarito: D
A) Errado. Sufrágio é o direito de participar da vida política nacional, de intervir nas decisões políticas. Já o
exercício desse direito é feito por meio do voto, que é o instrumento que corresponde à melhor forma de
exercer a escolha de representantes do povo.
B) Errado. No Brasil, foi adotado o sufrágio universal, ou seja, não se admite qualquer hipótese de sufrágio
restrito (discriminatório), tais como o sufrágio de gênero, censitário, racial ou capacitário (pelo grau de
instrução). Ademais, o sufrágio universal é cláusula pétrea (art. 60, § 4°, II), não sendo, portanto, permitida
sua abolição nem mesmo por meio de emenda à CF.
C) Errado. Sufrágio é o direito político em si, enquanto que o voto é o instrumento pelo qual se exerce esse
direito.
D) Certo. Para que o cidadão tenha o direito de ser votado é imprescindível que ele possa votar, ou seja, ser
eleitor (possuir o alistamento eleitoral), conforme o art.14, §3°, III, CF.
E) Errado. Para os analfabetos, o voto é facultativo (art.14, § 1°, II, a), portanto, eles, apesar de não terem
direito de serem votados (sufrágio passivo), exercem o sufrágio em sua forma ativa.
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Gabarito: D
A) Errado. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará, entre outros casos,
na hipótese de condenação criminal em qualquer grau de jurisdição, desde que transitada em julgado e
enquanto durarem seus efeitos (art. 15, III).
C) Errado. É condição de elegibilidade a idade mínima de 35 anos para Presidente e Vice- Presidente da
República e Senador (art. 14, § 3°, VI, a).
E) Errado. Nesse caso, a lei entrará em vigor na data de sua publicação, mas não será aplicada à eleição que
ocorra até um ano da data de sua vigência (art. 16).
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Gabarito: E
A) Errado. Essa hipótese configura perda do cargo parlamentar, conforme o inciso II do art. 55 da CF.
B) Errado. Condenação criminal, necessariamente, transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos,
conforme o inciso III do art. 15 da CF.
Magistratura
Gabarito: C
A) Errado. Segundo o Ministro Barroso, o STF desempenha dois papéis distintos: o contra majoritário e o
representativo. No exercício do papel contra majoritário, a Corte invalida atos dos outros poderes em nome
da CF; já, quando no papel representativo, o Supremo atende, em certas circunstâncias, as demandas sociais
que ficam paralisadas no Poder Legislativo e integra (complementa) a ordem jurídica em situações de
omissão constitucional do legislador.
B) Errado. Conforme o Ministro Barroso, com o advento da cultura jurídica pós-positivista, constatou-se que,
em maior medida, a solução para os problemas jurídicos nem sempre é encontrada pronta na norma jurídica,
necessitando ser construída por meio de argumentos de juízes e tribunais, com base em conhecimentos
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D) Errado. Tanto a representação discursiva como o diálogo estão presentes na jurisdição constitucional,
uma vez que, segundo o Ministro Barroso, ela representa um espaço de legitimação discursiva ou
argumentativa das decisões políticas, que convive com a legitimação majoritária, de maneira a lhe servir de
contraponto e complemento.
Gabarito: E
A) Certo. Foi o decidido pelo STF no julgamento do RE 637.485, no qual analisou-se a possibilidade de prefeito
reeleito para um determinado município transferir seu domicílio eleitoral e concorrer ao cargo de mesma
natureza em outro município e, assim, incorrer no exercício de um terceiro mandato. O principal objetivo foi
o de evitar que ocorra o chamado “prefeito itinerante”.
B) Certo. Essa hipótese retrata a chamada desincompatibilização, que significa o ato pelo qual o candidato
se livra de inelegibilidade a tempo de concorrer à eleição pretendida, nos moldes do § 6° do art. 14 da CF.
D) Certo. É o disposto na Súmula Vinculante n. 18, segundo a qual: “A dissolução da sociedade ou do vínculo
conjugal, no curso do mandato, não afasta a inelegibilidade prevista no § 7º do art. 14 da CF”.
E) Errado. O plebiscito e o referendo foram legalmente definidos como instrumentos hábeis à consulta
formulada ao povo para que decida a respeito de matéria de extrema relevância, de natureza constitucional,
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legislativa ou administrativa. O plebiscito é uma consulta prévia formulada ao cidadão para que
manifeste sua concordância (ou não) em relação a um tema contido em ato administrativo ou legislativo. Já
o referendo consiste em uma consulta feita posteriormente à edição do ato legislativo ou administrativo,
com finalidade de ratificá-lo ou rejeitá-lo. Tanto a autorização de referendo quanto a convocação de
plebiscito são da competência exclusiva do Congresso (art. 49, XV).
Gabarito: B
A) Errado. Nem todos os direitos políticos possuem eficácia limitada, conforme já entendeu o STF que a atual
CF determinou que os casos de perda ou suspensão dos direitos políticos são normas de eficácia plena (RE
225.019).
B) Certo. Segundo a Súmula Vinculante n. 18, “A dissolução da sociedade ou do vínculo conjugal, no curso
do mandato, não afasta a inelegibilidade prevista no § 7º do artigo 14 da Constituição Federal”.
C) Errado. Tal regra exigência é aplicada quando o cargo novo almejado seja diverso, disputado mediante
eleição majoritária ou proporcional (art. 14, § 6°).
D) Errado. Nesse caso, o cidadão naturalizado só não poderá ocupar o cargo de vice-presidente, conforme o
art. 12, § 3°, I da Constituição.
E) Errado. É possível que lei complementar estabeleça outros casos de inelegibilidade, nos termos do art. 14,
§ 9° da CF.
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67. (2019/VUNESP/TJ-RJ/Juiz Substituto) Narciso, 19 anos de idade, que está em pleno gozo dos seus
direitos políticos, pretende candidatar-se ao mandato de Vereador em seu Município nas próximas
eleições, que ocorrerão em outubro de 2020. Poliana, que é sua cunhada, ocupava o cargo de Presidente
da Câmara de Vereadores, no mesmo Município, mas, atualmente, veio a assumir o cargo de Prefeito em
razão da perda de mandato dos seus ocupantes anteriores. Segundo o disposto na Constituição Federal,
nessa situação hipotética, é correto afirmar que Narciso
A) poderia se candidatar, não havendo incompatibilidade eleitoral para o exercício do mandato, mas não
poderá fazê-lo por não ter a idade mínima para se candidatar.
B) não poderá se candidatar, tendo em vista a sua condição de inelegibilidade por ser cunhado de Poliana,
salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.
C) poderá se candidatar, pois a relação com Poliana não é condição que o impeça de concorrer, salvo se já
titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.
D) poderá se candidatar, desde que tenha se tornado cunhado de Poliana somente após esta ter assumido
o mandato eletivo.
E) não está impedido de se candidatar ao mandato de Vereador, desde que não seja para reeleição, uma vez
que Poliana assumiu o cargo de Prefeito em substituição aos titulares.
Gabarito: B.
A. Errado. De acordo com a inelegibilidade reflexa que trata o art.14, §7º, CF/88, Narciso é inelegível por
ser cunhado (parentesco por afinidade) de Poliana e esta ter assumido o cargo de Prefeita no município que
Narciso pretendia candidatar-se a vereador.
B. Correto. A inelegibilidade reflexa não se aplica caso o cônjuge, parente ou afim já possua mandato eletivo
e candidato à reeleição.
C. Errado. Não teria como aplicar a exceção da inelegibilidade reflexa pois Narciso tem apenas 19 anos e não
poderia ser já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição quando a exigência da idade mínima para o
cargo de vereador é de 18 anos.
D. Mesmo que Narciso se torne cunhado de Poliana após esta ter assumido o mandato eletivo, será atingido
pela inelegibilidade reflexa. Não há no ordenamento jurídico, jurisprudência ou doutrina majoritária que
excepcione tal caso.
E. Errado. Se Narciso poderia se candidatar desde que fosse para concorrer a reeleição.
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Gabarito: B.
B. Correto. São condições de elegibilidade, na forma da lei, a nacionalidade brasileira (nato ou naturalizado)
e o português equiparado receberá o tratamento como se brasileiro naturalizado fosse se tiver residência
permanente no Brasil e se houver reciprocidade de tratamento em favor dos brasileiros, conforme art.14,
§3º, I, CF/88 e art.12, §1º, CF/88.
D. Errado. Durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos não podem alistar-se como
eleitores. Art.14, §2º. CF/88.
E. Errado. Não há essa vedação no texto constitucional, ou seja, o brasileiro pode alistar-se enquanto estiver
residindo no exterior. Caso o brasileiro resida no exterior mas mantém domicílio eleitoral em município
brasileiro, continua obrigado a votar em todas as eleições. Se o brasileiro reside e mantém domicílio
eleitoral no exterior, o exercício do voto é exigido apenas para nas eleições para Presidente e Vice-
Presidente. Fontes: Site TSE- Eleitor no exterior.
Promotor
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D) O projeto de iniciativa popular deverá restringir-se a um único assunto e poderá ser rejeitado por vício de
forma.
Gabarito: D
A e B estão corretas, conforme art.2º, §§ 1º e 2º, da Lei nº 9.709 (Lei que regulamenta o plebiscito, referendo
e iniciativa popular).
D. Errado. De acordo com o art.13, §2º da lei supracitada, o projeto de lei de iniciativa popular não poderá
ser rejeitado por vício de forma, cabendo à Câmara dos Deputados, por seu órgão competente, providenciar
a correção de eventuais impropriedades de técnica legislativa ou de redação.
Gabarito: B.
Segundo o art. 12, §3º, CF/88, o único cargo acima descrito que não é privativo de brasileiro nato é o de
Ministro de Estado da Justiça.
E) princípio republicano.
Gabarito: E.
C. Princípio da Eficiência = a atividade administrativa deve ser orientada a obtenção do máximo do proveito
(efetividade), com o mínimo de recursos humanos, materiais e financeiros (economicidade), racionalização,
produtividade e celeridade, com destinação pública.
D. Princípio da Segurança Jurídica ou Princípio da Confiança Legítima tem por objetivo assegurar a
estabilidade das relações já consolidadas, frente à inevitável evolução do Direito, tanto em nível legislativo
quanto jurisprudencial. Trata-se de um princípio com diversas aplicações, como a proteção ao direito
adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada.
Pelas definições expostas no comando da questão, deduz-se que o examinador faz referência ao Princípio
Republicano.
Gabarito: D.
Conforme art.14, §3º, CF/88, são condições de elegibilidade, na forma da lei: a nacionalidade brasileira, o
pleno exercício dos direitos políticos, o alistamento eleitoral, o domicílio eleitoral na circunscrição, a filiação
partidária, a idade mínima para o cargo.
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Delegado
Gabarito: C.
Nos termos do art.14, §3º,I e VI, “a”, “b”, “c” e “d”, CF/88- “são condições de elegibilidade, na forma da lei:
a nacionalidade brasileira, a idade mínima de: a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da
República e Senador; b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal; c)
vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;
d) dezoito anos para Vereador.”
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D) A cidadania é o status de nacional acrescido dos direitos políticos, isto é, de poder participar do processo
governamental, tanto de forma ativa quanto passiva. É cidadania ativa aquela que age em eleger seus
governantes, e passiva aquela em que também se pode ser escolhido.
E) Da suspensão de direitos políticos – efeito da condenação criminal transitada em julgado –, resulta, por si
mesma, a perda do mandato eletivo ou do cargo do agente político, inclusive no caso de parlamentar, – à
exceção dos membros do poder legislativo, por exemplo.
Gabarito: E.
B. Correto. ADI 1.057 MC, Rel. Min. Celso de Mello, j. 20-4-1994, P, DJ de 6-4-2001. Vide ADI 4.298 MC, Rel.
Min. Cezar Peluso, j. 7-10-2009, P, DJE de 27-11-2009.
D. Correto. Nos termos do art. 1.º, inciso II, da Constituição Federal de 1988, a cidadania é um dos
fundamentos do Estado brasileiro. Muitos doutrinadores relacionam a cidadania com a perda ou aquisição
da nacionalidade, enquanto outros a identificam com os direitos políticos de votar e ser votado. Mas não é
apenas isso. Hoje, o conceito de cidadania está associado à participação integral dos cidadãos na
comunidade, a participação popular nos movimentos sociais, políticos e econômicos do Estado.
Outros
E) Salvo se já titulares de mandato eletivo e candidatos à reeleição, são inelegíveis, no território de jurisdição
do titular, o cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Prefeito
ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito.
Gabarito: B.
B. Errado. Nos termos do art.15,CF/88, é vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só
se dará nos casos de: I- cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado; II- incapacidade
civil absoluta; III- condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos; IV- recusa de
cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII; V- improbidade
administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.
PARTIDOS POLÍTICOS
Procurador
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E) todos os partidos políticos que, até 6 meses antes do pleito eleitoral, tenham registrado os respectivos
Estatutos perante o Tribunal Superior Eleitoral.
Gabarito: D
Somente terão acesso aos recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e TV os partidos que
cumprirem os requisitos dispostos no art. 17, § 3°, I, II, CF.
Na alternativa C, o erro encontra-se na parte final, uma vez que somente terão acesso aqueles partidos que,
alternativamente, obtiverem, nas eleições para a Câmara dos Deputados, no mínimo, 3% dos votos válidos,
distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação, com um mínimo de 2% dos votos válidos
em cada uma delas, ou tiverem elegido pelo menos quinze deputados federais distribuídos em pelo menos
9 Estados do país. Por esse motivo,a alternativa D é correta.
Gabarito: D
III – Certo. Item está conforme o disposto no inciso III do art. 17 da CF.
Gabarito: D
A) Errado. Partidos políticos são pessoas jurídicas de direito privado (art.17, § 2°), às quais é vedado o
recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros (art. 17, II).
B) Errado. Partidos políticos são pessoas jurídicas de direito privado, às quais é assegurada autonomia para
definir sua estrutura interna e para estabelecer regras sobre escolha, formação e duração de seus órgãos
permanentes e provisórios (art. 17, § 1°).
C) Errado. São pessoas jurídicas de direito privado, além disso não há obrigatoriedade de vinculação entre
as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal (art. 17, § 1°).
D) Certo. O disposto na assertiva está conforme o art. 17, § 1°, § 2°, CF.
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B) É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir o regime de suas coligações nas eleições
proporcionais, uma vez que há o vínculo de obrigatoriedade entre as candidaturas em âmbito nacional,
estadual, distrital ou municipal.
C) O direito a recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão, na forma da lei, é
garantido aos partidos políticos que tiverem elegido pelo menos quinze Deputados Federais distribuídos em
pelo menos um terço das unidades da Federação.
D) Ao eleito por partido que não preencher os requisitos constitucionais que asseguram o direito ao fundo
partidário é vetado filiar-se a outro partido que os tenha atingido, uma vez que a lei procura assegurar a
igualdade na distribuição dos recursos e de acesso gratuito ao tempo de rádio e de televisão.
E) Os partidos políticos não podem estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária, assim como são
==26f2f1==
Gabarito: C
A) Errado. A filiação partidária é, realmente, condição de elegibilidade (art. 14, § 3°, V), mas os partidos
públicos adquirem personalidade jurídica de direito privado, na forma da lei civil, e depois registram seus
estatutos no Tribunal Superior Eleitoral (art. 17, § 2°). Após cumpridas essas exigências, além dos requisitos
expressos na Lei de Registros Públicos, o oficial do Registro Civil efetuará o registro no livro correspondente,
expedindo certidão de inteiro teor. A partir daí, o partido em formação terá 100 dias para informar o TSE
sobre a sua criação (art. 10, § 3°, Resolução n. 23.465), o que corresponde à conhecida "notícia de criação
de partido político".
C) Certo. Está conforme o disposto na Emenda Constitucional 97/2017, a qual trouxe essa nova redação ao
art. 17, § 3°, II, CF.
D) Errado. Nesse caso, é assegurado o mandato ao eleito e facultada a filiação, sem perda do mandato, a
outro partido que os tenha atingido, não sendo essa filiação considerada para fins de distribuição dos
recursos do fundo partidário e de acesso gratuito ao tempo de rádio e de televisão (art. 17, § 5°).
E) Errado. Os partidos políticos, por meio de seus estatutos, devem estabelecer normas de disciplina e
fidelidade partidária (art. 17, § 1°).
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A) um terço das unidades da Federação, com um mínimo de 2% (dois por cento) dos votos válidos em cada
uma delas ou tiverem elegido pelo menos quinze Deputados Federais distribuídos em, pelo menos, um terço
das unidades da Federação.
B) dois terços das unidades da Federação, com um mínimo de 1% (um por cento) dos votos válidos em cada
uma delas ou tiverem elegido pelo menos dez Deputados Federais distribuídos em, pelo menos, dois terços
das unidades da Federação.
C) dois terços das unidades da Federação, com um mínimo de 2% (dois por cento) dos votos válidos em cada
uma delas ou tiverem elegido pelo menos doze Deputados Federais distribuídos em, pelo menos, dois terços
das unidades da Federação.
D) três quintos das unidades da Federação, com um mínimo de 1% (um por cento) dos votos válidos em cada
uma delas ou tiverem elegido pelo menos quatorze Deputados Federais distribuídos em, pelo menos, três
quintos das unidades da Federação.
Gabarito: A
As chamadas cláusulas de barreira estão expressas no art. 17, § 3°, I, II, CF. A alternativa A está de acordo
com o texto constitucional.
Gabarito: A
A) Certo. É proibido (defeso) aos partidos políticos qualquer tipo de recebimento de recursos financeiros de
entidade ou governos estrangeiros, ou subordinação a estes (art. 17, II).
Errado. Após adquirirem personalidade jurídica, na forma da legislação civil, os partidos políticos deverão
registrar seus Estatutos perante o Tribunal Superior Eleitoral (art. 17, § 2°).
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Errado. Não há obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital
ou municipal, para garantir unidade nacional (art. 17, § 1°).
Errado. Partidos políticos devem ter caráter nacional (art. 17, I).
Errado. Somente terão direito aos recursos destinados ao fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e à TV
partidos que cumprirem os requisitos dispostos na Constituição (art. 17, § 3°).
Gabarito: B
A assertiva cobra o conhecimento da literalidade do §3º, do art. 17 da CF, o qual aduz que: "Somente terão
direito a recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão, na forma da lei, os partidos
políticos que alternativamente: I - obtiverem, nas eleições para a Câmara dos Deputados, no mínimo, 3%
(três por cento) dos votos válidos, distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação, com um
mínimo de 2% (dois por cento) dos votos válidos em cada uma delas; ou II - tiverem elegido pelo menos
quinze Deputados Federais distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação."
Gabarito: E
I – Errado. Os partidos políticos possuem personalidade jurídica de direito privado (art. 44, V, Código Civil).
Ademais, o partido político, após adquirir personalidade jurídica na forma da lei civil, registra seu estatuto
no Tribunal Superior Eleitoral, conforme (art. 17, §2º, CF).
II – Errado. É de competência exclusiva do Congresso Nacional autorizar referendo e convocar plebiscito (art.
49, XV, CF).
III - Errado. No Brasil, o alistamento ocorre por iniciativa do próprio cidadão, independentemente de
convocação da justiça eleitoral. Além disso, a obrigatoriedade do alistamento eleitoral decorre da própria
CF.
Gabarito: B.
A) Errado. Há previsão de autonomia aos partidos políticos para definir sua estrutura interna, mas não há
essa limitação e sujeição à lei ordinária (art. 17, §1º, CF).
B) Certo. É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna e estabelecer
regras sobre escolha, formação e duração de seus órgãos permanentes e provisórios e sobre sua organização
e funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações nas eleições majoritárias,
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vedada a sua celebração nas eleições proporcionais, sem obrigatoriedade de vinculação entre as
candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer
normas de disciplina e fidelidade partidária (art. 17, §1º, CF).
C) Errado. Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus
estatutos no Tribunal Superior Eleitoral (art. 17, §2º, CF).
D) Errado. Somente terão direito a recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão, na
forma da lei, os partidos políticos que tiverem elegido pelo menos quinze Deputados Federais distribuídos
em pelo menos um terço das unidades da Federação (art. 17, § 2º, II, CF).
E) Errado. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania
nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e
observados os seguintes preceitos: I - caráter nacional; II - proibição de recebimento de recursos financeiros
de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes; III - prestação de contas à Justiça Eleitoral;
IV - funcionamento parlamentar de acordo com a lei (art. 17, CF).
Gabarito: C.
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A) Errado. O fato de a esposa de Arquimedes exercer o cargo de Vereadora no mesmo município não é
impeditivo para sua candidatura, dado que a inelegibilidade reflexa é aplicada apenas aos cargos de
Presidente da República e Vice, Governador e Prefeito (art. 14, §7º, CF).
B) Errado. Arquimedes possui 20 anos e a idade mínima exigida pela CF/88 para o cargo de vereador é de 18
anos. (art. 14, §3º, VI, “d”, CF).
C) Certo. Está conforme o art. 14, §3º, VI, “d” e §7º, CF, conforme expresso nos itens anteriores.
D) Errado. Conforme o art. 38, III, da CF, em relação ao mandato de Vereador por servidor público efetivo, o
afastamento é obrigatório somente se não houver compatibilidade de horário.
E) Errado. Ocupar cargo público de provimento efetivo não é impeditivo para a candidatura e o exercício do
mandado de Vereador. Inclusive, havendo compatibilidade de horário para realizar as atividades de ambos
os cargos, é possível perceber as duas remunerações. Caso contrário, terá que se afastar do cargo efetivo e
optar por uma das remunerações (art. 38, I, II, III, CF).
Gabarito: D
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III – Certo. Item está conforme o disposto no inciso III do art. 17 da CF.
Gabarito: A.
B) Errado. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania
nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e
observados os seguintes preceitos: I - caráter nacional (art. 17, CF).
C) Errado. Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus
estatutos no Tribunal Superior Eleitoral (art. 17, §2º, CF).
D) Errado. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania
nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e
observados os seguintes preceitos: II - proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou
governo estrangeiros ou de subordinação a estes (art. 17, CF).
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(dois por cento) dos votos válidos em cada uma delas; e tiverem elegido pelo menos treze Deputados
Federais distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação.
C) alternativamente, obtiverem, nas eleições para a Câmara dos Deputados, no mínimo, 4% (quatro por
cento) dos votos válidos, distribuídos em pelo menos um quarto das unidades da Federação, com um mínimo
de 3% (três por cento) dos votos válidos em cada uma delas; ou tiverem elegido pelo menos doze Deputados
Federais distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação.
D) cumulativamente, obtiverem, nas eleições para a Câmara dos Deputados, no mínimo, 5% (cinco por cento)
dos votos válidos, distribuídos em pelo menos um quinto das unidades da Federação, com um mínimo de
2% (dois por cento) dos votos válidos em cada uma delas; e tiverem elegido pelo menos dezesseis Deputados
Federais distribuídos em pelo menos metade das unidades da Federação.
E) alternativamente, obtiverem, nas eleições para a Câmara dos Deputados, no mínimo, 6% (seis por cento)
dos votos válidos, distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação, com um mínimo de 3%
(três por cento) dos votos válidos em cada uma delas; ou tiverem elegido pelo menos dezoito Deputados
Federais distribuídos em pelo menos metade das unidades da Federação.
Gabarito: A
A assertiva cobra o conhecimento da literalidade do §3º, do art. 17 da CF, o qual aduz que: "Somente terão
direito a recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão, na forma da lei, os partidos
políticos que alternativamente: I - obtiverem, nas eleições para a Câmara dos Deputados, no mínimo, 3%
(três por cento) dos votos válidos, distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação, com um
mínimo de 2% (dois por cento) dos votos válidos em cada uma delas; ou II - tiverem elegido pelo menos quinze
Deputados Federais distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação."
Gabarito: B.
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A) Certo. O direito aos recursos do fundo partidário e ao acesso gratuito ao rádio e à televisão é restrito à
obtenção de 3% dos votos válidos na eleição da Câmara dos Deputados ou eleição de ao menos 15 deputados
federais, nos termos do art.17, §3°, I, II, CF.
B) Errado. Os partidos políticos possuem autonomia para definir sua estrutura interna e os critérios de
escolha que serão adotados, assim como o regime de suas coligações nas eleições majoritárias, conforme o
art. 17, §1°, CF.
C) Certo. Os partidos políticos possuem autonomia para definir sua estrutura interna e os critérios de escolha
que serão adotados, assim como o regime de suas coligações nas eleições majoritárias, conforme o art. 17,
§1°, CF.
D) Certo. Aos partidos políticos é vedado o caráter paramilitar, conforme o art. 17, §4°, CF.
Gabarito: E.
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A) Errado. É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna e estabelecer
regras sobre escolha, formação e duração de seus órgãos permanentes e provisórios e sobre sua organização
e funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações nas eleições majoritárias,
vedada a sua celebração nas eleições proporcionais, sem obrigatoriedade de vinculação entre as
candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer
normas de disciplina e fidelidade partidária. (art. 17, §1º, CF).
B) Errado. Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus
estatutos no Tribunal Superior Eleitoral (art. 17, §2º, CF). Além disso, é vedada a utilização pelos partidos
políticos de organização paramilitar (art. 17, §4º, CF).
C) Errado. Somente terão direito a recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão, na
forma da lei, os partidos políticos que alternativamente: I - obtiverem, nas eleições para a Câmara dos
Deputados, no mínimo, 3% dos votos válidos, distribuídos em pelo menos um terço das unidades da
Federação, com um mínimo de 2% dos votos válidos em cada uma delas; ou II - tiverem elegido pelo menos
15 Deputados Federais distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação (art. 17, §3º, CF).
Gabarito: B
A assertiva cobra o conhecimento da literalidade do §1º, do art. 17 da CF, o qual aduz que: “é assegurada
aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna e estabelecer regras sobre escolha,
formação e duração de seus órgãos permanentes e provisórios e sobre sua organização e funcionamento e
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para adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações nas eleições majoritárias, vedada a sua
celebração nas eleições proporcionais, sem obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito
nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e
fidelidade partidária”.
Gabarito: D.
A) Errado. Partidos políticos são pessoas jurídicas de direito privado (art.17, § 2°, CF), às quais é vedado o
recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros (art. 17, II, CF).
B) Errado. Partidos políticos são pessoas jurídicas de direito privado, às quais é assegurada autonomia para
definir sua estrutura interna e para estabelecer regras sobre escolha, formação e duração de seus órgãos
permanentes e provisórios (art. 17, § 1°, CF).
C) Errado. São pessoas jurídicas de direito privado, além disso não há obrigatoriedade de vinculação entre
as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal (art. 17, § 1°, CF).
D) Certo. O disposto na assertiva está conforme o art. 17, § 1°, § 2°, CF.
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A) A partir das eleições de 2020 será vedada a celebração de coligações nas eleições proporcionais,
permanecendo, apenas, a possibilidade de coligação partidária para eleições majoritárias.
B) Há obrigatoriedade de verticalização nas coligações, de modo que se uma coligação for formada em
âmbito nacional, vinculará as eleições estaduais e municipais.
C) É facultado aos partidos políticos receberem recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiro.
D) Terão direito a recursos do fundo partidário os partidos políticos que tenham elegido pelo menos trinta
Deputados Federais distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação.
E) Os partidos políticos adquirirão personalidade jurídica após o registro de seus estatutos no Tribunal
Superior Eleitoral.
Gabarito: A.
A) Certo. Conforme a EC 97/2017 e a nova redação do art. 17, § 1°, CF, as coligações são permitidas nas
eleições majoritárias, sendo vedada a sua celebração nas eleições proporcionais.
B) Errado. Conforme o art. 17, § 1°, CF, não há obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em
âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal.
D) Errado. Somente terão direito a recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão, na
forma da lei, os partidos políticos que alternativamente: I - obtiverem, nas eleições para a Câmara dos
Deputados, no mínimo, 3% dos votos válidos, distribuídos em pelo menos um terço das unidades da
Federação, com um mínimo de 2% dos votos válidos em cada uma delas; ou II - tiverem elegido pelo menos
quinze Deputados Federais distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação (art.17, § 3°,
CF),
E) Errado. Os partidos políticos adquirirão personalidade jurídica com o registro de seus estatutos no Cartório
de Registro Civil de Pessoas Jurídicas.
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C) O direito a recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão, na forma da lei, é
garantido aos partidos políticos que tiverem elegido pelo menos quinze Deputados Federais distribuídos em
pelo menos um terço das unidades da Federação.
D) Ao eleito por partido que não preencher os requisitos constitucionais que asseguram o direito ao fundo
partidário é vetado filiar-se a outro partido que os tenha atingido, uma vez que a lei procura assegurar a
igualdade na distribuição dos recursos e de acesso gratuito ao tempo de rádio e de televisão.
E) Os partidos políticos não podem estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária, assim como são
proibidos de receber recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes.
Gabarito: C.
A) Errado. A filiação partidária é, realmente, condição de elegibilidade (art. 14, § 3°, V), mas os partidos
públicos adquirem personalidade jurídica de direito privado, na forma da lei civil, e depois registram seus
estatutos no Tribunal Superior Eleitoral (art. 17, § 2°). Após cumpridas essas exigências, além dos requisitos
expressos na Lei de Registros Públicos, o oficial do Registro Civil efetuará o registro no livro correspondente,
expedindo certidão de inteiro teor. A partir daí, o partido em formação terá 100 dias para informar o TSE
sobre a sua criação (art. 10, § 3°, Resolução n. 23.465), o que corresponde à conhecida "notícia de criação
de partido político".
C) Certo. Está conforme o disposto na Emenda Constitucional 97/2017, a qual trouxe essa nova redação ao
art. 17, § 3°, II, CF.
D) Errado. Nesse caso, é assegurado o mandato ao eleito e facultada a filiação, sem perda do mandato, a
outro partido que os tenha atingido, não sendo essa filiação considerada para fins de distribuição dos
recursos do fundo partidário e de acesso gratuito ao tempo de rádio e de televisão (art. 17, § 5°).
E) Errado. Os partidos políticos, por meio de seus estatutos, devem estabelecer normas de disciplina e
fidelidade partidária (art. 17, § 1°).
Gabarito: C
Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania
nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e
observados os seguintes preceitos:
I - caráter nacional;
Gabarito: C
É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o
regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os
seguintes preceitos: I - caráter nacional (art. 17, CF)
Magistratura
22. (2016/CESPE/TJ-AM/Juiz Substituto) De acordo com o que está expresso na CF acerca dos partidos
políticos, é livre a criação, a fusão, a incorporação e a extinção de partidos políticos, resguardados a
soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo e os direitos fundamentais da pessoa
humana, desde que observado(a)
A) a obrigação de prestar contas à justiça eleitoral.
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Gabarito: C
B) Errado. Tal atribuição pertence ao Tribunal de Contas da União (art. 71, III), o que nada tem a ver com
partidos políticos.
E) Errado. Partidos políticos são pessoas jurídicas de direito privado; portanto não se submetem a regras de
direito público, senão as contidas na CF e na lei. Ademais, conforme o art. 40 da lei n. 9.096/95, a previsão
orçamentária de recursos para o Fundo Partidário deve ser consignada, no Anexo do Poder Judiciário, ao
TSE.
Gabarito: B.
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A) Errado. O alistamento eleitoral depende de inciativa do cidadão maior de 16 anos. A partir dos 18 anos, o
alistamento eleitoral é obrigatório (art. 14, § 1º, I, CF).
B) Certo. A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei
subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados,
com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles (art. 61, § 2º, CF).
C) Errado. Os partidos políticos possuem personalidade jurídica de direito privado (art. 44, V, Código Civil).
Ademais, o partido político, após adquirir personalidade jurídica na forma da lei civil, registra seu estatuto
no Tribunal Superior Eleitoral, conforme (art. 17, §2º, CF).
D) Errado. A convocação de plebiscito é de competência do Congresso Nacional (art. 49, XV, CF).
E) Errado. Os direitos políticos (Capítulo IV da CF) estão expressamente integrados aos Direitos e Garantias
Fundamentais (Título I da CF).
Delegado
24. (2018/VUNESP/PC-SP/Delegado de Polícia) Suponha que o Partido X lhe consulte sobre quais são
os requisitos constitucionais para que um partido político tenha acesso aos recursos do fundo partidário
e acesso gratuito ao tempo de rádio e televisão. Nesse sentido, segundo o disposto na Constituição Federal
de 1988, após a reforma dada pela Emenda Constitucional no 97/2017, é correto afirmar que o acesso a
tais benefícios ocorrerá
A) se obtiver, nas eleições para a Câmara dos Deputados e do Senado Federal, conjuntamente, o mínimo de
5% dos votos válidos nacionais, distribuídos em pelo menos 1/3 das unidades da federação, exigindo-se, para
ambos, o mínimo de 2% dos votos válidos em cada uma delas.
B) somente se obtiver, nas eleições para a Câmara dos Deputados, no mínimo, 3% dos votos válidos,
distribuídos em pelo menos 1/3 das unidades da Federação, com um mínimo de 2% dos votos válidos em
cada uma delas, ou se elegerem pelo menos 15 deputados distribuídos em pelo menos 1/3 das unidades da
federação.
C) de forma automática, não sendo necessário o preenchimento de outros requisitos, sob pena de violação
ao princípio da liberdade partidária reconhecido pela Constituição Federal.
D) se obtiver, nas eleições para o Senado Federal, no mínimo 2% dos votos válidos, distribuídos em pelo
menos 2 unidades da federação, com um mínimo de 1% dos votos válidos em cada uma delas.
E) somente se obtiver, nas eleições para a Câmara dos Deputados, no mínimo, 5% dos votos válidos,
distribuídos em pelo menos 1/3 das unidades da Federação, com um mínimo de 2% dos votos válidos em
cada uma delas, e, obrigatoriamente, se elegerem pelo menos 15 deputados federais distribuídos em pelo
menos 1/3 das unidades da federação.
Gabarito: B
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A assertiva cobra o conhecimento da literalidade do §3º, do art. 17 da CF, o qual aduz que: "Somente terão
direito a recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão, na forma da lei, os partidos
políticos que alternativamente: I - obtiverem, nas eleições para a Câmara dos Deputados, no mínimo, 3%
(três por cento) dos votos válidos, distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação, com um
mínimo de 2% (dois por cento) dos votos válidos em cada uma delas; ou II - tiverem elegido pelo menos quinze
Deputados Federais distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação."
25. (2015/FUNIVERSA/PC-DF/Delegado de Polícia) Acerca dos direitos e dos partidos políticos, assinale
a alternativa correta.
A) Suponha-se que Guilherme esteja preso, aguardando o julgamento de seu recurso de apelação. Nesse
caso, Guilherme não poderá votar, por faltar-lhe, por causa de sua prisão cautelar, o pleno exercício dos
direitos políticos.
B) É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir a sua estrutura interna, a sua organização e o
seu funcionamento, podendo receber doações de pessoas físicas e jurídicas, nacionais ou estrangeiras.
C) Suponha-se que Maria tenha 18 anos de idade completos e não saiba escrever o seu próprio nome, sendo
considerada como analfabeta. Nesse caso, o alistamento eleitoral de Maria é obrigatório.
D) A CF exige, como idade mínima para exercer os cargos de senador e de deputado federal, que o candidato
tenha, pelo menos, 21 anos de idade.
E) Suponha-se que Joana, deputada federal, seja casada com Pedro, atual governador do estado X. Nesse
caso, nas próximas eleições, quando Pedro e Joana concorrerem às respectivas reeleições, Joana não ficará
inelegível.
Gabarito: E.
A) Errado. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de: III –
condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos (art. 15, CF).
C) Errado. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor
igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: II - facultativos para: a) os analfabetos (art. 14, CF).
D) Errado. A idade mínima para o cargo de Senador é de 35 anos (art. 14, VI, “a”, CF).
E) Certo. Está conforme o art. 14, §7°, CF: “São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e
os parentes consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de
Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro
dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição”.
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LISTA DE QUESTÕES
DIREITOS POLÍTICOS
Procurador
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A) Dentre as causas expressas de perda do mandato de Deputados Federais ou Estaduais estão as hipóteses
de ser investido no cargo de Ministro de Estado, Governador de Território, Secretário de Estado, do Distrito
Federal, de Território, de Prefeitura de Capital ou chefe de missão diplomática temporária.
B) A interpretação conforme é uma regra hermenêutica que visa consagrar a força normativa da constituição
ao retirar do ordenamento jurídico normas infraconstitucionais que sejam incompatíveis com a ordem
jurídica, de modo a dar prevalência a soluções que favoreçam a integração social e a unidade política.
C) O sistema eleitoral brasileiro adota o sistema majoritário para eleição do Prefeito e do Vice- Prefeito. No
caso dos Municípios com mais de 200 mil eleitores, se nenhum candidato alcançar maioria absoluta na
primeira votação, far-se-á nova eleição em até vinte dias após a proclamação do resultado, concorrendo os
dois candidatos mais votados e considerando-se eleito aquele que obtiver a maioria dos votos válidos.
D) O sistema proporcional adotado para a eleição dos senadores caracteriza-se pela ênfase nos votos obtidos
pelos partidos, motivo pelo qual a Corte fixou entendimento de que a fidelidade partidária é essencial nesse
caso.
E) A soberania popular é exercida por meio da participação direta na organização político- administrativa
quando se permite que os Estados possam se incorporar entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se
anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população
diretamente interessada, por plebiscito ou referendo.
7. (2017/VUNESP/Câmara de Altinópolis – SP/Procurador Jurídico) Suponha que Maria Antonieta,
brasileira nata, maior de 21 anos, é casada com João da Silva, Prefeito do Município X, eleito para o cargo
no ano de 2014. Partindo da regra atual da Constituição Federal e do entendimento sumulado pelo
Supremo Tribunal Federal sobre inelegibilidades, caso Maria Antonieta dissolva o vínculo conjugal no ano
de 2018, ano em que João da Silva se candidatará à reeleição, e decida, por sua vez, se candidatar ao cargo
de Vereadora no Município X, no pleito eleitoral do mesmo ano, será considerada
A) elegível, uma vez que a dissolução do vínculo conjugal, ainda que no curso do mandato, afasta a regra de
inelegibilidade.
B) elegível, desde que a dissolução do vínculo conjugal ocorra até 3 meses antes do pleito eleitoral.
C) elegível, desde que a dissolução do vínculo conjugal ocorra até 6 meses antes do pleito eleitoral.
D) inelegível, ainda que já seja Vereadora do Município X e esteja concorrendo à reeleição, pois a dissolução
do vínculo pode ter se dado de forma fictícia.
E) inelegível, pois a dissolução do vínculo conjugal ocorrida no curso do mandato não afasta a inelegibilidade.
8. (2017/PGR/Procurador da República) DENTRE OS ENUNCIADOS ABAIXO, ESTÃO CORRETOS:
I. O pluripartidarismo político caracteriza-se pela oposição a qualquer artefato monopolista, seja social,
político, cultural, educacional, econômico ou de comunicação.
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II. O rádio e a televisão, por constituírem serviços públicos dependentes de outorga do Estado, têm o dever
de imparcialidade, o que os impede de difundir opinião contrária a candidato, partido, coligação, a seus
órgãos ou representantes.
III. Não há vício de iniciativa em lei municipal, deflagrada por parlamentar, que veda a contratação de
parentes de 1º e 2º grau do prefeito e vice-prefeito para ocuparem cargo ou função pública no âmbito da
administração pública local.
IV. No sistema democrático, a liberdade goza de uma forte prioridade prima facie, decorrente de seu status
de condição para a cooperação na deliberação democrática, mas não de uma prioridade absoluta.
A) todos estão corretos
B) I, II e III
C) I, III e IV
D) I e IV
9. (2017/VUNESP/Prefeitura de São José dos Campos – SP/Procurador) O voto secreto e o voto
feminino foram assentados, pela primeira vez, em base constitucional no país, pela Constituição Brasileira
de
A) 1891.
B) 1934.
C) 1937.
D) 1946.
E) 1967.
10. (2017/COMPERVE/Câmara de Currais Novos – RN/Procurador Legislativo) O senhor “W”, brasileiro
naturalizado, com 72 anos, analfabeto, candidatou -se a vereador no município de Currais Novos, e foi
eleito. Após a sua posse e entrada em exercício, o Ministério Público estadual pediu a cassação de seu
mandato. Segundo a Constituição Federal, o senhor “W”
A) é inelegível ao cargo, por não ser brasileiro nato.
B) é alistável e, portanto, elegível, ainda que analfabeto.
C) é alistável, mas não elegível, por ser analfabeto.
D) é inelegível ao cargo, por ter mais de 70 anos.
11. (2017/LEGALLE/Câmara de Vereadores de Guaíba – RS/Procurador) Os direitos políticos estão
presentes na Constituição Federal Brasileira na forma de soberania popular, exercida por sufrágio
universal e voto direto secreto, cassado em casos especiais conforme descrito em lei. Qual das alternativas
NÃO está correta em relação aos direitos políticos garantidos para os cidadãos?
A) Um cidadão com 34 anos de idade possui elegibilidade para ser Governador de um estado.
B) Um jovem de 17 anos possui direito ao voto, porém facultativo.
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C) Para um Prefeito concorrer a outro cargo político, este deve renunciar ao mandato corrente até quatro
meses antes do pleito.
D) O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de quinze dias contados da
diplomação, instruída a ação com provas de abuso de poder econômico, corrupção ou fraude.
E) Um caso de perda ou suspensão dos direitos políticos é em caso de cancelamento da naturalização por
sentença transitada em julgado.
12. (2017/VUNESP/Câmara de Mogi das Cruzes – SP/Procurador Jurídico) Pedro, Prefeito do Município
Alfa, estava no terceiro ano de seu primeiro mandato quando se separou de Rachel. Logo após, Rachel,
que não exercia profissão, lançou-se candidata a Vereadora do mesmo município. Diante dessa situação,
nos termos da Constituição Federal e do entendimento do Supremo Tribunal Federal, é correto afirmar
que Rachel
A) era elegível quando casada com Pedro, pois não se candidatou para o cargo de Prefeito.
B) tornou-se elegível porque a separação ocorreu antes do último ano do mandato de Pedro.
C) tornou-se elegível porque se separou de Pedro.
D) se tornará elegível após a separação, se Pedro se desincompatibilizar de seu cargo seis meses antes das
eleições.
E) se tornará elegível após a separação, se Pedro não for reeleito.
13. (2016/FCC/CREMESP/Advogado) Nívea é brasileira, tem 64 anos e deseja se candidatar ao cargo
de Deputado Federal. Joelma é brasileira, tem 27 anos e deseja se candidatar ao cargo de Governador.
Douglas é brasileiro, tem 35 anos, é analfabeto e deseja se candidatar ao cargo de Deputado Estadual.
Considerando que estão presentes os demais requisitos, de acordo com a Constituição Federal, Nívea
A) pode se candidatar ao cargo que pretende; Joelma não possui a idade mínima para se candidatar ao cargo
de Governador e Douglas não pode nem votar nem se candidatar por ser analfabeto.
B) não pode se candidatar ao cargo que pretende, pois tem idade superior ao limite constitucionalmente
estabelecido; Joelma não possui a idade mínima para se candidatar ao cargo de Governador e Douglas,
embora possa votar, não pode se candidatar por ser analfabeto.
C) e Joelma podem se candidatar aos cargos que pretendem e Douglas, embora possa votar, não pode se
candidatar por ser analfabeto.
D) pode se candidatar ao cargo que pretende; Joelma não possui a idade mínima para se candidatar ao cargo
de Governador e Douglas, embora possa votar, não pode se candidatar por ser analfabeto.
E) bem como, Joelma e Douglas podem se candidatar aos cargos que pretendem, pois estão preenchidas
todas as condições de elegibilidade constitucionalmente previstas.
14. (2016/VUNESP/Prefeitura de Alumínio – SP/Procurador Jurídico) A Constituição estabelece que o
mandado eletivo poderá ser impugnado ante a
A) Justiça Comum, no prazo de dez dias contados da posse, instruída a ação com provas de improbidade
administrativa.
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B) Justiça Eleitoral, no prazo de quinze dias contados da posse, instruída a ação com provas de abuso do
poder da máquina administrativa.
C) Justiça Comum, no prazo de trinta dias contados da posse, instruída a ação com provas de abuso do poder
econômico, corrupção ou fraude.
D) Justiça Eleitoral, no prazo de quinze dias contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso
do poder econômico, corrupção ou fraude.
E) Justiça Eleitoral, no prazo de quarenta e cinco dias contados da diplomação, instruída a ação com provas
de abuso do poder político ou fraude.
15. (2020/Instituto Consulplan/Câmara de Amparo – SP/Procurador Legislativo) Judith quer exercer o
mandato eletivo. Nos termos da Constituição Federal, Judith:
A) Prescinde de alistamento eleitoral.
B) Deve ser eleita por sufrágio universal.
C) Pode ser analfabeta, desde que brasileira.
D) Deve contar, ao menos, vinte e um anos de idade.
16. (2020/Instituto Consulplan/Câmara de Arcos – MG/Advogado) Sobre o tratamento que a
Constituição da República Federativa do Brasil dá aos Direitos Políticos, assinale a alternativa INCORRETA.
A) O alistamento eleitoral e o voto são facultativos para os maiores de 65 anos.
B) É uma condição de elegibilidade a idade mínima de 21 anos para juiz de paz.
C) Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório,
os conscritos.
D) A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição
que ocorra até um ano da data de sua vigência.
17. (2020/UFPR/Câmara de Curitiba – PR/Procurador Jurídico) Não é usual ver os direitos políticos
como direitos fundamentais. No entanto, a participação política (com exigência de consentimento para a
tributação e para a legislação) surge como uma das primeiras demandas, junto à liberdade religiosa e à
proteção contra a prisão arbitrária, na defesa de direitos contra o poder do Estado. (SALGADO, Eneida
Desirèe. Reforma Política, 2018.)
Levando em consideração o assunto apresentado, assinale a alternativa correta.
A) Segundo a Constituição brasileira, a soberania popular deve ser exercida pelo voto, pelo plebiscito, pelo
referendo e pela iniciativa popular.
B) Segundo a Constituição brasileira, as condições de elegibilidade estabelecidas limitam-se à nacionalidade,
ao exercício dos direitos políticos, ao alistamento eleitoral, à filiação partidária e à regularidade de exercício
profissional, não podendo a lei estabelecer critérios diversos dos estabelecidos constitucionalmente.
C) O texto constitucional assevera que a cassação de direitos políticos é uma prerrogativa do Poder Judiciário,
desde que em decisão transitada em julgado e por motivos de ordem pública.
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D) Segundo o texto constitucional, aos estrangeiros em território brasileiro é facultado o alistamento como
eleitores na forma da lei.
E) O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de 30 dias contados da posse
em caso de comprovada improbidade, dolosa ou culposa.
18. (2020/Instituto/Prefeitura de Santo Antônio do Sudoeste – PR/Advogado) Conforme disposto na
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 - Dos Direitos Políticos, assinale a alternativa
correta.
A) A ação de impugnação de mandato tramitará de modo público, respondendo o autor, na forma da lei, se
temerária ou de manifesta má-fé.
B) Alistar-se-á como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os
conscritos.
C) O alistamento eleitoral e o voto são facultativos para os maiores de setenta anos.
D) A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, aplicando à eleição que
ocorra até um ano da data de sua vigência.
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C) A soberania popular será exercida pelo voto direto, mediante plebiscito, referendo e leis de iniciativa
popular.
D) O estrangeiro residente poderá votar, desde que regularmente alistado.
22. (2019/Prefeitura de Mondaí – SC/Prefeitura de Mondaí – SC/Advogado) A Constituição Federal de
1988 estabelece que a soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto,
com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante plebiscito; referendo; iniciativa popular. Sobre
o alistamento eleitoral e o voto, assinale a alternativa correta com base na Constituição Federal:
A) Os analfabetos são obrigados a realizarem o alistamento eleitoral e a votar.
B) Podem alistar-se como eleitores os estrangeiros.
C) A nacionalidade brasileira é uma das condições de exigibilidade na forma da lei.
D) O alistamento eleitoral e o voto são obrigatórios para os maiores de dezesseis anos.
23. (2019/IBGP/Câmara de Perdizes – MG/Advogado) Acerca dos direitos políticos e do processo
eleitoral disciplinado pela Constituição da República, assinale a alternativa CORRETA:
A) Para concorrerem a cargos eletivos, o presidente da república, os governadores de estado e do distrito
federal e os prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito.
B) São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até
o segundo grau ou por adoção, do presidente da república, de governador de estado ou território, do distrito
federal, de prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, inclusive se
já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.
C) O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições: se contar menos de dez anos de serviço,
deverá afastar-se da atividade; se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior
e, se eleito, passará opcionalmente, no ato da diplomação, para a inatividade.
D) O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de quinze dias contados da
diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude, sendo que a
ação de impugnação de mandato tramitará em segredo de justiça, respondendo o autor, na forma da lei, se
temerária ou de manifesta má-fé.
24. (2019/Quadrix/CRO – RS/Advogado) Acerca dos direitos sociais e políticos na Constituição Federal
de 1988, assinale a alternativa correta.
A) Estando os direitos políticos previstos na Constituição Federal, somente a própria Constituição poderá
estabelecer hipóteses de inelegibilidade, absoluta ou relativa.
B) Todo inelegível é inalistável, mas nem todo inalistável é inelegível.
C) Somente a Constituição pode prever as situações de perda ou suspensão de direitos políticos.
D) Os direitos sociais são amplamente passíveis de disposição contratual pelas partes envolvidas na relação
trabalhista, a bem do princípio da autonomia da vontade.
E) Todas as pessoas são beneficiárias dos direitos sociais, inclusive os empresários, os empreendedores, os
servidores públicos, os desempregados e os aprendizes.
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25. (2019/CPCON/Câmara de Santa Rita – PB/Procurador Jurídico) Sobre os direitos políticos previstos
na CF/88, considere as seguintes assertivas:
I- São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até
o segundo grau, ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do
Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo
se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.
II- A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição
que ocorra até um ano da data de sua vigência.
III- O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de quinze dias contados da
diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude. A ação de
impugnação de mandato tramitará em segredo de justiça, respondendo o autor, na forma da lei, se temerária
ou de manifesta má-fé.
Está CORRETO o que se afirma em:
A) II.
B) I e III.
C) II e III.
D) I, II e III.
E) I.
26. (2019/MetroCapital Soluções/Prefeitura de Conchas – SP/Procurador Jurídico) De acordo com a
ordem constitucional vigente, são considerados direitos políticos positivos:
I – Perda e suspensão dos direitos políticos.
II – Votar e ser votado.
III – Propor ação popular e exercer a iniciativa popular.
A) Apenas o item I é verdadeiro.
B) Apenas o item II é verdadeiro.
C) Apenas o item III é verdadeiro.
D) Apenas os itens II e III são verdadeiros.
E) Todos os itens são verdadeiros.
27. (2019/MetroCapital Soluções/Prefeitura de Conchas – SP/Procurador Jurídico) No que se refere
aos direitos políticos, assinale a alternativa correta:
A) A nacionalidade brasileira é condição de elegibilidade.
B) O militar alistável é inelegível.
C) Os analfabetos possuem capacidade eleitoral ativa e passiva.
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E) Tito Lívio poderá concorrer à reeleição e Cassandra poderá se candidatar ao cargo de Senadora.
35. (2019/NC-UFPR/Prefeitura de Matinhos – PR/Advogado) Com relação aos direitos políticos
elencados na Constituição da República, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes
afirmativas:
( ) O plebiscito e o referendo são formas de exercício da soberania popular.
( ) O alistamento e o voto são facultativos para os maiores de sessenta anos.
( ) Não podem se alistar como eleitores os analfabetos, os estrangeiros e, durante o serviço militar
obrigatório, os conscritos.
( ) Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito
Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
A) F – V – V – V.
B) V – V – F – F.
C) F – F – V – V.
D) V – F – F – V.
E) V – F – V – F.
36. (2019/Instituto Consulplan/Prefeitura de Suzano – SP/Procurador Jurídico) Marcondes, brasileiro
naturalizado, nascido em 1998, reside no município de Campinas, estado de São Paulo e é servidor público
concursado federal. Considerando as regras atinentes aos direitos políticos previstos na Constituição
Federal, é possível afirmar que Marcondes:
A) Não pode ser eleito Vereador em Campinas.
B) Não pode ser eleito Governador de São Paulo.
C) Pode ser eleito Senador, devendo se afastar do cargo efetivo.
D) Pode ser elegível, salvo na hipótese de ocupar cargo efetivo militar.
37. (2019/VUNESP/Câmara de Mauá – SP/Procurador Legislativo) Sobre os direitos políticos
fundamentais, assinale a alternativa correta.
A) O alistamento eleitoral é obrigatório para as pessoas entre 18 e 60 anos; sendo facultativo para os
menores de 18 anos, maiores de 60 e analfabetos.
B) Pode se candidatar a Vice-Presidente da República o brasileiro naturalizado, maior de 35 anos, filiado a
partido político e em pleno exercício dos direitos políticos.
C) A perda e a suspensão dos direitos políticos são vedadas pela Constituição Federal.
D) A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, aplicando-se, contudo,
apenas às eleições seguintes à sua vigência.
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A) V – V – V
B) F – F – F
C) V – F – V
D) F – V – F
E) V – F – F
53. (2018/VUNESP/Câmara de São Joaquim da Barra – SP/Procurador Jurídico) Consoante o que dispõe
a Constituição Federal, o alistamento e o voto são
A) obrigatórios para os analfabetos.
B) facultativos para os maiores de 65 (sessenta e cinco) anos.
C) facultativos para os naturalizados maiores de 21 (vinte e um) anos.
D) obrigatórios para os índios maiores de 16 (dezesseis) anos, estejam ou não integrados à sociedade
brasileira.
E) facultativos para os brasileiros natos maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.
54. (2018/VUNESP/Prefeitura de Registro – SP/Advogado) A perda ou suspensão dos direitos políticos
se dará em caso de
A) cancelamento da naturalização por sentença, independentemente do trânsito em julgado.
B) incapacidade civil absoluta ou relativa.
C) condenação criminal pendente de recurso.
D) opção do brasileiro por outra nacionalidade por naturalização voluntária.
E) o eleitor completar a idade de 70 anos.
55. (2018/VUNESP/Prefeitura de Buritizal – SP/Procurador Jurídico) De acordo com o parágrafo 6° do
art. 14 da CF, para concorrerem a outros cargos, devem renunciar aos respectivos mandatos, até seis
meses antes do pleito,
A) os Governadores e os Vice-Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos.
B) o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos.
C) o Presidente da República, o Vice-Presidente, os Governadores e os Vice-Governadores de Estado e do
Distrito Federal e os Prefeitos.
D) o Presidente da República, o Vice-Presidente, os Governadores e os Vice-Governadores de Estado e do
Distrito Federal, os Prefeitos e os Vice-Prefeitos.
E) o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e os Vice-
Prefeitos.
56. (2018/FUNDATEC/AL-RS/Procurador) Conforme a Constituição Federal, quanto aos direitos
políticos:
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Defensor
D) o sufrágio abrange o direito de votar e de ser votado, sendo que o primeiro direito é pressuposto do
segundo, pois para ser elegível é necessário ser eleitor.
E) os analfabetos não têm direito ao sufrágio.
62. (2017/FCC/DPE-SC/Defensor Público Substituto) No que tange aos direitos políticos na
Constituição Federal de 1988, é correto afirmar:
A) É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará, entre outros casos, na
hipótese de condenação criminal em segundo grau de jurisdição, enquanto durarem seus efeitos.
B) A ação de impugnação de mandato tramitará sem segredo de justiça, respondendo o autor, na forma da
lei, se temerária ou de manifesta má-fé.
C) É condição de legibilidade a idade mínima de trinta anos para Presidente e Vice-Presidente da República
e Senador.
D) Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório,
os conscritos.
E) A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, aplicando- se
imediatamente a todas as eleições futuras.
63. (2018/FCC/DPE-MA/Defensor Público) Segundo a Constituição Federal, é vedada a cassação dos
direitos políticos, admitindo-se a perda ou suspensão no caso de
A) procedimento declarado incompatível com o decoro parlamentar.
B) condenação criminal não transitada em julgado, mas com decisão condenatória proferida em segundo
grau de jurisdição.
C) cancelamento de naturalização por decisão administrativa.
D) ausência de prestação de contas à Justiça Eleitoral.
E) incapacidade civil absoluta.
Magistratura
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anseios políticos que não foram objeto de deliberação pelo Parlamento, não podendo deixar de decidir em
face da garantia de acesso à jurisdição.
D) a legitimidade política decorre da representação por via eleitoral, que autoriza os parlamentares a
deliberarem em nome do povo, sendo, portanto, vedada a representação discursiva.
65. (2016/TRF - 4ª REGIÃO/TRF - 4ª REGIÃO/Juiz Federal Substituto) Assinale a alternativa INCORRETA.
A) O cidadão que exerce dois mandatos consecutivos como Prefeito de determinado Município fica inelegível
para o cargo de mesma natureza em qualquer outro Município da Federação, para o período subsequente.
B) Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, o Governador de Estado, o Governador do
Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até 6 (seis) meses antes dos pleitos
respectivos.
C) A vedação ao nepotismo não exige a edição de lei formal para coibi-lo, na medida em que tal proibição
decorre diretamente dos princípios constitucionais contidos no art. 37, caput da Constituição Federal.
D) A dissolução da sociedade ou do vínculo conjugal, no curso do mandato, não afasta a inelegibilidade do
ex-cônjuge.
E) O plebiscito e o referendo são formas de consulta popular, sendo determinados, exclusivamente, pelo
Congresso Nacional, visando à manifestação do povo sobre determinado tema específico já aprovado em lei,
a qual só entrará em vigor se for ratificada pela vontade majoritária dos eleitores.
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da Câmara de Vereadores, no mesmo Município, mas, atualmente, veio a assumir o cargo de Prefeito em
razão da perda de mandato dos seus ocupantes anteriores. Segundo o disposto na Constituição Federal,
nessa situação hipotética, é correto afirmar que Narciso
A) poderia se candidatar, não havendo incompatibilidade eleitoral para o exercício do mandato, mas não
poderá fazê-lo por não ter a idade mínima para se candidatar.
B) não poderá se candidatar, tendo em vista a sua condição de inelegibilidade por ser cunhado de Poliana,
salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.
C) poderá se candidatar, pois a relação com Poliana não é condição que o impeça de concorrer, salvo se já
titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.
D) poderá se candidatar, desde que tenha se tornado cunhado de Poliana somente após esta ter assumido
o mandato eletivo.
E) não está impedido de se candidatar ao mandato de Vereador, desde que não seja para reeleição, uma vez
que Poliana assumiu o cargo de Prefeito em substituição aos titulares.
68. (2019/VUNESP/TJ-RO/Juiz de Direito Substituto) De acordo com a Constituição Federal do Brasil, é
correto afirmar, a respeito dos direitos políticos, que
A) a capacidade eleitoral ativa é o direito de ser eleito.
B) somente o nacional e o português equiparado, no gozo de seus direitos políticos, podem alistar-se.
C) estabelecem o direito de sufrágio capacitário, por intermédio do voto direto e secreto.
D) o nacional, durante o serviço militar, pode votar, mas não pode ser eleito.
E) o brasileiro enquanto residente no exterior não pode alistar-se enquanto estiver residindo fora do País,
mas, se exercida essa opção no Brasil anteriormente, poderá votar para todos os cargos em disputa nas
eleições.
Promotor
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D) O projeto de iniciativa popular deverá restringir-se a um único assunto e poderá ser rejeitado por vício de
forma.
70. (2019/FUNDEP (Gestão de Concursos)/MPE-MG/Promotor de Justiça Substituto) Consoante o que
dispõe a Constituição de 1988, são privativos de brasileiro nato os cargos, exceto:
A) de Ministro do Supremo Tribunal Federal
B) de Ministro de Estado da Justiça
C) da carreira diplomática
D) de Presidente da Câmara dos Deputados
71. (2019/MPE-SP/MPE-SP/Promotor de Justiça Substituto) Ao decidir que pessoas do mesmo grupo
familiar, dentro das hipóteses do § 7° do art. 14 da CF/1988, não podem exercer três mandatos
subsequentes na chefia de um mesmo Poder Executivo, independentemente da ocorrência de separação
conjugal, falecimento, ou outras tantas possibilidades que possam ocorrer; que a Constituição Federal não
tolera privilégios e discriminações, impedindo que se estabeleçam tratamentos seletivos em favor de
determinadas pessoas, proibindo que se imponham restrições gravosas em detrimento de outras em razão
de condição social, de nascimento, de gênero, de origem étnica, de orientação sexual ou de posição
estamental; que é essencial ao fortalecimento da democracia que o seu financiamento seja feito em bases
essenciais e absolutamente transparentes; o Supremo Tribunal Federal decidiu fundamentalmente com
base no
A) princípio da proporcionalidade.
B) princípio da razoabilidade.
C) princípio da eficiência.
D) princípio da segurança jurídica.
E) princípio republicano.
72. (2019/CESPE/CEBRASPE/MPE-PI/Promotor de Justiça Substituto) Conforme a Constituição Federal
de 1988 quanto às condições de elegibilidade, o candidato está dispensado de comprovar
A) o alistamento eleitoral.
B) o domicílio eleitoral.
C) a nacionalidade.
D) a filiação sindical.
E) o pleno exercício de direitos políticos.
Delegado
A) poderá se candidatar, pois o cargo é elegível tanto para brasileiros natos como naturalizados e a idade
mínima exigida é 18 anos.
B) poderá se candidatar, pois o cargo é elegível tanto para brasileiros natos como naturalizados e a idade
mínima exigida é 20 anos.
C) não poderá se candidatar, uma vez que embora o cargo não seja privativo de brasileiros natos, Joseph não
possui a idade mínima de 21 anos exigida pela Constituição.
D) não poderá se candidatar, pois ainda que possua a idade necessária para a candidatura, o cargo é privativo
de brasileiros natos.
E) não poderá se candidatar, pois além de não possuir a idade mínima exigida para a candidatura, o cargo é
privativo de brasileiros natos.
74. (2018/FUNDATEC/PC-RS/Delegado de Polícia) Os direitos políticos ou cívicos semelham às
prerrogativas e aos deveres inerentes à cidadania e compreendem o direito de participar direta ou
indiretamente do governo, da organização e do funcionamento do Estado. Conforme prescreve a
Constituição Federal, os direitos políticos disciplinam as diversas formas de o cidadão se manifestar,
dentre as quais pode-se citar a soberania popular, que se concretiza pelo sufrágio universal, pelo voto
direto e secreto e por demais instrumentos. Sobre os direitos políticos, assinale a alternativa INCORRETA.
A) A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual
para todos, e, nos termos da lei, mediante: I – plebiscito; II – referendo; III – iniciativa popular.
B) A cláusula tutelar inscrita no Art. 14, caput, da Constituição tem por destinatário específico e exclusivo o
eleitor comum, no exercício das prerrogativas inerentes ao status activae civitatis. Essa norma de garantia
não se aplica, todavia, ao membro do Poder Legislativo nos procedimentos de votação parlamentar, em cujo
âmbito predomina, como regra, o postulado da deliberação ostensiva ou aberta.
C) A dissolução da sociedade ou do vínculo conjugal, no curso do mandato, não afasta a inelegibilidade
prevista no § 7º do Art. 14 da CF/1988. No entanto, não atrai a aplicação do entendimento constante do
referido ditame a extinção do vínculo conjugal pela morte de um dos cônjuges.
D) A cidadania é o status de nacional acrescido dos direitos políticos, isto é, de poder participar do processo
governamental, tanto de forma ativa quanto passiva. É cidadania ativa aquela que age em eleger seus
governantes, e passiva aquela em que também se pode ser escolhido.
E) Da suspensão de direitos políticos – efeito da condenação criminal transitada em julgado –, resulta, por si
mesma, a perda do mandato eletivo ou do cargo do agente político, inclusive no caso de parlamentar, – à
exceção dos membros do poder legislativo, por exemplo.
Outros
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PARTIDOS POLÍTICOS
Procurador
E) Os partidos políticos não podem estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária, assim como são
proibidos de receber recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes.
5. (2018/CS-UFG/SANEAGO – GO/Advogado) Nos termos da Constituição da República Federativa do
Brasil de 1988, somente terão direito a recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e à
televisão, na forma da lei, os partidos políticos que alternativamente obtiverem, nas eleições para a
Câmara dos Deputados, no mínimo, 3% (três por cento) dos votos válidos, distribuídos em, pelo menos,
A) um terço das unidades da Federação, com um mínimo de 2% (dois por cento) dos votos válidos em cada
uma delas ou tiverem elegido pelo menos quinze Deputados Federais distribuídos em, pelo menos, um terço
das unidades da Federação.
B) dois terços das unidades da Federação, com um mínimo de 1% (um por cento) dos votos válidos em cada
uma delas ou tiverem elegido pelo menos dez Deputados Federais distribuídos em, pelo menos, dois terços
das unidades da Federação.
C) dois terços das unidades da Federação, com um mínimo de 2% (dois por cento) dos votos válidos em cada
uma delas ou tiverem elegido pelo menos doze Deputados Federais distribuídos em, pelo menos, dois terços
das unidades da Federação.
D) três quintos das unidades da Federação, com um mínimo de 1% (um por cento) dos votos válidos em cada
uma delas ou tiverem elegido pelo menos quatorze Deputados Federais distribuídos em, pelo menos, três
quintos das unidades da Federação.
6. (2017/VUNESP/Câmara de Barretos – SP/Advogado) Sob o prisma tutelado pela Constituição
Federal acerca do funcionamento e caracteres dos partidos políticos, é correto afirmar:
A) é defeso aos partidos políticos o recebimento de recursos financeiros de entidade ou governos
estrangeiros, ou subordinação a estes.
B) após adquirirem personalidade jurídica, na forma da legislação civil, os partidos políticos deverão registrar
seus Estatutos perante o Tribunal Regional Eleitoral do Estado em que sua sede estiver estabelecida.
C) é assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna, mas há obrigatoriedade
de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal, para garantir
unidade nacional.
D) os partidos políticos podem ter caráter parcialmente internacional, desde que a diretoria seja composta
exclusivamente por brasileiros.
E) os partidos possuem direito aos recursos destinados ao fundo partidário, mas o acesso à televisão e ao
rádio é oneroso.
7. (2020/VUNESP/Prefeitura de São Roque – SP/Advogado) Com base na jurisprudência do Supremo
Tribunal Federal, é correto afirmar que não podem perder o mandato por infidelidade partidária em razão
da transferência voluntária de agremiação os ocupantes dos cargos de
A) Vereador e Deputado Federal.
B) Prefeito e Senador.
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filiado a um partido político há dois anos e pretende candidatar-se ao mandato de Vereador no Município
de São Miguel Arcanjo, enquanto sua esposa, Afrodite, é Vereadora no mesmo Município. Considerando
o disposto na Carta Magna a respeito da matéria, é correto afirmar que Arquimedes, que está no pleno
gozo dos seus direitos políticos,
A) não poderá candidatar-se ao mandato de Vereador em razão de sua esposa já exercer a vereança no
mesmo Município, ainda que o mandato dela termine ou ela renuncie, uma vez que a inelegibilidade de
Arquimedes persiste por até dois anos após o fim do mandato ou da renúncia de Afrodite.
B) não poderá candidatar-se ao mandato de Vereador, em razão de não possuir a idade mínima para
concorrer nas respectivas eleições, embora não haja previsão no texto constitucional de eventual
inelegibilidade de Arquimedes pelo fato de Afrodite exercer a vereança no mesmo Município.
C) poderá candidatar-se ao mandato de Vereador, uma vez que possui a idade mínima para concorrer nas
respectivas eleições, e o fato de Afrodite exercer a vereança no mesmo Município não se constitui em
hipótese de inelegibilidade nesse caso.
D) poderá se candidatar ao mandato de Vereador, no caso, não havendo qualquer vedação ou impedimento
nesse sentido previsto na Constituição, mas, como funcionário público, se eleito, deverá ser,
obrigatoriamente, afastado do cargo, ainda que haja compatibilidade de horários do cargo com o mandato.
E) não poderá se candidatar ao mandato de Vereador, ainda que tenha a idade mínima para concorrer nas
respectivas eleições e que não haja impedimento por ser marido de Afrodite, uma vez que ocupa cargo
público de provimento efetivo, salvo se pedir exoneração do cargo.
11. (2019/UPENET/IAUPE/Advogado) Sobre os partidos políticos, é livre a sua criação, fusão,
incorporação e extinção, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo,
os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes preceitos:
I. caráter global.
II. proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de
subordinação a estes, salvo os países do MERCOSUL.
III. prestação de contas à Justiça Eleitoral.
IV. funcionamento parlamentar de acordo com a lei.
Assinale a alternativa CORRETA.
A) Todos estão corretos.
B) Todos estão incorretos.
C) Existe apenas um correto.
D) Existem apenas dois corretos.
E) Existem apenas três corretos.
12. (2018/GUALIMP/Câmara de Nova Venécia – ES/Procurador Jurídico) Em relação aos Partidos
Políticos, assinale a alternativa correta:
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C) É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna e estabelecer regras
sobre escolha, formação e duração de seus órgãos permanentes e provisórios e sobre sua organização e
funcionamento.
D) É vedada a utilização pelos partidos políticos de organização paramilitar.
15. (2018/VUNESP/Câmara de Orlândia – SP/Procurador Jurídico) Sobre os Partidos Políticos, a
Constituição Federal estabelece:
A) É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna e estabelecer regras
sobre escolha, formação e duração de seus órgãos permanentes e provisórios e sobre sua organização e
funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações nas eleições majoritárias,
facultada a sua celebração nas eleições proporcionais, com obrigatoriedade de vinculação entre as
candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer
normas de disciplina e fidelidade partidária.
B) Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus
estatutos no Tribunal Superior Eleitoral e no Tribunal Regional Eleitoral respectivo. Uma vez registrado, é
facultada a utilização pelos partidos políticos de organização paramilitar.
C) Somente terão direito a recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão, na forma da
lei, os partidos políticos que obtiverem, nas eleições para a Câmara dos Deputados, no mínimo, 10% (dez
por cento) dos votos válidos, distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação, com um
mínimo de 7% (sete por cento) dos votos válidos em cada uma delas.
D) Somente terão direito a recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão, na forma da
lei, os partidos políticos que tiverem elegido pelo menos 17 Deputados Federais distribuídos em pelo menos
um terço das unidades da Federação.
E) Ao eleito por partido que não obteve, nas eleições para a Câmara dos Deputados, o mínimo de 3% dos
votos válidos, distribuídos em pelo menos 1/3 das unidades da Federação, com um mínimo de 2% dos votos
válidos em cada uma delas ou não tiver elegido pelo menos 15 Deputados Federais distribuídos em pelo
menos 1/3 das unidades da Federação é assegurado o mandato e facultada a filiação, sem perda do mandato,
a outro partido que os tenha atingido, não sendo essa filiação considerada para fins de distribuição dos
recursos do fundo partidário e de acesso gratuito ao tempo de rádio e de televisão.
16. (2018/VUNESP/Prefeitura de Pontal – SP/Procurador) É assegurada aos partidos políticos
autonomia para definir sua estrutura interna e estabelecer regras sobre escolha, formação e duração de
seus órgãos permanentes e provisórios, sobre sua organização e funcionamento, para adotar os critérios
de escolha e o regime de suas coligações nas eleições majoritárias,
A) vedada a sua celebração nas eleições proporcionais, com obrigatoriedade de vinculação entre as
candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal.
B) vedada a sua celebração nas eleições proporcionais, sem obrigatoriedade de vinculação entre as
candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal.
C) permitida a sua celebração nas eleições proporcionais, com obrigatoriedade de vinculação entre as
candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal.
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D) permitida a sua celebração nas eleições proporcionais, sem obrigatoriedade de vinculação entre as
candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal.
E) permitida a sua celebração nas eleições proporcionais e a vinculação entre as candidaturas em âmbito
nacional, estadual, distrital ou municipal.
17. (2018/CESPE/CEBRASPE/PGM - João Pessoa – PB/Procurador do Município) De acordo com a CF,
os partidos políticos são
A) pessoas jurídicas de direito público às quais é vedado o recebimento de recursos financeiros de entidade
ou governo estrangeiros.
B) pessoas jurídicas de direito público às quais é assegurada autonomia para definir sua estrutura interna e
para estabelecer regras sobre escolha, formação e duração de seus órgãos permanentes e provisórios.
C) pessoas jurídicas de direito público às quais é assegurada autonomia para adotar critérios de escolha e
regime de suas coligações nas eleições majoritárias, desde que observada vinculação entre as candidaturas
em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal.
D) pessoas jurídicas de direito privado às quais é assegurada autonomia para adotar critérios de escolha e
regime de suas coligações nas eleições majoritárias, sem obrigatoriedade de vinculação entre as
candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal.
E) pessoas jurídicas de direito privado às quais é permitido o recebimento de recursos financeiros de
entidade ou governo estrangeiro, nos termos da lei.
18. (2018/VUNESP/Câmara de Campo Limpo Paulista – SP/Procurador Jurídico) Sobre a disciplina
constitucional dos Partidos Políticos, e considerando as alterações empreendidas pela Emenda
Constitucional no 97/2017, assinale a alternativa correta.
A) A partir das eleições de 2020 será vedada a celebração de coligações nas eleições proporcionais,
permanecendo, apenas, a possibilidade de coligação partidária para eleições majoritárias.
B) Há obrigatoriedade de verticalização nas coligações, de modo que se uma coligação for formada em
âmbito nacional, vinculará as eleições estaduais e municipais.
C) É facultado aos partidos políticos receberem recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiro.
D) Terão direito a recursos do fundo partidário os partidos políticos que tenham elegido pelo menos trinta
Deputados Federais distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação.
E) Os partidos políticos adquirirão personalidade jurídica após o registro de seus estatutos no Tribunal
Superior Eleitoral.
19. (2018/VUNESP/PGE-SP/Procurador do Estado) Acerca dos partidos políticos, assinale a alternativa
correta.
A) A filiação partidária é condição de elegibilidade, cabendo aos partidos políticos, após adquirirem
personalidade jurídica de direito público interno no cartório de registro civil do respectivo ente federativo
ao qual é vinculado, promover o registro de seus estatutos no Tribunal Regional Eleitoral, ato conhecido
como “notícia de criação de partido político”.
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B) É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir o regime de suas coligações nas eleições
proporcionais, uma vez que há o vínculo de obrigatoriedade entre as candidaturas em âmbito nacional,
estadual, distrital ou municipal.
C) O direito a recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão, na forma da lei, é
garantido aos partidos políticos que tiverem elegido pelo menos quinze Deputados Federais distribuídos em
pelo menos um terço das unidades da Federação.
D) Ao eleito por partido que não preencher os requisitos constitucionais que asseguram o direito ao fundo
partidário é vetado filiar-se a outro partido que os tenha atingido, uma vez que a lei procura assegurar a
igualdade na distribuição dos recursos e de acesso gratuito ao tempo de rádio e de televisão.
E) Os partidos políticos não podem estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária, assim como são
proibidos de receber recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes.
20. (2016/FAFIPA/Prefeitura de Doutor Ulysses - PR /Advogado) Sob a ótica eleitoral constitucional,
sabe-se que é livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a
soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa
humana e observados determinados preceitos. Desse modo, NÃO é um desses preceitos:
A) Proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de
subordinação a estes.
B) Prestação de contas à Justiça Eleitoral.
C) Caráter regional.
D) Funcionamento parlamentar de acordo com a lei.
21. (2015/CS-UFG/AL-GO/Procurador) A Constituição Federal dispõe em capítulo próprio acerca dos
partidos políticos no Brasil, dizendo que é livre a sua criação, fusão, incorporação e extinção, resguardados
a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa
humana e ainda observando, dentre outros, o seguinte preceito:
A) redução das desigualdades regionais e sociais.
B) independência nacional.
C) caráter nacional.
D) igualdade entre os Estados.
Magistratura
22. (2016/CESPE/TJ-AM/Juiz Substituto) De acordo com o que está expresso na CF acerca dos partidos
políticos, é livre a criação, a fusão, a incorporação e a extinção de partidos políticos, resguardados a
soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo e os direitos fundamentais da pessoa
humana, desde que observado(a)
A) a obrigação de prestar contas à justiça eleitoral.
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Delegado
24. (2018/VUNESP/PC-SP/Delegado de Polícia) Suponha que o Partido X lhe consulte sobre quais são
os requisitos constitucionais para que um partido político tenha acesso aos recursos do fundo partidário
e acesso gratuito ao tempo de rádio e televisão. Nesse sentido, segundo o disposto na Constituição Federal
de 1988, após a reforma dada pela Emenda Constitucional no 97/2017, é correto afirmar que o acesso a
tais benefícios ocorrerá
A) se obtiver, nas eleições para a Câmara dos Deputados e do Senado Federal, conjuntamente, o mínimo de
5% dos votos válidos nacionais, distribuídos em pelo menos 1/3 das unidades da federação, exigindo-se, para
ambos, o mínimo de 2% dos votos válidos em cada uma delas.
B) somente se obtiver, nas eleições para a Câmara dos Deputados, no mínimo, 3% dos votos válidos,
distribuídos em pelo menos 1/3 das unidades da Federação, com um mínimo de 2% dos votos válidos em
cada uma delas, ou se elegerem pelo menos 15 deputados distribuídos em pelo menos 1/3 das unidades da
federação.
C) de forma automática, não sendo necessário o preenchimento de outros requisitos, sob pena de violação
ao princípio da liberdade partidária reconhecido pela Constituição Federal.
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D) se obtiver, nas eleições para o Senado Federal, no mínimo 2% dos votos válidos, distribuídos em pelo
menos 2 unidades da federação, com um mínimo de 1% dos votos válidos em cada uma delas.
E) somente se obtiver, nas eleições para a Câmara dos Deputados, no mínimo, 5% dos votos válidos,
distribuídos em pelo menos 1/3 das unidades da Federação, com um mínimo de 2% dos votos válidos em
cada uma delas, e, obrigatoriamente, se elegerem pelo menos 15 deputados federais distribuídos em pelo
menos 1/3 das unidades da federação.
25. (2015/FUNIVERSA/PC-DF/Delegado de Polícia) Acerca dos direitos e dos partidos políticos, assinale
a alternativa correta.
A) Suponha-se que Guilherme esteja preso, aguardando o julgamento de seu recurso de apelação. Nesse
caso, Guilherme não poderá votar, por faltar-lhe, por causa de sua prisão cautelar, o pleno exercício dos
direitos políticos.
B) É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir a sua estrutura interna, a sua organização e o
seu funcionamento, podendo receber doações de pessoas físicas e jurídicas, nacionais ou estrangeiras.
C) Suponha-se que Maria tenha 18 anos de idade completos e não saiba escrever o seu próprio nome, sendo
considerada como analfabeta. Nesse caso, o alistamento eleitoral de Maria é obrigatório.
D) A CF exige, como idade mínima para exercer os cargos de senador e de deputado federal, que o candidato
tenha, pelo menos, 21 anos de idade.
E) Suponha-se que Joana, deputada federal, seja casada com Pedro, atual governador do estado X. Nesse
caso, nas próximas eleições, quando Pedro e Joana concorrerem às respectivas reeleições, Joana não ficará
inelegível.
GABARITO
DIREITOS POLÍTICOS
Procurador
1–B
2–A
3–B
4–E
5–D
6–C
145
150
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7–E
8–C
9–B
10 – C
11 – C
12 –D
13 –D
14 –D
15 –B
16 –A
17 –A
18 –C
19 –A
20 –D
21 –C
22 –C
23 –D
24 –C
25 –D
26 –D
27 –A
28 –E
146
150
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29 - A
30 –E
31 –B
32 –Certo
33 –C
34 – E
35 – D
36 – B
37 – E
38 – C
39 – B
40 –C
41 – E
42 – B
43 – E
44 – E
45 – C
46 – A
47 – Certo
48 – C
49 – E
50 – B
147
150
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51 – D
52 – A
53 – E
54 – D
55 – B
56 – C
57 – C
58 – A
59 – D
Defensor
60 – E
61 – D
62 – D
63 – E
Magistratura
64 – C
65 – E
66 – B
67 - B
68 – B
Promotor
69 – D
148
150
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70 – B
71 - E
72 –D
Delegado
73 – C
74 – E
Outros
75 – B
PARTIDOS POLÍTICOS
Procurador
1–D
2–D
3–D
4 –C
5 –A
6 –A
7 –B
8 –E
9 –B
10 –C
11 –D
149
150
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12 –A
13 –A
14 –B
15 –E
16 –B
17 –D
18 –A
19 –C
20 –C
21 –C
Magistratura
22 –C
23 –B
Delegado
24 –B
25 –E
150
150
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