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Precipitação, Perdas e Escoamento Superficial
Precipitação, Perdas e Escoamento Superficial
Descrição
Precipitação, perdas e escoamento superficial como fundamento na análise de dados de vazão de chuvas para projetos
relacionados à construção de obras hidráulicas ou de gestão e planejamento de recursos hídricos.
Propósito
Conhecer dados de precipitação, perdas e de escoamento superficial é essencial para a gestão e o planejamento de recursos
hídricos, assim como para a instalação de sistemas de obras hidráulicas.
Objetivos
Módulo 1
Precipitação
Reconhecer os diferentes tipos de precipitação, coleta e análise de dados pluviométricos.
Módulo 2
Perdas
Identificar as diferentes formas de perdas de precipitação como fundamento para o cálculo do escoamento direto.
Módulo 3
Escoamento superficial
Aplicar os diferentes métodos de cálculo e análise do escoamento direto ou superficial.
meeting_room
Introdução
Entenda o que é precipitação, perdas e escoamento superficial no vídeo a seguir.
1 - Precipitação
Ao final deste módulo, você será capaz de reconhecer os diferentes tipos de precipitação, coleta e análise de
dados pluviométricos.
video_library
Precipitação
O que é precipitação?
Precipitação é toda água que cai na superfície da Terra tanto na forma líquida quanto sólida (neve, ou granizo), ou mesmo em
formas mais leves, como o caso da neblina. A queda acontece por mudanças de pressão e temperatura na atmosfera e constitui a
única entrada principal de água na bacia hidrológica. O processo de formação é devido ao fenômeno de condensação do vapor de
água atmosférico. Existem diferentes processos termodinâmicos para realizar a saturação e dar início à mudança de fase, são
eles:
úmulo-nimbo
Também conhecida como cumulonimbus, é a núvem escura e carregada de eletricidade. Em geral, é responsável pelas trovoadas.
arreira orográfica
Barreira formada por serra, monte ou montanha que permite a chuva orográfica, que ocorre somente em um lado dessas formações.
Ocorre devido à ascensão rápida de uma massa de ar na atmosfera, resultando em uma precipitação tempestuosa de
curta duração (menos de uma hora), forte intensidade e de pouca extensão espacial.
Precipitação convectiva.
Ocorre devido à presença de uma barreira topográfica (montanhas ou costas elevadas de relevo) com uma precipitação de
intensidade e frequência regular.
Precipitação orográfica.
São as frentes quentes ou frias que acontecem pelas diferenças de temperaturas da massa de ar e umidade. As frentes
frias criam precipitação curtas e intensas, e as frentes quentes tendem a formar precipitações de longa duração, mas não
tão intensas.
Projeto de chuvas
Os dados de precipitação são importantes para o balanço hídrico da bacia hidrográfica, uma vez que representa o único ponto de
entrada de matéria, portanto, devem ser medidos em diferentes pontos do terreno. Os elementos meteorológicos são medidos em
pontos próximos da superfície do solo. Somente em casos específicos a medição pode ser feita a diferentes alturas.
Existem normas regulamentadas pela Organização Mundial de Meteorologia (OMM) para orientar o tipo de equipamento e
metodologia a ser utilizada na medição. Confira como são feitas as medições em diferentes elementos meteorológicos.
Temperatura diária
É medida com termômetros de mercúrio ou termógrafos com obtenção de dados às 8 horas (temperatura
ambiente) a fim de estimar máxima e mínima, além dos registros de temperatura ao longo do dia. A pressão
atmosférica é medida por um barômetro aneroide.
Umidade relativa
É medida por higrômetros (absorção, cabelo ou eletrônicos) ou psicrômetros compostos de dois termômetros de
bulbo seco e outro úmido. Por outro lado, os parâmetros para medir o vento são direção e intensidade, para os quais
são utilizados uma veleta e um anemômetro, respectivamente. A evaporação pode ser medida com tanques de fibra
de vidro ou de lâmina galvanizada utilizando um vernier.
Precipitação pluvial
Pode ser medida de maneira discreta ou contínua. No modo discreto, é utilizado o pluviômetro; no contínuo, o
pluviógrafo. Atualmente, existem estações meteorológicas automatizadas que possuem sensores para medir os
diferentes elementos meteorológicos de continuamente.
Vamos entender um pouco mais do funcionamento dos equipamentos para a medição da precipitação.
Pluviômetro
O pluviômetro deve seguir normas específicas para obter uma leitura adequada. Por exemplo, o diâmetro do orifício de captação
não pode ser menor do que 30mm, deve ser colocado a 1 metro de altura da superfície do solo e em espaços abertos sem objetos
dentro da seção cônica que se forma ao colocar o vértice no instrumento.
A informação de precipitação pluvial é gerada de maneira discreta e as leituras totais acumuladas devem ser realizadas em
intervalor de 6, 12 ou 24 horas. Por outro lado, utilizando o pluviógrafo, pode-se obter o registro contínuo da precipitação
analisando a variação temporal da chuva em intervalos de minutos. As informações coletadas das medições devem ser tratadas e
analisadas para serem utilizadas, por exemplo, no balanço hídrico. Portanto, diferentes técnicas probabilísticas, estatísticas,
empíricas e determinísticas são empregadas para apresentar os dados.
Pluviógrafo
A partir dessa curva, podem ser geradas três representações úteis na análise pontual de chuvas: estimativa da intensidade de
chuva, hietograma da altura da chuva e curvas IDF (intensidade – duração – frequência). Falaremos de cada uma delas a seguir.
n + 1
Tr =
m
Extraído de: DE CASTRO, Ana Letícia Pilz, SILVA, Camila Nascimento Padilha, SILVEIRA, Alexandre. Curvas Intensidade-Duração-Frequência das precipitações extremas
para o município de Cuiabá (MT). Ambiência - Revista do Setor de Ciências Agrárias e Ambientais V. 7 N. 2 Maio/Ago.2011, p. 310.
Para analisar o máximo de chuvas, são escolhidas as tempestades mais intensas de cada ano e suas respectivas curvas de
massas, extraindo a máxima altura de chuva ou de intensidade para cada intervalo. Uma vez obtidos os valores máximos para
cada duração por ano, todos são alocados do maior ao menor, assignando o valor maior como ponto 1 e o menor do intervalo
como n. Por último, mediante Weibull, é estimado o período de retorno para cada valor assignado em cada evento.
Uma vez coletadas as informações, é possível realizar uma análise independente para cada duração da chuva mediante uma
função que relacione a altura da precipitação e o período de retorno. O método de correlação linear múltipla de Chow pode ser
aplicado utilizando a seguinte expressão matemática:
h p = a + b ⋅ log (T r )
m
kT r
i =
n
d
n
1
xm = ∑ xi
n
i=n
Uma vez obtidos os valores representativos em cada caso, faz-se uma análise espacial da chuva, ou seja, determina-se uma
distribuição da precipitação em uma bacia para um intervalo de tempo definido. Portanto, três métodos básicos são utilizados:
precipitação média, curva de massa média ajustada e a curva altura de precipitação – área – duração. O mais utilizado é o de
precipitação média.
Precipitação média
Uma das formas de calcular a precipitação média é utilizando a média aritmética a seguir:
n
1
h̄ p = ∑ h pi
n
i=1
Outro método utilizado para calcular a precipitação média sobre a superfície de uma bacia hidrográfica é do Polígonos de
Thiessen:
¯ 1 n
hp = ∑ (h pi ⋅ A i )
Ac i=1
estações mais próximas entre si. Posteriomente, linhas retas são traçadas divindo os lados dos triângulos. Por geometria
elementar, as linhas correspondentes a cada triângulo convergem a um único ponto. Nesse processo, cada estação pluviométrica
ficará rodeada por linhas retas, formando um polígono de forma irregular, e a área contida por essa figura será a superfície de
influência da estação correspondente A i
.
Polígonos de Thiessen com área de influência dos pluviômetros localizados no interior da bacia hidrográfica do Riozinho do Rôla, AC.
O terceiro método, e o mais utilizado no cálculo de precipitação média, é o de Isoietas. O método consiste em traçar linhas com as
informações disponíveis nas estações pluviométricas, unindo os pontos de igual altura de precipitação, chamada de Isoieta.
Portanto, a precipitação média é calculada mediante a expressão:
n
1
¯
hp = ∑ ( h pi ⋅ A i )
Ac
i=1
total da bacia; h é a altura de precipitação média entre as duas isoietas adjacentes de análise; e A é a área compreendida entre
pi i
Gráfico: isoietas que apontam as precipitações coletadas no ensaio para uma área de estudo. Captura de tela obtida no software Surfer 9.
Demonstração
Antes de finalizar este módulo, vamos determinar a altura de precipitação média de uma bacia hidrográfica com uma área total de
17350km2 utilizando o método aritmético. Vamos considerar que a bacia conta com 6 estações pluviométricas com as alturas de
precipitação registradas no quadro abaixo.
1 12
2 9
3 19
4 14
5 23
6 27
n
1
¯
hp = ∑ h pi
n
i=1
n
1 1
¯
hp = ∑ h pi = (12 + 9 + 19 + 14 + 23 + 27) = 17, 33 mm
n 6
i=1
library_add_check
Mão na massa
Questão 1
A tabela abaixo reporta os valores obtidos de área parcial e alturas de precipitação mediante o método de Isoieta. Qual é o
valor da precipitação média calculada por esse mesmo método?
A 18,11mm
B 5,52mm
C 38,83mm
D 14,23mm
E 23,10mm
Questão 2
Qual é valor da intensidade de precipitação para Belo Horizonte de uma chuva de duração de 30 minutos e com um período
de retorno de 10 anos? A equação que representa a intensidade de precipitação (mm/hora) para BH é a seguinte:
0,10
1447, 87T r
i =
0,84
(d + 20)
A 68,17mm/h
B 116,85mm/h
C 104,77mm/h
D 54,23mm/h
E 33,56mm/h
0,10 0,10
1447, 87T r 1447, 87 ⋅ 10
i = = = 68, 17 m
0,84 0,84
(d + 20) (30 + 20)
Questão 3
Qual é a altura de precipitação média de uma bacia hidrográfica com uma área total de 1000km2 utilizando o método
aritmético? A bacia conta com 8 estações pluviométricas com as alturas de precipitação registradas a seguir:
1 23
2 12
3 10
4 5
5 12
6 17
7 34
8 2
A 12,67
B 14,38
C 23,44
D 10,33
E 21,22
n
1 1
¯
hp = ∑ h pi = (23 + 12 + 10 + 5 + 12 + 17 + 34 + 2) = 14, 38 mm
n 8
i=1
Questão 4
Qual é o período de retorno para uma chuva com tempo de duração de 40 minutos em uma região de João Pessoa se a sua
intensidade for de 76,4mm/h? A equação que representa a intensidade de precipitação (mm/hora) para João Pessoa é a
seguinte:
0,15
369, 407T r
i =
0,568
(d + 5)
A 10 anos
B 20 anos
C 50 anos
D 100 anos
E 120 anos
0 0
1 2,5
2 6,5
3 12,5
4 16
5 20
6 22
7 23
8 24
9 24
10 24
11 24
12 24
A 4
B 2
C 1
D 10
E 6
0 0
1 2,5 2,5
2 6,5 4
3 12,5 6
4 16 3,5
5 20 4
6 22 2
7 23 1
8 24 1
9 24 0
10 24 0
11 24 0
12 24 0
A 54 876km2
B 30 092km2
C 25 988km2
D 45 099km2
E 13 987km2
n
1
Ac = ∑ ( h pi ⋅ A i )
hp
i=1
1
2 2
Ac = 752300 km ⋅ mm = 30092 km
25 mm
note_alt_black
Teoria na prática
Foi realizada, na prática, a distribuição de áreas mediante polígonos de Thiessen para 6 estações pluviométricas em uma região
do Peru. Os resultados obtidos das áreas parciais e suas alturas de precipitação são reportados a seguir:
1 2345 10
2 345 8
3 1456 23
Estação Ai (km2) hpi (mm)
4 2432 15
5 1560 20
6 765 30
I. A precipitação orográfica acontece em vales pelo aquecimento da superfície e aumento das gotículas de água.
III. A precipitação frontal é consequência do choque entre duas massas de ar de diferentes temperaturas.
A Somente I.
B Somente II.
C I e II.
D I e III.
E II e III.
Parabéns! A alternativa E está correta.
A presença de alguma barreira topográfica faz com que as nuvens em contato com a superfície criem um gradiente de
temperatura, o que permite uma condensação da água que estava acumulada na forma de vapor.
Questão 2
Analise as seguintes afirmações sobre medidas e análise de dados de precipitações:
I. Para medir dados de precipitação na prática, são utilizados pluviômetros em que a resposta é dada em mm de altura da
lâmina d’água.
II. O período de retorno é considerado o tempo em que uma chuva da mesma intensidade e duração pode acontecer
novamente.
III. No cálculo da precipitação, a média aritmética da área da bacia deve ser dividida de acordo com o espaço delimitado das
estações pluviométricas.
A Somente I.
B Somente II.
C I e II.
D I e III.
E II e III.
n
1
¯
hp = ∑ h pi
n
i=1
2 - Perdas
Ao final deste módulo, você será capaz de identificar as diferentes formas de perdas de precipitação como
fundamento para o cálculo do escoamento direto.
video_library
Perdas
Infiltração
A infiltração é o volume de água procedente das precipitações que atravessa a superfície do solo ocupando total ou parcialmente
os poros das rochas ou do subsolo. Existem vários fatores que afetam a infiltração, tais como:
Entrada superficial
A superfície do solo pode estar impermeabilizada por partículas que se acumulam e impedem ou retardam a
entrada da água no solo.
Quando a água não pode continuar entrando no solo com maior rapidez dependendo das distintas camadas no
extrato.
A capacidade de infiltração está relacionada com o tamanho do poro e sua distribuição, tipo de solo, vegetação,
estrutura e camadas de solo.
Características do fluido
Contaminação da água infiltrada por partículas finas ou coloides, temperatura, viscosidade do fluido e salinidade.
Existem diversas maneiras de medir ou estimar a infiltração no solo, mas antes de estudá-las vamos conhecer um pouco sobre o
perfil hídrico no meio poroso. Entre a superfície do solo e o plano que representa o nível freático, encontra-se a zona não saturada
com valores de pressão menores da atmosférica. Essa zona pode mudar com o tempo devido, sendo preenchida pela infiltração
alcançando a saturação. Portanto, para medir a infiltração e as mudanças na condição hidráulica no meio, são utilizadas técnicas
de sucção matricial ou mátrica, conteúdo de umidade, condutividade hidráulica, difusividade hidráulica e equipamentos
denominados de infiltrometro.
Perfil hídrico de meio poroso do solo.
A obtenção dos valores de infiltração ou capacidade de infiltração depende das medições volumétricas e da área em determinado
tempo considerando, considerando os pontos a seguir:
water
Manter, em uma área reduzida, uma lâmina d’água fixa definida sobre a superfície do solo durante um intervalo de tempo
utilizando um infiltrômetro de cilindro.
water
Fazer uma medição da variação da sucção matricial e/ou conteúdo de umidade em uma área extensa quando se apresentam
chuvas.
water
Medir, em uma área reduzida, a variação no tempo de uma lâmina inicial utilizando um infiltrômetro de cilindro.
water
Realizar, em uma área reduzida, um simulador de chuva para determinar a magnitude de infilitração.
water
Estimar o nível de bacias de acordo com o valor representativo de infiltração, através de hidrogramas.
Em medições realizadas com uma lâmina d’água constante dentro do cilindro, deve-se dispor de um dispositivo de medição de
volume, por exemplo, uma bureta ou proveta, para saber a quantidade de água que está sendo infiltrada por tempo.
Os instrumentos são colocados em diversos pontos de uma extensão do solo a diferentes profundidades antes de qualquer
evento de chuva, registrando em intervalos de tempos definidos as variações nas medições. Portanto, acontecendo uma chuva,
poderá se obter a variação espacial nos valores de infiltração.
Dados coletados ao longo do tempo podem ser ajustado mediante expressões matemáticas para prever o valor de infiltração. Por
exemplo, a equação de Horton calcula a capacidade de infiltração no tempo mediante:
−Kt
f (t) = f c + (f 0 − f c ) ⋅ e
Evaporação
A evaporação é a mudança de fase do estado líquido para o gasoso. O aquecimento dos raios solares produz, sob a superfície
líquida de oceanos, lagos, rios e de solos úmidos, a formação de gotículas gasosas que ascendem para atmosfera. Esse
fenômeno faz parte do ciclo hidrológico e seu estudo não é tão conhecido.
O cálculo da evaporação pode ser realizado mediante equações baseadas na equação geral de Dalton ajustadas para cada
localidade. A equação geral proposta por Dalton é a seguinte:
E = C ⋅ (e s − e a )
A medição da evaporação de uma forma experimental pode ser realizada mediante os chamados tanques de evaporação, tanque
Classe A. O valor de evaporação é a espessura da lâmina d’água que foi evaporada em determinado intervalo de tempo mediante
a leitura do nível com uma régua ou um micrômetro de gancho.
Tanque classe A para medir a evaporação.
Evapotranspiração
A evapotranspiração é água total convertida em vapor pela cobertura vegetal, incluindo a evaporação do solo, da água
interceptadas e a transpiração dos estomas das folhas. Nesse processo, são combinados dois tipos de fenômenos separados que
originam a perda de água. Vamos conhecê-los a seguir.
Evaporação expand_more
É o processo no qual a água líquida é convertida em vapor de água mediante a energia da radiação solar direta e a
temperatura ambiente do ar. Os parâmetros considerados na evaporação são:
radiação solar;
temperatura;
umidade;
vento;
tipo do solo;
Transpiração expand_more
É a vaporização da água líquida contida nas plantas, o vapor removido da atmosfera e a perda de água através dos
estomas das plantas. A transpiração depende da energia radiante, gradiente de pressão de vapor e ar, radiação,
temperatura do ar, umidade do ar e do vento. A relação da transpiração também é influenciada pela característica da
vegetação, pelo ambiente e pelas práticas de cultivo, por exemplo, a irrigação de plantas. Portanto, a transpiração é função
de:
tipo de vegetação;
variações sazonais;
variações interanuais.
A evaporação e a transpiração ocorrem simultaneamente, dificultando a identificação de qual delas está mais presente. Por
exemplo, no caso de uma planta pequena, a água perdida é por evaporação da umidade do solo. À medida que aumenta o
tamanho da planta, o fenômeno que predomina é a transpiração.
Ilustração isométrica da evapotranspiração - evaporação e transpiração da água da superfície do solo para a atmosfera.
Por esse motivo, o cálculo da evapotranspiração (EVT) é um dos maiores problemas práticos. Sua quantificação é realizada por
meio de métodos e modelos semiempíricos, e o maior número de variáveis mais real será o cálculo. Medições na prática são
calculadas mediante lisímetros, instrumentos que consistem de um recipiente retangular enterrados no solo nu ou rodeados de
vegetação. Existem diversos tipos de lisímetros, como drenagem, pesagem e de nível de lençol freático constante. A sua
construção deve ser criada com o máximo cuidado para evitar erros. Além disso, deve-se contar com a ajuda de um pluviômetro
para registrar o aporte da precipitação.
Os modelos empíricos mais utilizados para o cálculo da EVT são o de Hargreaves e Thornthwaite.
0,5
ET 0 = 0, 0023 (T med + 17, 78) ⋅ R 0 ⋅ (T dmáx − T dmin )
Onde ET0 é a evapotranspiração potencial (mm/dia); Tmed é a temperatura média diária (°C); R0 é a radiação solar
(mm/dia); Tdmáx e Tdmin são a temperatura máxima e mínima diária (°C) respectivamente.
1,514
T
i = ( )
5
I = ∑i
3. Determina a EVT mensal (sem correção) mediante equação abaixo, onde EVT (sem correção) é a EVT potencial a nível
mensal dada em mm/mês para meses de 30 dias e 12 horas de Sol teóricas:
α
10 ⋅ T
EV T semcorreção = 16( )
I
−9 3 −7 2 −5
α = 675 × 10 ⋅ I − 771 × 10 ⋅ I + 1792 × 10 ⋅ I + 0, 49239
4. Realizar a correção para o número de dias do mês (D) e o número de horas de Sol (N):
N D
EV T = EV T semcorreção ⋅ ⋅
12 30
Interceptação
Parte da precipitação é interceptada por objetos superficiais, tais como cobertura vegetal, telhados de prédios e outras
superfícies. Essa precipitação interceptada nunca alcança o solo porque se adere, umedece esses objetos e, por fim, evapora.
Exemplo
Em uma precipitação dentro de uma bacia predominantemente florestada, pode acontecer as seguintes situações: parte é
interceptada, armazenada pela vegetação e, posteriormente, evaporada, enquanto uma fração escoa pelos troncos e outra atinge
a superfície do solo.
A parte que não consegue chegar ao solo é chamada de perda por interceptação e é considerada importante para o balanço
hídrico da bacia.
Nas florestas do Chile, a percentagem interceptada chega a ser de 36% do valor total precipitado e em mata atlântica seu valor é
de 21%.
A medição das perdas por interceptação é realizada de maneira indireta, mediante a diferença da precipitação total e a parcela de
chuva drenada através das folhas e troncos. Para tanto, utiliza-se a expressão:
I = P − Pi − Pt
No entanto, existem também algumas equações empíricas para estimar o valor da interceptação. Podemos citar, por exemplo, a
Equação de Horton:
Av
I = S + ( )E ⋅ t r
A
S = F i ⋅ I AF
I. Experimentalmente, a infiltração pode ser medida utilizando infiltrômetros localizados em pontos estratégicos da bacia.
II. Somente pode ser estimado o valor de infiltração por leituras experimentalmente realizadas em campo.
III. Um fator que influencia a infiltração no solo é a sua característica do meio permeável, por exemplo, um solo pavimentado
será uma barreira para que o processo aconteça.
A Somente I.
B Somente II.
C I e II.
D I e III.
E II e III.
Questão 2
II. É impossível estimar o valor experimentalmente de EVT em bacias enormes e florestais, permitindo somente seu calculado
mediante modelos matemáticos.
A Somente I.
B Somente II.
C I e II.
D I e III.
E II e III.
video_library
Escoamento superficial
De acordo com o ciclo hidrológico, o escoamento superficial pode ser definido como a parcela da precipitação pluvial que ficou
após a infiltração, a percolação e a evapotranspiração, e que circula pela superfície até chegar ao exutório.
É um aporte modesto comparado aos volumes associados de outras fontes em decorrência da menor área que abarca os
rios ou efluentes.
Os volumes associados a esse tipo de escoamento variam no tempo e espaço. Em épocas de estiagem, podem
descarregar a um ritmo constante formando correntes perenes. Em outros casos, somente aportam quantidade suficientes
para manter por algumas semanas, mas depois de chuvas podem formar correntes intermitentes. Em contribuições
reduzidas, em que somente se mantém o conteúdo de umidade em zonas adjacentes, o escoamento subsuperficial é
praticamente nulo.
É o aporte de um sistema de aquíferos rasos a um leito determinado ou subterrâneo. Por exemplo, no caso de uma obra
hidráulica, como uma represa ou irrigação, o escoamento base corresponderá aos volumes associados à operação dessas
obras.
É o volume associado à precipitação, ou seja, a vazão de água que fica após acontecerem as três primeiras fontes
descritas anteriormente.
No cálculo do escoamento básico, devem ser consideradas as seguintes variáveis: intensidade de precipitação, capacidade de
infiltração de uma superfície particular, condição e característica hidráulica do solo ou a rocha. A comparação entre essas
variáveis permite obter informações em processos que influenciam o escoamento superficial, tais como:
Processo A
Quando a intensidade de precipitação é menor que a capacidade de infiltração e o conteúdo de umidade do solo é
menor a sua capacidade de campo. Nesse caso, o escoamento superficial será reduzido, pois a rocha será capaz de
captar a maior parte de volume de água que entra como chuva. A vazão subsuperficial será reduzida, uma vez que a
água captada será utilizada para aumentar o conteúdo da umidade inicial.
Processo B
Quando a intensidade de precipitação é menor que a capacidade de infiltração e o conteúdo da umidade da rocha é
maior ou igual sua capacidade de campo. Nesse caso, como a rocha encontra-se em uma condição próxima à
capacidade de campo, parte da precipitação se converterá eventualmente em escoamento sobre o solo. No entanto,
os volumes serão baixos.
Processo C
Quando a intensidade de precipitação é maior que a capacidade de infiltração e o conteúdo de umidade do solo é
menor a sua capacidade de campo. O solo ou a rocha apresenta uma deficiência de umidade de modo que a água
que precipita, ainda que a capacidade de infiltração seja reduzida, abastecerá a umidade do solo, escoando uma
porção relativamente pequena.
Processo D
Quando a intensidade precipitação é maior que a capacidade de infiltração e o conteúdo de umidade do solo é
maior ou igual à sua capacidade de campo. Nesse caso, ao encontrar o solo ou a rocha em uma condição próxima
da saturação, não permitirá uma infiltração de modo que sua maior parte se transformará em escoamento
superficial. A vazão subsuperficial também é importante e, quando a parte rasa de um solo não permite uma
infiltração, forma-se um escoamento Hortoniano, ou seja, a saturação do solo tem lugar somente em uma porção
próxima da superfície, favorecendo assim o escoamento sobre o solo.
Em bacias hidrográficas, a transformação de chuva em escoamento faz da variável de vazão um parâmetro importante para
revisar ou desenhar as estruturas hidráulicas que levem o escoamento superficial até um ponto final. Na maioria de bacias, não há
informações necessárias para estimar esse cálculo devido a mudanças no solo causadas por deflorestação ou permeabilização
do solo, sendo necessários novos cálculos após as mudanças das condições iniciais. Por esse motivo, o cálculo da vazão do
escoamento superficial é determinado por diferentes métodos a partir dos dados de precipitação, criando assim os modelos de
chuva-vazão.
water
Método empírico
water
Método racional
water
Método de hidrograma unitário
Gráfico: Hidrograma de vazões médias mensais para o período de 1999 a 2006 observadas e calculadas na bacia do rio Jamari, em Rondônia.
1. Início do escoamento superficial: o valor que se inicia na curva ascendente, ou seja, quando a condição de saturação após um
evento de chuva propiciará o escoamento direto.
2. Ascensão do hidrograma: parte do hidrograma que apresenta uma forte inclinação positiva.
3. Pico do hidrograma: valor máximo do escoamento, a partir do qual se inicia a recessão do hidrograma.
4. Recessão do hidrograma: inclinação negativa que apresenta diminuição do escoamento com o tempo. Após parar a chuva, não
se tem mais água escoando, chegando a um ponto máximo que, posteriormente, começa a diminuir porque água já abandonou
a bacia pelo exutório.
5. Fim do escoamento superficial: ponto em que não se tem mais volume escoado na bacia.
6. Recessão do escoamento subterrâneo: é o valor quase constante que tende à curva de recessão. Geralmente, está associado
ao aporte de águas subterrâneas; no entanto, se a bacia tem sido alterada por alguma obra hidráulica (represas ou irrigação), o
valor de vazão base terá sua origem na operação dos sistemas hidráulicos existentes.
Alex Jackson, Geography AS Notes, CC BY-NC 4.0, adaptado por Rodrigo Quintela.
Analisar um hidrograma é fundamental para identificar a vazão de pico de escoamento e separar a vazão base do escoamento
direto. Existem diferentes métodos de separação sendo o mais utilizado o método da linha reta. Uma vez definida a escala de
tempo para a análise (diários, mensais etc), identificam-se o ponto de início e o de fim da vazão de escoamento, traçando-se, em
seguida, uma linha reta unindo ambos. A área embaixo da linha será o escoamento base e, acima dela, o escoamento direto. Esse
método proporciona resultados com um grau de aproximação adequada para chuvas de corta duração.
É o método mais utilizado e foi construído mediante os dados de vazão máxima observada no mundo na área de
diferentes bacias onde aconteceram. A equação é a seguinte:
α 0,048
Q p = 1, 303C(0, 386A) α = 0, 936/A
Onde Qp é a vazão de pico (m3/s); A é a área da bacia (km2); e C é a constante de Creager. Os valores da constante C
são conhecidos e encontrados de uma forma tabulada de acordo com a região analisada.
CL
q =
0,85
(A c + 259)
Onde q é a vazão de pico unitária (m3/s.km2); Ac é a área da bacia (km2); e CL é a constante de Lowry.
Q p = 0, 278 ⋅ C ⋅ i ⋅ A
Os valores do coeficiente de escoamento (C) dependem do tipo de área de drenagem, do uso do solo e podem ser obtidos a
partir da tabelaa seguir. Os valores variam de 0 a 1. Quanto mais próximo do valor de 1, significa que são áreas mais
impermeáveis. A intensidade de precipitação pode ser determinada mediante as curvas de IDF (intensidade-duração – período de
retorno) ou por equações empíricas.
Pavimentado
Tipo de área C’
1. Topografia (C’1)
2. Solo (C’2)
Tipo de área C’
Arenoso 0,4
3. Cobertura (C’3)
Árvores 0,2
Tabela para valores de C’ para cálculo de C para áreas rurais – Método de Williams
A hipótese fundamental desse método é que a chuva tem uma duração suficiente para permitir que qualquer gota d’água chegue à
saída da bacia. A mínima duração para a intensidade de chuva selecionada será igual ao tempo de concentração (t c
) e seu valor
pode ser calculado pela expressão:
L
tc =
3600v
No entanto, outra expressão desenvolvida por Kirpich permite calcular o tempo de concentração:
0,77
L
t c = 0, 000325
0,385
S
Hipótese A
O tempo base é constante, ou seja, a duração total de escoamento direto ou tempo base será o mesmo para todas as chuvas com
a mesma duração de chuva efetiva.
Hipótese B
As ordenadas de todos os hidrogramas de escoamento direto com o mesmo tempo base são diretamente proporcionais ao
volume total do escoamento direto, ou seja, ao volume total de chuva efetiva.
Hipótese C
O hidrograma que resulta de um período de chuva dado pode superpor hidrogramas resultantes de períodos chuvosos
precedentes.
O HU baseia-se na superposição de que chuvas com a mesma duração e distribuição espacial produzem hidrogramas unitários
semelhantes. Portanto, as ordenadas do hidrograma são proporcionais ao volume de escoamento direto, ou seja, a área embaixo
da curva do HU é o volume de escoamento direto e deve ser igual à área da bacia por 1mm de chuva efetiva. A partir do uso de HU,
é possível fazer predições de escoamento direto em bacias semelhantes que não contam com informações simultâneas de vazão
e precipitação.
Etapa 1
V total = P total ⋅ A
Etapa 2
Obtenha o hidrograma de escoamento direto, ou seja, separe o escoamento superficial. Em dados tabulados,
simplesmente faça a diferença entre a vazão observada e a vazão base:
Q e = Q obs − Q base
Onde Qe é a vazão de escoamento superficial; Qobs é a vazão observada no posto fluviométrico; e Qbase é a vazão
base extraída do gráfico.
Etapa 3
Calcule o volume escoado superficialmente, determinando a área do hidrograma superficial da seguinte maneira:
V ∑Q Δt
V e = ∑ Q ei ⋅ Δt
Onde Ve é o volume escoado superficialmente; Qei é a vazão que escoa superficialmente no tempo i; e ∆t é o
intervalo de tempo dos dados.
Etapa 4
Ve
c =
V total
Etapa 5
Determine a chuva efetiva, Pe, multiplicando a chuva total pelo coeficiente de escoamento.
P e = c ⋅ P total
Etapa 6
Determine as ordenadas do HU dividindo os valores do escoamento direto entre a chuva de precipitação efetiva:
Pu
Qu = ( )Q e
Pe
Etapa 1
Deslocamos várias vezes o HU conhecido em um tempo igual ao tempo de duração em excesso. Por exemplo,
conhecido um HU para uma chuva unitária de 2 horas e precisarmos um de 4 h, admitimos um período posterior de
2 horas de chuva efetiva (excedente) imediatamente após o primeiro, realizando esse processo de deslocamento de
2 horas n vezes.
Etapa 2
Somamos as ordenadas dos hidrogramas deslocados. O resultado desse processo é o chamado hidrograma de
curva S.
Etapa 3
O HS apresenta oscilações na sua ordenada e, para eliminar essas variações, é preciso calcular a vazão de
equilíbrio utilizando a expressão:
A
q eq =
3, 6d e
Onde qeq é a vazão de equilíbrio da bacia (m3/s.mm); A é a área da bacia (km2); e de é o tempo de duração excedente
(h).
Hydrologic Analyses of Post-Wildfire Conditions, Hydrology Technical Note No. 4, USDA – United States Department of Agriculture.2016, adaptado por Rodrigo Quintela
Posteriormente, uma vez obtido o HS o procedimento para o encontrar o HU associado ao tempo de duração d1, realizamos estas
etapas:
Etapa 1
Etapa 2
Etapa 3
Obtemos os valores do HU do tempo d1 multiplicando os valores do passo anterior pela relação de/d1, garantindo
assim que a área embaixo do HU seja igual à área da bacia por 1mm de chuva efetiva.
Demonstração
Vamos agora determinar, mediante o método racional, a vazão de pico para o Rio de Janeiro em uma área de 4km2, período de
retorno de 10 anos e uma chuva de duração de 20 minutos. O coeficiente de escoamento superficial é de 0,94.
0,217
99, 154T r
i =
1,15
(d + 26)
Q p = 0, 278 ⋅ C ⋅ i ⋅ A
0,217
99, 154(10) 163, 42
i = = = 2 mm/h
1,15
(20 + 26) 81, 69
Uma bacia hidrográfica de 500km² tem uma topografia de terreno plano, solo com permeabilidade média e cobertura de áreas
cultivadas. Uma precipitação total de 25mm em um tempo de 2 horas aconteceu na região reportando valores de escoamento
segundo tabela abaixo. A vazão base é de 50m³/s nessa bacia.
0 50
2 70
4 240
6 320
8 200
10 100
12 60
14 50
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Mão na massa
Questão 1
Qual é o valor do coeficiente de escoamento superficial ou run-off?
A 0,6
B 0,3
C 0,4
D 0,8
E 0,9
Questão 2
Qual é o valor da precipitação efetiva?
A 20mm
B 10mm
C 5mm
D 25mm
E 1mm
P e = c ⋅ P total = 0, 4 ⋅ 25 = 10 mm
Questão 3
Qual é o valor da vazão de pico de escoamento superficial?
A 270m³/s
B 320m³/s
C 250m³/s
D 180m³/s
E 150m³/s
0 50 50 0
2 70 50 20
4 240 50 190
6 320 50 270
8 200 50 150
10 100 50 50
12 60 50 10
14 50 50 0
Questão 4
Qual é o valor da vazão de pico na ordenada do hidrograma unitário?
A
A 15m³/s.mm
B 2m³/s.mm
C 19m³/s.mm
D 27m³/s.mm
E 30m³/s.mm
Questão 5
Qual é o tempo de concentração para uma bacia de 3km² e comprimento de talvegue de 3100m ao longo do qual existe uma
diferença de altitude de 93m?
A 15min
B 10min
C 25min
D 8min
E 18min
h 93
S = = = 0, 03 m/m
L 3100
0,77 0,77
L (3100)
t c = 0, 000325 = 0, 000325 = 0, 25h = 15 min
0,385 0,385
S (0, 03)
Questão 6
Qual é a intensidade de precipitação de uma bacia de 10km², vazão de pico de 5m³/s e coeficiente de escoamento superficial
de 0,7?
A 1,5mm/h
B 2,6mm/h
C 0,6mm/h
D 1,0mm/h
E 3,2mm/h
Q p = 0, 278 ⋅ C ⋅ i ⋅ A
Qp 5
i = = = 2, 6 mm/h
0, 278 ⋅ C ⋅ A 0, 278 ⋅ 0, 7 ⋅ 10
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Teoria na prática
Uma bacia hidrográfica de 900km2 apresenta o seguinte hidrograma unitário para uma chuva de duração de 4h:
0 0
2 6,67
4 30
6 43,33
8 26,67
10 13,33
12 3,33
14 0
I. O escoamento direto é definido como a quantidade de água que escoa sobre a superfície.
II. Intensidades de precipitação maiores do que a capacidade de infiltração com elevada zona de saturação favorecerão o
escoamento superficial.
A Somente I.
B Somente II.
C I e II.
D I e III.
E II e III.
Questão 2
I. O pico de um hidrograma representa a vazão máxima de escoamento alcançada após um evento de precipitação.
III. O valor de escoamento subterrâneo ou base geralmente costuma ser constante em bacias que não são alteradas por
alguma obra hidráulica.
A Somente I.
B Somente II.
C I e II.
D I e III.
E II e III.
No entanto, entender sobre as perdas do volume total precipitado, seja por infiltração no solo seja por evapotranspiração da
vegetação, deixa claro o conceito de quanto volume de água escoa sobre uma superfície. Grandeza importante que será
considerada na gestão de recursos hídricos, assim como na instalação de projetos de obras hidráulicas.
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Podcast
Agora, o especialista responderá às perguntas que resumem os objetivos deste conteúdo.
Referências
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Argentina, 2017.
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aproveitamento social do espaço urbano na bacia do rio Jacaré, município do Rio de Janeiro. Labor & Engenho, Campinas [SP]
Brasil, v. 10, n.4, 2016.
CAMPÊLO, A. R.; FERNANDES, C. N. V.; DA SILVA, A. R. A.; DE OLIVEIRA, S. R. M.; BEZERRA, F. M. L., CÂNDIDO, M. J. D. Avaliação de
sistemas de irrigação por aspersão em malha em áreas cultivadas com capim-braquiária. Revista Agrotec - Agropecuária
Técnica, v. 35, 2014.
GIGLIO, J. N.; MOTA, A. de A.; KOBIYAMA, M. Sistema de baixo custo para monitoramento de interceptação. XXII Simpósio
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GRIBBIN, J. E. Introdução a Hidráulica, Hidrologia e Gestão da Águas Pluviais. 4. Ed. São Paulo: Cengage, 2017.
MACÊDO, M. N. C.; DIAS, H. C. T.; COELHO, F. M. G.; ARAÚJO, E. A.; SOUZA, M. L. H.; SILVA, E. Precipitação pluviométrica e vazão
da bacia hidrográfica do Riozinho do Rôla, Amazônia Ocidental. AmbiAgua, Taubaté, v. 8, n. 1, 2013.
MARIANO, J. B. Impactos Ambientais do Refino de Petróleo. Rio de Janeiro: Interciência, 2005.
NOBREGA, R.; SOUZA, E.; SOUSA, F. Análise da utilização de dados do satélite TRMM em um modelo hidrológico semidistribuído
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NUVOLARI, A. Esgoto Sanitário: Coleta, Transporte, Tratamento e Reuso Agrícola. São Paulo: Blucher, 2011.
PINTO-COELHO, R. M.; HAVENS, K. Gestão de Recursos Hídricos em tempos de crise. Porto Alegre: Artmed, 2016.
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