You are on page 1of 14

PAPA CONCURSOS | DIREITO ADMINISTRATIVO: AGENTES PÚBLICOS | PROF.

MARCELO SOBRAL

T
DU
PE
LI
FE
NO
RU
-B
99
26
64
37
18
-0
S
NE
NU
A
TR
DU
PE

Disciplina: Direito Administrativo


LI
FE

Professor: Marcelo Sobral


O
UN

1
BR
PAPA CONCURSOS | DIREITO ADMINISTRATIVO: AGENTES PÚBLICOS | PROF. MARCELO SOBRAL

T
AGENTES PÚBLICOS

DU
Conceito: reputa-se agente público todo aquele que exerça, ainda que transitoriamente ou sem

E
remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou

P
vínculo, mandato, cargo, emprego ou função públicos. Ver art. 2º, Lei 8.429/92.

LI
Cargo, emprego e função.

FE
Cargo: segundo o art. 3º da Lei 8.112/90, é “o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas
na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor”. Os cargos existem no regime
estatutário, ou seja, aquele previsto no estatuto da respectiva pessoa federativa. Os cargos estão presentes

NO
na administração direta, autárquica e fundacional. Não encontramos cargos públicos nas pessoas jurídicas
de direito privado integrantes da Administração Indireta (tais como empresas públicas e sociedade de
economia mista).

RU
Os cargos são criados por lei. Entretanto, caso estejam vagos, podem ser extintos por decreto,
conforme previsto na Constituição Federal:

-B
Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

99
A todo cargo corresponde uma função pública. Ou seja, todo ocupante de cargo público exerce

26
função pública. Temos três tipos de cargos:
a) cargos vitalícios: são três: 1 – Magistrados (art. 95, I). 2 – Membros do Ministério Público (art. 128,
64
§5º, I, “a”). 3 – Membros dos Tribunais de Contas (art. 73, §3º). Vitaliciedade significa que o agente público
somente pode perder seu cargo em uma hipótese: mediante sentença judicial transitada em julgado.
37

Vejamos a regra do art. 95, I:


18

CRFB/88
Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:
-0

I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a
perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos,
S

de sentença judicial transitada em julgado;


NE

b) cargos efetivos: são a imensa maioria. Aqui o servidor adquire a famosa estabilidade, tão sonhada
por todos aqueles que almejam ingressar na Administração Pública. Possuir estabilidade significa que o
NU

servidor público somente pode perder o cargo em quatro hipóteses, previstas no art. 41, §1º e 169, §4º,
ambos da Constituição.
CRFB/88
A
TR

Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de
provimento efetivo em virtude de concurso público. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de
1998)
DU

§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19,
de 1998)
PE

I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; (Incluído pela Emenda Constitucional nº


19, de 1998)
LI

II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; (Incluído pela
FE

Emenda Constitucional nº 19, de 1998)


III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar,
assegurada ampla defesa. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
O
UN

2
BR
PAPA CONCURSOS | DIREITO ADMINISTRATIVO: AGENTES PÚBLICOS | PROF. MARCELO SOBRAL

T
Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos

DU
Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar.
§ 3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, durante o prazo fixado na
lei complementar referida no caput, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios adotarão as

E
seguintes providências: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

P
I - redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comissão e funções de

LI
confiança; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

FE
II - exoneração dos servidores não estáveis. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
§ 4º Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem suficientes para assegurar o

NO
cumprimento da determinação da lei complementar referida neste artigo, o servidor estável poderá perder
o cargo, desde que ato normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o
órgão ou unidade administrativa objeto da redução de pessoal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19,

RU
de 1998)
c) cargos em comissão: nos dizeres de José dos Santos Carvalho Filho, “Os cargos em comissão, ao

-B
contrário dos tipos anteriores, são de ocupação transitória. Seus titulares são nomeados em função da
relação de confiança que existe entre eles e a autoridade nomeante. Por isso é que na prática alguns os
denominam de cargos de confiança. A natureza desses cargos impede que os titulares adquiram estabilidade.

99
Por outro lado, assim como a nomeação para ocupá-los dispensa a aprovação prévia em concurso público, a
exoneração do titular é despida de qualquer formalidade especial e fica a exclusivo critério da autoridade
26
nomeante. Por essa razão é que são considerados de livre nomeação e exoneração (art. 37, II, CF)”.
64
Importante salientar aqui a regra do art. 37, V, CRFB/88, abaixo transcrito:
CRFB/88
37

Art. 37.
18

V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os


cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais
-0

mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.


Ou seja, as funções de confiança são exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo
S

efetivo, enquanto os cargos em comissão admitem pessoas estranhas aos quadros da Administração Pública.
NE

Emprego: Para Di Pietro, emprego público possui o mesmo conceito de cargo público, ou seja,
também é um conjunto de atribuições. A diferença está no vínculo entre o seu ocupante e o Estado. Enquanto
NU

no cargo público o vínculo é estatutário (no caso da União, o estatuto é a Lei 8.112/90), no emprego público
o vínculo é contratual (CLT – Consolidação das Leis do Trabalho).
Os empregos públicos são encontrados normalmente nas empresas públicas e nas sociedades de
A

economia mista. Isto por ordem constitucional, já que a Lei Maior diz que estas pessoas estão sujeitas ao
TR

mesmo regime trabalhista das pessoas privadas. Vejamos:


CRFB/88
DU

Art. 173.
§ 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de
PE

suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação
de serviços, dispondo sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
LI

II - a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e
FE

obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
No âmbito federal, com a restauração da redação original do Art. 39 da CRFB/88 (STF, ADI 2135,
agosto/2007), não é possível contratar empregados públicos para trabalhar na administração direta,
O
UN

3
BR
PAPA CONCURSOS | DIREITO ADMINISTRATIVO: AGENTES PÚBLICOS | PROF. MARCELO SOBRAL

T
autárquica e fundacional. Este tipo de vínculo foi viabilizado com a publicação da EC19/98, que extinguiu a

DU
exigência de regime jurídico único. Os que foram contratados para ocupar empregos públicos, entre 1998 e
2007, por enquanto, permanecem, até sabermos o resultado do julgamento da ADI 2135.
Função: nas palavras de José dos Santos Carvalho Filho, “a função pública é a atividade em si mesma,

E
ou seja, função é sinônimo de atribuição e corresponde às inúmeras tarefas que constituem o objeto dos

P
serviços prestados pelos servidores públicos”. Neste sentido, todo ocupante de cargo ou emprego público

LI
exercem uma função pública, mas a recíproca não é verdadeira. Posso exercer uma função pública sem estar
investido num cargo ou emprego público. Por exemplo, o agente honorífico, na figura do jurado. Também no

FE
caso das contratações com fundamento no art. 37, IX, CRFB/88 (necessidade temporária de excepcional
interesse público).

NO
Classificação (Hely Lopes Meirelles).

RU
Agentes políticos: componentes do Governo nos primeiros escalões, investidos em cargos, funções,
mandatos ou comissões, por nomeação, eleição, designação ou delegação para o exercício de atribuições

-B
constitucionais. Atuam com plena liberdade funcional, desempenhando suas atribuições com prerrogativas
e responsabilidades próprias, estabelecidas na Constituição e em leis especiais. Não são funcionários públicos
em sentido estrito, nem se sujeitam ao regime estatutário comum. Têm normas específicas para sua escolha,

99
investidura, conduta e processo por crimes funcionais e de responsabilidade, que lhes são privativos. Ex:
Chefes do Executivo e seus auxiliares diretos; membros do Legislativo, membros do Judiciário; membros do

26
Ministério Público; membros dos Tribunais de Contas e representantes diplomáticos.
No mesmo sentido o STF, entendendo que os Magistrados são agentes políticos:
64
EMENTA: (...) Os magistrados enquadram-se na espécie agente político, investidos
37

para o exercício de atribuições constitucionais, sendo dotados de plena liberdade


funcional no desempenho de suas funções, com prerrogativas próprias e legislação
18

específica.(...)
RE 228.977/SP, Segunda Turma, Rel. Min. Néri da Silveira, julgado em 05.03.2002.
-0

Agentes administrativos: exercem atividade pública de natureza profissional e remunerada, sujeitos


à hierarquia funcional e ao regime jurídico estabelecido pelo ente ao qual pertencem. São os ocupantes de
S

cargos, empregos e funções públicos na Administração Direta e Indireta. Como espécies temos:
NE

a) Servidores públicos: agentes sujeitos ao regime estatutário (de natureza legal). São os titulares de
cargos públicos de provimento efetivo e de provimento em comissão.
NU

b) Empregados públicos: agentes sujeitos ao regime da CLT (de natureza contratual). São os
ocupantes de empregos públicos.
A

C) Temporários: contratados por tempo determinado para atender necessidade temporária de


TR

excepcional interesse público (Art. 37, IX, CF/88). Não possuem cargo nem emprego públicos. Exercem
função pública remunerada temporária. Seu regime é o jurídico-administrativo, e não trabalhista.
DU

Agentes honoríficos: cidadãos convocados, designados ou nomeados para prestarem,


transitoriamente, determinados serviços ao Estado, em razão de sua condição cívica, de sua honorabilidade,
ou de sua notória capacidade profissional, mas sem qualquer vínculo empregatício ou estatutário e,
PE

normalmente, sem remuneração. Ex: jurado e mesário eleitoral. Não são funcionários públicos, mas
momentaneamente exercem uma função pública. Sobre estes agentes eventuais do Poder Público não
incidem as proibições constitucionais de acumulação de cargos, funções ou empregos (art. 37, XVI e XVII,
LI

CF/88) porque a sua vinculação com o Estado é sempre transitória e a título de colaboração cívica, sem
FE

caráter empregatício. Somente para fins penais é que esses agentes são equiparados a funcionários públicos
(art. 327 CP).
O
UN

4
BR
PAPA CONCURSOS | DIREITO ADMINISTRATIVO: AGENTES PÚBLICOS | PROF. MARCELO SOBRAL

T
Agentes delegados: particulares que recebem a incumbência da execução de determinada atividade,

DU
obra ou serviço público e o realizam em nome próprio, por sua conta e risco, mas segundo as normas do
Estado e sob a permanente fiscalização do delegante. Ex: concessionários e permissionários de serviços
públicos, leiloeiros e tradutores públicos.

E
Agentes credenciados: são os que recebem a incumbência da Administração para representá-la em

P
determinado ato ou praticar certa atividade específica. Ex: cientista brasileiro representante do Brasil em

LI
convenção científica internacional.

FE
Classificação (Maria Sylvia Zanella Di Pietro).

NO
Agentes políticos: ideia ligada à de governo e à de função política. São aqueles que exercem
atividades de governo através de mandato, para o qual são eleitos. Não basta o agente estar previsto na
Constituição; deve exercer função de governo. Logo, entram aqui os Chefes do Executivo e seus auxiliares

RU
diretos e os Membros do Legislativo.
Servidores Públicos: a mesma classificação do Hely em relação aos agentes administrativos. Logo,

-B
entram aqui os servidores estatutários, os empregados públicos e os servidores temporários
Militares: Os militares abrangem as pessoas físicas que prestam serviços às Forças Armadas -

99
Marinha, Exército e Aeronáutica (art. 142, caput, e §3º, da Constituição) - e às Polícias Militares e Corpos de
Bombeiros Militares dos Estados, Distrito Federal e dos Territórios (art. 42), com vínculo estatutário sujeito

26
a regime jurídico próprio, mediante remuneração paga pelos cofres públicos.
Particulares em colaboração com o Poder Público:
64
a) delegação do Poder Público, como se dá com os empregados das empresas concessionárias e
37

permissionárias de serviços públicos, os que exercem serviços notariais e de registro (art. 236 da
Constituição), os leiloeiros, tradutores e intérpretes públicos; eles exercem função pública, em seu próprio
18

nome, sem vínculo empregatício, porém sob fiscalização do Poder Público. A remuneração que recebe não é
paga pelos cofres públicos mas pelos terceiros usuários do serviço.
-0

b) requisição, nomeação ou designação para o exercício de funções públicas relevantes; é o que se


dá com os jurados, os convocados para prestação de serviço militar obrigatório ou eleitoral, os comissários
S

de menores, os integrantes de comissões, grupos de trabalho etc.; também não tem vínculo empregatício e,
NE

em geral, não recebem remuneração.


c) gestores de negócios que, espontaneamente, assumem determinada função pública em momento
NU

de emergência, como epidemia, incêndio, enchente etc.

Classificação (José dos Santos Carvalho Filho).


A
TR

1) Agentes Políticos: são aqueles aos quais incumbe a execução das diretrizes traçadas pelo Poder
Público. São estes agentes que desenham os destinos fundamentais do Estado e que criam as estratégias
políticas por eles consideradas necessárias e convenientes para que o Estado atinja os seus fins.
DU

Caracterizam-se por terem funções de direção e orientação estabelecidas na Constituição e por ser
normalmente transitório o exercício de tais funções. Como regra, sua investidura se dá através de eleição,
PE

que lhes confere o direito a um mandato, e os mandatos eletivos caracterizam-se pela transitoriedade do
exercício das funções, como deflui dos postulados básicos das teorias democrática e republicana. Por outro
lado, não se sujeitam às regras comuns aplicáveis aos servidores públicos em geral; a eles são aplicáveis
LI

normalmente as regras constantes da Constituição, sobretudo as que dizem respeito às prerrogativas e à


FE

responsabilidade política. São eles os Chefes do Executivo (Presidente, Governadores e Prefeitos), seus
auxiliares (Ministros e Secretários Estaduais e Municipais) e os membros do Poder Legislativo (Senadores,
Deputados Federais, Deputados Estaduais e Vereadores).
O
UN

5
BR
PAPA CONCURSOS | DIREITO ADMINISTRATIVO: AGENTES PÚBLICOS | PROF. MARCELO SOBRAL

T
Alguns autores dão sentido mais amplo a essa categoria, incluindo Magistrados, membros do

DU
Ministério Público e membros dos Tribunais de Contas. 2 Com a devida vênia a tais estudiosos, parece-nos
que o que caracteriza o agente político não é o só fato de serem mencionados na Constituição, mas sim o de
exercerem efetivamente (e não eventualmente) função política, de governo e administração, de comando e,

E
sobretudo, de fixação das estratégias de ação, ou seja, aos agentes políticos é que cabe realmente traçar os

P
destinos do país.

LI
2) Agentes particulares colaboradores: tais agentes, embora sejam particulares, executam certas
funções especiais que podem se qualificar como públicas, sempre como resultado do vínculo jurídico que os

FE
prende ao Estado. (...) Vários desses agentes, inclusive, não percebem remuneração, mas, em compensação,
recebem benefícios colaterais, como o apostilamento da situação nos prontuários funcionais ou a concessão

NO
de um período de descanso remunerado após o cumprimento da tarefa.
Clássico exemplo desses agentes são os jurados, as pessoas convocadas para serviços eleitorais,
como os mesários e os integrantes de juntas apuradoras, e os comissários de menores voluntários. São

RU
também considerados agentes particulares colaboradores os titulares de ofícios de notas e de registro não
oficializados (art. 236, CF) e os concessionários e permissionários de serviços públicos.

-B
3) Servidores Públicos: Servidores públicos são todos os agentes que, exercendo com caráter de
permanência uma função pública em decorrência de relação de trabalho, integram o quadro funcional das

99
pessoas federativas, das autarquias e das fundações públicas de natureza autárquica.
Sem embargo de respeitáveis opiniões em contrário, 12 não consideramos servidores públicos os

26
empregados das entidades privadas da Administração Indireta, caso das empresas públicas, sociedades de
economia mista e fundações públicas de direito privado. Todos são sempre regidos pelo regime trabalhista,
64
integrando a categoria profissional a que estiver vinculada a entidade, como a de bancários, economiários,
securitários etc. Além do mais, o art. 173, § 1º, da CF estabelece que empresas públicas e sociedades de
37

economia mista devem sujeitar-se às regras de direito privado quanto às obrigações trabalhistas. São,
portanto, empregados normais. Por fim, a própria tradição do Direito brasileiro nunca enquadrou tais
18

empregados como servidores públicos, nem em sentido lato.


-0

(...)
Características.
S

A primeira delas é a profissionalidade, significando que os servidores públicos exercem efetiva


NE

profissão quando no desempenho de suas funções públicas. Formam, por conseguinte, uma categoria
própria de trabalhadores – a de servidores públicos. Não é por outra razão que a vigente Constituição,
preocupada com o aspecto da profissionalidade do servidor público, impôs aos entes federativos a criação
NU

de escolas de governo para a formação e aprimoramento profissional, visando, inclusive, à verificação de


requisitos para a promoção nas carreiras (art. 39, § 2º).
A

(...)
TR

Outra característica é a definitividade. O sentido aqui é o da permanência no desempenho da função.


Isso não quer dizer que não haja funções de caráter temporário, mas todas estas vão representar sempre
situações excepcionais, que, por serem assim, refogem à regra geral da definitividade. A regra geral é a de
DU

que o servidor desenvolverá seus misteres com cunho de permanência.


(...)
PE

Temos também a existência de uma relação jurídica de trabalho, e nela pode verificar-se a todo o
tempo a presença de dois sujeitos: de um lado, a pessoa beneficiária do exercício das funções, que em sentido
LI

amplo pode qualificar-se como empregador (pessoas federativas, autarquias e fundações autárquicas), e de
outro, o servidor público, vale dizer, aquele a quem incumbe o efetivo exercício das funções e que empresta
FE

sua força de trabalho para ser compensado com uma retribuição pecuniária. Pode dizer-se mesmo que a
relação de trabalho corresponde à relação de emprego, logicamente em sentido amplo, sem considerar
O

apenas os empregos regulados pela legislação trabalhista. Por isso, não é incomum ouvir-se de um servidor
UN

6
BR
PAPA CONCURSOS | DIREITO ADMINISTRATIVO: AGENTES PÚBLICOS | PROF. MARCELO SOBRAL

T
exonerado a afirmação de que “perdeu o emprego”. Na prática, emprego tanto serve para indicar a relação

DU
de trabalho das entidades privadas em geral, como para identificar a relação jurídica da qual faz parte o
servidor público.
Classificação.

P E
1) Servidores Públicos Civis e Militares: Essa é a primeira classificação dos servidores públicos e
obedece aos dois ramos básicos de funções públicas: a civil e a militar. É a Constituição Federal que separa

LI
os dois agrupamentos, traçando normas específicas para cada um deles. As regras aplicáveis aos servidores

FE
públicos civis se encontram entre os arts. 39 a 41 da CF.
(...)

NO
2) Servidores Públicos Comuns e Especiais: Esta classificação leva em consideração a natureza das
funções exercidas e o regime jurídico que disciplina a relação entre o servidor e o Poder Público.

RU
Servidores públicos comuns são aqueles a quem incumbe o exercício das funções administrativas em
geral e o desempenho das atividades de apoio aos objetivos básicos do Estado. Formam a grande massa dos
servidores, podendo ser estatutários ou trabalhistas. Os estatutários podem ser divididos em duas

-B
subcategorias: (1º) servidores de regime geral, aqueles que se submetem ao regime geral contido no estatuto
funcional básico; (2º) servidores de regime especial, aqueles em que o estatuto funcional disciplinador se
encontra em lei específica.

99
Servidores públicos especiais são aqueles que executam certas funções de especial relevância no

26
contexto geral das funções do Estado, sendo, por isso mesmo, sujeitos a regime jurídico funcional
diferenciado, sempre estatutário, e instituído por diploma normativo específico, organizador de seu estatuto.
64
Pela inegável importância de que se reveste sua atuação, a Constituição contempla regras específicas que
compõem seu regime jurídico supralegal. Nessa categoria é que nos parece coerente incluir os Magistrados,
37

os membros do Ministério Público, os Defensores Públicos, os membros dos Tribunais de Contas e os


membros da Advocacia Pública (Procuradores da União e dos Estados-Membros).
18

3) Servidores Públicos Estatutários, Trabalhistas e Temporários: Essa classificação atende a dois


critérios: a natureza do vínculo jurídico que liga o servidor ao Poder Público e a natureza dessas funções.
-0

Servidores públicos estatutários são aqueles cuja relação jurídica de trabalho é disciplinada por
diplomas legais específicos, denominados de estatutos. Nos estatutos estão inscritas todas as regras que
S

incidem sobre a relação jurídica, razão por que nelas se enumeram os direitos e deveres dos servidores e do
NE

Estado.
Essa categoria ainda admite uma subdivisão: a dos servidores públicos sujeitos ao estatuto geral da
NU

pessoa federativa correspondente, e a dos servidores sujeitos a estatutos especiais. De fato, como regra, ao
lado do estatuto geral dos servidores públicos, que disciplina os quadros funcionais em geral, com suas
classes e carreiras, vicejam estatutos especiais, que regulam a relação jurídica de trabalho de certas
A

categorias específicas de servidores.


TR

Os servidores públicos estatutários é que, quando integrantes da própria estrutura das pessoas
políticas, foram tradicionalmente denominados de funcionários públicos, expressão bastante forte que
DU

lamentavelmente a Constituição em má hora e, a nosso ver, sem qualquer necessidade, descartou. Apesar
disso, as pessoas em geral continuam a adotá-la quando se referem a esses servidores regidos por estatutos
funcionais. Até mesmo autores de renome a empregam, embora com a advertência do abandono
PE

constitucional.
Note-se, porém, que os atuais servidores estatutários podem integrar não somente a estrutura da
LI

pessoa federativa, mas também a de suas autarquias e fundações autárquicas. A segunda categoria é a dos
servidores públicos trabalhistas (ou celetistas), assim qualificados porque as regras disciplinadoras de sua
FE

relação de trabalho são as constantes da Consolidação das Leis do Trabalho. Seu regime básico, portanto, é
o mesmo que se aplica à relação de emprego no campo privado, com as exceções, é lógico, pertinentes à
O

posição especial de uma das partes – o Poder Público.


UN

7
BR
PAPA CONCURSOS | DIREITO ADMINISTRATIVO: AGENTES PÚBLICOS | PROF. MARCELO SOBRAL

T
A última categoria é a dos servidores públicos temporários, os quais, na verdade, se configuram como

DU
um agrupamento excepcional dentro da categoria geral dos servidores públicos. A previsão dessa categoria
especial de servidores está contemplada no art. 37, IX, da CF, que admite a sua contratação por tempo
determinado para atender à necessidade temporária de excepcional interesse público. A própria leitura do

E
texto constitucional demonstra o caráter de excepcionalidade de tais agentes. Entretanto, admitido o seu

P
recrutamento na forma da lei, serão eles considerados como integrantes da categoria geral dos servidores

LI
públicos.

FE
AGENTES DE FATO

NO
Carvalho Filho: "A doutrina refere-se a um grupo de agentes que, mesmo sem ter uma investidura
normal e regular, executam uma função pública em nome do Estado. São os denominados agentes de fato,
nomenclatura empregada para distingui-los dos agentes de direito. O ponto marcante dos agentes de fato é

RU
que o desempenho da função pública deriva de situação excepcional, sem prévio enquadramento legal, mas
suscetível de ocorrência no âmbito da Administração, dada a grande variedade de casos que se originam da
dinâmica social. Podem ser agrupados em duas categorias:

-B
1. os agentes necessários; e
2. os agentes putativos.

99
Agentes necessários são aqueles que praticam atos e executam atividades em situações

26
excepcionais, como, por exemplo, as de emergência, em colaboração com o Poder Público e como se fossem
agentes de direito. Agentes putativos são os que desempenham uma atividade pública na presunção de que
64
há legitimidade, embora não tenha havido investidura dentro do procedimento legalmente exigido. É o caso,
por exemplo, do servidor que pratica inúmeros atos de administração, tendo sido investido sem aprovação
37

em concurso público. 9 Não é fácil, logicamente, identificar os efeitos produzidos por atos de agentes de fato.
Antes de mais nada, é preciso examinar caso a caso as situações que se apresentem. Como regra, pode dizer-
18

se que os atos de agentes necessários são confirmados pelo Poder Público, entendendo-se que a
excepcionalidade da situação e o interesse público a que se dirigiu o agente têm idoneidade para suprir os
-0

requisitos de direito. Em relação aos agentes putativos, podem ser questionados alguns atos praticados
internamente na Administração, mas externamente devem ser convalidados, para evitar que terceiros de
boa-fé sejam prejudicados pela falta de investidura legítima. Fala-se aqui na aplicação da teoria da aparência,
S

significando que para o terceiro há uma fundada suposição deque o agente é de direito. 10 Acresce, ainda,
NE

que, se o agente exerceu as funções dentro da Administração, tem ele direito à percepção da remuneração,
mesmo se ilegítima a investidura, não estando obrigado a devolver os respectivos valores; a não ser assim, a
NU

Administração se beneficiaria de enriquecimento sem causa.


Note-se, porém, que o agente de fato jamais poderá usurpar a competência funcional dos agentes
públicos em geral, já que este tipo de usurpação da função pública constitui crime previsto no art. 328 do
A

Código Penal".
TR

Di Pietro: "A função de fato ocorre quando a pessoa que pratica o ato está irregularmente investida
DU

no cargo, emprego ou função, mas a sua situação tem toda aparência de legalidade. Exemplos: falta de
requisito legal para investidura, como certificado de sanidade vencido; inexistência de formação universitária
para função que a exige, idade inferior ao mínimo legal; o mesmo ocorre quando o servidor está suspenso
PE

do cargo, ou exerce fu nções depois de vencido o prazo de sua contratação, ou continua em exercício após a
idade-limite para aposentadoria compulsória.
LI

Ao contrário do ato praticado por usurpador de função, que a maioria dos autores considera como
FE

inexistente, o ato praticado por funcionário de fato é considerado válido, precisamente pela aparência de
legalidade de que se reveste; cuida-se de proteger a boa-fé do administrado".
O
UN

8
BR
PAPA CONCURSOS | DIREITO ADMINISTRATIVO: AGENTES PÚBLICOS | PROF. MARCELO SOBRAL

T
QUESTÕES DE CONCURSOS

DU
01 – (UFU-MG_2019_Téxnico) Em se tratando de acumulação proibida de cargos públicos, assinale a

E
alternativa INCORRETA.

P
A) É possível a acumulação de vencimentos oriundos de cargo efetivo com proventos da inatividade quando

LI
se tratar de cargos, de empregos ou de funções acumuláveis na atividade, na forma permitida pela
Constituição Federal.

FE
B) Quando houver comprovação de compatibilidade de horários e permissão da lei para que os cargos
ocupados sejam acumuláveis, a acumulação é considerada lícita.

NO
C) Considera-se acumulação proibida de cargos, de empregos ou de funções públicas a percepção de
vencimento de cargo em comissão com proventos da inatividade.

RU
D) A proibição de acumular cargo, emprego ou função pública estende-se às empresas públicas do município.

-B
02 – (QUADRIX_CRA-PR_2019_Auxiliar) O empregado público possui função pública, ainda que não ocupe
cargo público.

99
26
03 – (QUADRIX_CRA-PR_2019_Auxiliar) A criação de cargo público pode se dar com a descrição de funções
genéricas ou aleatórias, a serem posteriormente mais bem definidas conforme a dinâmica estrutural do
64
respectivo ente, visando à eficiência.
37

04 – (QUADRIX_CRA-PR_2019_Auxiliar) Todo cargo público pressupõe função pública, mas nem toda função
18

pública pressupõe cargo público.


-0

05 – (QUADRIX_CRA-PR_2019_Auxiliar) As funções gratificadas, conhecidas por “funções de confiança”, são


de livre nomeação e exoneração, podendo ser desempenhadas por pessoas estranhas à Administração.
S
NE

06 – (IF-PA_2019_Assistente) No que concerne aos agentes públicos, é INCORRETO afirmar que:


NU

A) são considerados agentes públicos os particulares contratados por tempo determinado para atender a
necessidade temporária de excepcional interesse público no âmbito da administração direta, indireta ou
fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, dentre
A

outros.
TR

B) são considerados agentes públicos aqueles que exercem função pública em virtude de relação trabalhista,
em qualquer dos entes da Administração Pública Direta ou indireta.
DU

C) a qualificação de determinado sujeito como agente público depende de pagamento de remuneração pela
prestação do serviço.
D) o poder público se responsabiliza objetivamente pelos atos praticados pelos agentes públicos.
PE

E) mesário no dia da eleição ou o jurado, no dia em que presta o serviço de atuação no júri popular podem
ser considerados agentes públicos.
LI
FE
O
UN

9
BR
PAPA CONCURSOS | DIREITO ADMINISTRATIVO: AGENTES PÚBLICOS | PROF. MARCELO SOBRAL

T
07 – (IF-PA_2019_Auditor) Agentes Públicos são todas as pessoas físicas incumbidas de exercer alguma

DU
função estatal, seja de forma definitiva ou de forma transitória, esses agentes desempenham suas funções
nos órgãos aos quais estão vinculados, vale ressaltar que, os cargos e as funções são independentes dos
agentes. Em relação aos agentes públicos, assinale a alternativa CORRETA:

E
A) Agentes honoríficos: são os agentes públicos que se vinculam à Administração Pública Direta ou às

P
Autarquias por relações profissionais. Sujeitam-se à hierarquia funcional; são funcionários públicos com

LI
regime jurídico único (estatutários); Respondem por simples culpa ou dolo pelos atos ilícitos civis, penais ou
administrativos que praticarem; Funcionários de para-estatais: não são agentes administrativos, todavia seus

FE
dirigentes são considerados funcionários públicos; Funcionários das Fundações Públicas: são agentes
administrativo.

NO
B) Agentes Credenciados: são particulares que, por delegação do Estado, executam atividade ou serviço
público, em nome próprio, por conta e risco, mas sempre sob a fiscalização da administração pública. Apesar
de colaborarem com o Poder Público, os agentes delegados não são considerados servidores públicos, pois

RU
não atuam em nome do Estado. A remuneração que recebem não é paga pelos cofres públicos, mas sim pelos
usuários do serviço. São os concessionários e permissionários de serviços públicos, os leiloeiros, os tradutores

-B
públicos, entre outros.
C) Agentes políticos: exercem atribuições constitucionais. Ocupam os cargos dos órgãos independentes (que

99
representam os poderes do Estado) e dos órgãos autônomos (que são os auxiliares imediatos dos órgãos
independentes). Exs.: Presidente da República, Senadores, Governadores, Deputados, Prefeitos, Juízes,

26
Ministros, etc. Exercem funções e mandatos temporários; Não são funcionários nem servidores públicos,
exceto para fins penais, caso cometam crimes contra a Administração Pública.
64
D) Agentes delegados: os agentes credenciados são os que recebem a incumbência da administração para
representá-la em determinado ato ou praticar certa atividade, mediante remuneração do Poder Público
37

credenciante. Como exemplo, podemos citar quando é atribuída a alguma pessoa a tarefa de representar o
Brasil em determinado evento internacional.
18

E) Agentes administrativos: são cidadãos requisitados ou designados, em função da sua honra, de sua
-0

condição cívica para, transitoriamente, colaborarem com o Estado mediante a prestação de serviços
específicos, não possuindo qualquer tipo de vínculo com a administração, atuando usualmente sem
remuneração. Enquanto desempenham a função pública, ficam momentaneamente inseridos na hierarquia
S

do órgão. Exemplos de agentes honoríficos são os jurados, mesários eleitorais e os membros dos Conselhos
NE

Tutelares.
NU

08 – (VUNESP_Câmara de Altinópolis-SP_2018-Procurador) No que tange aos servidores públicos,


especialmente quanto ao teto remuneratório, assinale a alternativa correta.
A

A) É um limite máximo de remuneração, que sempre se aplica aos servidores da Administração direta,
autárquica, fundacional, de empresas públicas e sociedade de economia mista.
TR

B) As parcelas de caráter indenizatório são computadas para fins do limite de remuneração (teto).
DU

C) Teto é um limite máximo para a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos
púbicos.
D) Empresas privadas que gozem de incentivo fiscal devem aplicar o teto remuneratório aos pagamentos de
PE

seus empregados.
E) O teto remuneratório não se aplica ao pagamento de proventos e pensões.
LI
FE
O
UN

10
BR
PAPA CONCURSOS | DIREITO ADMINISTRATIVO: AGENTES PÚBLICOS | PROF. MARCELO SOBRAL

T
09 – (NUCEPE_Prefeitura de Teresina-PI_2019_Guarda Municipal) Para ocupar cargo público, o

DU
ordenamento jurídico exige que ocorra o provimento, isto é, que seja praticado um ato administrativo
constitutivo hábil a promover o ingresso no cargo. Assinale dentre as alternativas abaixo a que NÃO constitui
forma de provimento de cargo público:

E
A) Readaptação.

P
B) Recondução.

LI
C) Nomeação.

FE
D) Reversão.
E) Transferência.

NO
RU
10 – (QUADRIX_CRESS-SC_2019_Assistente) As prerrogativas dos servidores públicos não incluem o direito
de greve.

-B
11 – (CESPE_SEFAZ-RS_2019_Auditor Fiscal) O deslocamento de servidor público, por interesse da
administração, para o exercício em uma nova sede, com mudança de domicílio permanente, configura

99
A) recondução, com direito a ajuda de custo para sua instalação.
B) readaptação, com direito a ajuda de custo para sua instalação.
26
64
C) remoção, com direito a ajuda de custo para sua instalação.
D) readaptação, sem direito a ajuda de custo para sua instalação.
37

E) remoção, sem direito a ajuda de custo para sua instalação.


18

12 – (CS-UFG_DEMAE-GO_2017_Procurador) Segundo as prerrogativas e restrições que informam o regime


-0

jurídico-administrativo da Administração Pública, no que diz respeito aos processos administrativos


disciplinares (PAD) tem-se que
S

A) os princípios do contraditório e da ampla defesa aplicam-se a tais processos, desde que assistido por
NE

advogado, quando o servidor é objeto de processo administrativo disciplinar.


B) os princípios do contraditório e da ampla defesa não se aplicam a tais processos, em razão da faculdade
NU

da constituição de defesa técnica.


C) os princípios do contraditório e da ampla defesa se aplicam somente quando obrigatória a representação,
por força de lei.
A
TR

D) os princípios do contraditório e da ampla defesa se aplicam a todo PAD, corolários da cláusula do devido
processo legal, independentemente da constituição de defesa técnica constituída ou nomeada
DU

13 – (CESPE_TJ-BA_2019_Juiz de Direito) Se os servidores estatutários de uma autarquia ambiental


deflagrarem greve e pararem de trabalhar,
PE

A) a greve será, de pronto, ilegal, visto que ainda não foi editada lei que regulamente a greve no serviço
público.
LI

B) a greve poderá ser considerada legal se o Estado der causa à deflagração, assim como ocorreria no caso
FE

de servidores policiais civis.


C) a administração pública poderá agir discricionariamente para escolher se desconta da remuneração dos
O

servidores os dias parados.


UN

11
BR
PAPA CONCURSOS | DIREITO ADMINISTRATIVO: AGENTES PÚBLICOS | PROF. MARCELO SOBRAL

T
D) a greve poderá ser declarada legal, porém a administração pública deverá, em regra, descontar da

DU
remuneração dos servidores os dias parados.
E) a administração pública será obrigada, caso haja requerimento de sindicato ou associação, a promover
uma compensação pelas horas não trabalhadas, evitando o desconto na remuneração dos servidores.

P E
LI
14 – (VUNESP_TJ-SP_2018_Juiz Substituto) De acordo com a jurisprudência do STF e do STJ, é correto afirmar
que o servidor em desvio de função

FE
A) tem direito ao reenquadramento para o cargo exercido de fato e à remuneração correspondente a partir
daquele ato.

NO
B) tem direito ao reenquadramento para o cargo exercido de fato, se houver previsão legal, além da
remuneração correspondente a partir daquele ato e indenização correspondente às diferenças

RU
remuneratórias relativas ao período pretérito.
C) não tem direito às diferenças de vencimentos de um e outro cargo, porque vedado ao Judiciário conceder

-B
equiparação ou aumento de vencimentos com base na isonomia.
D) tem direito às diferenças de vencimentos de um e outro cargo a título de indenização, mantido, porém,
no cargo efetivo.

99
26
15 – (CESPE_SEFAZ-RA_2018_Assistente) Em 2013, Maria foi aprovada em concurso público para o cargo de
analista da secretaria de saúde de um estado. Em 2014, ela foi nomeada, tomou posse e entrou em exercício.
64
Terminado o período de estágio probatório e realizada a avaliação especial de desempenho de Maria, ela
passou a ser servidora estável. Em janeiro de 2018, o cargo ocupado por Maria foi extinto por
37

desnecessidade.
18

Considerando-se as disposições constitucionais referentes à administração pública e aos servidores públicos,


é correto afirmar que Maria
-0

A) será reintegrada em novo cargo na secretaria de saúde do estado, recebendo remuneração equivalente
ao cargo extinto, por ser servidora estável.
S

B) deverá ser reconduzida para outro órgão do Poder Executivo, caso não haja outro cargo disponível em seu
NE

órgão de origem, devendo receber remuneração equivalente ao cargo extinto.


C) perderá a estabilidade, devendo realizar nova avaliação de desempenho para outro cargo na secretaria de
NU

saúde do estado.
D) ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado
aproveitamento em outro cargo.
A
TR

E) será indenizada pela administração e aproveitada em outro cargo disponível, com remuneração
proporcional ao tempo de serviço.
DU

16 – (CESPE_SEFAZ-RA_2018_Assistente) Com relação à responsabilidade de servidor público que deixe de


praticar indevidamente ato de ofício, assinale a opção correta.
PE

A) Sanções penais e administrativas não poderão ser cumuladas, ainda que caracterizadas a materialidade e
a autoria da conduta do servidor.
LI

B) Servidor não poderá responder penal e administrativamente por um mesmo fato referente ao exercício
FE

irregular de suas funções.


C) Servidor responderá criminalmente pela conduta apenas depois de concluído o processo administrativo
O

referente à responsabilização.
UN

12
BR
PAPA CONCURSOS | DIREITO ADMINISTRATIVO: AGENTES PÚBLICOS | PROF. MARCELO SOBRAL

T
D) A responsabilidade administrativa de servidor pela prática da infração em questão poderá ser afastada se

DU
houver absolvição criminal que negue a existência do fato ou a sua autoria.
E) A responsabilidade administrativa do servidor pela conduta em questão não poderá ser afastada mesmo
no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou a sua autoria.

P E
LI
17 – (CESPE_SEFAZ-RA_2018_Assistente) Helena, servidora pública, requereu aposentadoria após ter
cumprido os requisitos legais para tal. A aposentadoria foi concedida, mas Helena, por ter tido ciência do

FE
interesse da administração pública em seu retorno, resolveu solicitar, depois de meses, o retorno às
atividades do cargo que desempenhara.

NO
Nessa situação hipotética, Helena solicitou
A) readaptação.

RU
B) reversão.
C) reintegração.

-B
D) recondução.
E) remoção.

99
26
18 – (FCC_MPE_PE_2018_Analista) O procedimento disciplinar é obrigatório e indispensável para
64
A) apuração de faltas disciplinares puníveis com demissão, quando cometidas por servidores públicos
estáveis, dispensandose o rigorismo do processo quando se tratar de penas mais leves, como advertência ou
37

demissão.
B) aplicação de penalidades disciplinares a agentes públicos, sujeitos a vínculo celetista ou estatutário, vez
18

que em ambos os casos há prévia submissão a concurso público e garantia de estabilidade.


-0

C) rescisão de contrato de trabalho sujeito à Consolidação das Leis do Trabalho, aplicável aos servidores da
Administração indireta, porque sujeitos a prévio estágio probatório e garantidos pela estabilidade.
D) apuração de imputação de infração disciplinar e, se confirmada, consequente aplicação de penalidades a
S

servidor público sujeito a regime estatutário.


NE

E) os servidores públicos ocupantes de cargo efetivo, desde a posse, salvo nos casos de dolo ou má-fé, que
afastam o rigorismo do processo em prol do interesse público inequívoco.
NU

19 – (CESPE_MPU_2018_Técnico) Para exercer função de confiança na administração pública, o servidor


A

deverá ser ocupante de cargo efetivo.


TR

20 – (CESPE_MPU_2018_Técnico) Divulgado o resultado final de um concurso público para o preenchimento


DU

de vagas em cargo público de natureza civil, da administração direta federal, os aprovados foram nomeados.
Considerando essa situação hipotética e a legislação pertinente, julgue o item a seguir.
PE

a) O concurso público foi necessário porque se tratava de provimento de cargo público na administração
direta; seria dispensável se a contratação fosse para emprego público na administração indireta federal.
LI

b) Com a posse, os aprovados serão investidos no cargo público, mas irão adquirir estabilidade somente após
FE

três anos de efetivo exercício.


O
UN

13
BR
PAPA CONCURSOS | DIREITO ADMINISTRATIVO: AGENTES PÚBLICOS | PROF. MARCELO SOBRAL

T
21 – (FCC_Câmara Legislativa do DF_2018_Consultor) O conceito de agente público na extensão a este

DU
atualmente conferida pela Constituição da República, predica que
A) os militares, a partir da edição da Emenda Constitucional n° 20/98, não mais se enquadram na definição
de agentes públicos, sujeitos que estão a regime jurídico próprio, diverso dos servidores públicos.

P E
B) os particulares que atuam em colaboração com a Administração, tais como aqueles convocados para
prestação de serviço eleitoral, são agentes públicos, na medida em que exercem função pública, embora não

LI
se enquadrem na categoria de agente administrativo.

FE
C) são considerados agentes administrativos apenas os detentores de mandato eletivo e seus auxiliares
diretos, também denominados agentes políticos, diversamente dos agentes públicos que detém vínculo

NO
funcional com a Administração, denominados servidores públicos.
D) ocupantes de cargo em comissão de livre nomeação e exoneração, assim como os temporários e os
empregados públicos são considerados agentes administrativos, em contraposição aos ocupantes de cargo

RU
efetivo, cuja natureza do vínculo confere apenas a estes últimos a condição de agentes públicos.
E) os agentes políticos ocupantes de cargo efetivo provido por meio de mandato eletivo não são considerados

-B
servidores públicos para fins previdenciários, embora se enquadrem na categoria de agentes administrativos.

99
22 – (CESPE_PF_2018_Papiloscopista) Pedro, após ter sido investido em cargo público de determinado órgão
sem a necessária aprovação em concurso público, praticou inúmeros atos administrativos internos e
externos.
26
64
Tendo como referência essa situação hipotética, julgue o item que segue.
Pedro é considerado agente putativo e, ainda que não tenha sido investido legalmente, deverá receber
37

remuneração pelo serviço prestado no órgão público.


18

23 – (CESPE-PF_2018_Delegado) Havendo compatibilidade de horários, é possível a acumulação remunerada


-0

do cargo de delegado de polícia federal com um cargo público de professor.


S

24 – (CESPE_IPHAN_2018_Auxiliar) Paulo participou de processo seletivo para ingresso em carreira pública


NE

federal. O edital do concurso apresentava o quantitativo de dezoito vagas, e Paulo foi aprovado na décima
terceira posição. O prazo de validade da seleção foi prorrogado uma vez e ele ainda não foi empossado.
NU

Considerando essa situação hipotética, julgue o item a seguir.


Paulo deverá ser convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir o cargo.
A
TR

GABARITO:
DU

01. C 08. C 15. D 21. B


02. CERTO 09. E 16. D 22. CERTO
PE

03. ERRADO 10. ERRADO 17. B 23. CERTO


LI

04. CERTO 11. C 18. D 24. CERTO


FE

05. ERRADO 12. D 19. CERTO


06. C 13. D 20. a) ERRADO
O

07. C 14. D 20. b) CERTO


UN

14
BR

You might also like