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Artigo Marcelo Bastos Ebook Oabrs
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INTRODUÇÃO
1
Advogado e professor. Membro do GT Antirracista da Comissão Especial de Igualdade Racial da OAB/RS.
2
ALMEIDA, Silvio. Racismo estrutural. São Paulo: Sueli Carneiro; Pólen, 2019.
3
Ibidem.
originaram, mesmo assim na dita cultura popular permeada pelo senso comum ainda é
possível ouvir sobre a inaptidão dos negros para certas tarefas que exigem preparo
intelectual, senso de estratégia e autoconfiança como professor, médico, advogado, goleiro,
técnico de futebol ou administrador.
Segue logo após sua indagação de como as ideias racistas são criadas e difundidas,
tornando-se fundamentais para justificar, minimizar ou denunciar a desigualdade racial. E
mais adiante seu outro questionamento em saber como ele, mesmo sendo um homem
negro, só teria sido “despertado” para a desigualdade racial ao seu redor pela atividade
política e pelos estudos.
Aqui penetramos no âmago de nossa temática reforçados pela assertiva do autor de
que o racismo constitui todo um complexo imaginário social que a todo momento é
reforçado pelos meios de comunicação, pela indústria cultural e pelo sistema educacional
sendo que após anos vendo telenovelas brasileiras, um indivíduo vai acabar se
convencendo de que mulheres negras têm uma vocação natural para o trabalho doméstico,
que a personalidade de homens negros cambia invariavelmente entre criminosos e pessoas
profundamente simplórias, ou ainda que homens brancos têm sempre personalidades
complexas e são líderes natos, meticulosos e racionais em suas ações.
Silvio Almeida 4ainda critica o papel conservador da escola em reforçar todas essas
percepções ao apresentar um mundo em que negros e negras não têm muitas contribuições
importantes para a história, literatura, ciência e afins e se resumem a celebrar a sua
libertação graças à benesse de brancos conscientes.
Mesmo assim apesar das generalizações e exageros, se pode dizer que a realidade
confirma essas representações imaginárias da situação dos negros pois de fato a maioria
das domésticas são negras como também maior parte das pessoas encarceradas é negra
sendo que as posições de liderança nas empresas e no governo invariavelmente estão nas
mãos de homens brancos. Dessa forma, não estariam os programas de televisão, as capas
de revistas e os currículos escolares somente reproduzindo o que de fato é a realidade? Na
verdade, o que nos é apresentado não é a realidade, mas uma representação ideologizada
pela branquitude do imaginário social acerca de pessoas negras.
Nesse mesmo viés, o imaginário em torno do negro criminoso representado nas
novelas e nos meios de comunicação não poderia se sustentar sem um sistema de justiça
4
Ibidem.
2
seletivo, sem a criminalização da pobreza e sem a chamada “guerra às drogas”, que, na
realidade, é uma guerra contra os pobres e, particularmente, contra as populações negras.
Portanto o significado das práticas discriminatórias pelas quais o racismo se realiza
é dado pela ideologia. Nossa relação com a vida social é mediada pela ideologia, ou seja,
pelo imaginário que é reproduzido pelos meios de comunicação ou mídia, pelo sistema
educacional e pelo sistema de justiça em consonância com a realidade.
Essa visão estrutural do racismo que desvela esse imaginário social nos possibilita
perceber que uma pessoa não nasce branca ou negra, mas torna-se a partir do momento em
que seu corpo e sua mente e aqui a mídia exerce relevante contribuição, são conectados a
toda uma rede de sentidos, compartilhados coletivamente, cuja existência antecede a
formação de sua consciência e de seus afetos.
3
sociedade se torne indiferente ao modo com que determinados grupos raciais detêm
privilégios.
A supremacia branca é uma forma de hegemonia, ou seja, uma forma de dominação
que é exercida não apenas pelo exercício bruto do poder, pela pura força, mas também pelo
estabelecimento de mediações e pela formação de consensos ideológicos. A dominação
racial é exercida pelo poder, mas também pelo complexo cultural em que as desigualdades,
a violência e a discriminação racial são absorvidas como componentes da vida social,
Os meios de comunicação ou a mídia completam o conjunto de mecanismos
institucionais que difundem a meritocracia com a difusão de padrões culturais e estéticos
ligados a grupos racialmente dominantes.
No entanto, em um país desigual como o Brasil, a meritocracia avaliza a
desigualdade, a miséria e a violência, pois dificulta a tomada de posições políticas efetivas
contra a discriminação racial, especialmente por parte do poder estatal.
No contexto brasileiro, o discurso da meritocracia é altamente racista, uma vez que
promove a conformação ideológica dos indivíduos à desigualdade racial e a mídia é um
dos principais veículos na formação desse imaginário social.
Em relação a influência da mídia brasileira na criação do imaginário social racista
embora pareça senso comum que o cenário atual é o de um Brasil independente e
democrático, onde acreditamos regerem os princípios de cidadania, direitos humanos e,
acima de tudo, onde a responsabilidade social e ética dos meios de comunicação pareçam
estar mais claramente definidas; o negro permanece sendo notícia, salvo raríssimas
exceções, nos mesmos espaços que sempre lhe foi reservado. É o criminoso e carente, por
um lado; e o cidadão (negro) de sucesso, o exemplo de superação, por outro.
A mídia pode ser considerada um agente/fator fundamental na alteração do
comportamento, interferindo inclusive no próprio processo de emergência da identidade.
Isso explica porque a oligarquia da comunicação mundial nos anos de 1970 que abrangia,
além da informação noticiosa, o cinema (época dos “enlatados”) e outras formas de
entretenimento causou um grande prejuízo às culturas negras e indígenas nas Américas e
ao processo identitário afro-latinoamericano.
Ao contrário do que se imaginava, e assim como já constatado no Brasil, outros
países da América Latina têm questionados a imputação da existência de identidade
nacional única nesses países. A Conferência de Durban (2001) foi um marco para essa
revelação. Dez anos depois, a Conferência Negros na América Latina valida a emergência
4
de processos negro e multi-identitários em países como Cuba, Haiti, México, Peru e
República Dominicana.
Em muitas falas naquele evento, foi citada a existência de mídias corrompidas e
coniventes com os poderes constituídos por alguns desses países que tem contribuído para
atrasar esses processos tornando difícil a percepção das suas identidades latinas
(particularmente a afro e a indígena). Alguns danos apontados por conta das atitudes dessas
mídias são: 1) o reforço ao racismo imaginário nas culturas populares em relação aos
afrodescendentes e à formação de identidades negativas, isto é, “a soma de todas aquelas
identificações e os fragmentos de identidade que o indivíduo tem que reprimir em si
mesmo por serem indesejáveis ou irreconciliáveis, ou pelo qual indivíduos atípicos e
minorias marcadas são forçados a se sentir „diferentes‟”5; 2) o reforço ao processo de
assimilação, através do qual “um grupo étnico se incorpora noutro, perdendo sua
peculiaridade cultural e sua identificação étnica anterior”; 3) o consequente
reconhecimento forçado da mestiçagem racial e cultural como identidade nacional única e
com predominância dos valores e ideias impregnadas de resquícios da colonização; 4) o
reforço de estereótipos machistas e da inferiorização e violência contra a mulher; 5) e, na
forma mais grave, a xenofobia e o genocídio, como no caso o extermínio físico da classe
trabalhadora de haitianos pelos dominicanos, como forma de limpeza étnica naquele país.
Uma das anotações de teóricos e pesquisadores de diversos canteiros teóricos é
que, com o enfraquecimento de instituições e discursos antes ordenadores, como a família,
a escola e a igreja, os meios de comunicação – e em especial a TV – infundem-se como os
protagonistas na promoção de laços sociais, de partilha. Desse modo, pensar nas
representações do negro nesse campo é tarefa urgente para a construção de novos códigos
identitários que recobrem fatias expressivas da população.
Em relação a representação da mulher negra nos meios de comunicação, algumas
autoras negras encontraram as chaves de compreensão para o viés redutor a que foi
inserido essas mulheres.
A autora bell hooks6 considera que os estereótipos decantados por um imaginário
racista e sexista sobre a mulher negra desde a escravidão impediram que ela fosse vista
5
CARDOSO DE OLIVEIRA, R. Identidade étnica, identificação e manipulação. Sociedade e Cultura, [S.
l.], v. 6, n. 2, 2007.
6
A pensadora esclarece que prefere seu nome seja cunhado em letras minúsculas em virtude da centralidade
da ideia.
5
além do seu corpo, impondo-lhe papéis fixos que circulam recorrentemente e alimentam o
sistema de dominação patriarcal e racista.7
Essas representações incutiram na cabeça de todos que as negras eram só corpo,
sem mente. A aceitação cultural dessas representações continua a informar a maneira como
as negras são encaradas. Vistos como “símbolo sexual”, os corpos femininos negros são
postos numa categoria, em termos culturais, tida como bastante distante da vida mental.
Dentro das hierarquias de sexo/raça/classe dos Estados Unidos, as negras sempre
estiveram no nível mais baixo. O status inferior nessa cultura é reservado aos julgados
incapazes de mobilidade social, por serem vistos, em termos sexistas, racistas e classistas,
como deficientes, incompetentes e inferiores.
Tudo isso respinga nas formas de conceber o outro, criando tradição que se enraíza
nos nossos modos de avaliar, aceder, aprovar, reprovar códigos de conduta e formas de
apresentação (estética e, às vezes, moral). Com as informações advindas dos tentáculos
midiáticos, esculpimos o outro, traço por traço:
7
HOOKS, bell. Olhares negros, raça e representação. São Paulo: Editora Elefante, 2019.
8
SODRÉ, Muniz. Claros e escuros: identidade, povo e mídia no Brasil. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999, p. 33.
9
Idem.
6
A autora bell hooks10 sustenta, enfaticamente, que só um novo sistema de
representações do negro e da mulher negra poderá livrá-los dos estigmas que os aprisionam
em categorias desumanizantes. Alice Walker11 abrevia a questão falando em prisões de
imagens.
Tais ponderações nos levam a questionamentos que persistem no tempo e ainda
reclamam por solução: Em que medida os discursos da mídia permanecem atados a
estigmas e estereótipos? Como contribuem para a cristalização do racismo?
É possível implodir o sistema de representação recorrente e instaurar outra narrativa
sobre o negro e a mulher negra, pulverizando-a na TV, jornais impressos e eletrônicos,
internet, peças publicitárias e nas redes sociais?
Antes de prosseguirmos no encalço das nossas preocupações, necessária se faz a adoção de
alguns postulados que presidem a discussão aqui conflagrada: o primeiro deles diz respeito
ao papel nuclear, à presença incisiva e capilar da mídia em nossas vidas. É fato inconteste
o fato de que os sistemas midiáticos tornaram-se vetor majoritário das sociedades
ocidentais desde o primeiro quarto do século XX se aprofundando até a atualidade com sua
crescente sofisticação tecnológica notadamente com o advento da internet, das novas
ferramentas digitais e dos grupos de relacionamento on line.
Para Maria Cristina Mata12, a noção de cidadania comunicativa remete
necessariamente aos direitos civis de liberdade: direito de expressão, de informação, direito
à possibilidade de “publicizar” os assuntos públicos, etc.
Tornou-se moeda corrente dizer que, em tempos de inegável supremacia da técnica,
inundados de rápidas transformações, a cultura das mídias instaura novas formas de
sociabilidade. É de trivial evidência que o repertório de assuntos e temas que circulam no
tecido social é fornecido, sobretudo, pela mídia sendo que após e durante a pandemia da
Covid 19 o mundo em todas as áreas mas destacando-se por exemplo no judiciário e na
educação, praticamente se rendeu ao trabalho remoto ou home office tudo disponibilizado
pelas plataformas digitais das novas tecnologias da mídia.
Investigando os discursos raciais/ racistas referentes a negros e brancos na
“produção cultural de massa, e diversas formas e meios, incluindo também a literatura, a
10
HOOKS, bell. Olhares negros, raça e representação. São Paulo: Editora Elefante, 2019.
11
WALKER, Alice. Rompendo o silêncio. Rio de Janeiro: Editora Record, 2011.
12
MATA, Maria Cristina. Condiciones objetivas y subjetivas para el desarrollo de la ciudadania
comunicativa. Córdoba, Centro de Competência en Comunicación para América Latina, 2005.
7
literatura infanto-juvenil e os livros didáticos”, Fúlvia Rosemberg e Paulo V.B. da Silva13
concluem que a mídia brasileira participa da sustentação e produção do racismo na
sociedade. Eles refletem sobre a veiculação do discurso que naturaliza a superioridade
branca, a acolhida do mito da democracia racial e as representações dos lugares sociais de
negros e brancos na mídia, que discrimina os afro-brasileiros.
A TV brasileira praticamente não oferece a possibilidade de nossa criança
afrodescendente ter modelos que promovam a sua autoestima, enquanto que as crianças
brancas, especialmente as de padrão ariano, louras dos olhos claros, são hiper-
representadas nos comerciais, nas telenovelas e nos filmes. O resultado é óbvio: enquanto a
criança negra tem vergonha de sua negritude, de sua origem racial, porque cresce em um
ambiente social e educacional de recusas que promovem uma autoestima negativa, a
criança branca cresce super paparicada e com uma impressão de que é superior a todas as
outras. Portanto, a sociedade – com o seu racismo – provoca distorções tanto nas crianças
negras quanto nas crianças brancas.14
Nas últimas décadas, a proliferação dos meios de comunicação com o
aperfeiçoamento tecnológico da mídia digital vem modificando a paisagem do cotidiano da
escola, pois as apropriações da mídia tornaram-se comuns nas vivências dos alunos, dos
professores e da comunidade escolar.
Em geral, os professores consomem os mais variados tipos de mídias, dentro e fora
da escola. Consomem jornais murais, revistas, informativos, jornal de bairro e jornais da
grande mídia. Os audiovisuais mais utilizados são os filmes, os vídeos e apropriações de
sites destinados a educação. Além de se comunicarem através de aparelhos de telefonia,
os(as) professores(as) usam o celular para enviar mensagens pelo whatsapp ou twitter,
ouvir rádio e músicas gravadas no formato MP3, mas não em sala de aula.
Por vezes, as instituições escolares promovem a produção de mídias próprias, com
auxílio ou não de profissionais da comunicação, como a produção de releases para a
imprensa, clipping, outdoor, faixas, grafite em muros, internet (whatsapp, twitter,
messenger, telegram). Os(as) professores(as) participam de redes sociais, criam seus blogs,
comunicam-se via MSN, postam vídeos no YouTube, participam de grupos de discussão
em grupos de Zap e, alguns, participam de redes sociais de professores.
13
SILVA, Paulo V. B.; e ROSEMBERG. Fúlvia. Brasil: lugares de negros e brancos na mídia. In:
GONÇALVES E SILVA, Petronilha; SILVÉRIO, Valter Roberto. (Orgs.). Educação e ações afirmativas:
entre a injustiça simbólica e a injustiça econômica. Brasília: Inep, 2003.
14
ARAÚJO, Joel Zito. Criança negra na televisão brasileira. Rio de Janeiro: Rio Mídia, 2007.
8
As práticas cotidianas possíveis através da educomunicação vêm pluralizando a
noção de cidadania afro-brasileira nos contextos educativos.
O projeto A Cor da Cultura, do Canal Futura, foi uma política pública instituída
pelo Estado brasileiro como uma ação afirmativa de valorização da negritude.15
No Rio Grande do Sul, foi lançado o kit RS NEGRO: Educando para a
Diversidade, composto por: segunda edição do livro RS Negro: cartografias da produção
do conhecimento, vídeo-documentário SOU, Revista RS Negro, Posterbook RS Negro,
CD-Rom de Aulas RS Negro e CD Player Negro Grande. Esse trabalho foi inspirado no
projeto A Cor da Cultura, diferenciando-se pela reflexão regionalizada da cultura afro-
gaúcha, como forma de subsidiar as escolas com materiais multimídia para a promoção da
igualdade racial. 16
Na perspectiva da formação de professores(as), identifica-se o surgimento de vários
cursos de Educação à Distância (EaD) como forma de divulgação e distribuição de
conteúdos sobre a história e cultura afro-brasileiras. Estabelecendo um diálogo entre os
17
campos dos estudos étnicos, de educação e das tecnologias, Zelinda Barros apresenta
tendências da democratização do acesso à educação, através do curso de Formação para o
Ensino de História e Cultura Afro-brasileiras. A autora salienta, por exemplo, que o curso à
distância: permite uma mudança nos papéis tradicionalmente assumidos por professores e
alunos, pois o professor deixa de ser o transmissor de conteúdos e passa a estimular a
construção colaborativa de conhecimento, na qual os alunos também contribuem com suas
próprias experiências.
Surgidos a partir da necessidade de efetiva implementação da Lei Nº 11.645, de 10
Março de 2008, que obriga a inclusão da temática História e Cultura afro-brasileira,
africana e indígena nos currículos escolares, os cursos de formação de professores
trouxeram uma nova forma de registro da História do Negro no Brasil. 18
CONSIDERAÇÕES FINAIS
15
O kit está disponível em www.acordacultura.org.br.
16
RS negro [recurso eletrônico]: FERREIRA DA SILVA, Gilberto; DOS SANTOS, José Antônio (Orgs.)
cartografias sobre a produção do conhecimento. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2009.
17
Ensino de História e Cultura Afro-brasileiras nas escolas: rumo ao desvinculamento epistêmico?:
BARROS, Zenilda.. Cidade: Editora, 2010.
18
Idem.
9
As reflexões sobre o tema da cidadania dos afro-brasileiros e sua relação com a
mídia e a infância encontram um momento fértil para o debate, principalmente após a
implantação de políticas de ações afirmativas no Brasil.
Sobre ações afirmativas, Arabela Campos Oliven ressalta:
O termo Ação Afirmativa refere-se a um conjunto de políticas públicas para
proteger minorias e grupos que, em uma determinada sociedade, tenham sido
discriminados no passado. A ação afirmativa visa remover barreiras, formais e
informais, que impeçam o acesso de certos grupos ao mercado de trabalho,
19
universidades e posições de liderança .
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, Silvio. Racismo estrutural. São Paulo: Sueli Carneiro; Pólen, 2019.
ARAÚJO, Joel Zito. Criança negra na televisão brasileira. Rio de Janeiro: Rio Mídia,
2007.
______. Negação do Brasil: o negro na telenovela brasileira. São Paulo: Senac, 2000.
HOOKS, bell. Olhares negros, raça e representação. São Paulo: Editora Elefante, 2019.
19
OLIVEN, Arabela C. Ações Afirmativas nas Universidades Brasileiras: uma Questão Política, um Desafio
Pedagógico. In: FRANCO, M.E.D.P. e KRAHE E. D.( orgs.) Pedagogia Universitária e Áreas de
Conhecimento. Porto Alegre: Série RIES/PRONEX EdiPucrs,vol.1, 2007.
10
CARDOSO DE OLIVEIRA, R. Identidade étnica, identificação e manipulação. Sociedade
e Cultura, [S. l.], v. 6, n. 2, 2007. DOI: 10.5216/sec.v6i2.912. Disponível em:
https://www.revistas.ufg.br/fcs/article/view/912. Acesso em: 6 jun. 2021.
SODRÉ, Muniz. Claros e escuros: identidade, povo e mídia no Brasil. Petrópolis, RJ:
Vozes, 1999.
11