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Influenciadores Mirins Reflexos Da Publicidade Digital
Influenciadores Mirins Reflexos Da Publicidade Digital
2021 || 1
ABSTRACT: Within the consumer society, the advances resulting from the use of the internet
have made it possible to massify advertising messages that increasingly migrate to digital
platforms. Within this context, seeking to foster the market and access the diverse groups of
consumer users, more and more advertising campaigns are aimed at children. In this digital
space, the figure of young digital influencers emerges, children with notorious visibility who
enter into partnerships with advertisers to expose the products and services offered in their
accounts. The rise of advertising on social networks, especially YouTube and Instagram, is
transforming the way in which children are exposed to the consumer market. However, as
they are individuals who are in the condition of hypervulnerability, special attention should
be paid to the way in which these messages are transmitted to children, seeking to prevent
them from being bombarded daily with invisible, illegal and abusive advertising. The
objective of the present study is to analyze the consequences of this early exposure to the
child's physical and mental development, as well as to present the legislative and
administrative alternatives adopted to prevent the occurrence of this abusive practice.
* Doutor em Direito (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC/SP). Professor no curso de Pós-
Graduação em Direito da Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUC/PR. Advogado.
** Mestranda em Direito pela PUC/PR. Bolsista CAPES/PROEX. Graduada pela PUC/PR. Advogada.
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1. Introdução
Além de ser um público alvo mais fácil de cativar, estima-se que as crianças são
responsáveis por influenciar as compras familiares. Um estudo desenvolvido por Schor
em 2004 demonstra que crianças entre 4 a 12 anos de idade influenciaram diretamente
a decisão de compra de suas famílias, correspondendo em um montante de 330 bilhões
de dólares e, de forma indireta, influenciaram outros 340 bilhões.3
Estes são alguns dos motivos os quais levam o mercado a direcionar a publicidade às
crianças. Porém, é fato notório que esta publicidade dirigida ao público infantil pode
prejudicar as crianças, levando em conta que estas são reconhecidas como
hipervulneráveis, não possuindo seu discernimento completo para optar pelas melhores
decisões.
1 BAUMAN, Zygmunt. Vida para consumo: a transformação das pessoas em mercadorias. Trad. Carlos
Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Zahar, 2008, p. 20.
2 BAUMAN, Zygmunt. Vida para consumo: a transformação das pessoas em mercadorias, cit., p. 73.
3 SCHOR, Juliet B. Nascidos para comprar: uma leitura essencial para orientarmos nossas crianças na era
do consumismo. Trad. Eloisa Helena de Souza Cabral. São Paulo: Gente, 2009, p. 09-10.
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Com o passar dos anos, órgãos e entidades não governamentais passaram a se posicionar
cada vez mais buscando proteger este grupo de consumidores. Ao passo que a legislação
e organizações tornam mais difíceis a publicidade voltada para o público infantil, os
anunciantes cada vez mais desenvolvem técnicas inovadoras para atingir este público,
sendo a sua maior ferramenta nos dias atuais a internet.
Desta forma, dentro da sociedade pós-moderna, o uso da internet como meio vinculativo
de publicidade é crescente, e com o surgimento dos influenciadores digitais tornou-se
mais fácil a prática da publicidade invisível destinada ao setor infantil. Este cenário
possibilita que pessoas produtoras de conteúdo online passem a produzir conteúdo com
caráter publicitário, causando influência no grande número de pessoas que os seguem.
Nessa diapasão, o consumo passou a modelar formas de vida e padrões de relações entre
os indivíduos. Assim, as vontades, e não as necessidades, passaram a reger esta nova
sociedade de consumo, alimentando o mercado e reforçando o estilo de vida
4BENIGNO, Samara Luiz da Silva. Influenciadores digitais: uma análise do seu impacto nas relações de
consumo sob a visão do direito do consumidor. Monografia (Graduação em Direito) – Faculdade de Direito,
Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro, 2018, p. 13.
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5 BAUMAN, Zygmunt. Vida para consumo: a transformação das pessoas em mercadorias, cit., p. 41.
6 SILVA, Larrisa Karolina Castilho. Criança não é adulto pequeno: Abordagem jurídica da publicidade
direcionada ao consumidor hipervulnerável infantil. Monografia (Pós Graduação em Direito) – Faculdade
de Direito, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2019, p. 18.
7 SIQUEIRA, Caroline Flores. Os youtubers mirins e a indústria cultural: Um olhar sobre um novo apelo
de ter uma função meramente informacional sobre o bem ofertado e passa a instigar e
provocar a necessidade de consumo na população.
Em meados dos anos 2000, a internet deixa de ser um fenômeno comunicacional, com
seu uso voltado apenas ao acesso de informação, e passa a ser um sistema de comércio e
trocas de mercadoria, tendo o entretenimento como plano de fundo. Chamada de web
2.0, a internet passou a convergir conteúdo e entretenimento em um ponto de encontro
para grupos sociais que podem se organizar em torno de gostos em comum.11
10 GUARDIANO, Letícia Ribeiro da Silva. Produt Placement nas atuais mídias sociais: um exame sobre a
hipervulnerabilidade infantil frente à esta prática abusiva. Disponível em: http://repositorio.ufu.br/
11 KIRSCH, Betina Mattes Sperb. A publicidade oculta dirigida ao público infanto-juvenil. Monografia (Pós
Graduação em Direito) – Faculdade de Direito, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre,
2017, p. 34.
12 SIQUEIRA, Caroline Flores. Os youtubers mirins e a indústria cultural: um olhar sobre um novo apelo
É inegável que a internet está cada dia mais acessível de forma que seu alcance se tornou
imensurável, influenciando de diversas formas o estilo de vida dos indivíduos. Logo, o
modo de consumo passou a sofrer interferências trazidas pelas redes sociais, que
transformou a forma com a qual ocorrem as práticas consumistas.
13 EFING, Antônio Carlos. Fundamentos do direito das relações de consumo: consumo e sustentabilidade.
3. ed., rev. e atual. Curitiba: Juruá, 2011, p. 19.
14 MOURA, Ana Luiza; CARVALHO, Eric de. Youtubers Mirins: Relações Públicas, Publicidade Infantil e
<https://exame.com/>.
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O aumento do uso das plataformas do YouTube e Instagram cada vez mais vem
ganhando destaque no cenário da internet brasileira. Diferentemente de outras redes
sociais, essas plataformas digitais oferecem uma facilitação para conectar pessoas e
disseminar conteúdo. Esta característica marcante em ambas as plataformas faz com que
elas se tornem uma ferramenta que abre portas para novas ideias e formatos no campo
audiovisual.17
O YouTube é uma plataforma destinada à publicação de vídeos por meio de canais que
propagam os mais variados tipos de conteúdos. Nesta plataforma, para além dos
anúncios que são transmitidos aos usuários nos intervalos dos vídeos, as empresas
podem fechar parcerias com os donos dos canais, os youtubers, para que estes divulguem
seus produtos e serviços.
Por sua vez, o Instagram é o local favorito para os usuários compartilharem fotos e
vídeos, representando para as empresas que já dispõem a possibilidade de vincular
anúncios nesta plataforma, uma oportunidade para aproximar seu produto do público
alvo por meio de parcerias feitas com usuários que possuem um grande número de
seguidores.
Destarte, uma parte expressiva da população passa grande parte do seu tempo em redes
sociais, estando sempre conectadas. Segundo dados do Global Digital de 2019, 95% dos
usuários de internet no Brasil usam o YouTube, equivalendo a 133 milhões de pessoas.18
Por sua vez, o site Olhar Digital apresentou dados levantados pelo Instituto Statista em
2019 que afirma que o Instagram ocupa o 4º lugar no ranking das redes sociais mais
usadas no Brasil, com mais de 55 milhões de usuários, sendo que em média essas pessoas
passam mais de três horas por dia dentro desta plataforma.19
Partindo do pressuposto que os consumidores passam grande parte do tempo nas redes
sociais e com base na quantidade cada vez maior de pessoas que aderem essas
plataformas, esses números mostram também uma oportunidade para as marcas.20
Levando isso em conta, anunciantes se utilizam dessas plataformas para promover a
publicidade de seus produtos das mais diversas formas. Assim, os usuários dessas redes
17 MOURA, Ana Luiza; CARVALHO, Eric de. Youtubers mirins: relações públicas, publicidade infantil e
responsabilidade social, cit., p. 47
18 95% dos brasileiros assistem a vídeos no YouTube. Elife. 06 ago. 2019. Disponível em:
ficam expostos a todo momento a propagandas que os aproxima de seus ídolos e do estilo
de vida que almejam ter.
Podemos afirmar com segurança que nos dias de hoje a internet se tornou
uma atividade cotidiana das pessoas. Anunciar nesse meio digital passou
igualmente a ser tarefa obrigatória das empresas que buscam diferenciar sua
marca, bem como promover produtos ou serviços com maior acuracidade,
direcionando-os para públicos-alvo específicos.21
A utilização massificada dessas plataformas alterou a forma com que as informações são
compartilhadas. Observa-se que cada vez mais cresce a publicidade digital dentro das
redes sociais, utilizando-se desses meios interativos digitais para promover os produtos,
serviços e marcas, proporcionando a disseminação de informações a uma velocidade
nunca antes vista.22
Dentro deste espaço que se faz necessária a atenção às fragilidades decorrentes dos
conteúdos postados nestas redes sociais, mostrando-se de extrema importância
entendermos o impacto que as mensagens publicitárias causam nos usuários que cada
vez mais estão conectados e assim, cada vez mais suscetíveis as propostas de consumo.23
21 DIAS, Luciana Ancona Lopez de Magalhães. Publicidade e direito. 3 ed. São Paulo: Saraiva Eduacação,
2018, p. 322.
22 BENIGNO, Samara Luiz da Silva. Influenciadores digitais: uma análise do seu impacto nas relações de
4. Influenciadores mirins
Dentro deste cenário virtual, a figura do influencer ganha grande notoriedade uma vez
que são capazes de exercer um impacto sobre as pessoas que os acompanha, exercendo
influência sobre suas opiniões e atitudes, ditando regras comportamentais, mudanças de
comportamento e mentalidade que acaba por gerar um impacto sobre grupos específicos
de pessoas.
Uma das principais preocupações com esta nova relação criada para vincular materiais
publicitários, consiste na figura de crianças influencers e as mensagens publicitárias que
elas transmitem. Na sociedade de consumo, o estilo de vida consumista atinge todos os
indivíduos, sendo que as crianças não estão alheias a este modelo.26 Dentro desta
conjuntura, fornecedores de produtos e serviços promovem e incentivam a
consumerização da infância, expondo diariamente conteúdo publicitário direcionado a
este grupo de indivíduos, por meio da publicidade exposta em jogos eletrônicos,
outdoors e internet, independentemente de sua classe social.27
24 BENIGNO, Samara Luiz da Silva. Influenciadores Digitais: uma análise do seu impacto nas relações de
consumo sob a visão do direito do consumidor, cit., p. 18.
25 BENIGNO, Samara Luiz da Silva. Influenciadores Digitais: uma análise do seu impacto nas relações de
Ocorre que este ambiente virtual pode tornar difícil a identificação da mensagem
publicitária que por muitas vezes ocorre de forma oculta e invisível a este público
considerado hipervulnerável.
28 SIQUEIRA, Caroline Flores. Os youtubers mirins e a indústria cultural: um olhar sobre um novo apelo
ao consumo infantil, cit., p. 57.
29 ‘Influencers’ mirins: a vida de uma geração presa ao celular. El País. São Paulo, 02 set. 2018. Disponível
No que diz respeito aos influenciadores, estas crianças possuem o calendário repleto de
eventos, reuniões e sessões de fotos com anunciantes. Pietra Almeida, uma criança de 8
anos possui quase 30.000 seguidores no Instagram e devido sua notoriedade nas redes
sociais fechou contrato para ser apresentadora infantil da RedeTv. Pietra possui uma
agenda repleta de compromissos que incluem seus finais de semana.31
31 Influenciador mirim: entenda os benefícios e perigos da profissão. Metrópoles. 31 mar. 2019. Disponível
em: <https://www.metropoles.com/>. Acesso em 19 jun. 2020.
32 SILVA, Larrisa Karolina Castilho. Criança não é adulto pequeno: abordagem jurídica da publicidade
34 EFING, Antônio Carlos. Fundamentos do direito das relações de consumo: consumo e sustentabilidade,
cit., p. 272.
35 EFING, Antônio Carlos. Fundamentos do direito das relações de consumo: consumo e sustentabilidade,
cit., p. 270.
36 EFING, Antônio Carlos. Fundamentos do direito das relações de consumo: consumo e sustentabilidade,
cit., p. 271.
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integral estabelecida no ECA consoante o disposto no art. 37, §2º do CDC determina a
ilegalidade da publicidade que se aproveita da deficiência de julgamento da criança.37
Por conseguinte, independente do meio pelo qual a publicidade se apresente, ela deve se
sujeitar a todas as regras inerentes a sua disseminação. Ou seja, a publicidade vinculada
nas redes sociais por meio do uso da figura do influenciador digital deve respeitar todas
as normas contidas no ordenamento jurídico brasileiro, principalmente no que diz
respeito a publicidade oculta, ilícita e abusiva.
37 GONÇALVES, Ana Kleyce Silva; GODOI, Patrícia Maria Najar. Mini Youtubers e as estratégias de
publicidade: Análise das normas de proteção e da defesa do consumidor infantil na legislação brasileira.
Disponível em: <http://ri.ucsal.br:8080/>. Acesso em 17 jun. 2020, p. 13.
38 GONÇALVES, Ana Kleyce Silva; GODOI, Patrícia Maria Najar. Mini Youtubers e as estratégias de
publicidade: Análise das normas de proteção e da defesa do consumidor infantil na legislação brasileira,
cit., p. 13-16.
39 BENIGNO, Samara Luiz da Silva. Influenciadores digitais: uma análise do seu impacto nas relações de
publicidade: Análise das normas de proteção e da defesa do consumidor infantil na legislação brasileira,
cit., p. 09.
42 ALMEIDA, Claudia Pontes. Youtubers mirins, novos influenciadores e protagonistas da publicidade
dirigida ao público infantil: uma afronta ao Código de Defesa do Consumidor e às leis protetivas da
infância, cit., p. 12.
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Em linhas gerais, quando o influencer mirim produz em suas redes sociais uma
mensagem com cunho publicitário, deverá respeitar todas as normas dispostas no
ordenamento jurídico brasileiro, em especial o artigo 37 do CDC que proíbe a publicidade
enganosa e abusiva, respeitando a promoção do consumo sadio e correto e a proteção da
hipervulnerabilidade de seus seguidores.
Além disso, um dos principais problemas enfrentados diz respeito a fiscalização deste
conteúdo postado de forma online, tendo em vista a rapidez com que as informações são
disseminadas na internet, a quantidade de usuários presentes nas redes sociais e o
aumento significativo de influencers que disseminam as mensagens publicitárias,
ficando cada vez mais difícil o controle do cumprimento das regras determinadas pela
legislação ou órgãos de autorregulamentação.44
De acordo com o panorama apresentado, é perceptível que por mais que existam normas
de proteção à criança e normas que obstem a circulação da publicidade invisível, a sua
43 DIAS, Luciana Ancona Lopez de Magalhães. Publicidade e direito. 3. ed. São Paulo: Saraiva Educação,
2018, p. 60.
44 GUARDIANO, Letícia Ribeiro da Silva. Produt Placement nas atuais mídias sociais: um exame sobre a
publicidade: Análise das normas de proteção e da defesa do consumidor infantil na legislação brasileira,
cit., p. 16.
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5. Conclusão
O desafio que o âmbito jurídico passa a enfrentar é como as articulações feitas por
anunciantes em redes sociais irão ocorrer de forma que não venham a ferir os direitos
das crianças em meio à uma sociedade de consumo consumista. Neste contexto, surgem
novos questionamentos, pois os modos tradicionais de veiculação da mensagem
publicitária já não são os mesmos.
Ocorre que devido ao crescente uso da internet e da vastidão de conteúdo que nela é
diariamente vinculado, torna-se cada vez mais difícil acompanhar as mensagens
publicitárias que ali são postadas. Portanto, temos que, tanto a regulação, como a
fiscalização apresentam-se atualmente em um cenário propício para a ocorrência de
irregularidades, visto que as aplicações de sanções não são capazes de obstar a criação
de campanhas publicitárias abusivas.
Sendo assim, as técnicas publicitárias vão se tornando cada vez mais sofisticadas,
estimulando o consumo desenfreado e atrapalhando o desenvolvimento sadio do público
infantil. Contudo, se esta técnica fosse bem aplicada poderia representar um ganho para
a sociedade, pois a forma com que a mensagem publicitária é difundida, atingindo uma
grande parcela da população poderia ser direcionada ao bem estar social. Desse modo,
os anúncios destinados a este público devem influenciar positivamente seu
desenvolvimento, respeitando sua ingenuidade e estimulando o consumo consciente.
6. Referências bibliográficas
95% dos brasileiros assistem a vídeos no YouTube. Elife. 06 ago. 2019. Disponível em:
<https://elife.com.br/>. Acesso em 18 jun. 2020.
PASQUALOTTO, Adalberto. Os efeitos obrigacionais da publicidade no Código de Defesa do
Consumidor. São Paulo: Revista dos Tribunais 1997.
SCHOR, Juliet B. Nascidos para comprar: uma leitura essencial para orientarmos nossas
crianças na era do consumismo. Trad. Eloisa Helena de Souza Cabral. São Paulo: Gente, 2009.
62% da população brasileira está ativa nas redes sociais. Exame. 19 out. 2018. Disponível em:
<https://exame.com/>. Acesso em 18 jun. 2020.
SILVA, Larrisa Karolina Castilho. Criança não é adulto pequeno: Abordagem jurídica da
publicidade direcionada ao consumidor hipervulnerável infantil. Monografia (Pós Graduação
em Direito) – Faculdade de Direito, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2019.
SIQUEIRA, Caroline Flores. Os youtubers mirins e a indústria cultural: Um olhar sobre um novo
apelo ao consumo infantil. Monografia (Graduação em Comunicação Social) – Faculdade de
Publicidade e Propaganda, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2017.
civilistica.com
Recebido em: 18.11.2020
Aprovado em:
25.10.2021 (1º parecer)
30.10.2021 (2º parecer)
Como citar: EFING, Antônio Carlos; MOREIRA, Angelina Colaci Carvalho. Influenciadores mirins: reflexos
da publicidade digital direcionada às crianças. Civilistica.com. Rio de Janeiro, a. 10, n. 3, 2021. Disponível
em: <http://civilistica.com/influenciadores-mirins/>. Data de acesso.