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PAY Mersey he | rae Ce) prometendo: “construirpaulatinamente uma ontoioye a 2 te leap ETALHE forma tua clésica © mitfcacto de construgio vernacur Miminersse andiogo pelo fazer pode ser enconad sexta dieses, como o8 de Tadeo Ando leap. 10) sano Pare aco. Trata-se de um reflexo do interesse fenomencgcs pla “conesoes frvistra eer sun capacidade de reunir cap, Pra esses artes atctice dee siifeativo consttuem uma cic tno as omulescomenconi rss oridxo como & supersede doctors péemodemno. cone ta, camo progesso de “fimagao”,desenvotve-e ds vezes como uma rave ttl camo, por exemplo, nos elhados pariamenterevestos do Paviho Pe Gaede Foye Jones. Dasara estrutura 8 mostra, que una pad arautetua no faa pés moderna associa & autenticidade, coincide com o“desearneto qe Mss Heidegger considera um ato posto. ne Vito Gregotaarquitetur [diferentes da consol esa tae. eames gue os arcutetos contemporanens param te se esau des. O deatareno revel 2s propiedades dos mates pela ocast ds conto on nslighes as decisdes do pojto.O detaho tember cls em aso > ena hereraui, porque sugere ua possvel lio ete apa 0 Dotampe dos aximios detalnes de Carlo Scarpa Franco AB pars, Guts perderam a capecidade de user 0 detahe pate desert il ey treba pss moder: Fo eatiftice histriste #0 Sm ‘ris ne arqutetura. Gregotlafrna que = citacio atts TT yy ‘elsmo visual popuista ocupam hoje o lugar do detalhe, 00Ue NE A atas jo para cons arquitotrice. Ele menciona 0 8886 it cteeceroomnamentosignicavo ave ont. Se prea eae, Perper {loos proatos de Gregot sto ne0%2008 dro edo ssc lc. 7 att arma que a naurezaautoreen ste como um problema essencil 42 rae macro coee 4 Kenneth Frampton, todos publeade® om fcutad eronearerie a surbntica revitalizegto istes © 8° tetra. Esto ‘n-expresséo tect6nica da argu ico as cos ta poe nal e intelectual da const/Uséo. viTToRIo GREGOTTI 0 exercicio do detalhe 0 dette éseguramente um dos elementos mais reveladores da transformaso ds Tngungem da sgutetur)é manfestamos muitas vez a opnido sobre como es Tnguagem pede nos timos ans sua capacidade de dar sentido as modangasee: truss no campo da arguttura, Sta evidene redundanca eobsessio peo novoe po diferente esvaziu todas as diferengas siniicativas, No entano, a constues {ue fazemos gana uma forma, cesta adguieatomatcamente uma cepacia de onnnicago coma linguagem, Pores rao, important examina sa constitecSo, da quo detathe pre citar famosa fase de August Perret“ n'y apas de détal dans la construction” (Nia /hédeahe na construgio]~certamente nfo €s6 una questdo de detahe, Eclaro gu o detalhameno nto dependenecessriament de um principio diretor global. Meso aque exsa uma rela intenseca com ese principio, o exerico do dealhameto no € uma simples recusa de decides geais, mas thes di forma, represents de modo reconhecivel eordenado em suas viras partes. as décadsde950€1960, 0 detalhe eve defensores de destaque na i, 270 Franco Albin Carlo Scarpa e Mario Ridol, para os quas a ands ea visa dos matriais, propiciadas plas leis da construgao e formagao do objeto ara nic, eramo principal apoio do uso do detalhamento, Nao é dif ver que o del ‘elogiiente daquele periodo foi substituido Por outro de reduzido conteido express ‘oumesmo pelo retorno ao principio direter, Nao se trata propriamente de uma: eliminag3o do detathe, mas de uma mudan? sratament dese relagio hierérquica com o todo, que se tornou i vets 5° ims sfsticada ¢complea. ligagdo entre os pavimentos tela dos mateis® Fo ates tts préicosesimblicostomaram-se mais explicit pda pie? + adguitramexprssividade. ls tve um duplo significado, Por um lad sang d0 a0" 38 OPSEU COMO as ons aque cONCOTTEN PAE 8 POGTSSva abstargg es PASE cso jo dos maleriais seguindo Kio do dettheea pan peo umm model pera dy le modemidade gue > aegil ade ue. i ean aga ark ; soa een so Malorexpressvo ede sua compos mde de seu alr Posi tecnica, mn fae Fn geet le de lao e de modifcasto, do ugar fico chicos ne jot jae eda fren Em ambos 08 cosa afi exp rian eee rcorago, ou pelo ornato (para usar a disingio de [Emesto N Reon ee ingdo de [Etnesto N.] Rog eee erases dasregras metodeligies da argtracntenpeing, Seo cesutaram reconcliag Ges apress a jtura do fim do século x1x ¢ do Muminism reo edo cantexto woh 8.COM a tradigao ea histria, falas so sds de press comumicatives buss de un onseso none mais fpr de massa e 0 qu € poe para arquieturs a perda da pri, seed aber acumulados. Os aguieos se dexaram lear pais dequ seu ubttuto efcient para odetalhe como ui sistema deri ma teen arguitetnin ede que uma "conespe grands” ela poe cont rere matcamenteimpregoar cada aspecto do projet e desu exci ece08 forcstmencio do dete, que dictivsimentacntou alta dein ds rosconsrativas como um fator da express. A conseqncia dessa ida arta thnconsruida muita veres 6a desagradivel sensagdo de uma maguete ampliads de tau nade artculagao das partes em diferentes escals: paredes que parece fas dppdlorecortaa, janelas e porta inacabadas rm sum, um rlxamento get thensio entre o desenho ¢ o edificio construfdo. & falso pensar que ® cultura da in- isiriaou da construgao (culturas atualmente distanciadas do projeto) pode resolver aptema do detalhes iso até pode ser conveninte ou econdmico Paso 20008 ‘usleva a uma perda sem precedentes do prestgio da arquitetury ‘Nao surpreende ‘ena arquitetura cléssica, ao contrario, “o projet gerals ‘pem-medido e bem-pro- Pitconado” (sto & 0 croqui do projeto, 0 projet i ‘te segundo [Antonio Averlino)Filarete) contivesse PON? 0 detahe na construgio ¢ 0 detalhe na decorasio Sf ‘itr comum ao projeto ea construgaa, 0 que iava ‘uma uni completamente desconhecida. a decoragio edetale i, Quanto a esse aspecto, sabe-se que & dissociagao ent passads? Prada durante muitos séculos, 3s vezes COM EST Ty lo exprimia uma discusséo continua acer? # mento na argutetura”, que tinha 0 objet comersen tas (ema da forma expressva do que a do enfete roby, msn ain i ae ua dennos dione ay ‘Mas, de acordo com ct ornamento era muito mas P ‘avd, ea memoria dos antigo exerci do detalhamento. [rhe Exercise of Detailing” fiesta de Casella 498 fm. 3983, P- Cores autre edtora ARCO FRASCARI . 0 DETALHE NARRATIVO Co Vitor Grego, oarqueto Marco racer stua a erga dosiniiaéoen arauttua na consruio especiente es “jngbes formas © ei” ene teas ov espace, Ness infuont ens, Fasear privlegia angio —o dee tcl =crre cerca ds ons ueS0 overs raise aS ric 6, portato, cue de novags wd venga, Frasca deine a arte come estado o proto de detahes, ode sua esolunioe substtuct. ‘Apesar de funcionar de modo pragmatica, o detalne “fértil” também pod? sor ito come uma expessSo estén da estutrae do uso da ears. Ale ‘semlie de Frasca afm que detahe a unidade minima de signfeatoF2 bredueso de senda emarautetura. Asim come Vitioro Grego fz em “Exe? ‘odtahe" neste caput, Frasca toma camo exempo oa de Cal Scum Po ‘que “cada detaine conta a histéria de sua feitura, localizagdo e dimensionamento”: A "need de naratna perme todo ati, por exemple, na provocadora iia de ue * lunes sho pretents par ger novos textos. Eisso 6 possive alga Frasca. pow ° detalhe ou unGéo pode impor sus order ao od. Assim, a tectenica inci uma sH® ‘ntrindvl de iis araitatncns, = een $ ode adi como a produ do dacuso 60887 x68 etimot in. Coma Martin Heidegger, Frascari se interessa Pel® Ndlcas entre as palewras, nese caso, ite (edificar! ¢ cons ‘cont cram eine se murda, camaro egond nae ocee emus const settee 2 ctor ou itr Heo ttt Ga 3 anda 4 ecicao % ra anda que habitar 6 abaivo da vise eric A conexdo lintistca com a fenomen oud pot Frasca entre ares sooo par te Constructing Wetahes« se enavuiro sonicado. Uma répda dire ae re TeS880 pola ps para eslerece” SOU argumento St credible 20 nex ead) e ) © construing mao 91003 da percepesa ne 0 que 0 detalhe 63 estrty Presi de arauiteture dotada de Sendo. éntase mg fpass gens na tectnic, Vsta como geradora go owes parcorervatios femas pos modernos de gra fovoWer a arautetura Sionificado, leva. enssio de nde relevncia, wanco FRASCARI 0 detalhe narrativo Aamunidade daarquitetura raicionalment atribuia méxima "Deus esti nos det "sepa ter sido a fonte original da maxima de Mis, fot sada po Aby Wath : Bits se serge da pesquisa nahi da ane Aveo Carrs Inbulda a Gustave Flaubert e, nesse caso sua refertnca € um modo de producto BR Gikinacoe cacti nates frente wor rma ogee ut ode leéumaexpressio do processo de signifcaio, isto avinelago de sigifcadosa Ahjetosfeitos pelo homem. Assim, os detalhes sio os loci de uma ordem do saber em ¢ieamente descobre sua propria itcligbilidade, isto & seu lage? (Ocbjetivo deste ensaio € demonstrar a fungao dos detalhes como geradores, uma ‘ino traicionalmente aribuida a planta, ¢ mostrar que a tecnologia, com seus dois “Bpectos de “Lécine do logos” e de “logos da téchne™€ a base dacompreensio do par ‘eldos detathes. Em outras palavras, 0 aspecto de construction {(edificagio) eo aspecto rng (ateibuicdo de significado) a arquitetura manifestam-t igualmen'é no Dificl de dimensionar em uma definigie tradicional, 0 detalhe arquitetonico: ‘et definido como a uniso da construcao material {construction}, resultado do dda com aconstroeto do significado contig) tao da che do ee so muito mais qu elementos secundaios: pode se dine ve Iisimas de signifcacdo na prodocdo arqutetoni 2x ST Perea ighare parades ofialt pecat O8 CO seen ches oo ma eazoent tlhe éa unidade minima de produsios® gel ota ascent een profes em exon arcade arqiteraa era segine observa: “Quali que am 0 $45t af, apa a “io estio nos detalhes, e € com eles que "As pssbilidades de inovarioeinvengs ales 6m ele arqundos harmonizam ambente as inusitad, df e esordenado cid pel aa dade quea aqitetaraé resultado da slugso, ubstiiloedesenho sarncathesempre for na concep latent no pensarento dos argues, Oui, fama sone erdadeno chavo clsico da critica arguitetora que dx “Iso podria serum eedente arquttara eos dtalhesvessem sido mais bem trabalhados’, a ‘piesa casdadous das dees 6a mancra maisimportante eevitar eros decons- ase nasdhas menses da atividadeprofissonal do argiteto:a tic a esta. Delt, a arte do deahamento esi na unio de materi clementos,componetes tartar de una ensieugao de modo funcional eetico. A complerdade des ane se juntar ements to grande quo um detalhe ue funciona bem num eifco pode dar erado outro porraades muito sts! ‘dacs do papel do dete no proceso de signifaso na arqutetura se deseo ‘erie das pares dois dminios isinos mas interigulos: treo e emp. A pimela pat procura entender o conccto de detalhe em diferentes nis da produto agttdnica 0 resultado da pesquisa € x idenifcaio conestal do det theao ato dejuntareo reconhecimento de que os detalhes em s poder impor uma condom ao todo apart de sua ordem propria, Conseqdentement, a compreensioe txecugd dos detalhesconstitiem o process bsico por meio do qual devem dese {olver-seasteoris eas praia argitetnicas “A segunda prt anaisa a arquttara de Carlo Scarpa (1906-573), aqui. rneviano Louis Khan comentou que a arguitetura de Sarpa“odetale 4 adoraio danatarer”.A produioarquitetnica de Scarpa, em que oculto execu de n- es équaseobsesivo, nos peri fazer uma interpretago empirica do dete no Process de sigicagio do ponto de vita de um modo defnido cultursiment de onstruction eifasa] ede um constrain. Nas obras ce Scarpa, a lage ne 0 todo eas partes eas rlages ent o artfce eo desenhisa permitem fandamenta retamente in corpore vila identidade dos processos de percepgao e de producio, i 6 2 unio da eificasdo com a construgio de sentido nafeitura eno uso dos detahes 0s dicioniiosdefinem “dealhe” como uma parte pequena com relag30 #7 toda mor, Na argutetura esa definigi ¢ contraitri, se no desprovia - tido, Uma coluna é tanto um detalhe como um todo maiors eum tempo second? lisse, uma toalidade, is vezes éum detalhe quando & uma lantern n0 t0p9 tum domo, Na literatura arquitetonica, colunas e capitis sao detalles clissicos, 3 também 0 sto os pian’ nobil, os pérticos as pérgulas. © problema da exala © dimensio ness classiiages ea relago entre edculas eilcios trnam a ft __ediconsro ites na arquteturs, Pode, = txonco definido como detalhe sempre ¢ uma angen ee ye oe st Pre 6 uma jungae, Onde oe emento waters, como NO CASO de um cpitel, queer inga, ete = nite que alga enteo fede ne vaca argutare 8 ¥zes so una forma comoran ga tam espaco inermo € UM espaco externo. Assim, os dena at eae srecins da nrturacdo Uo dat elias? eemedin mrengem etimolica da plavra“dealhe no ajuda a Meo xvi ea pati da Franga o termo se difundiy em feateunics Ais Boileau, na primeira parte de seule, I’ArPoiqu de 87 condemando pre, ambos sobrecaregados de detalles.” No suo xvi esa analog fea verrnt conhecida, e Giovanni Batista Piranesi, imputando-a a Montesquiew x= sare como trivial ao defender sua teoriaarguteténica das consruées altamente deaths.” Foam os tericosfranceses da architectreparlante que consliaram forma pte papel do detalhe na produc argitetnic. Ns analog da argue f tine’, os detahesarquiteturais foram iterpretado como palavra que formar ums fore Basen como a escola das paavras do esl define anatureza de uma ass ‘scolha dos detalhes e do estilo define o carster de um edificio, Essa poderosa fung30 Godse tase foi assinalada por John Soane em wa vas confrtnas-f Tries rNncasrt demain teno dedicat rod docu Poin Be rracao na sou xpi ls mer tmbler aT Bar onan quc vu coupes enomseronTvar 20S do ‘conjunto de que faz parte”."* Natradigio da eavox Arts, a defini do papel do deabe Be cater das eifcagBes motivou a criagdo de um Prose Lacon Aanaytque, Nessa representacio gréfica do prove i oe enol O%dtathestém um papel predominante. Ele #9 dipsoren te 1 Fert acer casing ence ns pats 22 Tt repress Yas pedice rpureccem anton SIH TO Ter tcala mindscula, de modo ave sais parece Wm si em sua av Ures PUP le epresentagio grificaecomposti® E 4 Magnifcenca da arquitetura romans ote censrugan de sentico da arquitetur A BO oth. do ahs te influenciada por Views 48 V2 ee ta by ; como um somatéro de dtalhesinadequados que sero subtitulos po otros mas Spopriados'"Outra forma de anlytique, que usta argutetura italian, po ey vista no verso das ota daira italiana rate alain vmapontante notar que a analyique, como anise géfca de deals, dese, tspecicar a constucao dos detalhes. Os desenhos quase no continham indicagey de detahese dimensbes. © arquitetofcava completamente dependente do trabalho dlosscusartesos. Os artesis-consrutres nfo precisavam de desenhos para mostar