You are on page 1of 12

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Área de Concentração: SISTEMAS NORMATIVOS E FUNDAMENTOS DA


CIDADANIA

DISCIPLINA:

Política criminal e sistema jurídico-penal

PROFESSOR RESPONSÁVEL: Prof Dr Fernando Andrade Fernandes

Periodicidade: semestral
Número de créditos: 6 Carga horária: 90h

EMENTA DA DISCIPLINA:

A partir da constatação de que não se pode mais conceber o Sistema Jurídico como algo
hermeticamente fechado, estruturado a partir de uma mera lógica formal dedutivo-axiomática,
devendo, ao revés, ser ele aberto em razão dos fins em que se estrutura, é imprescindível que se
busque identificar como se deu a evolução dessa orientação a fins do Sistema Jurídico-Penal e
qual é o seu estágio atual. A referência desta orientação a fins no contexto atual deve ser buscada
na própria Constituição e no modelo de Estado que ela projeta, buscando-se estabelecer uma
conexão entre uma racionalidade teleológica e uma racionalidade axiológica. Assim, na
perspectiva específica das Ciências Jurídico-Penais é necessária a orientação da dogmática no
sentido dos fins político-criminais que podem ser identificados na Constituição, em especial no que
se refere ao modelo garantidor que ela projeta, por referência intrínseca aos Direitos
Fundamentais e extrínseca aos Direitos Humanos. Sendo essas as razões na perspectiva teórica,
no plano prático-normativo impõe-se o confronto entre o modelo assim estruturado e a regulação
concreta dos Institutos jurídico-penais, em especial no que se refere à Teoria Jurídica do Delito.

JUSTIFICATIVA:
Inicialmente deve ser destacada a importância do conteúdo da disciplina para a Ciência Jurídica
em Geral e, em especial, para a Ciência Jurídico-Penal, uma vez que ele permite a superação
tanto de uma abstração metafísica na elaboração do Direito quanto de um formalismo estéril no
momento da sua aplicação.
Por outro lado, trata-se de abordagem de grande atualidade, estando na ordem do dia os estudos
acerca desta orientação político-criminal do sistema jurídico-penal, em gênero, bem como da
projeção que disto decorre para os concretos Institutos que integram a dogmática do Direito Penal.
Não menos relevante é a complexidade do conteúdo da disciplina, tendo em vista as inúmeras
posições existentes acerca desta opção metodológica e a ausência de consenso mesmo em
relação àquelas correntes que já contam com um certo tempo de maturação científica.
Acresça-se que a abordagem proposta revela-se fértil para projeções não só no âmbito do Direito
Penal, mas também no contexto da Ciência Jurídica em geral, tendo em vista que se trata de uma
opção metodologia, sendo, pois, útil para a formação em diversas áreas do saber jurídico.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1 – Evolução metodológica da Ciência Jurídico-Penal.


1.1 – Pensamento Clássico
1.2 – Escola Positiva
1.2.1 – Positivismo naturalista
1.2.2 – Positivismo formalista
1.3 – Pensamento Neokantista
1.4 – Pensamento Ontológico
1.5 – Pensamento funcional
1.5.1 – Funcionalismo racional teleológico
1,5.2 – Funcionalismo sistêmico
1.6 – Pensamento jurídico Penal e Teorias da linguagem
2 – Constituição e Direito Penal
3 – Categorias jurídico-penais a luz de uma opção político-criminal constitucional.

AVALIAÇÃO 

Elaboração de monografias sobre os tópicos que integram o conteúdo programático.


BIBLIOGRAFIA

A A. V V. La insostenible situación del derecho penal. Granada: Editorial Comares. 2000.

ALCÁCER GUIRAO, Rafael. Factividad y normatividad : notas sobre la relación entre


ciencias sociales y derecho penal. Anuario de Derecho Penal y Ciencias
Penales. Madrid. n. 52. 1999. p. 177-226.

ALCÁCER GUIRAO, Rafael. La proposición como inducción frustrada: actualidad


dogmática y político-criminal. In: GARCÍA VALDÉS, Carlos et al (Coord.).
Estudios penales en homenaje a Enrique Gimbernat. Madrid: Edisofer, 2008. p.
693-718.

AMBOS, Kai. Dogmática jurídico penal y concepto universal del hecho punible. In:
GARCÍA VALDÉS, Carlos et al (Coord.). Estudios penales en homenaje a
Enrique Gimbernat. Madrid: Edisofer, 2008. p. 97-124.

ANDRADE, Manuel da Costa. Consentimento e acordo em direito penal (contributo para


a fundamentação de um paradigma dualista. Coimbra: Coimbra Editora, 1991.

AZEVEDO, Plauto Faraco de. Dogmática penal e estado. Fascículos de Ciências Penais.
Porto Alegre. n. 2. fasc. 4. Abr. 1989. p. 58-63

BACIGALUPO, Enrique. La función del concepto de norma en la dogmática penal.


Revista da Facultad de Derecho de la Universidad Complutense. Madrid. n. 11.
jun. 1986. p. 61-74

BARATTA, Alessandro. Criminologia e dogmática penal : passado e futuro do modelo


integral da ciência penal. Revista de Direito Penal. Rio de Janeiro. n. 31.
jan./jun. 1981. p. 5-37.

BERDUGO GÓMEZ DE LA TORRE, Ignacio [et al.]. Lecciones de derecho penal. Parte
general. 2.ed. Barcelona. Editorial Práxis. 1999.

BERDUGO GÓMEZ DE LA TORRE, Ignacio. Algunos problemas dogmáticos y su


solución en el nuevo código penal español. Barcelona. Revista Penal. n. 1. fasc.
1. ene 1998. p. 17-20.

BINDER, Alberto M. Relaciones entre la dogmática penal y la política criminal. In:


CÓPPOLA, Patricia (Comp.). Derechos fundamentales y derecho penal.
Córdoba: INECIP, 2006. p. 39-56.

BITENCOURT, Cezar Roberto. Manual de direito penal. Parte Geral. 4ª Ed.. São Paulo:
RT, 1997.

BLANCO LOZANO, Carlos. Dogmática, política criminal y criminología en el sistema del


derecho penal. Cuadernos de Política Criminal. Madrid. n. 86. 2005. p. 5-29.
BLANCO LOZANO, Carlos. El derecho penal : concepto y metodologia. Revista de
Estudos Criminais. Porto Alegre. n. 6. fasc. 23. jul./dez. 2006. p. 19-36.

BORJA JIMÉNEZ, Emiliano. Algunos planteamientos dogmáticos en la teoría jurídica del


delito en Alemania, Italia y España. Cuadernos de Política Criminal. Madrid. n.
63. 1997. p. 595-652.

BRICOLA, Franco. Rapporti tra dommatica e politica criminale. Rivista Italiana di Diritto
e Procedura Penale. Milano. N. 31. 1988. p. 3-35.

BRUNO, Aníbal. Direito penal, parte geral, tomo 3º: pena e medida de segurança. 4ª Ed..
Rio de Janeiro: Forense, 1984.

BÜLLESBACH, Alfred. Enfoques de teoría de sistemas. Trad. Juan Antonio García


Amado. In: KAUFMANN, Arthur, HASSEMER, Winfried (Ed.). El
pensamento jurídico contemporáneo. Madrid: Editorial Debate, 1992.

CAMARGO, Antonio Luís Chaves. Sistemas de penas, dogmática jurídico-penal e política


criminal. São Paulo: Cultural Paulista. 2002.

CANARIS, Claus-Wilhelm. Pensamento sistemático e conceito de sistema na ciência do


direito. Trad. António Menezes Cordeiro. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian,
1989.
CANOTILHO, José Joaquim Gomes, MOREIRA, Vital. Constituição da república
portuguesa anotada. 3ª Ed.. Coimbra: Coimbra Editora, 1993.
CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Teoria da legislação geral e teoria da legislação
penal. Boletim da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra: Estudos em
Homenagem ao Prof. Dr. Eduardo Correia, Coimbra, número especial, p. 827-858,
1984.

CERNICCHIARO, Luiz Vicente, COSTA Jr., Paulo José. Direito penal na constituição. 2ª
ed.. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 1991.

COSTA ANDRADE, Manuel da. A dignidade penal e a carência de tutela penal como
referências de uma doutrina teleológico-racional do crime. Revista Portuguesa
de Ciência Criminal. Coimbra. n. 2. fasc. 2. abr./jun. 1992. p. 173-205

COSTA, José Francisco de Faria. O perigo em direito penal. contributo para sua
fundamentação e compreensão dogmáticas. Coimbra: Coimbra Editora, 1992.

COSTA Jr., Paulo José, CERNICCHIARO, Luiz Vicente. Direito penal na constituição. 2ª
ed.. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 1991.

D'ÁVILA, Fábio Roberto. O espaço do direito penal no século XXI : sobre os limites
normativos da política criminal. Revista Brasileira de Ciências Criminais. São
Paulo. n. 15. fasc. 64. jan./fev. 2007. p. 78-98.

DIAS, Jorge de Figueiredo, ANDRADE, Manuel da Costa. Criminologia. O homem


delinquente e a sociedade criminógena. Coimbra: Coimbra Editora, 1984.
__________.
Democracia e criminologia: a
experiência portuguesa. Revista de Direito e Economia, Coimbra, a. VIII, nº 1, p. 3-23,
jan./jun. 1982.
DIAS, Jorge de Figueiredo. A lei criminal - o processo legal-social de criminalização e de
descriminalização. In: Ciências criminais: sumários das lições proferidas ao curso
complementar de ciências jurídicas da faculdade de direito. Coimbra: João Abrantes,
p. 189-208, 1976.
__________. A reforma do direito penal português -
princípios e orientações fundamentais. Boletim da Faculdade de Direito da
Universidade de Coimbra, Coimbra, v. XLVIII, p. 107-144, 1972.
__________. Direito penal português - parte geral
II. As consequências jurídicas do crime. Lisboa: Aequitas, 1993.
__________. Direito penal. Lições. Coimbra:
Universidade de Coimbra, 1975.
__________. Direito penal. Sumários…. Coimbra:
Universidade de Coimbra, 1975.
__________. Lei criminal e controlo da
criminalidade - o processo legal-social de criminalização e de descriminalização.
Revista da Ordem dos Advogados, Lisboa, a. 36, p. 69-98, 1976.
__________. Les nouvelles tendances de la politique
criminelle du portugal. Archives de Politique Criminelle, Lyon, nº 6, p. 193-207, 1983.
__________. O problema da consciência da ilicitude
em direito penal. 3ª Ed.. Coimbra: Coimbra Editora, Limitada, 1987.
__________. O sistema das "penas acessórias" no
novo código penal português. In: Criminología y Derecho Penal al servicio de la
persona. Libro-homenaje al Profesor Antonio Beristain. San Sebastian: Instituto
Vasco de Criminología, p. 499-511, 1989.
__________. O sistema sancionatório do direito
penal português no contexto dos modelos da política criminal. Boletim da Faculdade
de Direito da Universidade de Coimbra, Coimbra, nº especial: Estudos em
Homenagem ao Prof. Doutor Eduardo Correia, p. 783-825, 1984, v. I.
__________. Os novos rumos da política criminal e o
direito penal português do futuro. Revista da Ordem dos Advogados, Lisboa, 1983.
__________. Principes généraux de la politique
criminelle portugaise. Revue de Science Criminelle et de Droit Pénal Comparé, Paris
nº 1, p. 87-94, jan./mar. 1987.

__________. Sobre o estado actual da doutrina do


crime. Sobre os fundamentos da doutrina e construção do tipo-de-ilícito.
Revista Brasileira de Ciências Criminais. São Paulo, nº especial lançamento, p.
23-52, dez. 1992.
DOTTI, René Ariel. As bases constitucionais do direito penal democrático. Revista de
Informação Legislativa, Brasília, a. 22, nº 88, p. 21-44, out./dez. 1985.

ENGISCH, Karl. Sentido y alcance de la sistemática jurídica. Trad. Marcelino Rodriguez


Molinero. Anuario de Filosofia del Derecho, Madrid, nueva epoca, t. III, p. 7-
40, 1986.

ESER, Albin; BURKHARDT, Björn. Derecho penal. cuestiones fundamentales de la


teoría del delito sobre la base de casos de sentencias. Madrid. Colex. 1995.

FEIJÓO SÁNCHEZ, Bernardo. El futuro de la dogmática jurídico-penal: del paradigma de


la motivación al paradigma de la comunicación. In: GARCÍA VALDÉS, Carlos
et al (Coord.). Estudios penales en homenaje a Enrique Gimbernat. Madrid:
Edisofer, 2008. p. 263-289.

FERNANDES, Fernando Andrade. Sobre uma opção jurídico-política e jurídico-


metodológica de compreensão das ciências jurídico-criminais. In: COSTA
ANDRADE, Manuel da et al. (Org.). Liber discipulorum para Jorge de
Figueiredo Dias. Coimbra: Coimbra Ed., 2003. p. 53-83.

FERRAJOLI, Luigi. Derecho y razón. Teoría del garantismo penal. Trad. Perfecto Andrés
Ibáñez et alli. Madrid: Trotta, 1995.

FIANDACA, Giovanni. I presupposti della responsabilità penale tra dogmatica e scienze


sociali. Dei Delitti e delle Pene. Bari. n. 5. fasc. 2. mag./ago. 1987. p. 243-268.

FIGUEIREDO DIAS, Jorge de. Direito penal e estado de direito material : sobre o método,
a construção e o sentido da doutrina geral do crime. Revista de Direito Penal.
Rio de Janeiro. n. 31. jan./jun. 1981. p. 38-53

FIGUEIREDO DIAS, Jorge de.O direito penal entre a sociedade industrial e a sociedade
do risco. Revista Brasileira de Ciências Criminais. São Paulo. n. 33. jan./mar.
2001. p. 39-65.

FRAGOSO, Heleno Cláudio. Lições de direito penal - A nova parte geral. 8ª Ed.. Rio de
Janeiro: FORENSE, 1985.

FRANCO, Alberto Silva. Temas de direito penal. São Paulo: Saraiva, 1986.

GAJARDO, Samuel. La dogmática jurídica y el positivismo penal. Revista de Ciencias


Penales. Santiago de Chile. n. 10. fasc. 4. oct./dic. 1948. p. 272-275.

GARCÍA CAVERO, Percy. Tendencias modernas en la dogmática jurídico-penal alemana.


Más derecho. Revista de ciencias jurídicas. Buenos Aires. n. 1. 2000. p. 67-89.

GOMES, Luiz Flávio; YACOBUCCI, Guillermo Jorge. As grandes transformações do


direito penal tradicional. São Paulo. 2005. As ciências criminais no século
XXI. 13.
GUIMARÃES, Cláudio Alberto Gabriel; REGO, Davi Urucu. Funções dogmáticas e
legitimidade dos tipos penais na sociedade do risco. Ciências Penais: revista da
Associação Brasileira de Ciências Penais. São Paulo. ano 5, v. 9. jul./dez.
2008. p. 181-201.

HABERMAS, Jürgen. Teoría de la acción comunicativa: complementos y estudios previos.


Trad. Manuel Jiménez Redondo. 2ª Ed.. Madrid: Ediciones Cátedra, 1994.
HASSEMER, Winfried. Alternativas al princípio de culpabilidad? Trad. Francisco Muñoz
Conde. Doctrina Penal, Buenos Aires, a. 5, nº 18, p. 233-244, abr./jun. 1982.
__________. Crisis y caracteristicas del moderno derecho
penal. Trad. Francisco Muñoz Conde. Actualidad Penal, Madrid, n. 43-22, p. 635-646,
nov. 1993.
__________. Derecho penal y filosofía del derecho en la
república federal de alemania. Trad. Francisco Muñoz Conde. Doctrina Penal, Buenos
Aires, a. 14, n. 53-54, p. 87-100, ene./jun. 1991.
__________. Fundamentos del derecho penal. Trad.
Francisco Muñoz Conde y Luis Arroyo Zapatero. Barcelona: Bosch, 1984.
__________. La ciencia jurídico penal en la república
federal alemana. Trad. Hernán Hormazábal Malarée. Anuario de Derecho Penal y
Ciencias Penales, Madrid, t. XLVI, f. I, p. 35-80, ene./abr. 1993.

__________. Três temas de direito penal. Trad. Carlos


Eduardo Vasconcelos. Porto Alegre: Fundação Escola Superior do Ministério
Público, 1993.

HIRSCH, Hans Joachim. El desarrollo de la dogmática penal después de Welzel. In:


Derecho penal : obras completas. Buenos Aires : Rubinzal-Culzoni, 1999. p.
13-36

HRUSCHKA, Joachim. Puede y debería ser sistemática la dogmática jurídico-penal. In:


HRUSCHKA, J. Imputación y derecho penal. Navarra: Aranzadi, 2005.

JAÉN VALLEJO, Manuel. Los puntos de partida de la dogmática penal. Anuario de


Derecho Penal y Ciencias Penales. Madrid. n. 48. fasc. 1. ene./abr. 1995. p. 57-
70.

JAKOBS, Günther. Derecho penal – parte general. Fundamentos y teoría de la


imputación. Trad. Joaquin Cuello Contreras y Jose Luis Serrano Gonzalez de
Murillo. Madrid: MARCIAL PONS, 1995.

___________. Dogmática de derecho penal y la configuración normativa de la sociedad.


Madrid. Civitas. 2004.

JAKOBS, Günther. Sobre la normativización de la dogmática jurídico-penal. Madrid.


Civitas. 2003.
JESCHECK, Hans-Heinrich. Nueva dogmática penal y política criminal en perspectiva
comparada. Anuario de Derecho Penal y Ciencias Penales. Madrid. n. 39. fasc.
1. ene./abr. 1986. p. 9-32.

_____________. Tratado de derecho penal. Parte General. Trad. José Luis Manzanares
Samaniego. Granada: Comares, 1993.

KAUFMANN, Armin. Teoría de las normas. Fundamentos de la dogmática penal


moderna. Trad. Enrique Bacigalupo y Ernesto Garzón Valdés. Buenos Aires:
DEPALMA, 1977.

LISZT, Franz. Strafrechtliche ausfsätze und Vorträge. Berlim: Guttentag, 1905. t. I.

LOPES, Jair Leonardo. Curso de direito penal: parte geral. 2ª Ed.. São Paulo: RT, 1996.

LÓPEZ BARJA DE QUIROGA, Jacobo; ZUGALDÍA ESPINAR, José Miguel (Coords.).


Dogmática y ley penal. Libro homenaje a Enrique Bacigalupo. Madrid. Marcial
Pons. 2004. 2v

LÜDERSSEN, Klaus. Una dogmática jurídico-penal aislada? Un fragmento autobiográfico


e histórico-científico. Em: GARCÍA VALDÉS, Carlos et al (Coord.). Estudios
penales en homenaje a Enrique Gimbernat. Madrid: Edisofer, 2008. 405-421

LUHMANN, Niklas. Legitimação pelo procedimento. Trad. Maria da Conceição Côrte-


Real. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1980.

__________. Sistema juridico y dogmatica juridica. Trad. Ignacio de Otto


Pardo. Madrid: Centro de Estudios Constitucionales, 1983.

LUISI, Luiz. Os princípios constitucionais penais. Porto Alegre: Sérgio Antonio Fabris
Editor, 1991.

MACHADO, Fábio Guedes de Paula. O desenvolvimento metodológico do direito penal.


Boletim IBCCRIM. São Paulo. n. 7. fasc. 79. jun. 1999. p. 3-4

MAURACH, Reinhart, GÖSSEL, Karl Heinz, ZIPF, Heinz. Derecho penal - parte general
2. Trad. Jorge Bofill Genzsch. 7ª Ed.. Buenos Aires: Astrea, 1995, v. 2.

MAURACH, Reinhart, ZIPF, Heinz. Derecho penal. Parte geral 1. Trad. Jorge Bofill
Genzsch y Enrique Aimone Gibson. 7a Ed.. Buenos Aires: Astrea, 1994.

MEZGER, Edmund. Modernas orientaciones de la dogmática jurídico-penal. Valencia.


Tirant lo Blanch. 2000.

MILITELLO, Vincenzo. Dogmatica penale e politica criminale in prospetiva europea.


Rivista Italiana di Diritto e Procedura Penale. Milano. n. 44. fasc. 2. apr./giu.
2001. p. 462-502

MIR PUIG, Santiago. Derecho Penal. Parte Geral. 3ª Ed.. Barcelona: PPU, 1995.
MORENO HERNÁNDEZ, Moisés. El finalismo y sus implicaciones en la dogmática penal
y la política criminal. In: HIRSCH, Hans Joachim, CEREZO MIR, José,
DONNA, Edgardo Alberto (Dir.). Hans Welzel en el pensamiento penal de la
modernidad. Buenos Aires: Rubinzal-Culzoni, 2005. p. 171-221.

MORENO HERNÁNDEZ, Moisés. Ontologismo o normativismo como base de la


dogmática penal y de la política criminal. Criminalia. México. n. 68. fasc. 3.
sept./dic. 2002. p. 3-51.

MORENO HERNÁNDEZ, Moisés. Über die verknüpfungen von strafrechtsdogmatik und


kriminalpolitik : ontologismus versus normativismus. In: SCHÜNEMANN,
Bernd, ASCHENBACH, Hans, BOTTKE, Wilfried, HAFFKE, Bernhard,
RUDOLPHI, Hans-Joachim (eds.). Festschrift für Claus Roxin zum 70.
geburtstag am 15. mai 2001. Berlin : Walter de Gruyter. 2001

MUÑOZ CONDE, Francisco. Presente y futuro de la dogmática jurídico penal. In: DE


GIORGI, Raffaele (Org.). Il diritto e la differenza. Lecce: Pensa Multimedia,
2002. p. 463-475.

NAUCKE, Wolfgang. La filosofía social del derecho penal orientado a las ciencias
sociales. Trad. Joan-Josep Queralt Jiménez. In: Derecho penal y ciencias sociales.
Barcelona: Servicio de Publicaciones de la Universidad Autónoma de Barcelona, p.
73-96, 1982.
NEVES, António Castanheira. O actual problema metodológico da realização do direito.
Separata do Boletim da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, Coimbra,
nº especial: "Estudos em Homenagem ao Prof. Doutor António de Arruda Ferrer
Correia", p. 3-50, nov. 1990

__________. O princípio da legalidade


criminal. Separata do Boletim da Faculdade de Direito da Universidade de
Coimbra, Coimbra, nº especial: Estudos em Homenagem ao Prof. Doutor
Eduardo Correia, p. 1-165, 1984, v. I.

NIÑO ALZUETA, Luis Fernando. Sobre el futuro de la dogmática jurídico-penal.


Cuadernos de Política Criminal. Madrid. n. 55. 1995. p. 165-183.

PÉREZ ALONSO, Esteban Juan. Las revoluciones científicas del derecho penal :
evolución y estado actual de la dogmática jurídico-penal. In: QUINTERO
OLIVARES, Gonzalo, MORALES PRATS, Fermín (coords.). El nuevo
derecho penal español: estudios penales en memoria del profesor José Manuel
Valle Muñiz. Pamplona : Aranzadi, 2001. p. 593-613.

POLAINO NAVARRETE, Miguel. El valor de la dogmática en el derecho penal. Em:


Homenaje al Profesor Dr. Gonzalo Rodríguez Mourullo. Navarra: Aranzadi,
2005. p. 837-852.

RAGUES I VALLES, Ramon. Retos actuales de la política criminal y la dogmática penal.


Pensamiento penal y criminológico. Córdoba. n. 4. fasc. 6. 2003. p. 235-300.
ROXIN, Claus. Normativismo, política criminal e dados empíricos na dogmática do direito
penal. In: ROXIN, Claus. Estudos de direito penal. Rio de Janeiro: Renovar,
2006. p. 55-75.

__________. Concepcion bilateral y unilateral del principio de culpabilidad. Trad.


Francisco Muñoz Conde. In: Culpabilidad y prevención en derecho penal. Madrid:
Reus, p. 187-200, 1981.
__________. Culpabilidad y prevencion en derecho penal. Trad. Francisco Muñoz Conde.
Madrid: Reus, 1981.
__________. Culpabilidad, prevencion y responsabilidad en derecho penal. Trad.
Francisco Muñoz Conde. In: Culpabilidad y prevención en derecho penal. Madrid:
Reus, p. 147-186, 1981.
__________. Derecho penal. Parte general. Trad. Diego-Manuel Luzón Peña, Miguel Díaz
y García Conlledo y Javier de Vicente Remesal. Madrid: Civitas, 1997.
__________. Franz Von Liszt e a concepção político-criminal do projecto alternativo. In:
Problemas fundamentais de direito penal. Trad. Ana Paula dos Santos Luís
Natscheradetz. 2ª Ed.. Lisboa: Vega Universidade, p. 49-89, 1993.

__________. Política criminal y sistema del derecho penal. Trad. Francisco Muñoz
Conde. Barcelona: Bosch, 1972.

SÁNCHEZ TOMÁS, José Miguel. Hacia una teoría de la interpretación penal en el marco
de una dogmática abierta. Alter: Revista internacional de teoría, filosofía y
sociología Del derecho. Coyoacán. n. 1. ene. 2006. p. 145-166.

SÁNCHEZ TOMÁS, José Miguel. Interpretación penal en una dogmática abierta. Anuario
de Derecho Penal y Ciencias Penales. Madrid. n. 58. fasc. 1. ene./abr. 2005. p.
29-55.

SCHÜNEMANN, Bernd. El refinamiento de la dogmática jurídico-penal : callejón sin


salida en Europa : brillo y miseria de la ciencia jurídico-penal alemana. In:
SCHÜNEMANN, Bernd. Temas actuales y permanentes del derecho penal
después del milenio. Madrid : Tecnos, 2002. p. 11-23.

SCHÜNEMANN, Bernd (comp.). El sistema moderno del derecho penal: cuestiones


fundamentales. Trad. Jesús-María Silva Sánchez. Madrid: TECNOS, p. 147-
178, 1991.

SCHÜNEMANN, Bernd. La relación entre ontologismo y normativismo en la dogmática


jurídico-penal. In: Modernas tendencias en la ciencia del derecho penal y en la
criminología. Madrid : Universidad Nacional de Educación a Distancia, 2001.
p. 643-663.

SCHÜNEMANN, Bernd. La relación entre ontologismo y normativismo en la dogmática


jurídico-penal. Revista Brasileira de Ciências Criminais. São Paulo. n. 11. fasc.
44. jul./set 2003. p. 11-33.
SCHÜNEMANN, Bernd. Las reglas de la técnica en derecho penal. In: SCHÜNEMANN,
Bernd. Temas actuales y permanentes del derecho penal después del milenio.
Madrid : Tecnos, 2002. p. 153-184.

SCHÜNEMANN, Bernd. Strafrechtsdogmatik als wissenschaft. In: SCHÜNEMANN,


Bernd, ASCHENBACH, Hans, BOTTKE, Wilfried, HAFFKE, Bernhard,
RUDOLPHI, Hans-Joachim (eds.). Festschrift für Claus Roxin zum 70.
geburtstag am 15. mai 2001. Berlin : Walter de Gruyter, 2001. p. 1-32.

SERRANO GÓMEZ, Alfonso. Dogmática jurídica-política criminal-criminología como


alternativa de futuro. Anuario de Derecho Penal y Ciencias Penales. Madrid. n.
33. fasc. 3. sept./dic. 1980. p. 611-639.

SIEBER, Ulrich. Union européenne et droit pénal européen : proposition pour l'avenir du
droit pénal européen. Revue de Science Criminelle et de Droit Pénal Compare.
Paris. Fasc. 2. avr./juin. 1993. p. 249-264.

SILVA SÁNCHEZ, Jesús-María. Aproximación al derecho penal contemporáneo.


Barcelona. José María Bosch. 1992.

SILVA SÁNCHEZ, Jesús-María. Retos científicos y retos políticos de la ciencia del


derecho penal. Revista de Derecho Penal y Criminología. Madrid. n. 9. ene.
2002. p. 83-101.

SILVA SÁNCHEZ, Jesús-Maria. Sobre la evolución de la dogmática del derecho penal en


Alemania. In: SILVA SÁNCHEZ, Jesus-María. Estudios de derecho penal.
Lima : Grijley, 2000. p. 259-275.

TOLEDO, Francisco de Assis. Princípios básicos de direito penal. São Paulo: Saraiva,
1991.

TORÍO LÓPEZ, Angel. Los delitos del peligro hipotético : contribución al estudio
diferencial de los delitos de peligro abstracto. Anuario de Derecho Penal y
Ciencias Penales. Madrid. n. 34. fasc. 2/3. mayo/dic. 1981. p. 825-847

VERVAELE, John A. E. O nascimento do estado-providência e o modelo das ciências


penais integradas - gesamte strafrechtswissenschaft. Fascículos de Ciências
Penais. Porto Alegre. n. 3. fasc. 3. jul./set. 1990. p. 3-17

VOLK, Klaus. Introduzione al diritto penale tedesco. Parte generale. Padova: CEDAM,
1993.

WELZEL, Hans. A dogmática no direito penal. Revista de Direito Penal. Rio de Janeiro. n.
13/14. jan./jun. 1974. p. 7-12.

WOLTER, Jürgen; FREUND, Georg (Eds.). El sistema integral del derecho penal. Madrid:
Marcial Pons, 2004.
ZAFFARONI, Eugenio Raúl, PIERANGELLI, José Henrique. Manual de direito penal
brasileiro. Parte Geral. 2ª Ed.. São Paulo: RT, 1999.
ZAFFARONI, Eugenio Raúl. Política y dogmática jurídico penal. Revista de Derecho
Penal. Montevideo. n. 13. dic. 2002. p. 301-312

ZIPF, Heinz. Introducción a la política criminal. Trad. Miguel Izquierdo Macías-Picavea.


JAÉN: EDERSA, 1979.

You might also like