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Dia 21 às 08:30 aula de processo civil

Teoria Geral dos Recursos Cíveis


Decisão pode ser:
 Sentença
*Art. 267 e 269
 Decisão interlocutória
 Acordão
Despacho é apenas uma determinação
Partes para interpor um recurso:
*Legitimados ativos
*Legitimados passivos
Obs: terceiro prejudicado pode interpor recurso desde que u fiscal de lei; o advogado pode
interpor em nome próprio; cartorário; qualquer um que sofrer prejuízo terá legitimidade
recursal.

Interesse em recorrer: relaciona-se diretamente com o interesse processual como condição


para o ajuizamento da ação. Inexistindo interesse em recorrer a parte não terá seu recurso
conhecido e julgado no seu mérito.
A regra da impossibilidade de recorrer dos fundamentos da decisão.
Decisão judicial -> preclusão -> temporal Imutável
-> logicamente
Recurso é utilizado para impedir a imutabilidade da decisão que prejudica a parte. Impedir a
coisa julgada
Se as razões de decidir não transitam em julgado, a parte poderá rediscuti-las em
qualquer outro processo, não acarretando portanto qualquer interesse prático, o fato do juiz
apesar de acolher o requerimento da parte, faze-lo com outro argumento.
DI – monocromático
Sent – monocromático
Acórdão – colegiado

Art. 502 CPC renúncia


Art. 501 CPC resistência

Recurso fora do prazo é intempestivo


O código trás regras específicas quanto alguns recursos mas de maneira geral se exige
interposição por meio de petição no qual devem constar as partes, os fundamentos de fato e
de direito.
Ex.: tal disposição vem prevista no art. 314; apelação do 524 e 525 agravos e 541 recurso
especial e extraordinários.

Recurso específico:
Preparo: pagamento das custas
Sem recolhimento das custas o recurso é deserto

Error in judicando -> procedente/improcedente – drto material (fala do final)alteração do


efeito/ decisão pelo tribunal.  Erro no entendimento, interpretação da lei, entendimento
incorreto da situação fática do caso concreto. 

Moreira:
“o error in iudicando é resultante da má apreciação da questão de direito (v.g.,
entendeu-se aplicável norma jurídica impertinente ao caso) ou de fato (v.g., passou
despercebido um documento, interpretou-se mal o depoimento de uma testemunha), ou de
ambas, pedindo-se em conseqüência a REFORMA da decisão, acoimada de injusta, de forma
que o objeto do juízo de mérito no recurso identifica-se com o objeto da atividade cognitiva no
grau inferior da jurisdição” (destacado).

Error in procedendo -> critérios processuais – drto processual, incluindo as condições da ação -
(não fala do final por que a sentença não foi válida) nulidade/ anulabilidade. Tribunal
reconhece o ato nulo ou anulável e devolve para o juízo refazer o ato.  Erro na aplicação da lei,
ilegalidade no tramite processual, erro no procedimento.

Barbosa Moreira:
“O error in procedendo implica em vício de atividade (v.g., defeitos de estrutura formal
da decisão, julgamento que se distancia do que foi pedido pela parte, impedimento do juiz,
incompetência absoluta) e por isso se pleiteia neste caso a INVALIDAÇÃO da decisão,
averbada de ilegal, e o objeto do juízo de mérito no recurso é o próprio julgamento proferido no
grau inferior” (destacado).

Requisitos/pressupostos/condições de admissibilidade recursal


- Cabimento do recurso
- Legitimidade recursal: irresignação
- Interesse recursal: demonstração do prejuízo
- Tempestividade: cada recurso precisa ser interposto dentro do prazo
- Regularidade formal: preenchimento dos requisitos legais que estão no CPC
- Inexistência de fato impeditivo ou extintivo de recorrer: existência de súmula vinculante ou
impeditiva de recurso
- Preparo: custas, porte de remessa e de retorno
Admissão Recursal
Obs.: para cada decisão só caberá um recurso

Princípios
Duplo grau de jurisdição: toda decisão judicial desde que demonstrada prejuízo a parte
poderá recorrer. Garantia processual das partes se demonstrado prejuízo ou insatisfação será
assegurado direito a uma nova decisão

Taxatividade: art. 496, CPC – não dá pra inventar um recurso

Singularidade: para cada ato judicial recorrível a um único recurso previsto pelo ordenamento,
sendo vedada a interposição simultânea ou cumulativa de outros recursos visando a
impugnação de um mesmo ato judicial. A interposição de dois recursos simultâneos contra
uma mesma decisão estaria em total afronta ao princípio da singularidade, não implica
necessariamente o não conhecimento dos dois recursos.

Princípio da fungibilidade: art. 244 CPC. Dúvida de qual recurso utilizar e errar o juiz adaptaria.
Exceção

Dialeticidade: garante contraditório e ampla defesa mesmo em fase recursal. Interposto


recurso a outra parte poderá fazer contrarrazões

Voluntariedade: impede a interposição recursal de ofício pelo juiz. Proíbe expressamente a


atuação ex oficio do juiz no recuso. Aspectos distintos: 1º precisa conter declaração expressa
da irresignação da decisão (elemento volitivo); 2º precisa conter os motivos dessa irresignação
ou insatisfação (elemento de razão ou descritivo)

Complementaridade: os recursos tem prazo previsto no CPC e precisam ser interpostos


conjuntamente com as razões do inconformismo.

Proibição da reformatio in pejus: é a garantia de que o recorrente não terá a piora da situação
do seu direito
Consumação: tem prazo e oportunidade, fez errado ou fora do prazo consumou, aplicação da
consumação lógica, temporal ou consumativa

Efeito devolutivo, suspensivo, o obstativo, o translativo, o substitutivo e o expansivo

Efeitos dos recursos


Obstar a incidência da preclusão sobre a decisão recorrida
 Efeito devolutivo: implica na devolução da problemática abordada na decisão judicial
para uma nova análise. Pra que ocorra o efeito evolutivo é imprescindível que estejam
presentes todos os requisitos de admissibilidade, e que o recurso tenha sido admitido.
 Efetivo suspensivo: garante a possibilidade de paralisar o processo de conhecimento
até que a fase recursal seja decidida, é a exceção
Pra que ocorra o efeito devolutivo é imprescindível que estejam presentes todos os requisitos
de admissibilidade e que o recurso tenha sido admitido.

Processo de conhecimento: juízo monocrático -> competência originária ->julgar/decidir


-> competência secundária -> revisar (recurso)
Recursos: juízo colegiado -> competência originária -> revisar (recursos)
-> secundária –> julgar/decidir

O prazo para a interposição recursal conta-se da ciência das partes, nos termos do art. 506,
sobre o proferimento da decisão o que de regra ocorre com a publicação

Recurso em espécie
Apelação – Art. 513, CPC
Cabimento –
Terminologia – Ativo – Apelante
- Passivo - Apelado
Prazo : 15 dias
*Agravo – 10 dias
*Embargos de declaração – 5 dias
Juízo de admissibilidade: juízo “a quo”
Refeito -> juízo colegiado ->juízo “ad quem”

Nova decisão
- Questões processuais

Geram anulabilidade ou nulidade

Refazimento do ato ou decisão

“Error in procedendo”

Nova decisão
- Questões materiais

Geram nova decisão sobre o mérito

juízo “ad quem” faz a nova decisão e a impõe

“Error in judicando”
*Procedência

A apelação possuí o efeito devolutivo amplo capaz de retomar questões mesmo que omitidas
na sentença

De acordo com o 516 tendo havido impugnações na contestação sobre os pressupostos


processual e das condições da ação e não as tendo apreciado o juiz por ocasião do
saneamento, em apelação anula-se o feito a partir do despacho em que se designou a data da
audiência = error in procedendo = efeito translativo

O art. 517 permite a inserção de fato novo em sede de apelação, desde que comprove a parte
recorrente que estava impedido de faze-lo anteriormente.

 Admitido -> em quais efeitos ele foi recebido


- devolutivo
- suspensivo
Juízo monocrático “a quo” quando admitido (a apelação) indica em quais efeitos ele foi
recebido – devolutivo e talvez o suspensivo (só não será suspensivo na hipótese do
art. 520 CPC).

AGRAVO

Prazo: 10 dias

Decisão Interlocutória: até 2006 a regra geral é que caberia agravo de instrumento
(caráter emergencial, tem que mandar para que se decida logo), depois de 2006 a
regra geral é que seria o agravo retido e a exceção é que ele seja de instrumento.

Agravo de instrumento: lesão grave ou; difícil reparação; apelação (inadmissão ou em


relação aos efeitos), tem custas e de remessa e de retorno.

Agravo retido: não tem pagamento de custas, nem de remessa e de retorno. Não tem
caráter tão emergencial.

A retratação pode ocorrer em ambos os recursos. Instrumento (destinado ao juízo ad


quem) manda direto para o tribunal. Retido destinado ao juízo ad quo.

Se durante a audiência de instrução e julgamento houver prejuízo durante a decisão


interlocutória a parte pode fazer agravo retido imediato e oral, e o juiz julga na hora (ou
seja, a contrarrazões a mesma coisa, é a exceção ao prazo de 10 dias pois, é durante
a audiência de instrução e julgamento).

Conta o prazo a partir da data da postagem e não do recebimento tribunal (art. 525 §2°
CPC)

Embargos de declaração e embargos infringentes

 Embargos de declaração art. 535 a 538 CPC

1. Cabimento

I. Despacho *Obscuridde - confuso

II. Decisão interlocutória – doutrina *Omissão – Não dito

III. Sentença – STJ *Contradição – contrário à


própria decisão

2. Prazo: 5 Dias

3. Custas: Sem custas

4. Juízo de admissibilidade: juízo “a quo”

Proc conhecimento – Propõe

Recursos – interpõe
Execução – Embargos – opõe

Embargos de declaração possuem de acordo com o art. 538 efeito suspensivo, ocorre
entretanto que pela ausência de nova analise por julgadores distintos dos que
proferiram a decisão, não se vislumbra existência do efeito devolutivo.

Percebe-se portando ainda a existência do efeito modificativo ou devolutivo


indireto quando nos casos de omissão ou contradição ocorrer a alteração significativa
do dispositivo da decisão.

O pré questionamento de recurso especial ou extraordinário.

Sumula 282 e 356 do STF e STJ 211

Préquestionamento: o préquestionamento é um requisito sumulado pelo STF, pelo


STJ os quais traduzem a necessidade de que as matérias apontadas como
fundamento dos recursos mencionados já tenham sido apontada e debatidas como
violadas pelas par

tes, além de terem sido apreciadas pelo judiciário através de manifestação expressa.

Embargos infringentes

1. Cabimento: Art. 530

Está subordinado a julgamento não unânime, modificador de decisão de


mérito anterior, proferido em apelação ou ação rescisória.

Obs.: nunca terá provimento ou desprovimento por unânimidade

Em resumo: é o recurso que o perdedor vai pega o voto vencido e tentar convercer os
outros dois de mudar nos casos de ação rescisória e apelação

2. Pressupostos:

I. Julgamento proferido por maioria (não unânime)

II. Julgamento proferido em apelação ou ação rescisória (rescinde coisa


julgada por descisão material 269, CPC)

III. Julgamento proferido que reforma a sentença de mérito (Apelação) ou


julgue procedente o pedido (ação rescisória)

3. Cabimento – Agravo Retido em Apelação

A súmula 211 do STF afasta esta possibilidade, mas a súmula 255 do STJ os
prevê quando se tratar de matéria de mérito.

4. Cabimento – Agravo de Intrumento


Sendo recurso do agravo previsto para atacar as decisões interlocutórias, e
não sentença de mérito, na grande maioria interposto contra apreciação liminar ou
questão processual, vê-se claramente o encabimento dos embargos infringentes, que
decidiu o agavo de instrumento.

Obs.: não cabe embargos infringentes de decisão de mandado de segurança, sumula 169 STJ e
597 do STF. Nem de decisão proferida contra acórdão profesiro em recurso especial ou
extraordinário,

Sumulas aplicáveis ao art. 530 CPC

STF 293; 354; 455; 518.

STJ: 88; 255; 390

Sentença: apelação

Acórdão: embargos infringentes

Decisão interlocutória: agravo

5. Considerações sobre voto vencido: A principal finalidade dos embargos


infringentes é modificar a descisão proferida pelo tribunal nos casos do 530, CPC.
Modificar a decisão significa fazer com que o voto vencido seja vencedor. Quando o
tribunal na análise do recurso de apelação em que o recorrente busca a ampliação da
condenação da sentença, satisfaz tal pretensão por maioria de votos ou seja, dois
votos a um, possuí o recorrido legitimidade para interpor o recurso de embargos
infringentes, com objetivo de fazer com que o voto proferido no sentido de não ampliar
a condenação, seja o vencedor.

6. Efeitos: não há previsão legal sobre os efeitos.

Diante do silencio permanece os efeitos nos quais foi recebida a apelação, nos
limites do voto vencido objeto dos embargos. Se apelação foi recebida apenas no
efeito devolutivo, o mesmo efeito terá os embargos. Acaso recebida nos efeitos
devolutivo e suspensivo, ambos persistiram nos embargos.

7. Preparo ou recolhimento de custas: dependerá do código de normas de cada


tribunal.

RECURSO ESPECIAL
É constitucional
Ato dministrativo estiver em confronto com lei federal, lei municial em conflito com lei
federal, etc - Inobservância da lei federal
Matéria constitucional :extradordina / STF

Extraordinário: 102, II e art. 105, VI do especial


CF – Art. 105 STJ
Prazo – 15 dias
Processaemento – Petição p/ o presidente do tribunal
Juízo de admissibilidade
- Decisão fundamentada em 15 dias de admissão
- Deve analisar: - Requisitos de admissibilidade
- Pressupostos genéricos
- pressupostos constitucionais
ADMISSÃO OU DENEGAÇÃO
a) Admissão – remetidos ao SJT
- Custas
- Despesas de remessa e retorno
- admissibilidade do recurso especial
- sustentação oral
b) DENEGAÇÃO – agravo de instrumento ao STJ
Requisitos + acórdão + certidão de intimação, petição do réu, contrarrazões,
decisão agravada, certidão de intimação e das procurações
- Precidencia do tribunal de origem
- S/ custas e despesas postais
- Resposta + peças – agravo ao tribnal superior
Art. 541
Sumula 279, 180, 281 282 283 284 356 735 – STF
Sumula 5 7 13 83 86 98 115 123 126 187 203 207 211 216 320 418 STJ

Especial tirar o objeto do extraordinário ficará reconhecido como prejudicado, porém só


acontecerá quando forem interpostos juntos.

O Requisito especifico de admissibilidade do recurso extraordinário são dois:


a. Repercussão geral: é que a matéria tem que ser relevante pra interessar boa parte da
população, ou seja, interesse nacional
b. Pré questionamento : já ter falado sobre aquela matéria em outro momento dentro do
processo
P I deve demonstral fundamentação material constituicional. Debate sobre isso na defesa, e
retoma nas alegações finais, caso de recurso debate novamente apelação ou embargos de
declaração, nesse caso terá caráter pré qustionador

Embardos de divergência: os embargos de divergência são cabíveis contra decisões proferidas


em recurso especial ou extraordinário, divergentes de decisões de outras turmas, da seção do
plenário ou de órgão especial. A função desse recurso pe de uniformizar a jurisprudrência
interna do STJ e do STF. Os embargos de divergência seguirão o procedimento estabelecido
pelo regimento interno de cada um dos tribunais.

Recurso Especial art. 105, II, CFe Recurso extraordinário 102, III, CF
 Materia Constitucional
- Competência
- Cabimento

 Matéria Processual
- Processamento
- Demais Requisitos de admissibilidade

Uma mesma decisão for pacível dos dois se interpor os dois recursos o recurso especial sobre
pro STJ se não prejudicar o extraordinário ele será julgado poseriormente

Recurso extraordinário
Pressupostos específicos:
a) Ser interposto em demanda cujo conceito amplo compreende tanto a solução de um litígio
quanto a matéria compreendida na jurisdição voluntária, em que não existe conflitos de
interesses.
b) Requer o prévio julgamento da causa em única por última instância, ou seja, esgotamento
da via ordinária por isso que anter de interpor o recurso extraordinário a parte precisa manejar
os recursos ordinários cabíveis ao ataque a decisão impugnada.
c) Deve ser indicada no acórdão impugnado:
I – contrariedade a dispositivo constitucional
II – declaração de inconstitucionalidade retratada na lei federal
III – a conclusão pelo acórdão de que é válida a lei ou ato de governo local contestados em
face da Constituição Federal
A admissibilidade a hipótese de cabimento tem que estar bem definida na petição
recursal.
A admissibilidade será de bem mais fácil de demonstrar se o acórdão declara a
inconstitucionalidade de tratado ou lei federal. Art. 102, III, b,CF, ou se está apoiado em
rejeição de arguição de inconstitucionalidade de lei estadual ou municipal ou de ato do
governo estadual ou municipal em face da CF (art. 102, III, c).
Os art. 541 a 543 do CPC indicam os requisitos genéricos/gerais do recurso
extraordinário.

Pressupostos gerais:
a) Adequação
b) Tempestividade
c) Preparo
d) legitimação e interesse
e) procedimento
f) efeitos

a) Adequação: o sistema recursal brasileiro comporta duas instâncias ordinárias – o juízo de


primeiro grau e o tribunal ordinário, (TJs ou TRFs), uma instancia uniformizadora da
jurisprudência nacional (STJ) e uma instância extraordinária de controle máximo de
constitucionalidade (STF). Se em determinada causa julgada em única instância ou em ultima
instância e subsiste questão constitucional, o recurso cabível é o extraordinário.
Há portanto geralmente no acórdão o momento em que não cabe mais recursos, salvo
para alegação de violação de constituição federal. Será então manejado o recurso
extraordinário.
Ressalve-se que para o mesmo acórdão pode haver até três recursos a interpor.
1) embargos infringentes – objetivando converter o voto vencido em vencendor
2) Recurso extraordinário – visando a impugnação da decisão do tocante a matéria
constitucional.
3) Recurso especial – para impugnação da decisão quanto a afronta de lei federal ou por
dissídio jurisprudencial
Se for o caso os três recursos serão interpostor simultaneamente o primeiro embargos
para o TJ e TRF.

b) Tempestividade: prazo será de 15 dias com base no 508; 506, III; e 538 CPC
c) Preparo: a petição recursal deverá comprovar o pagamento do preparo, inclusive porte de
retorno (art. 511 CPC).

d) Legitimação e interesse: estão legitimados para interpor o recursos extraordinário a parte


sucumbente, o MP e o terceiro prejudicado (art. 499 CPC)

e) Procedimento: recebido o recurso será intimado a parte contrária para contrarrazões sem a
necessidade de despacho. Após o termino desse prazo com ou sem contrarrazões o setor do
tribunal responsável pelo processamento para concluso ao presidente ou ao vice presidente,
de acordo com o regimento interno do tribunal. A decisão de admissão ou inadmissão do
recurso será sempre fundamentada art. 542, §1º. O órdão de controle inicial apenas indicará
as razões do seu convencimento quando a verificação dos pressupostos e requisitos do
recurso.
Da decisão que admite ou não o recurso extraordinário cabe agravo ao próprio STF,
porém terá uma nova distribuição

f) Efeitos: o recurso extraordinário tem eficácia meramente devolutiva, porém admite


ajuizamento de medida cautelar para o relator do recurso com pedido de atribuição do efeito
suspensivo.

Primeiro julga especial se não prejudicar o extraordinário julgara este, porém devem ser
interpostos simultaneamente.

Recurso ordinário

É “apelação” de grau superior


Admissibilidade
 CF prevê recurso aos direitos constitucionais e procedimentos especiais de
competência originária dos tribunais.
 Amplo efeito devolutivo = semelhante no conteúdo de apelação
 Competência STJ ou STF – dependedo cabimento

Requisitos de admissibilidade
- Art. 102, II, da CF = STF
- Art. 105, II da CF = STJ
 Legitimidade
- Partes
- Terceiros prejudicados
- MP
 Interesse Recursal
- Sucumbência
- Dano de 3º
- Defesa de interesse publico
 Prazo 15 dias da intimação do acórdão
- Publicação
- Audiência
> especiais 188 a 191 CPC
1.060/50 Lei
 Preparo = De acordo com o Regimento Interno do STF ou STJ
 Regularidade formal – em 2 partes
- Interposição
- Razões
 Ausência de causa extintiva/impeditiva do direito de recorrer
 Efeitos = similares da apelação:
a) suspensivo
b) devolutivo – sentido amplo, abrangendo fatos e direitos admitindo conhecimento de
matérias não alegadas
-> INTERRUPÇÃO DA COISA JULGADA – não há
Interrupção e suspensão são terminologias que não são adequadas, o que ocorre é
impedimento da realização da coisa julgada
MÉRITO RECURSAL
- Error in judicando – reforma da decisão – dto materiao
- Error in procedendo – anulação do processo – dto processual
 Endereçamento
- Interposição – Tribunal a quo
- Razões de recurso – STF ou STJ
 Legitimidade - Recorrente – MP/ 3º ou derrotado
- Recorrido – parte coutrário
Mérito recursal -> reforma – no caso de resultado desfavorável – demonstrar que as provas
não foram adeque apreciadas ou que a tese do magistrado não é a melhor solução. Nova
decisão pelo STF e STJ
Nulidade = no caso de resultado desfarável – resulta de nuliade de sentença ou processo.
Retorno ao juízo “a quo” para novo processamento e novo julgamento
RECURSO
REQUISITOS
´RGÃO DE INTERPOSIÇÃO
ÓRGÃO DE JULGAMENTO
JUIZO DE ADMISSIBILIDADE
RECURSO CONTRA A NÃO ADMISSÃO
JUÍZO DE RETRATAÇÃO
EFEITOS
PREPARO
PRAZO
LEGITIMIDADE ATIVA
LEGITIMIDADE PASSIVA

Objetivas:
Embargos de declaração
Agravo retido
Adesivo
Deserção
Efeitos dos recursos
Prequestionamento
Repercussão geral (o que tem haver com os recursos)
Hipóteses de intervenção recusal do MP
Apelação
Recurso ordinário (apelação das decisões colegiadas)

Diferença entre desistência e renúncia recursal (qndo que é um e outro, pode não pode)
Diferença entre agravo retido e de intrumento em todos os aspectos (decisão interlocutória)
O que é sobrestamento de um recurso em relação ao outro
Princípios fundamentais dos recursos
Teoria geral (pra que serve, o que impede, pressuposto e vantagem da utilização, parte que
pode recorrer, terceiro, ministério publico)

Subjeva

Caso
Juízo a quo e ad quem, nome do recurso, ultimo dia do prazo do recurso
Excluí primeiro e incluí o último (ato da decisão primeiro dia, se for diário da data de
publicação, no caso começa a contar o outro dia)

Juízo a quo, ad quem, legitimidade ativa e passiva (nome das pessoas) demonstração do
prejuízo do caso concreto, prazo, requisitos de admissibilidade

Intrinsecos
Dentro do recurso
Legitimidade
Capacidade Recursal
Adequeção Recursal (juízo a quo a quem)
Cabimento

Extrínsecos
Fora do recurso
Custas
Tempestividade

G2
1. Liquidação de sentença
Direito material
X
Direito processual - Ordinário
Processo se divide em: Comum --> Sumário
a) Conhecimento – Ritos ou procedimentos Especial –> Sumaríssimo
b) Execução
c) Cautelar
Toda vez que o direito material é constituído forma título executivo, este pode ser
judicial ou extrajudicial.
Se for extrajudicial significa que foi constituído por contrato, promissória, etc, e não
em juízo, então a parte pegará o título e cobrará na justiça por meio de processo de execução.
Se no final do processo de conhecimento a parte não cumprir o que deveria a parte
continuará o processo em uma nova fase chamada de cumprimento de sentença.

Cumprimento de sentença e execução: cumprimento de sentença cobrar direito consituido


em sentença e execução de um título executivo.

Título Executivo: para pode ser cobrado ele deverá ter:


a) Liquidez: conhecer o exato objeto do direito material
b) Certeza: contra quem irá ser cobrado, certeza de quem é pólo passivo
c) Exigibilidade: válido, não prescrito, se preenche os requisitos necessários. Se
relacionado com as características específicas de cada título
Se faltar liquidez e se o título executivo for judicial provocará liquidação do mesmo,
transformando o título de inábil para hábil podendo solicitar cumprimento de sentença.

Liquidação de sentença exemplo: menino sofre acidente fica com a pena mais curta, ganha
danos morais e material, e também o direito de ao completar 18 anos receber cirúrgia para
alongar a perna. Após proferida a decisão a parte Autora entrará com ação de liquidação de
sentença para discutir o valor correspondente a cirúrgia eis que não se sabe o valor que
custará ao ter 18 anos o menino.
a) Conceito: está previsto nos arts. 475 ao 475 h, e se caracteriza pela existência de um fator
limitador ao pedido formulado pela parte, ou seja, a sentença não determina exatamente o
valor ou a obrigação devida.
Ilíquida é toda a sentença que não fixe o valor da condenação ou não lhe individua o
objeto e isso é incompatível com o requisito mínimo do processo ou da fase executiva que
pressupõe sempre um crédito liquido, certo e exigível.
 Liquidação de sentença é um novo processo que fica atrelado ao inicial, porém dentro
do CPC ele não é visto como tipo, apenas com fase
b) Natureza jurídica: a sentença que determina o objeto da condenação é sentença de mérito
como aquela que antecedeu e ficou incompleta pela determinação do quanto ou quod
debeatur completando a atividade jurisdicional de conhecimento de sentença liquidatória e
que se sujeito a coisa julgada material
A sentença de liquidação de sentença de condenação.
O processo protelatório da liquidação não pode ser utilizado como meio de ataque à
sentença liquidanda, que deve permanecer intacta. Sua função é apenas gerar uma sentença
declaratória do quantum debeatur em complementação.
O art. 475-B atinge os juros na dívida de dinheiro ou que se reduzem a dinheiro ou que
se reduzem a dinheiro, porque nas condenações a elas referentes considera-se implicitamente
contida a verba acessória dos juros, nos termos do art. 293 do CPC.

c) Contraditório
 Devedor sempre é ouvido na liquidação que sempre é ouvido na liquidação que segue
a forma de um constraditório perfeito. Pode defender-se combatendo os excessos do credor
as irregularidades na apuração do “quantum debeatur”. Tal defesa não se confunde com
embargos à execução e, independe de garantia do juízo.

d) Recursos
 Da sentença da liquidação = apelação (só devolutivo) {o que já foi transitado em
julgado na primeira decisão já se poderá executar}
 No decorrer da liquidação = agravo de instrumento 475 - H

e) Procedimento:
Faz-se nos próprios autos da ação condenatória. Quando couber a execução provisória,
liquida-se a sentença nos autos suplementares ou em carta de sentença.
Nos casos de liquidação e execução parciais e simultâneas de um só julgado os pedidos
devem ser formulados e processados separadamente.
O procedimento de liquidação de sentença variará conforme a natureza das operações
necessárias para fixação do quantum ou do quod debeatum.
Para tanto o CPC prevê duas modalidades distintas de liquidação:
a) liquidação por ARBITRAMENTO 475 C
b) liquidação por ARTIGOS 475 E.
Qualquer dos procedimentos estabelece uma nova relação processual, devendo ser
provocado por petição inicial do interessado e citação da parte contrária para que apresente
defesa, a qual acontecerá na pessoa do advogado constituído nos autos se o réu for revel será
de forma pessoal; a sentença será declaratória sobre o objeto ou valor da condenação. É elo
entre processo de conhecimento e cumprimento de sentença. É uma fase preparatório do
cumprimento de sentença.
Visa desenvolver uma cognição (pode ser sumária ou exauriente) convencimento do
magistrado (visa declarar / condenar/constituir um direito)

PROCESSO DE CONHECIMENTO ↔ fase de cumprimento de sentença

Liquidação da sentença → visa complementar uma sentença prévia

Pré - fase / fase preparatória do cumprimento de sentença

Sentença com natureza declaratória

- Título judicial: (liquidez, certeza, exigibilidade)

1. PROCESSO DE EXECUÇÃO

Título exec. Extrajudicial
- liquidez
- certeza
- exigibilidade

1.1 Partes e terceiros na execução


O tema no processo de execução é regido pelos arts. 566 a 568 do CPC; e a principio
tanto a parte ativa quanto a passiva da obrigação estão identificados no titulo, na seguinte
forma. Assim a legitimação derivada ou superveniente referida no art. 567 é averiguada em
função do direito contido no titulo executivo: de acordo com os incisos do art. 567.

Obrigação
Entrega de coisa -> certa ou incerta -> Execução art. 621 CPC
Fazer ou não fazer -> Execução art. 632 à 643 CPC
Quantia certa contra devedor -> solvente ou insolvente -> Execução art. 646 à 735 CPC
1.2 Respoonsabilidade executiva: no processo civil se revela no sentido patrimonial e pessoal.
Quanto ao patrimonial responderá aquele que constar no título o que nos termos do
566 667 e 568 e forem indicados nos autos, na totalidade de seus bens nos limites do art. 591
CPC. No aspecto pessoal apenas uma obrigação é passível de constrição de liberdade.

1.3 . Principios do processo de execução:


Nula executio sine titulo: não se pode falar em execução sem existir título liquido, certo e
exigível. Para que se inicie a execução forçada é imprenscidível aquele ato ao qual a norma
jurídica atribui eficácia executiva, pois assim possibilita a realização de atos executivos sem
que se pergunte sobre a existência do crédito ou da obrigação.

Autonomia entre a execução e a congnição: processo de conhecimento quer algo alheio ao de


execução, nesse caso serão autônomos. Deve-se principalmente aos seguintes pressupostos:
distinção entre as atividades cognitivas e executivas pois as primeiras visam delimitar a
obrigação ou direito material refletindo sobre a existência ou não do mesmo; enquanto o
segundo visa satisfazer uma obrigação já constituída.

Típicidade das medias executivas: a cada obrigação específica haverá um procedimento


executivo inerente

2. OUTRAS PROVIDÊNCIAS A CARGO DO CREDOR


Ao ajuizar a execução o credor deverá apresentar necessariamente o título executivo e
as providências previstas no art. 615.

3. PETIÇÃO INICIAL INCOMPLETA OU MAL INSTRUÍDA:


-> É provocada por petição inicial (282 +615)
-> documentos necessários: art. 614

A omissão de qualquer um dos requisitos da petição a torna incompleta e passa a ser


considerada como mal instruída passível de ser emendada.

01) Quais são as hipóteses de nulidades do processo de execução


02) Se o título executivo for imperfeito a petição será indeferida por inépcia? E se não houver
o título executivo?
03) Como se aguir as nulidades no processo de execução
Liquidação de sentença: visa atribuir liquidez a um título executivo judicial. Por que todo q
qualquer procedimento satisfatório constituído precisa ter liquidez, certeza e exigibilidade. Ele
vai querer dar a liquidez ao título, a liquidez vala do objeto ou objeto devidos. Fase após
transito que visa complementar sentença que não tenha liquidez através do conhecimento do
objeto ou valor devido, ou ainda fase anterior ao cumprimento de sentença que visa
complementer título executivo que não tenha liquidez. Sua decisão será sempre declaratória,
ou seja dirá apenas o que é o objeto ou o valor.
Cumprimento de sentença: título executivo judicial (L,C,E)
Execução: título executivo extradicial (L,C,E)
Principio principal para cumprimento e execução é NULLA EXECUTIO SINE TÍTULO –
não há execução sem título previamente constiuído de maneira válida, ou seja, liquido, certo e
exigível.
Se o título extrajudicial perde alguma característica poder-se-a exigi-lo de outra
maneira.

Cumprimento de sentença: 475 – I até 475 – R


Execução – 566 até 795
*Obrigação – Fazer não fazer
- entrega de coisa certa ou incerta
- quantia certa contra devedor solvente ou insolvente alimentos
Extrajudicial é importante saber qual a obrigação que ele contém

ALIMENTOS
Art. 732 (expropriatório) Art. 733 (prisão)
Anterirores 3 últimas parcelas vencidas
Execução sob pena de penhora Pagamento/justificativa = 3 dias
- 309 STJ: vencidas no curso da exeção

Obs.: não resolvendo a prição, mudará para penhora.


Por mais que o filho fizer 18 anos, se a obrigação for constituída por sentença, só
poderá ser exinta por senteça.
Se os alimentos forem cobrados mediante ação de cumprimento de sentença não
poderá ser mediante prisão, apenas se for ação de execução de alimentos.
Execução para a entrega de coisa certa com base em título executivo extrajudicial

Alimentos – Meios executivos


Tipo legal Descrição Cabimento
Art. 732 CPC Cobrançade quantia certa, cujo rito depende do título executivo As prestações anteriores aos 3
ultimos meses

Art. 733 CPC Rito especial de citação para pagamento em três dias As três últimas parcelas de
sob pena de prisão pensão apenas a alimentos
devidos a parentes

Art. 735 CPC Desconto em folha de pagamento e exaurindo de um dos Para alimentantes
outros empregados servidores
públicos, aposentados
ou pensionistas

Gravídicos -> pensionistas -> provisórios -> definitivos


Lei 11804/08 Lei 852 Lei 4º da lei 5478/68
Cautelar
De
Alimentos
(ñ tem certeza de quem é o pai)

Será aplicado o 732 para alimentos nos casos de ação em que não tiver relação com filho. Ex.: acidente que
deixou terceiro problemático

Alimentos prescrevem em 2 anos, porém a presprição não corre contra menores

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