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PROTOCOLOS MMII - MSKrad V02-2019
PROTOCOLOS MMII - MSKrad V02-2019
PROTOCOLOS DE RM DOS
MEMBROS INFERIORES - Versão 01.2017
PÁGINA
PLANOS ANATÔMICOS ________________ 2
EIXOS ______________________________ 2
BACIA ______________________________ 3
ARTICULAÇÕES SACROILÍACAS _________ 5
SACRO & SACROCOCCIX ______________ 7
QUADRIL ___________________________ 10
ARTRORRESSONÂNCIA DO QUADRIL ____ 14
SÍNDROME DO PIRIFORME _____________ 15
SÍNFISE PUBIANA _____________________ 16
COXA ______________________________ 19
JOELHO _____________________________ 23
PERNA ______________________________ 27
TORNOZELO ________________________ 31
PÉ _________________________________ 34
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PLANOS ANATÔMICOS:
EIXOS: linhas imaginárias que atravessam os planos anatômicos perpendicularmente para proporcionar
movimentos.
Fundamental colocar marcador cutâneo quando existe ponto localizado de dor, alteração
visível ou lesão palpável.
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BACIA
Posicionamento adequado: decúbito dorsal, pés em
rotação interna (cerca de 15°).
Protocolo sugerido para os exames de rotina (ideal espessura ≤ 5 mm e gap em torno de 10%):
- Transversal STIR ou T2 com supressão de gordura (SG)
- Transversal T1
- Coronal STIR ou T2 com supressão de gordura (SG)
- Coronal T1
TRANSVERSAL
TRA STIR
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CORONAL
COR STIR
COR T1
Incluir as cristas ilíacas (setas amarelas) e a musculatura
paravertebral posterior (setas azuis). Figura 2a.
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ARTICULAÇÕES SACROILÍACAS
Posicionamento adequado: decúbito dorsal.
Protocolo sugerido para os exames de rotina (ideal espessura ≤ 4 mm e gap em torno de 10%):
- Coronal STIR ou T2 com supressão de gordura (SG)
- Coronal T1
- Coronal T1 com supressão de gordura (SG)
- Transversal STIR ou T2 com supressão de gordura (SG)
- Transversal T1
Opcionais:
- Coronal T1 com supressão de gordura (SG) pós-contraste
A sequência T1 com supressão de gordura costuma ser útil mesmo sem a administração
de contraste venoso, pois demonstra bem o contorno da margem articular aumentando a
acurácia na detecção de erosões.
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CORONAL OBLÍQUO
COR STIR COR T1 COR T1 SG
TRANSVERSAL
TRA STIR TRA T1
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Protocolo sugerido para os exames de rotina (ideal espessura ≤ 4 mm e gap em torno de 10%):
No caso dos tumores o FOV deve ser ajustado para incluir também o componente de
partes moles, se houver, assim como os forames sacrais para identificação de invasão
neural.
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CORONAL OBLÍQUO
COR STIR COR T1 COR T1 SG
TRANSVERSAL
TRA STIR TRA T1
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No caso de tumores com extensão para as partes moles costuma ser melhor marcar o
plano transversal do sacro reto (linha tracejada branca) para melhor identificação da
invasão para as estruturas pélvicas e neurais.
SAGITAL
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QUADRIL
Posicionamento adequado: decúbito dorsal, pés em
rotação interna (cerca de 15°).
Posicionar o lado de interesse o mais próximo possível do
centro do magneto.
Protocolo sugerido para os exames de rotina (ideal espessura ≤ 4 mm e gap em torno de 10%):
- Transversal DP ou T2 com supressão de gordura (SG)
- Transversal T1
- Coronal DP ou T2 com supressão de gordura (SG)
- Coronal T1
- Sagital DP ou T2 com supressão de gordura (SG)
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TRANSVERSAL
TRA DP SG
Atenção para a indicação e para o marcador cutâneo: caso for suspeita de fratura por
avulsão da espinha ilíaca ou síndrome da banda iliotibial proximal, por exemplo, deve ser
feito outro bloco no plano transversal para incluir a área de interesse.
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TRANSVERSAL OBLÍQUO
DP SG
Alinhar no eixo do colo femoral
(linha tracejada vermelha) no plano
coronal. Figura 1.
CORONAL OBLÍQUO
COR T2 SG
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A imagem coronal ideal do quadril deve incluir a sínfise pubiana (seta amarela) e a
origem do trato iliotibial (seta verde na figura 2d), parte da articulação sacroilíaca (seta
vermelha na figura 2e) e a origem dos tendões isquiotibiais (setas azuis na figura 2f).
SAGITAL
Usar como referência a margem medial da articulação
SAG DP SG coxofemoral (seta branca) incluindo a inserção dos
tendões glúteos no grande trocanter (seta amarela).
Figura 3a.
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ARTRORRESSONÂNCIA DO QUADRIL
Opcionais:
- Sagital T2
- Transversal DP
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SÍNDROME DO PIRIFORME
Importante a avaliação da simetria dos músculos piriformes (setas azuis) e sua relação com os nervos ciáticos
(setas amarelas). Como o exame do quadril é unilateral não é possível avaliar a simetria e os músculos
piriformes são identificados muitas vezes apenas parcialmente no plano coronal. No estudo da bacia, como a
angulação não é no plano dos piriformes/nervos ciáticos e são utilizados FOV/espessuras maiores,
geralmente não se avalia bem a relação dos piriformes com o nervo ciático e a presença de variantes
anatômicas, sendo mais indicado estudo específico dedicado aos piriformes.
CORONAL - Centralizar o exame no sacro para incluir ambos os piriformes (setas azuis) e usar como
referência uma linha (linha tracejada amarela) que tangencia a margem posterior dos corpos de S3 e S4 no
COR STIR COR T1
plano sagital.
TRANSVERSAL - Centralizar o exame no sacro para incluir ambos os piriformes (setas azuis), iniciando
logo acima de S1 e terminando no final das peças cocccígeas.
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SÍNFISE PUBIANA
Posicionamento adequado: decúbito dorsal.
SAGITAL
SAG T2 SG Ideal ser a primeira sequência a ser adquirida porque o plano sagital
servirá para a marcação dos planos coronal oblíquo e transversal
oblíquo. Incluir toda a sínfise pubiana e a musculatura adutora usando
os planos coronal (figura 1a) e transversal (figura 1b) para ajuste.
É comum haver confusão em relação a qual seriam os planos axial e coronal oblíquos da
sínfise pubiana. Para facilitar a comunicação, o plano transversal oblíquo é perpendicular ao
eixo longo e o plano coronal oblíquo é paralelo ao eixo longo da sínfise da sínfise no plano
sagital.
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TRANSVERSAL OBLÍQUO
A descrição clássica da marcação é pela linha arqueada, que coincide aproximadamente
com o plano perpendicular ao eixo longo da sínfise pubiana no plano sagital.
TRA DP SG
SG
Este plano tem a vantagem de dissociar os músculos adutores que ficam bem
individualizados na ponderação T1, sendo o plano mais anatômico.
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CORONAL OBLÍQUO
COR DP SG
SG
COR T1
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COXA
Posicionamento adequado: decúbito dorsal.
Protocolo sugerido para os exames de rotina (espessura e gap variam dependendo da indicação):
O exame da coxa no caso de lesão miotendínea SEMPRE deve incluir a origem e/ou
a inserção do(s) grupamento(s) muscular(es) de interesse. Ou seja, no caso das lesões
proximais é importante incluir a tuberosidade isquiática, a espinha ilíaca ou o quadril,
por exemplo, enquanto que nas lesões distais pode ser necessário incluir o joelho. Desta
forma é possível identificar e mensurar adequadamente os casos das roturas tendíneas
com retração.
Fundamental colocar marcador cutâneo quando existe nodulação palpável para garantir
que a lesão seja incluída e que a espessura/gap sejam adequados.
Nos casos de lesões tumorais pequenas o exame deve ser dedicado à região de interesse
para possibilitar a aquisição de imagens com espessura/gap menores, o que vai fornecer
maior detalhe e melhor caracterização da lesão.
Caso haja suspeita de osteoma osteoide é fundamental realizar estudo dinâmico.
A aquisição bilateral pode ser útil para análise comparativa, mas é importante manter
boa resolução espacial compensando o aumento do FOV.
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Usar como referência uma linha passando pelos colos femorais (linha
tracejada amarela). Figura 1b.
COR T1
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TRANSVERSAL
TRA STIR Dependendo da indicação poderá ser feita varredura de toda coxa
(caixa vermelha) com maior espessura e gap (4 a 8 mm/gap 1,0).
Figura 2a.
Fundamental colocar marcador cutâneo quando existe nodulação palpável para garantir
que a lesão seja incluída e que a espessura/gap sejam adequados.
Nos casos de suspeita de hérnias musculares pode ser útil, além do marcador cutâneo,
realizar aquisição dinâmica em contração.
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SAGITAL
SAG STIR
Usar como referência o plano coronal para que as imagens
fiquem no eixo do fêmur (linha tracejada amarela). Figura
3a.
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JOELHO
Posicionamento adequado: decúbito dorsal.
TRANSVERSAL
TRA T2 SG
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CORONAL
COR DP SG COR T1
SAGITAL
SAG DP SG Plano ortogonal fazendo 90°(linha tracejada branca) com a linha
bicondiliana posterior do fêmur (linha tracejada amarela). Figura 3a.
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Usar estritamente o LCA como referência e/ou exagerar a angulação sem levar em
consideração os demais reparos anatômicos na marcação do plano sagital angulado para o LCA
(linhas tracejadas vermelhas nas figuras 5a e 5b) pode gerar imagens muito distorcidas (figura 5c)
que, em vez de melhorar, terminam por prejudicar a visualização do LCA (seta vermelha). O ideal é
ajustar o eixo do LCA com a margem interna do côndilo femoral (linhas tracejadas laranjas nas
figuras 5a e 5b).
Além da avaliação do LCA a ponderação T2 é muito útil nas roturas meniscais, sobretudo
após meniscectomia, tumores, fraturas subcondrais, alterações na gordura de Hoffa, identificação
de corpos livres, sinovite focal, entre outros. Por este motivo, usamos o plano sagital angulado
para o LCA incluindo também os meniscos e a fíbula.
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COR OBLÍQUO
Usar como referência para angulação o tendão poplíteo
(seta amarela) no plano sagital (linha tracejada amarela).
Figura 6a.
Este plano é útil para avaliar melhor as estruturas do canto posterolateral, além do
próprio LCA, meniscos, lesões condrais, etc.
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PERNA
Posicionamento adequado: decúbito dorsal.
Protocolo sugerido para os exames de rotina (espessura e gap variam dependendo da indicação):
O exame da perna no caso de lesão miotendínea SEMPRE deve incluir a origem e/ou
a inserção do(s) grupamento(s) muscular(es) de interesse. Ou seja, no caso das lesões
proximais é importante incluir o joelho, enquanto que nas lesões distais pode ser
necessário incluir pelo menos parte do tornozelo (como no caso das elsoes do tendão
calcâneo). Desta forma é possível identificar e mensurar adequadamente os casos das
roturas tendíneas com retração.
Fundamental colocar marcador cutâneo quando existe nodulação palpável para garantir
que a lesão seja incluída e que a espessura/gap sejam adequados.
Nos casos de lesões tumorais pequenas o exame deve ser dedicado à região de interesse
para possibilitar a aquisição de imagens com espessura/gap menores, o que vai fornecer
maior detalhe e melhor caracterização da lesão.
Caso haja suspeita de osteoma osteoide é fundamental realizar estudo dinâmico.
A aquisição bilateral pode ser útil para análise comparativa, mas é importante manter
boa resolução espacial compensando o aumento do FOV.
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TRANSVERSAL
TRA STIR Dependendo da indicação poderá ser feita varredura de toda
perna (caixa vermelha) com maior espessura e gap (4 a 8
mm/gap 1,0). Figura 2a.
Fundamental colocar marcador cutâneo quando existe nodulação palpável para garantir
que a lesão seja incluída e que a espessura/gap sejam adequados.
Nos casos de suspeita de hérnias musculares pode ser útil, além do marcador cutâneo,
realizar aquisição dinâmica em contração.
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SAGITAL
SAG STIR
Usar como referência o plano coronal para que as imagens
fiquem no eixo da tíbia (linha tracejada amarela). Figura
3a.
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TORNOZELO
Posicionamento adequado: decúbito dorsal, com bobina específica.
TRANSVERSAL
TRA DP SG
Acima e no
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SAGITAL
SAG DP SG SAG T1
CORONAL
C DP SG
Usar como referência a linha bimaleolar (linha tracejada branca),
linha que passa pelo centro dos maléolos fibular e tibial medial (setas
amarelas). Figura 3a.
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Nas roturas altas do tendão calcâneo (seta amarela) pode ser necessário adaptar o exame do
tornozelo a outra bobina maior (como a bobina de joelho, por exemplo) para incluir a junção
miotendínea no plano sagital (figura 4a). Dessa forma, é possível a mensuração adequada do
intervalo da lesão ou da retração. Pode ser necessário também o aumento do número de cortes ou a
realização de outro bloco para incluir a lesão no plano transversal (figura 4b). Muitas vezes a
identificação da lesão é melhor com sequências sensíveis a líquido (DP ou T2) sem supressão de
gordura. Nesta lesão em outro paciente é possível verificar que na ponderação T2 (figura 4c) a
delimitação da rotura (setas vermelhas) é bem mais fácil em comparação com a ponderação T1
(imagem 4d).
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PÉ
Por definição, o antepé inclui as falanges e matatarsos (em rosa na figura 1a), o mediopé
os ossos cunieformes, navicular e cuboide (em azul na figura 1a) e o retropé (tornozelo) o
tálus e calcâneo. O exame do tornozelo avalia o retropé (caixa vermelha na figura 1b),
devendo incluir até as bases dos metatarsianos para estudar a articulação de Chopart,
enquanto que o exame do pé deve incluir, além do antepé, também a articulação de Lisfranc.
O estudo do retropé (tornozelo) é distinto do exame do médio e antepé, pois ambos tem
posicionamento no aparelho e marcações das sequências em planos diferentes.
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CORONAL
Perpendicular ao eixo dos metatarsos (linha tracejada amarela) no plano sagital. Figura 2a.
Na grande maioria dos exames de rotina é suficiente incluir desde a base das falanges
proximais até a interlinha tarsometatarsiana (FOV representado pelas caixas vermelhas), o
que permite a aquisição das imagens de qualidade com espessura entre 3 e 4 mm e
intervalo de 10%. Figura 2b.
Atenção para fazer os ajustes necessários caso a indicação ou o marcador cutâneo estejam
fora do campo de visão de rotina.
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TRANSVERSAL
Paralelo ao plano das cabeças dos metatarsos (linha
tracejada amarela) no plano coronal. Figura 3a.
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SAGITAL
SAG DP SG
A marcação deve ser individualizada para o eixo de cada metatarso no
plano axial (linhas tracejadas amarelas). Figura 5a.
Deve também ser corrigido pelo eixo de cada metatarso no plano coronal
(linhas tracejadas vermelhas). Figura 5b.
Embora o contraste não seja necessário para o diagnóstico de neuroma de Morton não é
raro a causa da dor ser secundária a alterações inflamatórias por sobrecarga mecânica/lesão
da placa plantar que só são identificadas com a administração de contraste e que podem
estar associadas a neuroma de Morton assintomático.
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