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DISCIPLINA: CONTABILIDADE FINANCEIRA I

Ano Académico: 2022Carga Horária: 4 Horas Semanais Docente: António Dovelo

2. ESTUDO DO IVA
2.1. Conceito do Imposto
Segundo Gaston Jesze, o imposto é uma prestação pecuniária para as pessoas, exigido pela
autoridade devida, de modo permanente e sem remuneração por tal, para cobrir uma função
pública necessária. Na esteira do Gomes (2003, P.60) define “O imposto como a prestação
patrimonial positiva e independente de qualquer vínculo anterior, definitiva e unilateralmente
ou sinalagmática, estabelecida pela lei, a favor de entidade que exerçam funções pública para
satisfação de fins públicos, que não constituam sanção de actos ilícitos”.

A definição de imposto proposta por José Casalta Nabais na sua obra de Direito Fiscal
parece-nos a mais abrangente. De acordo com Nabais (2003, P.11):

“Num certo entendimento das coisas, podemos definir o imposto com base em três
elementos, a saber: um elemento objectivo, um elemento subjectivo e um elemento
teleológico (finalista). Objectivamente o imposto é uma prestação (1) pecuniária, (2)
unilateral, (3) definitiva (4) e coactiva (5). Por sua vez, subjectivamente, o imposto é
uma prestação, com as características objectivas que acabamos de mencionar, exigida
a (ou devida por) detentores (individuais ou colectivas) de capacidade contributiva (6)
a favor de entidades que exerçam funções ou tarefas públicas (7). Finalmente, em
termos teleológicos, o imposto é exigido pelas entidades que exerçam funções
públicas para realização dessas funções (8) que não tenham carácter sancionatório
(9).”

Os conceitos acima expostos não se distanciam significativamente das abordagens


dominantes nos estudos do Direito Fiscal Moçambicano. Assim, para Ibraimo (2002, P.40),
“O imposto é uma prestação coactiva, pecuniária, definitiva e unilateral, estabelecida por lei

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sem carácter de sanção, a favor do Estado, para realização de fins públicos. Desta definição
pode-se tirar algumas ilações na caracterização dos impostos a saber:

• Prestação coactiva: imposta pelo Estado;


• Prestação pecuniária ou patrimonial: avaliável em dinheiro.
• Prestação definitiva: sem direito a restituição, reembolso, retribuição ou
indemnização;
• Prestação unilateral ou não sinalagmática: sem contraprestação especifica, individual,
imediata e directa.
• Prestação estabelecida por lei: de acordo com o princípio da igualdade;
• Prestação sem carácter de sanção: sem fins sancionatórios.
• Prestação a favor do Estado: em sentido muito amplo, equivalente aqui a qualquer
entidade que exerce funções públicas;
• Prestação para realização de fins públicos: não são fiscais, mas também extrafiscais”.

O conceito de imposto tem sido definido de diferentes formas entre os estudiosos do Direito
Fiscal. Para WATY (2007) define como uma prestação coactiva, patrimonial, positiva, não
sinalagmática, sem carácter de sanção estabelecida por lei, a favor duma entidade pública ou
com funções públicas, para satisfação de necessidades públicas e redistribuição de riqueza,
independente de qualquer vínculo anterior.

Os impostos do sistema Tributário moçambicano classificam-se em directos e indirectos: Os


impostos directos incidem sobre os rendimentos, como é o caso do Imposto de Rendimento
de Pessoas Singulares (IRPS) e Imposto de Rendimento de Pessoas Colectivas (IRPC).

Por seu turno, os impostos indirectos actuam sobre as despesas inerentes às transacções no
contexto do comércio interno como são os casos do Imposto sobre o Valor Acrescentado
(IVA) e Consumo Especifico bem como as transacções de comércio externo como é o caso
do Imposto Aduaneiro, também chamado Direitos Aduaneiros.
No caso específico do IVA, objecto de estudo, e de acordo com o respectivo Código,
aprovado pela Lei 32/2007, de 31 de Dezembro, o mesmo incide sobre “as transmissões de
bens e as prestações de serviços, efectuadas no território nacional, a título oneroso, por

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sujeito passivo agindo como tal, bem como sobre as importações de bens”. (Artigo 1 do
CIVA).
De acordo com o estipulado no nº 1 do Artigo 2 do CIVA são sujeitos passivos de imposto
quem realiza qualquer operação tributável no âmbito do IVA, seja pessoa singular ou
colectiva residentes ou com estabelecimento estável ou representação em território nacional.

As empresas ou empresários individuais podem recuperar o IVA pago na compra de bens e


serviços ou matérias-primas necessários à continuidade da cadeia de produção e fornecimento
de bens e serviços, a luz dos nº 1 e 2 do artigo 18 do Código do IVA. Assegura uma
igualidade tributária ao nível do consumidor final entre os bens e serviços criados no país e os
importados, independentemente da extensão do circuito económico, desde a produção,
distribuição ou consumo.

O Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) recai sobre o preço de venda de novos produtos
ou serviços sejam eles comprados por intermediários ou consumidores finais. Contudo o
consumidor intermédio pode reclamar o reembolso do IVA pago nos produtos intermédios
tais como as matérias-primas, de forma a que o IVA líquido pago recaia sobre o valor
acrescentado para a produção do bem ou serviço transaccionado, aqui onde reside a grande
diferença com o Imposto de Circulação (IC), abolido em 1998, o qual tinha um efeito em
cascata semelhante a um imposto sobre vendas.

2.2. O IVA
2.2.1. Considerações gerais

No caso de Moçambique que o IVA é baseado na factura emitida, todo o vendedor cobra uma
taxa do IVA de 16 por cento nos seus produtos (output – produto final) e passa ao comprador
uma factura que indica o montante de IVA por si cobrado. Se este comprador é intermediário,
e, portanto, tem que cobrar o IVA sobre os seus próprios produtos (Imposto sobre o
output/produto final), então, considera o IVA constante das facturas de compra como sendo
um imposto sobre matérias-primas (imposto sobre o input) e pode deduzir este IVA pago do
IVA cobrado aquando da venda do seu bem. Neste sistema o Governo recebe a diferença
entre o IVA cobrado (imposto sobre o output) e o IVA pago pelas matérias-primas (imposto
sobre o input). Quando a diferença é negativa – significando que o operador pagou mais do
que recebeu – em vez de o Governo receber, reembolsa a diferença daí resultante.

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2.2.2. O que diz o Código do IVA

O Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) foi introduzido em Moçambique em Janeiro de


1998, através da Lei n º 3/98 de 08 de Janeiro, que introduziu alterações ao Sistema
Tributário Nacional substituindo o Imposto de Circulação e o Imposto de Consumo pelo
Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) e Imposto sobre Consumos Específicos (ICE)
respectivamente. No mesmo ano e pelo Decreto 51/98 de 29 de Setembro foi aprovado o
Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado (CIVA 1998), o qual veio a sofrer várias
emendas a posterior.

2.3. Método de cálculo do IVA


2.3.1 Método directo ou subtrativo / método da dedução base da base ou método
contabilístico.
Por aplicação deste método o imposto é calculado com base nas taxas respectivas ao valor
acrescentados (outputs – inputs) em cada fase do circuito económico. Este método torna-
se inaplicável em situações em que as taxas aplicáveis aos “intputs”, sejam diferentes das
aplicadas aos “outputs”.
(V - C*taxa)
Agente Económico Compras Vendas Valor IVA 17% Entregue
acrescentado ao Estado
Produtor 0 10.000,00 10.000,00 1.700,00
Grossista 10.000,00 15.000,00 5.000,00 850,00
Retalhista 15.000,00 22.000,00 7.000,00 1.190,00
Consumidor final 22.000,00 - - 3.740,00

2.3.2 Método Indirecto subtrativo ou método da dedução de imposto por imposto ou


método das facturas.

V*taxa – C*taxa

Neste método o imposto é calculado pela aplicação das respectivas taxas ao valor acumulado
em cada uma das fases do circuito económico, (produto das vendas de bens e serviços) menos
o imposto suportado nas fases imediatamente anterior (compras de bens e serviços pela
empresa).

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IVA 17 por cento
Agente Económico Compras Vendas Compras Vendas Entregue
ao Estado
Produtor 0 10.000,00 0 1.700,00 1.700,00
Grossista 10.000,00 15.000,00 1.700,00 2.550,00 850,00
Retalhista 15.000,00 22.000,00 2.550,00 3.740,00 1.190,00
Consumidor Final 22.000,00 - 3.740,00 - 3.740,00

2.4.INCIDÊNCIA, VALOR TRIBUTÁVEL E TAXA


2.4.1. Incidência
De acordo com o artigo 1º do CIVA, estão sujeitos a este imposto:
a) As transmissões de bens e prestação de serviços efectuáveis no território nacional
a título oneroso, por sujeito passivo agindo como tal;
b) As importações de bens.
O território nacional abrange toda a superfície terrestre, zona marítima e espaço aéreo
delimitado pelas fronteiras nacionais.

2.4.2. Valor Tributável


Considera-se base tributável, ao valor sobre o qual incide a taxa de imposto. A base
tributável é constituída pelo montante facturado, (factura ou documento equivalente).

2.4.3. Taxa
A taxa de imposto em vigor na República de Moçambique é a que está prevista no
artigo 16 do CIVA (16 por cento).

2.4.4. Apuramento do Imposto


Sendo o IVA um imposto plurifásico todos os intervenientes no circuito económico
são responsáveis perante o Estado, de dar entrada na repartição fiscal onde estiverem
inscritos, a parcela do imposto que ocorre na respectiva fase em cada uma das fases
do circuito económico, esta parcela é obtida pela dedução ao imposto liquidado nas
vendas a parte do imposto suportado e dedutível nas compras.

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ESQUEMA GERAL DO APURAMENTO DO IVA

IMPOSTO REGULARIZAÇÕES
IMPOSTO - + IMPOSTO
SUPORTADO =
LIQUIDADO P/ EMPRESA DE APURADO
E -
P/ EMPRESA (I)
DEDUTÍVEL IMPOSTO (I)

(I)>0 ►Imposto a Pagar; (I)<0 ►Imposto a Recuperar ou Imposto a Reembolsar.


A CONTA 4.4 – Credor-Estado

▪ Conceito

➢ Registam-se nesta conta as relações com Estado, Autarquias Locais


e outros entes públicos que tenham caracterísitcas de impostos e
taxas ou seja, são nela relevadas todas as transações que a entidade
estabelece com stakeholder Estado.

➢ Para além de suportarem o apuramento contabilístico de alguns


impostos, refletem a exigibilidade de impostos e taxas em
determinado momento.

➢ Pode ser desdobrada pelas seguintes subcontas, cada uma com a sua
finalidade específica:

✓ 4.4.1.1 – Estimativa de Imposto


✓ 4.4.1.2 – Pagamentos por Conta e 4.4.1.3 – Pagamento
Especial por Conta
✓ 4.4.2 – Impostos Retidos na Fonte
✓ 4.4.3 – IVA Imposto sobre o Valor Acrescentado
✓ 4.4.3.1 – IVA Suportado
✓ 4.4.3.2 – IVA Dedutível
✓ 4.4.3.3 – IVA Liquidado
✓ 4.4.3.4 – IVA Regularizações
✓ 4.4.3.5 – IVA Apuramento
✓ 4.4.3.6 – IVA Liquidações Oficiosas
✓ 4.4.3.7 – IVA a Pagar
✓ 4.4.3.8 – IVA a Recuperar
✓ 4.4.3.9 – IVA Reembolsos Pedidos
✓ 4.4.4.1 – Imposto de Selo

▪ Movimentação

➢ 4.4.1.1 Estimativa de Imposto

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✓ Credita-se no fim do exercício, por contrapartida da estimativa
do imposto a pagar reflectida na conta 8.5 Imposto sobre o
Rendimento e debita-se por contrapartida da conta 1.1 Caixa ou
1.2 Bancos, aquando da entrega do imposto nos cofres do
Estado.

✓ Tratando-se de empresários em nome individual, o valor do


imposto a considerar será apenas o correspondente à actividade
empresarial.

➢ 4.4.1.2 Pagamentos por Conta e 4.4.1.3 Pagamento Especial por


Conta

✓ Registam-se a débito, por contrapartida das contas 1.1 Caixa ou


1.2 Bancos, o valor dos pagamentos por conta e pagamento
especial por conta que a empresa fez durante o ano e creditam-
se aquando da entrega do imposto nos cofres do Estado.

➢ 4.4.2 Impostos Retidos na Fonte

✓ Regista, a crédito, o valor das retenções na fonte praticadas


aquando da atribuição dos rendimentos aos respectivos
beneficiários.

✓ Regista a débito as retenções na fonte que foram praticadas nas


diferentes categorias de rendimentos auferidos pela empresa
durante o ano, por contrapartida das contas de proveitos que
estiveram na sua origem, nos casos em que tenham natureza de
pagamento por conta do imposto devido a final.

✓ Debita-se ainda, por contrapartida da conta 1.1 Caixa ou da


conta 1.2 Bancos, aquando da entrega dos montantes retidos
nos cofres do estado.

➢ Conta 4.4.3.1 IVA Suportado

✓ Dá a conhecer o IVA suportado em todas as aquisições de


inventários, activos tangíveis e intangíveis e outros bens e serviços.
Sendo de uso facultativo, aconselha-se a movimentação desta conta
nos casos em que o sujeito passivo não tem integral direito à
dedução do imposto que lhe foi facturado, ou seja, quando pratique
operações que conferem direito à dedução a par de outras que lhe
vedam esse direito (método pro rata). Caso o sujeito passivo utilize
a afectação real, o uso desta conta poderá revestir de menor
interesse.

✓ Debita-se em todas as aquisições efectuadas, discriminadas nas


diferentes subcontas de acordo com a sua origem.

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✓ Credita-se por contrapartida das correspondentes subcontas da
conta 4.4.3.2 – IVA Dedutível, e o saldo, quando exista, será
creditado por contrapartida das contas inerentes às respectivas
aquisições, ou da conta 6.8.2.2 – Imposto Sobre o Valor
Acrescentado, excepto para as compras de activos tangíveis e
intangíveis em que o imposto suportado que não pode ser
deduzido deverá afectar o valor de aquisição dos bens a que se
refere.

➢ Conta 4.4.3.2 IVA Dedutível

✓ Revela o valor do IVA, que, dada a natureza das operações


subjacentes à actividade exercida, seja susceptível de dedução
nos termos previstos no Código do IVA.

✓ Debita-se pelos valores do IVA relativo às aquisições, e


também por contrapartida da conta 4.4.3.1 – IVA Suportado,
nos casos em que o sujeito passivo utilize esta conta.

✓ Credita-se, pela transferência do saldo relativo ao período de


tributação, por débito da conta 4.4.3.5 – IVA Apuramento.

➢ Conta 4.4.3.3 IVA Liquidado

✓ Evidencia o débito ao Estado decorrente das vendas de bens ou


prestações de serviços feitas pelo sujeito passivo aos seus
clientes, ou pelas suas aquisições, se caso disso, desde que tais
operações estejam sujeitas a efectiva tributação.

✓ Esta conta é creditada pelo imposto liquidado nas facturas ou


documentos equivalentes emitidos pelo sujeito passivo, na
generalidade dos casos na conta 4.4.3.3.1 – IVA Liquidado.

✓ A movimentação das contas 4.4.3.3.2 – IVA Liquidado, no


caso de autoconsumos, e 4.4.3.3.3 – IVA Liquidado, no caso de
operações especiais, está reservada para as situações
especificamente previstas no Código do IVA.

✓ É debitada por contrapartida da conta 4.4.3.5 – IVA


Apuramento.

➢ Conta 4.4.3.4 IVA Regularizações

✓ Regista as correcções de imposto a favor do sujeito passivo ou


a favor do Estado distribuídas pelas subcontas respectivas e
susceptíveis de serem efectuadas nas respectivas declarações
períodicas.

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✓ Debita-se a conta 4.4.3.4.1 – Mensais a favor do sujeito
passivo, se as regularizações forem motivadas por erro no
apuramento do imposto, devoluções de clientes, reduções,
rescisões e anulações de contratos por parte de clientes, créditos
incobráveis, etc., por contrapartida das contas que originaram a
rectificação.

✓ Credita-se por contrapartida da conta 4.4.3.5 – IVA


Apuramento.

➢ Conta 4.4.3.5 IVA Apuramento

✓ Revela a situação devedora ou credora do sujeito passivo


perante o Estado.
✓ Debita-se por contrapartida das contas 4.4.3.2 - IVA
Dedutível, 4.4.3.4 - IVA Regularizações, 4.4.3.8 - IVA a
Recuperar.
✓ Credita-se, por contrapartida das contas 4.4.3.3 - IVA
Liquidado e 4.4.3.4 - IVA Regularizações.

✓ Se o saldo decorrente das operações anteriores for credor,


debita-se esta conta por contrapartida da conta 4.4.3.7 - IVA a
Pagar e, em caso contrário, credita-se esta conta por
contrapartida da conta 4.4.3.8 - IVA a Recuperar.

➢ Conta 4.4.3.6 IVA Liquidações Oficiosas

✓ Revela o montante do imposto liquidado por iniciativa da


Administração Fiscal nos termos dos artigos do Código do
IVA.

✓ Debita-se por contrapartida da conta 4.4.3.7 - IVA a Pagar.


Se a liquidação ficar sem efeito, poceder-se-á à anulação do
lançamento anterior.

✓ Havendo pagamento, esta conta será regularizada de acordo


com os comentários referidos a propósito da referida conta
4.4.3.7 - IVA a Pagar.

➢ Conta 4.4.3.7 IVA a Pagar

✓ Revela o montante do imposto a pagar ao Estado pelo sujeito


passivo.

✓ Credita-se por contrapartida das contas 4.4.3.5 - IVA


Apuramento, ou 4.4.3.6 - IVA Liquidações Oficiosas pelos
montantes liquidados oficiosamente.

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✓ Debita-se, por contrapartida das contas 1.1 Caixa ou 1.2
Bancos, pelo pagamento efectuado, da conta 4.4.3.6 - IVA
Liquidações Oficiosas.

✓ Se houver pagamento da liquidação oficiosa, regularizar-se-á


esta conta, após o apuramento contabilístico do imposto a
pagar do respectivo período de tributação, mediante anulação
do correspondente valor registado na conta 4.4.3.6 - IVA
Liquidações Oficiosas

➢ Conta 4.4.3.8 IVA a Recuperar

✓ Evidencia o montante do crédito de imposto sobre o Estado,


no final de cada período de tributação. Esta situação ocorre
sempre que o montante do imposto a favor do sujeito passivo
supere o valor do imposto a favor do Estado.
✓ Debita-se por contrapartida da conta 4.4.3.5 – IVA
Apuramento, para transferência do saldo a favor do sujeito
passivo apurado nesta conta no fim do período de tributação.

✓ Credita-se por contrapartida das contas 4.4.3.9 – IVA


Reembolsos Pedidos, se tiver sido pedida a restituição ao
Estado, ou 4.4.3.5 – IVA Apuramento, se tiver optado pelo
reporte para período de tributação seguinte.

➢ Conta 4.4.3.9 IVA Reembolsos Pedidos

✓ Revela o montante dos créditos sobre o Estado relativamente


aos quais tiver sido apresentado um pedido de reembolso.

✓ Debita-se por contrapartida da conta 4.4.3.8 – IVA a


Recuperar.

✓ Credita-se por contrapartida das contas 1.1 – Caixa ou 1.2 –


Bancos, aquando do seu recebimento dos cofres públicos.

➢ Conta 4.4.4.1 Imposto de Selo

✓ Regista, a crédito, por contrapartida da conta 6.8.2.3 -


Impostos e Taxas ou da conta relativa à entidade para quem o
imposto constitui encargo, o valor do Imposto de Selo
liquidado.

✓ Debita-se por contrapartida da conta 1.1 Caixa ou 1.2 Bancos,


aquando da sua entrega nos cofres do Estado.

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