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Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Faculdade de Educação

Departamento de Estudos Básicos

Turma F – Intervenção pedagógica e necessidades educativas especiais

Prof.ª Clarissa Haas

Ano: 2022/2

Acadêmico: Carlos Armando Díaz Fernández

Curso: Licenciatura em Música

Breve histórico sobre o movimento político das Pessoas com Deficiência

O Movimento Político das Pessoas com Deficiência (MPPD) no Brasil surgiu na década de
1980, com a luta pela aprovação da Lei de Cotas (Lei nº 8.213/91), que garantiu a reserva de
vagas para pessoas com deficiência no mercado de trabalho formal.

Em 1983, foi fundada a Associação Brasileira de Assistência ao Deficiente Visual


(LARAMARA), que se tornou referência na luta pelos direitos das pessoas com deficiência
visual. Em 1985, ocorreu a primeira Conferência Nacional sobre Direitos das Pessoas com
Deficiência, que reuniu representantes de todo o país para discutir questões relacionadas à
acessibilidade, educação, saúde, trabalho e outros temas.

Em 1988, a Constituição Federal reconheceu a igualdade de direitos entre as pessoas com e


sem deficiência, e estabeleceu que o Estado deve garantir a acessibilidade e a inclusão social
das pessoas com deficiência.

Nos anos seguintes, diversas entidades de defesa dos direitos das pessoas com deficiência
foram criadas em todo o país, como a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais
(APAE), a Associação Brasileira de Autismo (ABRA), a Associação Nacional de Deficientes
Físicos (ANDF) e a Federação Nacional das Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais
(FENAPAES).

Em 2000, foi criado o Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência
(CONADE), órgão consultivo ligado à Secretaria Especial dos Direitos Humanos da
Presidência da República, com a missão de propor políticas públicas e acompanhar a
execução das políticas voltadas para as pessoas com deficiência.

Nos últimos anos, o movimento das pessoas com deficiência no Brasil tem se concentrado em
temas como a acessibilidade em espaços públicos e privados, a inclusão escolar e a garantia
de direitos trabalhistas e previdenciários. Além disso, o movimento tem lutado contra o
preconceito e a discriminação que ainda são comuns em relação às pessoas com deficiência.

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