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Título: A Pregação a Qualquer Custo

Apresentação:
1. A perseguição dos cristãos na Igreja Primitiva parece muito distante de nós, que
somos brasileiros e vivemos em um país com liberdade religiosa, embora haja um
tipo de perseguição ideológica e política.
2. O mesmo não acontece em todo o mundo. Cerca de 360 milhões de cristãos foram
perseguidos em 2021.
3. Devemos ter em mente que a Igreja sempre foi perseguida.

Texto: Atos 7. 54-60

Introdução:
4. Estevão foi um homem cheio do Espírito, de sabedoria, de fé e de boa reputação.
5. Foi eleito como um diácono na Igreja.
6. Foi acusado de blasfêmia contra Deus e levado ao Sinédrio para ser julgado.
7. No Sinédrio ele apresenta sua defesa pregando o Evangelho.

Proposição: A Bíblia nos ensina a pregar o Evangelho em qualquer circunstância.

Sentença Interrogativa: Por que devemos pregar mesmo se nossas vidas estiverem
correndo perigo?

Sentença de transição: A exemplo de Estevão, temos alguns motivos.

I. Nós devemos pregar porque Palavra de Deus é poderosa


1. Nos revelar quem somos e nos confrontar: v.54.
Aqueles homens ao ouvirem a mensagem proclamada por Estêvão foram
confrontados por ela. Aprendemos como somos miseráveis e completamente
dependentes das misericórdias de Deus. A Palavra de Deus confronta o
pecador e o desafia a viver diferente.
2. Para salvar: 1 Coríntios 1. 18,21.
Para os homens que pensam que há salvação em si mesmos, encaram essa
Mensagem de total dependência de Deus como escândalo e loucura.
Buscam salvação através da sua própria sabedoria que Deus tornou louca. O
Evangelho tem poder para salvar, e a pregação foi o meio pelo qual Deus
decidiu deixar conhecido o Evangelho. No v. 56, Estêvão afirma a divindade
de Jesus. Ele está com o Pai, está no céu de Glória à direita do Pai.
3. A salvação não vem de nós, mas do Espírito Santo que convence a pessoa
do pecado. Não devemos nos preocupar com nossa eloquência ou
habilidade. Podemos usar aqui o exemplo de Jonas e Estêvão. Jonas pregou
sem querer e toda Nínive foi salva. Estêvão pregou com toda a força do seu
ser e foi morto por sua pregação.

II. Devemos pregar mesmo correndo risco de morrer porque


1. Sabemos quem o Senhor é e cremos em Jesus: Deus promete que crendo
em Jesus seremos salvos. C.S Lewis diz: “Tudo o que não é eterno, é
eternamente inútil”. Estêvão deve ter ouvido muito sobre Jesus. Ele devia
saber que devemos ajuntar para nós tesouros no céu. Talvez não tenhamos
nada dessa vida, talvez tenhamos tudo. A questão é que isso não importa,
porque acabará, diferentemente da vida eterna.
2. Os perseguidos são bem-aventurados: Mateus 5.10. Estêvão sabia que a
perseguição faria parte do ministério e isso não o parou.

III. Estêvão entendeu o que é ser cristão, pequeno Cristo e imitador de Cristo
1. Disse o que Jesus disse na cruz. Estêvão foi um homem que se preocupou
em imitar Cristo, em ser cada dia um pouco mais parecido com Jesus.
2. Ele pede para que Deus não condene os que mataram Estêvão. Temos,
então, a figura de Saulo que aprovou a morte de Estêvão. Deus concede o
último pedido de Estêvão ao resgatar Paulo, que seria o maior teólogo do
Novo Testamento. Isso, inclusive, deve nos deixar seguros do perdão de
Deus. Convidei um amigo para ouvir o Evangelho e ele disse que não
merecia isso. Paulo, aos olhos humanos, era o que menos merecia o perdão
de Deus, mas Deus o perdoou e pode perdoar cada um de nós se nos
arrependermos.

Conclusão:
1. Devemos obedecer ao mandamento de pregar a toda criatura.
2. O Evangelho é a única coisa que pode salvar.
3. O maior gesto de amor que você pode demonstrar a alguém é a pregação das
Escrituras.
4. Não há motivo que justifique a negligência de pregar o Evangelho.

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