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Ética e Justiça

Introdução

Carolliny: Bom dia! Hoje será apresentado pela maioria do primeiro ano um caso e quais
seriam as nossas ações.

Felipe: Basicamente, a história ela fala de um trem desgovernado e diferentes campos de


visões.

Pedro: A partir disso, traremos perguntas e soluções do que seriam feito, entrado em um
consenso com todo o grupo, utilizando o poder da argumentação.

Samuel: Primeira Questão:

Considerando o problema geral, você nota um desvio para a direita. Há um operário naqueles
trilhos também, mas apenas um. Você percebe que pode desviar o bonde, matando esse único
trabalhador e poupando os outros cinco.

Letícia: Numa tarde comum, eu estava transportando os meus passageiro como sempre faço
de costume. Passando por vários lugares e belas paisagens comecei a perceber certos
problemas no trem, mas inicialmente, parecia algo inofensivo. Ao longo da viagem o freio se
rompeu e o trem desgovernou e em uma fração de milésimos de segundo vi duas curvas que
poderiam ser feitas: uma curva com 1 trabalhador e outra com 5 trabalhadores. Mas existia
uma terceira opção, ir direto a um penhasco e certamente matar meus passageiros, que
muitos eram conhecidos e com simples histórias de vidas. Naquela fração de segundo, eu só
tive uma opção.

Erik: A lógica do grupo aponta para a morte de um dos trabalhadores, visto que as condições
das vítimas são iguais a "troca" da vida de uma pessoa para salvar outras 5 tem maior sentido
lógico segundo a percepção de nossas éticas. A opção de suicídio foi desconsiderada visto que
acarretaria na perda da vida de diversos passageiros. A decisão contou com um ponto que de
certa forma expressa o egoísmo e instinto de justiça própria do homem, já que a culpa
posterior a morte seria de grande peso e isso influenciou todas as decisões do grupo

Isabela: Considere que você não é o motorista, mas sim um espectador que está de pé numa
ponte acima dos trilhos. Desta vez não há desvios. O bonde avança pelos trilhos, onde estão os
cinco funcionários e não há freios. O bonde está prestes a atropelar os funcionários até que
nota, na ponte, um homem corpulento. Você poderia empurrá-lo sobre os trilhos, no caminho
do trem que se aproxima. Ele morreria, mas os cinco operários seriam poupados.

Letícia: Passeando como sempre perto dos trilhos do trem, observando a paisagem e
aproveitando para fazer uma boa atividade física me deparei com o seguinte contexto: um
trem em linha reta desgovernado que iria matar 5 trabalhadores. Mas havia um homem na
ponte, que se eu o jogasse poderia se tornar uma barreira. Mas, eu ficaria com o peso de uma
morte?

Maria Clara:

A não participação dos atos no trilho falou mais alto nessa situação, a observação e não
influência no fato traria maior sossego e ainda evitar-se-ia o homicídio cometido caso
empurrássemos o homem a fim de salvar os outros cinco, em vista do possível julgamento e
prisão da nossa pessoa

Haira: Considerando o problema geral, você nota um desvio para a esquerda, mas percebe que
seu melhor amigo está atravessando os trilhos, sendo que certamente o atingiria.

Letícia: Mais uma vez, passando pelos trilhos e a seguinte cena: meu amigo atravessando os
trilhos. Até aí tudo bem, coisa que normalmente todos fazem, mas rapidamente reparei em
algo tenebroso e assustador: um trem claramente desgovernado que certamente poderia
matá-lo. Vários pensamentos passaram por minha cabeça, mas naquele momento, uma
decisão pareceu correta, levando em conta que havia outros 5 trabalhadores que poderiam ser
mortos por também estarem ali.

Cecilia: A amizade de anos e os laços foram determinantes aqui, o seu melhor amigo de
infância não seria morto por você caso houvesse uma forma de você salvá-lo, a opção de
matar 5 cinco trabalhadores traz um grande impacto as nada supera ver a mãe do seu melhor
amigo aos prantos sabendo que você foi responsável por isso, a dor talvez seria insuportável e
ao longo de toda eternidade eu viveria com o peso de não tê-lo salvo e sempre ia lembrar dos
momentos e iria viver com um fantasma de culpa. E também eu iria perder uma das pessoas
que mais amo na vida.

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