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Prova 2 - Pediatria
Prova 2 - Pediatria
EXANTemáTICAS)
SARAMPO
+ CLÍNICA
- Fase prodrômica: 3-5 dias - febre alta.
3) 3ª Fase ESCARLATINA
- Exantema intermitente por 1-3
semanas. + Agente: SBHGA produtor de exotoxina
- Desencadeantes: luz solar, calor, pirogênica (eritrogênica).
exercício, estresse. + Idade: 5-15 anos.
+ Transmissibilidade: 15-20%.
+ Incubação: 2-5 dias.
+ CLÍNICA + Complicações: supurativas e não
supurativas (GNDA e febre reumática.)
→ Fase prodrômica: 24-48h
- Faringite ou piodermite. + Tratamento: penicilina benzatina.
+ CLÍNICA
→ Fase prodrômica: 24-48h
- Febre, cefaleia, dor abdominal.
+ COMPLICAÇÕES
- Infecção (estrepto e estáfilo).
- Varicela progressiva: vesículas
hemorrágicas, hepatite, encefalite e
pneumonia.
- Varicela congênita: presença de
cicatrizes cutâneas na pele que seguem
dermátomos, acometimento dos
membros (encurtamento e má- - Disseminação pelo sistema
formação). reticuloendotelial.
+ Prevenção
- Imunização: tetraviral com 15 meses e
reforço da varicela.
- Pós-contato: 1) imunização ativa até o
5º dia.
2) Ig específica até o 4º dia: gestantes,
imunodeprimidos e RN.
SÍNDROME MÃO-PÉ-BOCA
CLÍNICA
- O quadro clínico, que depende da
magnitude do shunt, geralmente
começa a se manifestar no final do 1º
mês de vida, intensificando-se no 2º e no
3º mês.
- A manifestação tardia, após o 6º mês é
muito rara e quase sempre está
relacionada a complicações da doença.
- Sopro holossistólico na borda esternal
esquerda.
CIANOGÊNICAS
• TETRALOGIA DE FALLOT
CLÍNICA
- É a cardiopatia congênita cianogênica - No caso de EP leve, o paciente pode ser
mais comum após o 1º ano de vida. acianótico, com sopro cardíaco alto e à
- TGA é a cardiopatia cianogênica mais medida que a EP progride, aparece a
comum no período neonatal! cianose e o sopro vai diminuindo.
- A cianose é do tipo central,
FISIOLOGIA generalizada, atingindo pele e mucosas.
- Conjunto de 4 alterações cardíacas: - Alguns RN exibem cianose intensa
CIV + estenose pulmonar + desde o nascimento (obstrução grave na
dextroposição da aorta + hipertrofia VD. via de saída do VD está presente, e a
- O defeito anatômico fundamental é o circulação pulmonar pode ser
desvio do septo infundibular. dependente da PCA).
- Crianças maiores podem apresentar
- O fluxo pulmonar é adequado ao baqueteamento digital e adotar a
nascimento, ocorrendo obstrução
posição de cócoras para melhora da TRATAMENTO
hipóxia. - Cirurgia entre 6 meses até 1 ano se
quadro leve ou precocemente se grave.
- Pode ocorrer crise de hipóxia, - Shunt de Blalock-Taussig.
geralmente pela manhã, precipitada por
defecção ou choro; mais frequente em
lactentes, entre 2 e 6 meses de idade.
FISIOLOGIA
- A circulação pulmonar e a circulação
sistêmica estão em paralelo.
- O sangue venoso sistêmico que chega
ao AD passa para o VD e dele para a
aorta, levando sangue insaturado para a
circulação sistêmica.
RADIOGRAFIA
- Paralelamente, no lado esquerdo, o
sangue oxigenado que chega ao AE e - A área cardíaca geralmente é normal,
passa para o VE e retorna para a mas pode ter leve cardiomegalia.
circulação pulmonar. - Circulação pulmonar normal ou
- Essa situação é incompatível com a discretamente aumentada.
vida, a menos que exista uma - O mediastino superior é estreitado, e o
comunicação entre os dois circuitos (FO, coração pode apresentar a forma de
CIV ou canal arterial) capaz de promover “ovo deitado”.
mistura entre os sangues.
CLÍNICA
- Na maioria das vezes, existe um
pequeno FO patente e o RN pode se
apresentar bem ao nascimento, com
cianose leve ou discreta, piorando de
TRATAMENTO
- Deve-se iniciar a prostaglandina, a fim
de melhorar a mistura sanguínea através
do canal arterial e corrigir a acidose
metabólica.
• ETIOLOGIA
• TRANSMISSÃO E PATOGENIA
- Após a introdução da vacina contra o
- A transmissão ocorre por gotículas
Haemophilus influenzae tipo b (Hib), a
ou secreções das vias respiratórias,
anti-meningocócica grupo C e anti-
sendo os portadores a principal fonte de
pneumocócica, verificou-se diminuição
transmissão da bactéria.
da incidência da meningite bacteriana
em todos os grupos etários, exceto em
→ FATORES DE RISCO:
lactentes com < 2 meses onde os
- Imunodeficiência.
microrganismos comuns são outros.
- Contato com doente com meningite.
- Com o rastreio materno da colonização
- Infecção recente (IVAS).
genital por Streptococcus do grupo B e a
- Viagem à África.
profilaxia antibiótica intraparto, tem-se
- Traumatismo craniano penetrante –
fratura da base, otorraquia, rinorraquia.
- Presença de implantes cocleares ou de
derivação ventriculoperitoneal.
• FISIOPATOLOGIA
• CLÍNICA
MENINGITE VIRAL
• PROGNÓSTICO
- Perante uma criança com meningite
viral, clinicamente estável, apenas é
necessário tratamento de suporte, ➔ Os fatores de mau prognóstico
sendo uma doença auto--limitada, com na meningite bacteriana são:
bom prognóstico!
1) Doença em RN e lactentes < 6
meses.
MENINGOENCEFALITE
2) Imunodepressão.
3) Presença de sinais neurológicos
- Na suspeita de encefalite ou
focais e/ou coma (ECCG <13).
meningoencefalite, é fundamental iniciar
4) Virulência do microrganismo
terapêutica com ACICLOVIR o mais
(mais virulentos: gram negativos,
rapidamente possível, pois a infecção por
SP e multirresistentes).
HSV pode ser devastadora!
5) Glicorraquia <20 mg/dL na
- Contudo, até ser possível excluir uma
admissão.
meningite bacteriana, está recomendada
6) Atraso no diagnóstico e no início
a associação com ceftriaxone.
do tratamento.
7) Atraso na esterilização do LCR.
- De acordo com a clínica e
8) Aparecimento de convulsões
epidemiologia, poderá ser necessário
tardias (>72 horas após início da
associar terapêuticas específicas para
antibioticoterapia).
determinados agentes (ex: Mycoplasma
)reumato - Para DD: sorologias p/ mononucleose,
parvovírus B19 e CMV e culturas;
ped) mielograma e cintilografia; raio-x de
tórax e ecocardiograma evidenciam as
serosites.
Artrite Idiopática Juvenil
+ Fatores de pior prognóstico: idade de
• Define-se ARTRITE por: início < 6 anos, duração da doença >5
1) Derrame sinovial ou anos, persistência das manifestações
2) Presença de pelo menos 2: dor a sistêmicas, plaquetose por mais de 6
mobilização, limitação, calor meses, artrite de quadril, diminuição do
local, eritema articular. espaço articular e erosão óssea.
- A “síndrome de ativação macrofágica”
(SAM) é a complicação mais grave!
- Enquanto grupo, é a doença reumática
mais comum na infância!
- Engloba as artrites crônicas (que ➔ Oligoarticular
persistem por mais de 6 semanas), com - É o tipo de início mais frequente, de 70-
início até os 16 anos de idade! 80%; possui artrite em até́ 4 articulações
- É um processo inflamatório autoimune, nos primeiros 6 meses!
com manifestações intra-articulares que Se após 6 meses, > 4 articulações
variam de acordo com o tipo de início. forem acometidas, chama-se de
- É classificada de acordo com as “oligoarticular estendida”, com
manifestações clínicas e laboratoriais pior prognóstico.
predominantes nos primeiros 6 meses de → É mais comum em meninas, abaixo
doença em: dos 6 anos, com FAN positivo!
❖ Altamente sugestivas:
- Dor contínua e forte, febre, perda de
peso, atrofia muscular, artrite, anemia,
leucopenia, linfocitose, aumente de DHL
+ Análise de urina
- O exame de urina não substitui a
urocultura, mas pode permitir o início
precoce do tratamento, já que a cultura
demora de 24 a 72 horas → pode-se
fazer inicialmente a coleta através
de saco coletor e, na presença de
- Fímbrias: as UPEC que as possuem alterações, nova coleta através de
apresentam fatores de virulência que método adequado para urocultura.
aumentam sua sobrevivência no
hospedeiro.
• CLÍNICA
- Em relação à coleta de
urina por saco coletor,
os resultados só devem
ser valorizados quando
a cultura resultar
negativa (muitos falso-
positivos).
+ Sedimento urinário
- Além de proteinúria, em 25% dos
pacientes com LHM, há hematúria,
geralmente microscópica; observa-se
cilindrúria relacionada às perdas
proteicas e lipidúria.
+ Proteinúria
- Considera-se a proteinúria nefrótica
acima de 50 mg/kg/dia ou 40
mg/m2/hora. Em amostra isolada de
urina, valores > 2.
- O teste com ácido sulfossalicílico a 10% • Tratamento
é um método alternativo e útil!
- Durante as fases de edema ou quando
+ Eletroforese de proteínas plasmáticas houver hipertensão, deve ser
- São observados hipoalbuminemia e recomendada uma dieta hipossódica ou
aumento da fração alfa-2. assódica; na ausência de hipervolemia, a
- A IgG apresenta-se muito baixa, e a IgA ingestão hídrica é livre.
e a IgM, elevadas.
- Os diuréticos devem ser evitados, de
+ Colesterol forma geral, pelo risco de precipitação de
- Níveis séricos do colesterol total, piora da função renal; S/N, introduzir
triglicérides e lipoproteínas estão diuréticos tiazídicos como a
elevados. hidroclorotiazida → evita-se a depleção
de potássio usando reposição com
+ Complemento cloreto de potássio ou espironolactona.
- Apresenta-se normal na LHM e na GESF;
a constatação de hipocomplementemia - Infusão de albumina a 20% +
é indicação formal para biópsia renal → furosemida é útil para pacientes que não
lúpus eritematoso, na glomerulonefrite respondem ao diurético e persistem com
membranoproliferativa, GN crescêntica. edemas volumosos!