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Planejamento Estratégico para A Gestão Pública: Aula 2
Planejamento Estratégico para A Gestão Pública: Aula 2
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de acordo com Orsi et al. (2005), é caracterizada pelo “conjunto de valores,
crenças e pressupostos básicos expressos em elementos simbólicos, e assume
sua estrutura ao expressar sua ordenação, significado e identidade
organizacional”. Assim sendo, uma das principais abordagens da gestão
estratégica é a análise da cultura e do estilo, em adequação aos valores, visão
e missão; e o conhecimento da estrutura organizacional assim constituída. O
tempo de atividade da equipe nesse ambiente e sua convivência na gestão sob
tal estrutura, entre outros fatores específicos, determina um grau maior ou menor
de maturidade de cada instituição, vindo assim a influenciar seus resultados.
Deve-se considerar nessa estrutura o estabelecimento de características
relacionais internas, tais como hierarquia, coordenação e formas do
gerenciamento estratégico, ao empreender ações a nível operacional por gestão
de projeto, ou como atividade metódica de rotina; ou ainda uma combinação dos
dois métodos. Assim, podemos classificar a estrutura de tal organização em três
tipos: funcional, matricial e projetizada, como veremos a seguir.
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nova forma de estruturação, o que tem comprometido não somente a gestão de
projetos como também a efetividade das políticas implantadas.
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Fonte: PMI, 2015.
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Fonte: PMI, 2015.
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Fonte: PMI, 2015.
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União – interesse nacional;
estado – interesse regional;
município – interesse local;
Distrito Federal – engloba a competência dos estados e municípios.
autarquias;
fundações;
sociedade de economia mista;
empresa pública.
3.1 Autarquia
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servidores públicos (Lei n. 8112) e têm personalidade jurídica própria de direito
público, patrimônio e receita próprios. Assim, possuem responsabilidade civil
objetiva e podem praticar atos administrativos, celebrar contratos
administrativos, estando também sujeitos à licitação. Seus bens são
considerados públicos, relativamente inalienáveis, impenhoráveis e
imprescritíveis, sendo insuscetíveis de prescrição aquisitiva, como de usucapião.
Há também as autarquias em regime especial, que possuem tratamento
diferenciado. Constituem-se por agências reguladoras, como a ANATEL,
ANVISA, ANAC, ANP, ANA, ANCINE; e agências executivas, como o INMETRO
e a ADA (Agência Desenvolvimento da Amazônia).
No primeiro caso, a agência reguladora é uma autarquia criada com o
objetivo de controlar o exercício de uma atividade cuja função já era exercida
pelo Estado, então possui maior autonomia que as demais autarquias. Com alto
poder de controle, regula e fiscaliza diversas atividades e normatiza editando
normas técnicas complementares.
Já a agência executiva não se trata da criação de uma nova entidade
estatal, apenas a modernização de uma estrutura preexistente a que se designa
um novo atributo, geralmente para atender a um plano estratégico de
reestruturação para se tornar eficiente. Neste caso, é firmado um contrato de
gerenciamento com a administração direta, adquirindo liberdade, autonomia e
ficando apta a receber mais recursos.
3.2 Fundação
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Fundação Biblioteca Nacional, ao que se percebe ser geralmente das áreas de
saúde, educação, pesquisa, ensino e cultura.
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contrato. As subespecialidades também nem sempre são de domínio de alguns
servidores com formação não tão específica. Assim sendo, é muito comum a
equipe que desenvolve um plano estratégico necessitar da contratação de
particulares para serviços temporários, como emissão de pareceres técnicos ou
estudos de viabilidade técnico-financeira, ambiental etc.
Quando temporária, a terceirização acaba suprindo tal demanda, mas
muitas vezes os contratados se transformam em funcionários com mais
efetividade ao serem nomeados com cargos em comissão. Neste caso, segundo
Medeuar (2018), “cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades,
criado por lei em número determinado, como nome certo e remuneração
especificada por meio de símbolos numéricos e/ou alfabéticos. Todo cargo
implica o exercício de função pública”. Diferentemente do servidor “de carreira”,
cuja investidura se dá por aprovação em concurso e detém um cargo efetivo,
geralmente se preenchem lacunas por demanda técnica com o citado cargo em
comissão, também denominado cargo de confiança, para função do
assessoramento. Mas, por serem de livre nomeação (sem concurso), a função é
destinada para diretores e chefes de área, nem sempre pertencentes a ela.
Há ainda outros tipos de cargo, tais como os vitalícios, de carreira, por
mandatos, mas relacionados a casos específicos e assim devem ser
considerados caso componham capital humano em um planejamento estratégico
e, dependendo da instituição, constituem exceção.
NA PRÁTICA
FINALIZANDO
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e excelência de suas ações, sempre com atualização seletiva e aplicação
conveniente ao público que se pretende alcançar.
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REFERÊNCIAS
ORSI, A.; MARINO, E.; ROSSI, L.; BERTOIA, N.; SHINIASHIKI, R. Cultura
organizacional e terceiro setor. Revista Gestão e Conhecimento, São Paulo,
2005 - Disponível em:
<http://gc.facet.br/artigos/completo.php?artigo=14&formato=pdf>. Acesso em: 3
jan. 2020.
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