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Planejamento Estratégico para A Gestão Pública: Aula 4
Planejamento Estratégico para A Gestão Pública: Aula 4
1.1 Orçamento
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Para elaborar o orçamento, é preciso prever o pagamento de pessoal
capacitado, serviços e obras etc. Portanto, para isso, o gestor tem que ter muita
responsabilidade e seguir algumas características do orçamento público, como
fazer o levantamento das prioridades; elaborar um planejamento com definição
de objetivos, metas e diretrizes; priorizar as necessidades da sociedade;
averiguar se há recursos disponíveis; elaborar o documento formal, ou seja, a
proposta orçamentária; fazer o encaminhamento desta. A proposta, sendo da
esfera pública federal, deve ser encaminhada ao Legislativo Federal; sendo
estadual, deve ser encaminhada à Assembleia Legislativa; sendo municipal,
deve ser encaminhada à Câmara dos Vereadores. Por fim, a execução da
proposta, conforme planejada e aprovada, deverá ser transformada em lei.
Como estamos falando de administração pública, tudo o que foi planejado
tem que ser legalizado, levando em conta com rigor os prazos a serem
cumpridos e a avaliação constante de sua execução; aqui, vale ressaltar os tipos
de orçamentos existentes:
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1.2 Leis orçamentárias e princípios legais
a. Constituição Federal de 1988 (CF-88), dos arts. 165 a 169, que inclusive
institui novos instrumentos (Brasil, 1988):
Plano Plurianual;
Lei de Diretrizes Orçamentária;
Lei Orçamentária Anual.
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Foi de suma importância para o planejamento quando a Constituição
Federal de 1988 trouxe profundas mudanças e diretrizes inovadoras para a
gestão pública, particularmente no processo orçamentário, o qual vinculou o
orçamento público ao planejamento. No art. 165 da referida Constituição,
parágrafos 1, 2 e 5 (Brasil, 1988), cabe destacar a criação dos novos
instrumentos de planejamento e orçamento – o Plano Plurianual (PPA), a Lei de
Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA) –, tornando-
se os principais instrumentos de planejamento de médio prazo no sistema
governamental brasileiro, assegurando a viabilização de metas e prioridades que
se pretende alcançar. Os novos instrumentos estimam as receitas e determinam
as despesas. Dessa forma, o orçamento público passa a ser um instrumento de
controle das finanças públicas, avaliando as tomadas de decisões.
A Constituição criou condições objetivas para o princípio da
universalidade, ou seja, a inclusão no processo orçamentário de todas as
receitas e despesas.
De acordo com a Constituição Federal de 1988, o exercício da função do
planejamento é um dever do Estado, tendo caráter determinante para o setor
público e indicativo para o setor privado (Brasil, 1988).
Conforme já citado anteriormente, as leis de planejamento e orçamento
público no Brasil foram instituídas pela Constituição Federal a partir de 1988,
através do art. 165 (Brasil, 1988), criando-se a obrigatoriedade de elaborarem 3
leis orçamentárias, ou seja, as leis de iniciativa do Poder Executivo:
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Controle e avaliação da execução.
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Conforme determinado na Constituição Federal, o PPA é elaborado no
primeiro ano do mandato do governante, mas é válido a partir do segundo ano e
finda no primeiro ano do mandato seguinte, com o objetivo explícito de permitir
a continuidade do planejamento governamental e das ações públicas: em âmbito
federal, no primeiro ano de mandato do presidente o PPA é organizado e
encaminhado ao Congresso, até o dia 31 de agosto (quatro meses antes do final
do exercício) para ser votado. A devolução do PPA pelo Legislativo, após a
aprovação, deve ser até o dia 22 de dezembro (correspondente ao final da
sessão do Legislativo).
Dessa forma, o PPA tem como finalidade determinar metas e ideais para
auxiliar na distribuição de recursos financeiros e alcançar os objetivos propostos
no decorrer do mandato. Sendo assim, o planejamento definido no Plano
Plurianual (PPA), às vezes chamado de Plano de Governo, assume a forma legal
e institucional para a ação nacional bem como para a formulação dos planos
regionais e setoriais.
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final do exercício). Após julgado pelo Congresso Nacional, com base no Plano
Plurianual, a devolução deve ser feita até o dia 17 de julho (final do 1º estágio da
sessão do Legislativo). Após a sua aprovação, a LDO segue para sanção do
Presidente da República.
É a LDO que vai orientar a elaboração da LOA – Lei de Orçamento Anual.
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TEMA 4 – LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL: INSTRUMENTO LEGAL
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quando se fala de limitação de gastos, o Estado vai impor condições para a
realização de despesa.
A LRF também estabelece forma de punição pela utilização incorreta de
recursos públicos, sendo que nela estão inseridos e ressaltando que a LRF não
abrange as empresas estatais independentes por pertencerem ao orçamento de
investimento. A LRF abrange os órgãos a seguir:
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publicidade, mas dispõe sobre mecanismos a ensejarem a transparência
orçamentária;
Exatidão – utilizar metodologia científica para cálculo da previsão de
receita, fazendo com que esta previsão seja próxima da arrecadação. De
acordo com o princípio da exatidão, as estimativas devem ser tão exatas
quanto possível, de maneira a garantir à peça orçamentária um mínimo
de consistência para que possa ser empregada como instrumento de
programação, gerência e controle;
Responsabilidade fiscal – é o uso responsável e correto dos recursos
públicos pelos gestores.
NA PRÁTICA
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a execução orçamentária para alcançar objetivos e metas, utilizando ainda na
etapa de sua implantação outro instrumento, o controle, que é um sistema de
capacidade para tornar efetivo e possível o comando legal, fiscalizando
continuadamente os seus executores na direção das atividades administrativas.
FINALIZANDO
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REFERÊNCIAS
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