You are on page 1of 2

4° Atividade de Estágio Online

Nome: Érika Maximiano dos Santos – 018664

Período: 7°A

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DA


COMARCA DE POUSO ALEGRE – MG

José da Silva, brasileiro, casado, inscrito no CPF sob o nº xxx.xxx.xxx-xx e RG nº


xxxxxxx, residente e domiciliado à rua xxxxxxx, xx, bairro x, na cidade de Pouso
Alegre – MG, através de sua advogada Érika Maximiano dos Santos, inscrita na
OAB sob o nº xxxxxxxxx, vem perante Vossa Excelência requerer:

Relaxamento de Prisão, de acordo com o inciso LXV do artigo 5º da Constituição


Federal, artigos 306 parágrafo 1º e 310 inciso III do CPP, pelas razões de direito e fato
expostas a seguir:

DOS FATOS

O requerente foi preso no dia 05/10/2021, por suposto delito do crime de roubo,
previsto do artigo 157 do Código Penal.

A prisão em flagrante foi lavrada e apenas comunicada ao juízo após 48 horas de


ocorrida e o mesmo segue preso até o momento sem que tenha ido designada a
Audiência de Instrução e de julgamento que é um direito constitucional.

Assim, ante a evidente ilegalidade da prisão em flagrante, esta deve ser relaxada.

DOS DIREITOS

1) Da ilegalidade da prisão em flagrante

Destaca-se que a prisão em flagrante está em constante nulidade, sendo


manifestamente ilegal.

Pois no auto de prisão em flagrante não foram observadas as devidas formalidades


legais - não foi observado o direito constitucional de entrevistar-se com advogado e
comunicar-se com familiar e não foi comunicada a autoridade judiciária do flagrante
dentro do prazo legal.

Dessa forma, por ser evidente a ilegalidade da prisão em flagrante, esta deve ser
relaxada, com a consequente expedição de alvará de soltura.

2) Do não cabimento de prisão preventiva

Ainda mais que mesmo as nulidades do auto de prisão em flagrante tivessem sido
sanadas, não caberia, no caso, a prisão preventiva.
Isso porque o delito supostamente cometido pelo indiciado, previsto no art. 306 da Lei
n. 9.503 de 1997, tem pena máxima inferior ao que exige a redação do art. 313, inc. I,
do CPP.

Assim, não cabendo prisão preventiva, deve a prisão ser relaxada e o indiciado
imediatamente solto.

DOS PEDIDOS

Ante a todo o exposto, requer seja a prisão ilegal relaxada, com a imediata expedição
de alvará de soltura e liberação do acusado, consoante art. 310, inc. I, do CPP, e art.
5o, inc. LXVI, da CF.

Termos em que aguarda deferimento.

Pouso Alegre, 18 de março de 2022

Érika Maximiano dos Santos

OAB xxxx

You might also like