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Lucass Ci
Ciav
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atta
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APOSTILA DE CURSO
Lucas
Lucas Ciav
Ciavatt
atta a
Introdução
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.com.br 2
Lucas
Lucas Ciav
Ciavatt
atta a
Introdução
www.opasso
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Lucas
Lucas Ciav
Ciavatt
atta a
Princí
Princípio
pioss d'O Passo
asso
INCLUSÃO
Qualqu
Qualquer er métod
métodoo de ensinoensino de de Música
Música devedeve ter com
comoo princí princípio
pio a inclus
inclusãoão em seus
seus proces
processos sos de
ensi
ensino
no-a-aprpren
endidiza
zagem
gem de todotodo aquel
aquelee queque da Músi
Música ca quei
queira
ra se apro aproxixima
marr. Talve
alvez,
z, de uma
uma mamane neir
iraa geral
geral,,
todos,
todos, em algumaalguma medida,
medida, se proponha
proponham m a isso.
isso. Dalcroze
Dalcroze (1967,
(1967, p. 18) 18) disse,
disse, com extrema
extrema franqueza
franqueza,, que
uma
uma cria
crianç nçaa que
que não
não poss
possuíuíssssee boa
boa voz e bom bom ouviouvidodo "(.
"(.....)) dev
deveria
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ser remo
removi vida
da da clas
classe
se,, como
como nós nós
exclu
excluirí
iríamo
amoss um homemhomem cego cego de umaaul
uma aulaa de tiro
tiro, ou um homem
homem sem sem pernas
pernasde de uma aula
aula de ginást
ginásticaica (...)"
(...)"..
Dalcro
Dal crozeze (1967,
(1967, p.p. 24) fala
fala também
também de uma "elimi "eliminaç
nação ão dos 'incur
'incuráváveis
eis'",
'", obviam
obviament entee propon
propondo do apenas
apenas
uma interd
interdiçã içãoo. É certo
certo que as afirmaç
afirmações ões de Dal
Dalcro
crozeze são nitid
nitidame amentente datada
datadass e, possi
possivevelme
lmentente,, hoje em
dia o própri
próprioo Dal Dalcro
croze
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permitiria ria fazer
fazer tais
tais coloca
colocaçõe
ções. s. No prefác
prefácio io de seu livro
livro ele explic
explicaa que
decidi
decidiuu manter
manter algumas
algumas posiç
posições ões,, que depois
depois foram
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abandonada adas,s, para que estas
estas contra
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dições
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pudessem em
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algo a seus
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leitor
ores
es.. O fato
fato é que
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moment ntoo ele ele as fez
fez e, ain
ainda
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atualmlmen
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imensa sa
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educadoreoress music
musicais ais também
também se coloqucoloquee nitida
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esta atitud
atitude,
e, minha
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iniciavava um proc processessoo que
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elaboraçã açãoo de uma metodmetodoloologia
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para o ensino
ensino--
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aprendizaizagemgem de Músic
Música, a, era com o quant quantoo se estav
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fazendoo, não apena apenass para
para impedi
impedirr a “remo
“remoção ção dos
dos
incuráve
incuráveis”, is”, mas principal
principalment
mentee para que aqueles aqueles alunos
alunos que permanecessem
permanecessem não se sentissem sentissem incurávei
incuráveiss
e, com o tempo,
tempo, desistissem, se “auto-removessem”.
“auto-removessem”.
Talvez
alvez a minha mais importante constatação neste sentido seja a de ninguém está completamente
livre,
livre, por melhor
melhor que se julgue,
julgue, de receber
receber este infeliz
infeliz rótulo
rótulo.. Aidéia
A idéia do famosofamoso “dom”,
“dom”, de que se nasceunasceu ou
não
não par
paraa a músimúsica
ca,, é peri
perigos
gosís íssi
sima
ma e tem tem rea
realmlmen
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servido
do apen apenasas como
como descdescul ulpa
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alunos
alunos que não têm têm força
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para entrar
entrar ou ou permane
permanecer cer num
num proce processosso dede ensino
ensino-ap-apren
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dizage
agem m music
musical al
quanto
quanto para aqueles
aqueles professor
professores es que não sabem como como conduzir
conduzir este processo
processo..
Toda a elaboração d´O Passo se iniciou num momento de profundo questionamento sobre o
própr
próprio io sentid
sentidoo de minha
minha atuaçã
atuaçãoo comocomo profes
professor
sor.. Certamen
Certamente te eu não julga
julgavava sim
simple
pless os caminh
caminhos os para
para
viabilizar a inclusão de todos, e um primeiro procedimento me pareceu central: considerar que nada,
nenhuma
nenhuma habilidad
habilidadee ou compreens
compreensão ão,, devia
devia ser encarad
encaradaa como natural. natural. Com
Com o tempotempo realizei
realizei que uma das
grandes
grandes forças
forças d'O Passo
Passo é justament
justamentee estar baseado
baseado sobre
sobre um recurs recursoo natura
naturall de qualquer
qualquer ser humanhumanoo em
condições
condições normais:
normais: o andar.
andar. Mas mesmo este este recurso
recurso devedeve ser reaprend
reaprendidoido.. Assim comocomo alguém
alguém que vai a
uma
uma aula
aula de Tai Chi Chi e prec
precis isaa reap
reaprerend
nderer a resp
respirirar
ar,, toma
tomarr cons consciciên
ênci
ciaa de como
como se resp respir
iraa para
para pode
poderr
respirar melhor.
Assim avancei tentando jamais pressupor que o aluno já sabia algo que eu percebia como
fundament
fundamental al para o momento
momento que precisávaprecisávamos mos viver
viver.. Hoje
Hoje,, eu eu e aqueles
aqueles que trabalham
trabalham com O Passo Passo não
perg
pergununta tamomoss se o alun
alunoo sabe
sabe ou não não, pedi
pedimomoss que
que ele
ele real
realiz
izee algo
algo que
que dê a eleele e a nós
nós a cert
certez
ezaa de queque ele
ele
realmentesabe. Eencaramoscom tranqüilidadeatarefadedescobrir formasdeensinar o quefor preciso.
Aqui há uma grande e rica discussão a ser feita sobre o que cada um entende por “inclusão”. Minha
visão, construída à luz d'O Passo, Passo, é a de que só estamos de fato incluídos num determinado fazer
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musical quando somos afetados por ele e, principalmente, quando o afetamos. Só estamos incluídos
quando nossa ação interfere, “faz diferença”, no resultado musical do grupo. Nossa presença
simplesmente não garante esta inclusão. É fundamental que aliada a esta presença haja uma ação e que ela
seja significativa para o grupo, que ela interfira, positiva ou negativamente, no resultado do grupo. O ideal é
que ela seja positiva, pois esta interferência será cada vez mais desejada e nos sentiremos cada vez mais
dentro do grupo. Mas mesmo quando ela for negativa, o importante é que seremos notados, e isso pode
abrir uma excelente oportunidade para que sejamos ajudados, revejamos nossa prática e possamos passar a
interferir positivamente e fazer realmente parte daquele grupo.
Preocupava-me também um fator de exclusão que, especialmente no Brasil, me parece, deve ser
encarado com toda gravidade que ele indica: possuir ou não os meios. Refiro-me a todo e qualquer recurso
material cuja ausência, em alguns casos, inviabiliza o processo de ensino-aprendizagem. Caso
condicionasse minha proposta de educação musical a esse ou aquele meio, e o acesso a ele não fosse
possível, estaria condenando irremediavelmente todo o processo. Assim, me parecia fundamental
trabalhar sempre na perspectiva da ausência quase que total de meios - o que, mesmo na fartura, pode
representar um exercício muito importante. Contar apenas com quem quer ensinar-aprender, com quem
quer aprender-ensinar e com osrecursos disponíveis para ambos - algo bem simplesdeser feito paraquem
não tem outra opção.
Trabalho n'O Passo, hoje, cada vez mais, na perspectiva de que os únicos recursos necessários para
efetivar um processo de educação musical (todo o processo) sejam apenas palmas e voz; ritmo e som nos
únicosinstrumentoscujapresençadefato podemosgarantir.
AUTONOMIA
Todo o trabalho com O Passo valeria muito pouco se não procurássemos quase que
obstinadamente a autonomia do aluno. Tenho dito (e me espantado cada vez mais com a realidade desta
afirmativa) que é possível passar a vida inteira num grupo de percussão e não ter referências rítmicas
precisas; que é possível cantar a vida inteira num coral e desafinar com incrível freqüência. Qualquer um
quejá tocou num grupo de percussão ou cantou num coral sabe do que estou falando. Mas como isso pode
acontecer? Como alguém pode estar em estreito e prolongado contato com uma determinada atividade e
não dominar as habilidades básicas que esta atividade requer? O conceito de posição pode explicar como
isso é possível, mas basicamente a solução deste mistério, desta aparente impossibilidade, está numa
palavra que nega todo o objetivo que aqui evoco para O Passo: “dependência”. Depender inteiramente do
outro (o que não deve ser confundido com “contar com o outro”) é o que fazem aqueles que tocam ou
cantam sempre um pouquinho depois daqueles que sabem a hora e a nota certas, e por isso podem dar a
impressão (inclusive a si mesmos) de que não erram o ritmo ou a afinação. Masdepender tendo consciência
de sua dependência, estar propositalmente “na aba”, é algo só desejado por quem naquele momento não
tem outra opção, ou por não ter forças ou por não ter meios. Os meios O Passo fornece, a força
normalmente vem da percepção de queatravés destesmeios há umapossibilidade real de aprendizagem.
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No entanto, ainda que presentes os meios e a força, a construção desta autonomia está
necessariamente associada ao rigor de quem avalia. “Rigor” em hipótese alguma deve ser confundido com
“rigidez”. Ser rígido é estar insensível à diversidade. Ser rigoroso é não proteger ninguém de sua própria
ignorância. Proteger alguém de sua própria ignorância é invariavelmente condenar esta pessoa a
permanecer na ignorância em que se encontra. O Passo impede que isso aconteça, pois uma de suas
características mais marcantes é a capacidade de evidenciar claramente as lacunas deixadas por uma
determinada formação musical. E embora não seja simples para ninguém ter sua ignorância revelada ou
mesmo revelar a ignorância de alguém, O Passo, por indicar caminhos claros para a superação de barreiras
antes consideradas intransponíveis, tem permitido tanto que alunos tranquilamente explicitem suas
deficiências como músicos e peçam ajuda quanto que professores revelem as deficiências de seus alunos
sem medo de se comprometer com o processo de superação quedeve vir em seguida.
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Ritmo
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Números (tempo)
A 1 (2 ) (3) (4 )
B (1) (2 ) 3 (4 )
C ( 1) 2 (3) (4 )
D (1) (2 ) (3) 4
E 1 (2 ) 3 (4 )
(1) 2 (3) 4
F 1 (2 ) 3 4
(1) 2 (3) (4 )
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Instruções
Folha dos Números
Consulte o site parainstruções sobreo movimento do Passo Quaternário.
LEMBRE-SE:
- A Folha sem O Passo perde sua utilidade.
- Fale ou bata palmas apenas no que está fora dos parênteses.
I - Falar a Folha
1 - Falar cada um dos exercícios várias vezes.
2 - Falar a Folha inteira sem parar fazendo cada exercício apenas uma vez.
II - Bater a Folha
1 - Bater palmas em cada um dos exercícios várias vezes.
2 - Bater palmas na Folha inteira sem parar fazendo cada exercício apenas uma vez.
III - Fazer o E e o F
1 - Fazer o E como um dueto, onde se deve falar a primeira frase (o “1” e o “3”) enquanto se bate palmas
nasegunda(o “2” eo “4”).
2 - Fazer o F como um dueto, onde se deve bater palmas na primeira frase (o “1”, o “3” e o “4”) enquanto
se fala asegunda(o “2”).
3 - Ainda fazendo o E e o F como duetos, fazer duas vezes o E e, sem parar, passar para o F. Fazer duas
vezes o F e, sem parar, recomeçar novamente no E. Repetir várias vezes até que se torne familiar.
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e (contratempo)
A 1 2 (3 ) (4 )
B 1 e 2 (3 ) (4 )
C 1 e 2 3 4
D 1 e 2 3 e 4
E 1 e 2 e 3 e 4
F 1 e 2 e 3 e 4 e
G ( 1) e (2 ) e (3) e (4 ) e
H 1 e (2 ) e (3) e (4 ) e
I 1 (2 ) e 3 e (4 ) e
( 1) e 2 (3 ) 4
J 1 (2 ) e (3) e (4 )
( 1) e 2 3 4 e
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Instruções
Folha do E
Esta folha não faz sentido sem o movimento do Passo com Flexão das Pernas. É perfeitamente possível
fazê-la sem este movimento, mas o queaqui importa é a aquisição do suingue e para isso a flexão das pernas
é fundamental. Consulte o site parainstruções sobre o movimento do Passo com flexão das pernas .
LEMBRE-SE:
- A Folha sem O Passo perde sua utilidade.
- Fale ou bata palmas apenas no que está fora dos parênteses. Assim, todo “E” que estiver escrito deve
ser falado ou batido.
Exercício Preparatório
1 - Falar todos os Números várias vezes.
2 - Falar todos os Es várias vezes.
3 - Alternar um compasso falando os Números e um compasso falando os Es, várias vezes.
4 - Bater palmas em todos os Números várias vezes.
5 - Bater palmas em todos os Es várias vezes.
6 - Alternar um compasso batendo palmas nos Números e um compasso batendo palmas nos Es, várias
vezes.
I - Falar a Folha
1 - Falar cada um dos exercícios várias vezes.
2 - Falar a Folha inteira sem parar fazendo cada exercício apenas uma vez.
II - Bater a Folha
1 - Bater palmas em cada um dos exercícios várias vezes.
2 - Bater palmas na Folha inteira sem parar fazendo cada exercício apenas uma vez.
III - Fazer o I e o J
1 - Fazer o I como um dueto, ondesedeve falar aprimeirafraseenquanto se batepalmas nasegunda.
2 - Fazer o J como um dueto, ondesedeve bater palmas naprimeirafraseenquanto se fala asegunda.
3 - Ainda fazendo o I e o J como duetos, fazer duas vezes o I, e, sem parar, passar para o J. Fazer duas vezes
o J e, sem parar, recomeçar novamenteno I. Repetir váriasvezes até que se tornefamiliar.
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i (divisão em 4)
A 1 e i 2 e i 3 e i 4 e i
B 1 ie 2 ie 3 ie 4 ie
C ( 1) e i (2 ) e i (3) e i (4 ) e i
D ( 1) i e (2 ) i e (3) i e (4 ) i e
E 1 ie i 2 ie i 3 ie i 4 ie i
F ( 1) i e i (2 ) i e i (3) i e i (4 ) i e i
G 1 i 2 i 3 i 4 i
H 1 i 2 i 3 i 4 i
I ( 1) i (2 ) i (3) i (4 ) i
J ( 1) i (2 ) i (3) i (4 ) i
K 1 i i 2 i i 3 i i 4 i i
L ( 1) i i (2 ) i i (3) i i (4 ) i i
M ( 1) e i (2 ) i e 3 i i 4 e i
1 i 2 i (3) e (4 ) i
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Instruções
Folha do I
Esta folha não faz sentido sem o movimento do Passo com flexão das pernas. É perfeitamente possível fazê-
la sem este movimento, mas o que aqui importa é a aquisição do suingue e para isso a flexão das pernas é
fundamental. Consulteo siteparainstruçõessobreo movimento do Passo com flexão das pernas.
LEMBRE-SE:
- A Folha sem O Passo perde sua utilidade.
- Fale ou bata palmas apenas no que está fora dos parênteses. Assim, todo “E” e “I” que estiver escrito deve
ser falado ou batido.
Obs: O traço entre as letras dos exercícios indica que eles devem ser feitos primeiro isoladamente e em
seguida dois a dois de forma alternada. Quando não há o traço basta que os exercícios sejam feitos
isoladamente.
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o (divisão em 3)
A 1 o o 2 o o 3 o o 4 o o
B 1 o 2 o 3 o 4 o
C 1 o 2 o 3 o 4 o
D ( 1) o o (2 ) o o (3) o o (4 ) o o
E ( 1) o (2 ) o (3 ) o (4 ) o
F ( 1) o (2 ) o (3 ) o (4 ) o
G 1 o (2 ) o 3 o 4 o
( 1) o 2 o (3 ) o (4 ) o
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Instruções
Folha do O
Consulte o site parainstruções sobreo movimento do Passo Composto.
Obs: há um Movimento Intermediário (ver em “Movimentos d'O Passo”)que podeajudar aqueles que não
tenham familiaridade com adivisão composta.
LEMBRE-SE:
- A Folha sem O Passo perde sua utilidade.
- Fale ou bata palmas apenas no que está fora dos parênteses. Assim, todo “O” escrito deve ser falado ou
batido.
I - Falar a Folha
1 - Falar cada um dos exercícios várias vezes.
2 - Falar a Folha inteira sem parar fazendo cada exercício apenas uma vez.
II - Bater a Folha
1 - Bater palmas em cada um dos exercícios várias vezes.
2 - Bater palmas na Folha inteira sem parar fazendo cada exercício apenas uma vez.
III - Fazer o G
1 - Fazer o G como um dueto, ondesedeve bater palmas naprimeirafraseenquanto se fala asegunda.
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Som
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Sequências de Graus
3
2
1
4
3
2
1
5
4
3
2
1
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Instruções
Folha de Sequências de Graus
- A proposta desta folha é principalmente desenvolver a noção de afinação. Partimos do modo maior da
escala diatônica para chegar onde se quiser chegar. É possível voltar a esta folha mais tarde e cantar estas
sequênciasdentro das trêsformasdo modo menor (natural, harmônica e melódica).
- Assim como nas Folhas de Ritmo tudo acontece a partir do movimento d’O Passo, a idéia nesta Folha é
quetodasassequênciassejam cantadasapartir deumaclarezacom relação aprimeira(asequênciacentral).
- Não é necessário manter uma pulsação ao cantar esta Folha, a não ser quando houver muita insegurança
ao cantar os graus. O ritmo aí pode ajudar a identificar os problemas e concentrar a atenção para resolvê-
los.
Atenção
- Leia cada uma das sequências sempre da esquerda para a direita.
- O traço abaixo do sétimo grau indica que ele deve ser cantado numa oitava abaixo daquela onde está
localizada a primeira sequência. Um traço acima do primeiro grau indica que ele deve ser cantado na
oitavaacima.
II - Fazer os três trajetos na segunda forma (cantando apenas a última nota da sequência do centro, o
“1”, e apenasa primeiranotadecadauma das sequências defora)
Exemplo:
Trajeto da linha
1 -3 -1 -4 -1 -2 -1 -5 -1 -6 -1 -7 -1
Obs1: Caso haja esta possibilidade, uma base harmônica pode ajudar num primeiro momento (é
fundamental ter em mente que num momento posterior será preciso abandoná-la). Os graus “1”,
“3”e “5” serão harmonizados com acordes de primeiro grau (tônica); os graus “4” e “6” serão
harmonizados com acordes de quarto grau (subdominante); e os graus “7” e “2” serão
harmonizados com acordes de quinto grau (dominante).
Obs2: Uma outra possibilidade é fazer soar apenas o “1” (na voz, quando o estudo for feito em duplas, ou
num instrumento)enquanto secantaassequências.
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. . . .
. . . .
. . . .
. . . .
. . . .
. . . .
. . . .
l . . . .
a
r
o
C
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Instruções
Folha de Coral
A Folha foi composta, como o nome indica, com as quatro vozes harmonicamente articuladas, de cima
para baixo: soprano, contralto, tenor e baixo. Assim o objetivo é que, após conseguir cantar sozinho cada
umadasvozes, vocêsejacapaztambém decantar umavozenquanto alguém cantaoutra.
- As linhas localizam as alturas das notas e, mais tarde, quando forem sempre cinco, serão chamadas de
“pentagrama”.
- Os pontos podem indicar tanto uma pausaquanto uma sustentação da nota.
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Instruções
Folha de Coral com Partitura Tradicional
Há uma relação direta entre esta Folha e a anterior. As vozes do primeiro sistema são as mesmas vozes
vistas na Folha de Coral. O segundo sistema reapresenta as mesmas vozes acrescentando notas de
passagem.
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Partitura Tradicional
As Folhas d'O Passo com Partitura Tradicional apresentam, como vários outros métodos o fazem,
as figuras rítmicas do sistema de notação gráfica tradicional em um nível crescente de dificuldade. A
diferença aqui está bem mais na característica deste material, que em cada nível concentra uma série de
desafios que exigem trabalho, mas podem perfeitamente ser vencidos. E, ao final, há a garantia de que
aquelequecompleta cada umadasFolhas superou definitivamente cada um dos níveis.
Qualquer dificuldade encontrada para ensinar ou aprender o sistema de notação tradicional não se
deve ao sistemaem si, mas sim à forma como nos aproximamos dele. Quem chega ao sistematradicional já
conhecendo a Partitura d'O Passo necessariamente entende musicalmente o que está tentando ler e
escrever. Assim a passagem de um sistema a outro se torna bem simples - é importante não esquecer que,
apesar de hoje ser utilizada por algumas pessoas de forma independente do sistema tradicional, a Partitura
d'OPasso estáfortementebaseadanestesistema.
As Folhas d'O Passo têm objetivos claros que podem ser melhor entendidos com a leitura dos
textos. As instruções são na verdade sugestões de como estudá-las. Cheguei a estas formas de estudo
depois de vários anos de contato com as Folhas e de muita troca com os professores que as vem utilizando.
No entanto, sinta-se sempre à vontade para tentar suas próprias formas. E entre em contato assim que
perceber queviualgo queaindanão vimos.
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Instruções
Folha de Partitura Tradicional com Números
Há uma relação direta entre esta Folha e a Folha dos Números. Pense que toda figura que tem uma
“bolinha” indica um “som”, ou seja, é um “Número fora dos parênteses”, e que toda figura que não tem
uma “bolinha” indica uma “pausa”, ouseja, éum “Número entre parênteses”.
A Partitura d'O Passo trabalha com o conceito de posição e nos leva a compreender onde está um som ou
uma pausa. Podemos utilizar esta compreensão para ler uma Partitura Tradicional, mas será necessário
também o conceito de “duração”, que nos diz quanto dura um som ou uma pausa, independente de onde
elesestão. Utilizar osdoisconceitoséfundamental.
Estassão asfigurasrítmicasdestafolhaeasduraçõesqueelasindicam:
Semínima - 1 tempo
PausadeSemínima - 1 tempo
Mínima - 2 tempos
PausadeMínima - 2 tempos
MínimaPontuada - 3 tempos
PausadeMínimaPontuada - 3 tempos
Semibreve - 4 tempos
PausadeSemibreve - 4 tempos
Ponto deAumento
O ponto aumenta metade do valor da nota. Se umanota vale 2 tempos, ela passa a valer 3 (2+1); seelavale4,
elapassaavaler 6 (4+2).
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1.
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3.
4.
5.
6.
7.
8.
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Composição com I
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Coral 1 de J. S. Bach
1 1 5 3 2 1 1 2 3 2 3 5 4
5 5 6 5 5 3 6 5 6 7 1 7 1 5 6 7
3
4 3 3 4 3 2 1 7 1 4 3 4 5 5 5 2 3 4
1 1 6 7 1 5 6 4 3 2 1 5 1 7 1 2
1a 2a
3 2 1 1 1 3 3 4 5 5 4 3
1 7 5 5 5 1 7 6 7 1 2 1 7 1
5 6 5 4 3 3 3 5 5 4 3 2 3 4 5 5
3 4 5 1 1 1 1 1 2 3 3 2 1
2 1 3 4 5 4 3 1 3
7 6 6 7 1 2 2 1 7 1 b7 6 1
5 3 1 3 6 5 5 5 4 5
5 6 5 4 3 4 5 1 2 3 1 4 1
5 4 3 2 1 2 3 2 3 5 4
2 1 7 1 7 6 6 7 1 7 1 2 1 7
5 4 3 4 5 5 4 3 4 5 5 5 5 6
7 1 2 3 1 5 6 5 4 3 2 1 5 1 7 6
3 2 1
1 7 5
6 5 4 3
5 4 5 1
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Base I
5 6 5 5 5
3 4 3 2 3
1 2 1 7 1
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SINAIS
Agogô:
... sobre os Números, Es, Is e Os indicam o som da campana aguda.
... sob os Números, Es, Is e Os indicam o som da campana grave.
Tamborim
... indicam um acento.
... indicam uma virada do tamborim.
Repique
... indicam um som agudo.
... indicam um som com a mão.
... indicam um repicado.
Caixa
... indicam um acento.
... indicam um repicado.
... indicam um som com a baqueta esquerda (para destros).
Obs: a ausência do indica alternância de mãos.
Surdo
... indicam um som abafado com a mão.
... indicam um som abafado com a baqueta.
... indicam um som abafado com a mão e com a baqueta ao mesmo tempo.
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Agogô 1 ( 1) e i 2 ei 3 e i 4 e i
Samba 1 e i ( 2) i e 3 e i 4 e i
1 e i 2 e i 3 e i ( 4) i e
Agogô 2 ( 1) i i 2 ei 3 e i ( 4) i i
Tamborim ( 1) i i ( 2) i e 3 e 4 i i
(Telecoteco)
Entrada 1 e 2 e 3 e 4 i i
Telecoteco
Tamborim 1i e i 2 i e i 3 i ei 4 i ei
(Carreteiro)
Repique 1 i e i 2 i e i 3 i ei 4i e i
Caixa 1i e i 2 i e i 3 i e i 4 i i
União da Ilha
Caixa 1i e i 2 i e i 3 i e i 4 i e i
Vila Isabel
Surdo I 1 2 3 4
Surdo II 1 2 3 4
Surdo III 1 2 e 3 4 i
1 2 e 3 e 4 i i
Breque 1 i i 2 e 3 ( 4)
Breque 1 ( 2) e 3 ( 4) e
para Surdos I e III
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Lucas Ciavatta
Ritmos com E
Xote
Agogô (1) e (2 ) e (3) e (4 ) e
Tamborim (1) 2 (3) e 4 e
Surdo 1 2 e 3 4 e
Ciranda
Agogô 1 2 e 3 e 4 e
Tamborim ( 1) 2 e (3 ) 4 e
Surdo 1 2 3 4
Funk
Agogô 1 e 2 e 3 e 4 e
1 (2 ) (3 ) (4 )
Tamborim ( 1) 2 (3) 4
Surdo 1 2 e (3) e 4
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Lucas Ciavatta
Xote 1 2 e 3 4 e
Ciranda I 1 2 e (3 ) 4 e
Funk 1 2 e (3 ) e 4
Baião 1 i (2 ) e 3 i (4 ) e
Ciranda II 1 i2 e 3 i i4 e
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Lucas Ciavatta
Trio em Encaixe
( 1) e (2 ) i (3 ) e (4 ) i
( 1) i 2 i (3 ) i 4 i
1 i (2 ) e 3 i (4 ) e
Compassos Alternados
4 4 4 4
3 3 4 3 3
2 3 2 2 2 3 2
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