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MONITORIA DE DIREITO PENAL I

TEORIA DO
CRIME
João Vitor Silva Arcelina
INTRODUÇÃO A TEORIA DO
01 CRIME

02 CLASSIFICAÇÕES DO CRIME

03 FATO TIPICO

04 ILICITUDE

05 CULPABILIDADE

Sumário
INTRODUÇÃO A TEORIA DO CRIME

A Teoria Do Crime estuda o delito em sua


conceituação, suas características, elementos e
classificações
O Código Penal não conceituará a o instituto do
crime, ficando restrita sua conceituação para a
Lei de Introdução ao Código Penal.
No ordenamento penal brasileiro, utiliza-se o
conceito analítico para poder caracterizar o
crime e suas nuances.

CLASSIFICAÇÕES DO CRIME

Conceito Formal de Crime: o conceito formal de crime dirá que a figura


do crime está centrada naquilo em que a norma estabelece’’. A teoria do
Labelling Approach vem dizendo que não existe a ideia material de crime.
Conceito Material de Crime: conceito material de crime foca-se na ação ou
omissão humana que lesa ou expõe a perigo de lesão bens jurídicos
penalmente tutelados. Este conceito leva em conta a relevância e o mal
produzido aos interesses e valores selecionados pelo legislador como
merecedores da tutela penal. Destinando a orientar a formulação de políticas
criminais, funcionando como vetor ao legislador, incumbindo-lhe a tipificação
como infrações penais exclusivamente das condutas que causarem danos
ou ao menos causarem perigo a bens jurídicos relevantes.
Conceito Analítico (estratificado): também conhecido como conceito
tripartido do crime, ao qual teremos 3 (três) elementos que são: fato típico,
ilicitude e culpabilidade. Entretanto, alguns doutrinadores seguem a teoria
bipartida2 do crime que seria: fato típico e ilicitude, para essa teoria a
culpabilidade é pressuposto para a aplicação da punição penal.
Conceito legal (minoria doutrinária): segundo este critério o conceito de
crime é fornecido pelo legislador, em que pese o código penal não conter
nenhum dispositivo estabelecendo o que se entende por crime, tal tarefa
ficando à cargo da Lei de Introdução ao Código Penal.
CONCEITO CRIMES QUANTO A CONDUTA
Crimes quanto a conduta: são divididos em
O Fato Típico é o primeiro elemento
dois grupos, sendo estes os: comissivos e os
da teoria tripartida, bem como, o omissivos (próprios e impróprios). Quanto
primeiro elemento para poder fazer aos crimes comissivos podemos interpretar
a caracterização do crime. O Fato aqueles praticados pela AÇÃO. Quantos aos
Típico é dividido em 3 (três) partes Omissivos (próprios) nós temos o próprio
em sua nomenclatura doutrinária. tipo penal que pressupõe a omissão
(exemplo: omissão de socorro). Omissivo
Conduta (societas deliquere non potest) (impróprio) é aquele que existe a figura do

FATO TIPICO É a ação ou omissão humana, voluntária e


Garante.

consciente, cujo elemento subjetivo é o dolo ou a RESULTADO NATURALISTICO


culpa. Há casos de exclusão da conduta
penalmente relevante em que excluíra o fato
típico, sendo estes casos os de: Subdivide-se em resultado normativo
Movimentos reflexos (não existe conduta
e naturalístico. O resultado normativo
penalmente relevante- Exemplo: Convulsão); é a lesão ou ameaça de lesão ao bem
jurídico tutelado. Resultado
Estados de inconsciência: não há vontade e
naturalístico, por sua vez, é a
muito menos conduta relevante Exemplos:
Sonambulismo e Hipnose; modificação realizada na realidade, no
mundo exterior, sendo que não está
Coação Física irresistível: não há vontade para o presente em todos os delitos.
coagido no qual foi imprimido força extrema
contra o sujeito
RELAÇÃO DE CAUSALIDADE

é o vínculo etiológico, ou seja, de causa e efeito, entre a conduta e o


resultado praticado. A imputação do resultado ao agente também
depende, para a doutrina contemporânea, de imputação objetiva,
consistente em uma análise jurídica para imputação do resultado para
além da causalidade mecânica.

TIPICIDADE

FATO TIPICO É a correspondência entre a conduta praticada pelo sujeito ativo e a hipótese
normativa da lei penal incriminadora, ou seja, o encaixe entre os fatos e a
previsão da infração penal pela lei.

CONCEITO

Na doutrina brasileira, considera-se ilicitude como fenômeno da


antijuridicidade (ratio cognoscendi). Observa-se que o fato típico é
presumivelmente de caráter ilícito, desta forma, inexiste elementos da
ilicitude.

EXCLUSÃO DA ILICITUDE

Legitima Defesa;
Estado de Necessidade;
Estrito Cumprimento do Dever Legal;
Exercício Regular de Direito;
Consentimento do Ofendido (causa
supralegal)

ILICITUDE

CONCEITO

Consiste em um juízo de valor que cai sobre o autor do fato típico e


ilícito. Sendo dividido em três elementos.

ELEMENTOS DA CULPABILIDADE

Imputabilidade;
Exigibilidade de Conduta diversa;
Potencial Consciência da ilicitude;

CULPABILIDADE

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