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Ha, portanto, principios intrinsecos € oe SeCos que levam os seres ao movimento, i 6 sagem da poténcia ao ato. Esses principios $4 Que 0 filésofo denominou causas. s Aristételes distinguiu quatro tipos de causa: fundamentais: * causa material - refere-se a matéria de que ¢ feita uma coisa. Exemplo: o marmore utilizado na confeccao de uma estatu * causa formal - refere-se a forma, 4 natureza eS- Pecifica, & configuracao de uma coisa, tornando-a “um ser propriamente dito”. Exemplo: uma es- tétua fem formal de homem e nao de cavalo; * causa eficiente - refere-se ao agente, aquele que produz diretamente a coisa, transformando @ matéria tendo em vista uma forma. Exemplo: 0 escultor que fez a estétua [em formal de homer; * causa final - refere-se ao objetivo, a intenco, a finalidade ou razio de ser de uma coisa, Exemplo: a inten¢ao de exaltar a figura do sol- dado grego. Estétua de Aquiles, o Modelo deat i é : & 3 4 3 2 do soldado 2 2 um fim, tendo em vi Principio e de fi de movimento. __ Vejamos por que ele Pensava assim. Se om’ vi que varia a forma, mas se mantém a matét {como vimos ha sempre u i algo depois fao qual se chegal, como o nel Se converte arvore. Port mecar” do i p lo Bhs faltaria © ponto de partida do movimen!® algo antes aturais, 2 causa efi Nos ers eles podem surgir e ser ont ocorres Preza, isto é, fazem-se por xj 7 Por aendendo de UMA CAUSA extern, Sin, A depenptementar As ideias e a rauitn jetgriea, no final deste Capitulo, uma gi do aspecto ideolSgico da teoria aristatge quatro causas.] ‘ Mundo finalista E a causa final, ser que ela se da tambgn, seres naturais? Aristételes entendia que sim s* ele, as vidas animal e vegetal, em seus proces biolégicos de crescimento ¢ de reproducsy <* tariam expressando justamente a fnalidade tida em sua prépria natureza. Nesse seni causa final sobrepde-se 8 causa formal nossa naturais, identificando-se mutuamente, Para Aristételes, a causa final é a mais im. portante de todas, pois é ela que articula todas as outras causas. Isso fica claro no exemplo gs estétua do soldado ateniense, cuja finalidaj (causa final) era a de exaltar 0 soldado grego.9 escultor (causa eficiente) necessita ter um gb. jetivo para trabalhar, pois “todo agente obrs Por um fim”. Com esse objetivo em mente, o¢s. cultor escotherd a pedra mais adequada [caus material] e uma figura heroica de soldado (cause formal) para entalhar. Primeiro motor Aristételes também refletiu sobre a questit da origem do mundo, Para ele, o mundo ¢ete Ro, isto é, nunca teve um principio e nunca te ista que as préprias nocéestt iM contrariam sua concep¢ae mento € a passagem da poténcia ao ato - 2" anteriormente) -, isso implica 'm algo antes (do qual se partel 4 | ts £m correntinha ou a sementee? tanto, 6 impossivel conceber 0 xn | mundo sem entrar em contradife” | Que possibitita 0 movimentol palmente inconcebivel o “terminor” do Nos sere attificais (como a estitua de nosso ae man £880 faltaria 0 Ponto de ches exemy a nt ‘isté' id Heer lel todas essas causasintervim sere se o muna: Desse modo, Aristdtetes concluiv®™ uas Ultimas extrinsecas a esses seres Mundo 6 FEED encase a osotanaristna ui ir comes? | nem fim, '™ movimento eterno, sem Digitalizado com CamScanner

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