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Unidade II Parte 2 Osteologia
Unidade II Parte 2 Osteologia
UNIDADE I – Parte 2
Ossos e acidentes ósseos, Zonas de Resistência e Topografia
Dentoalveolar.
Professora: Tamara Karina da Silva.
Em verde, os ossos.
Na vista superior, o Crânio é bastante liso e uniforme, pois não há inserções
musculares importantes e também não há a necessidade de ele ser perfurado para a
passagem de vasos ou nervos. Nesta vista o Crânio é ovoide, mais amplo
posteriormente e constitui a calvária ou calota craniana.
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CURSO DE ODONTOLOGIA – DISCIPLINA CABEÇA E PESCOÇO – PROFESSORA TAMARA SILVA
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Ossos, acidentes
ósseos, suturas, ponto Está localizado em Especificações:
Craniométrico ou qual osso?
Cefalométrico:
9 – Linha Nucal Superior Osso Occipital Originam-se a partir da
protuberância occipital externa e
delimitam superiormente o
pescoço, também é a inserção dos
músculos trapézio,
esternocleidomastóideo e esplênio
da cabeça
10 – Linha Nucal Inferior Osso Occipital. Sem especificações.
11 – Protuberância Osso Occipital. É uma projeção mediana
Occipital Externa facilmente palpável in vivo, um
pouco abaixo do Lâmbda.
12 – Processo Mastóide Osso Temporal. Especificações na vista lateral.
13 – Sutura Não se aplica. Une de cada lado o osso occipital
Occiptomastóidea e o processo mastóideo do
temporal.
14 – Sutura Não se aplica. Une de cada lado o osso Parietal e
Parietomastóidea o processo mastóideo do temporal.
15 – Sutura Lambdóide Não se aplica. Une os parietais ao osso Occipital.
16 – Ossos Suturais Não se aplica. Variação anatômica.
(variação anatômica)
A fronte é formada pelo osso frontal. Ele é um osso largo, laminar e que apresenta
também uma cavidade pneumática, o seio frontal.
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Ossos, acidentes
ósseos, suturas, ponto Está localizado em Especificações:
Craniométrico ou qual osso?
Cefalométrico:
17 – Sutura Internasal Não se aplica. Une as partes direita e esquerda
do osso nasal.
18 – Sutura Não se aplica. Une o osso Frontal ao osso
Frontomaxilar Maxilar.
19 – Sutura Não se aplica. Une o osso Frontal ao osso
Frontozigomática Zigomático.
20 – Osso Lacrimal Não se aplica. Localizado na parte medial da
cavidade orbital.
21 – Conchas Nasais Osso Etmóide. Sem especificações.
Médias
22 – Septo Nasal Osso Etmóide e osso Sem especificações.
Vômer.
23- Concha Nasal Não se aplica. É um osso isolado que se articula
Inferior com os ossos maxilar, lacrimal,
etmóide e palatino.
24 – Sutura Intermaxilar Não se aplica. Une as partes direita e esquerda
da maxila.
25 – Eminências Osso Maxila. Saliências ósseas.
Alveolares da Maxila
26 – Corpo da Maxila Osso Maxila. Sem especificações.
27 – Abertura Piriforme Não se aplica. Encaixe das cartilagens alares que
formam o nariz.
28 – Forame Infraorbital Osso Maxila. Desemboca o canal orbital e dá
passagem do nervo infraorbital.
29 – Forame Osso Zigomático. Passagem do nervo e vasos de
Zigomaticofacial mesmo nome.
30 – Osso Zigomático Não se aplica. Sem especificações.
31 – Face Orbital da Asa Osso Esfenóide. Formação da cavidade orbital.
Maior do Esfenóide
32- Face Orbital do Osso Frontal. Formação da cavidade orbital.
Frontal
33 – Borda Supra- Osso Frontal. Formada pelo osso Frontal e é
Orbital marcada por duas reentrâncias.
34 – Osso Nasal Não se aplica. Sem especificações.
35 – Sutura Frontonasal Não se aplica. Une o osso frontal ao osso nasal.
36 – Glabela Osso Frontal. Ponto mediano de maior projeção
do osso frontal.
37 – Násio Não se aplica. Ponto de encontro entre a sutura
Frontonasal e Internasal.
38 – Infraorbital Osso Zigomático. Ponto mais inferior da margem
orbital.
39 – Zígio Osso Zigomático. Projeção lateral do arco do
zigomático.
40 – Zigomaxilar Não se aplica. Ponto mais inferior da sutura
zigomaticomaxilar
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ÓRBITA:
As órbitas são duas cavidades situadas de cada lado da raiz do nariz. Elas são
constituídas por sete ossos que se articulam em 4 paredes: lateral (Zigomático,
Esfenóide e Frontal); medial (Maxilar superior, Lacrimal, Etmóide e Esfenóide);
superior ou teto (Frontal e Fsfenóide) e inferior ou soalho (Zigomático, Maxilar superior
e Palatino).
O canal óptico situa-se no ápice, e dá passagem ao nervo óptico e à artéria
oftálmica. No ângulo súpero-externo acha-se a fissura orbital superior (por vezes
denominada de fenda esfenoidal) que comunica a órbita com a fossa craniana média e
dá passagem à maioria dos elementos vásculo-nervosos orbitais (nervos III, IV, V e VI,
a raiz simpática do gânglio ciliar e as veias oftálmicas). No ângulo ínfero-externo
encontra-se a fissura orbital inferior (ou fenda esfeno-palatina) que conecta a órbita
às fossas infratemporal e pterigopalatina. Por ela passam os nervos infraorbital e
zigomático (ramos do nervo Maxilar), a artéria infraorbital e a veia oftálmica inferior,
que no seu trajeto dá um ramo para o plexo Pterigóide.
Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/abo/v62n1/0004-2749-abo-62-01-0106.pdf.
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4. MAXILA
Os ossos da Maxila são os mais importantes da parte superior da face. Participam
da formação de diversas regiões comuns ao crânio e à face e seu processo alveolar,
onde estão alojados os dentes superiores. A ossificação é de origem
intramembranosa. Derivam do esqueleto visceral por dois arcabouços: a maxila e o
intermaxilar, que se fundem e não são precedidos de cartilagem. Admite-se que,
aproximadamente aos 18 anos de idade, a Maxila já tenha completado a sua
morfogênese.
CRESCIMENTO:
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FONTE (TÓPICO – MAXILA) - Cappellette Junior, Mario. Disjunção maxilar. Rio de Janeiro: Santos, 2014. ISBN 978-
85-412-0453-8.
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Secção Frontal.
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Ossos, acidentes
ósseos, suturas, Está localizado em Especificações:
ponto Craniométrico qual osso?
ou Cefalométrico:
45 – Crista Lacrimar Maxila Percorre a face lateral do processo
anterior frontal.
46 – Processo Maxila Projeta-se lateralmente, articulando-se
Zigomático da Maxila com o osso zigomático.
Uma depressão de profundidade
47 – Fossa Canina Maxila variável, a fossa canina, na qual se
origina o músculo levantador do ângulo
da boca.
48 – Processo Alveolar Contém os alvéolos dentais, que
da Maxila Maxila evidenciam neste processo as
eminências alveolares (25), das quais
a maior habitualmente é a canina.
Sob a forma de uma espinha, que se
49 – Espinha Nasal Maxila une com a correspondente do lado
Anterior oposto, formando a espinha nasal
anterior (une as maxilas).
50 – Incisura Nasal Maxila Contribui para limitar a abertura
piriforme.
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Ossos, acidentes
ósseos, suturas, ponto Está localizado em Especificações:
Craniométrico ou qual osso?
Cefalométrico:
51 – Incisura Lacrimal Maxila Incisura de profundidade variável,
articula-se com o osso lacrimal.
52 – Margem Infraorbital Maxila A borda infraorbital é formada
pelo osso Zigomático e pela
maxila.
53 – Sulco Infraorbital Maxila Sulco de trajeto oblíquo.
Contínuo pelo sulco infraorbital,
54- Canal Infraorbital Maxila ocupado por um importante feixe
vasculonervoso.
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Ossos, acidentes
ósseos, suturas, ponto Está localizado em Especificações:
Craniométrico ou qual osso?
Cefalométrico:
55 – Crista Etmoidal Maxila Se articula com o labirinto etmoidal
(onde são encontradas as células
etmoidais).
56 – Processo Frontal Maxila Projeta-se superiormente,
da Maxila articulando-se com o osso frontal.
57 – Sulco Lacrimal Maxila Sulco vertical.
Anteriormente à extremidade
58 – Crista Conchal Maxila inferior do sulco lacrimal é uma
crista rugosa e horizontal, que
permite a articulação com a
concha nasal inferior.
59 – Hiato Maxilar Maxila Uma abertura ampla e irregular
que dá acesso ao seio maxilar
Ossos, acidentes
ósseos, suturas, ponto Está localizado em Especificações:
Craniométrico ou qual osso?
Cefalométrico:
60 – Crista Maxila Condensação óssea que se
Zigomaticoalveolar estende do processo zigomático
da maxila ao alvéolo do primeiro
molar.
61 – Túber da Maxila Maxila Convexidade posterior do corpo da
maxila (referência para anestesia).
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PROCESSOS DA MAXILA
A maxila é composta por um corpo e quatro processos, 3 deles já
citados anteriormente:
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O processo palatino se dirige medialmente para se articular com o do lado oposto, contribuindo
para a formação do palato duro e ao mesmo tempo o teto da cavidade oral e o soalho
(parte inferior) da cavidade nasal.
Ossos, acidentes
ósseos, suturas, ponto Está localizado em Especificações:
Craniométrico ou qual osso?
Cefalométrico:
Posteriormente aos incisivos,
encontra-se o forame incisivo, de
62 - Forame Incisivo Maxila forma variável. Esta marca o
Canal Incisivo término dos canais incisivos, os
quais comunicam a cavidade nasal
com a oral e deixam passar os
vasos e nervos nasopalatinos.
63 – Processo Palatino Maxila Se dirige medialmente para se
da Maxila articular com o do lado oposto,
contribuindo para a formação do
palato duro.
64 e 46 – Processo Maxila Idem ao número 46.
Zigomático da Maxila
65 – Sulco Palatino Maxila Sulcos de direção anteroposterior.
Maior
66 – Forame Palatino Maxila É o término do canal de mesmo
Maior nome. Este une a fossa
pterigopalatina à cavidade oral e
dá passagem aos vasos e nervos
palatinos maiores (V/2 par).
67 – Processo Piramidal Maxila Sem especificações.
do Palatino
68 – Lâmina Horizontal Maxila Sem especificações.
do Palatino
69 – Forame Palatino Maxila O canal e forame palatinos
Menor menores são estruturas do osso
palatino. Por ele passa o nervo
palatino menor.
70 – Sutura Palatina Maxila Une os processos palatinos.
Mediana
71 – Sutura Palatina Maxila Une o osso palatino a maxila.
Transversa
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Outras considerações:
• Dentes anteriores relação com a
• porção anterior do soalho da cavidade nasal, essa relação
depende de dois fatores:
1. Comprimento das raízes;
2. Altura da porção óssea infranasal das maxilas.
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Outras considerações:
• Em casos anormais, uma raiz destes pode salientar-se no seio
maxilar. O seio maxilar tende a invadir os espaços deixados
pelos dentes após sua caída/remoção, de forma que se
mostra bem vasto em indivíduos desdentados.
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Outras considerações:
• Exodontias (remoção cirúrgica de um elemento dentário)
últimos molares:
O Túber da maxila está em íntimo contato com o processo
pterigoide do esfenoide, no qual encontra-se o Hâmulo
pterigóideo (na extremidade inferior da lâmina medial), local por
onde passa o músculo tensor do véu palatino. Isso explica o que
acontece quando, em movimento intempestivo durante a cirurgia
para remoção do terceiro molar, ocorre fratura do Hâmulo
pterigóideo/ temos aí a queda do palato mole no lado em que
houve a fratura.
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Sabemos que as forças funcionais que incidem sobre o esqueleto craniofacial é que determinam sua arquitetura.
Indiscutivelmente, as forças mastigatórias são as que exercem maior influência sobre esse esqueleto. Quando elas incidem sobre
os dentes são transmitidas aos ossos pelas fibras do ligamento dentoalveolar e, portanto, ao esqueleto facial, que por sua vez
encontra-se fixado à base do crânio. Essas forças devem ser conduzidas até a base do crânio, onde serão anuladas, percorrendo
zonas de maior resistência encontradas no esqueleto facial. Essas zonas de maior resistência são os pilares, formados
por substância óssea compacta e encontrados nas maxilas, e as trajetórias, feixes ordenados de substância óssea esponjosa
encontrada na mandíbula.
CANINO Alvéolos dos Caninos Contorna o processo frontal da Arco Supraciliar (mesmo que
Capta forças de: Incisivos Superiores. Maxila e Abertura Piriforme. Supraorbital) – Na sua parte
(Centrais e Laterais), caninos e medial.
pré-molares.
1° PARTE (VERTICAL) – Lateral
ZIGOMÁTICO Continua-se na parte zigomática da orbita.
Crista Zigomaticoalveolar. da Maxila onde no corpo do 2° PARTE (HORIZONTAL) – Ao
Pré-molares e Molares (exceto Zigomático ocorre sua longo do arco do Zigomático um
o 3°) bifurcação. pouco além do poro acústico
externo.
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ARCOS (Unindo esses pilares entre si existem os arcos de união, verdadeiras traves ósseas horizontais dispostas entre eles):
1. Supraorbital (Parte Superior da orbita) – Junção dos pilares Canino + Zigomático (Ramo Vertical).
2. Infraorbital (Parte Inferior da orbita) - Junção dos pilares Canino + Zigomático (Ramo Vertical) e início do ramo horizontal.
3. Infranasal – Une os dois pilares caninos inferiormente na região da margem inferior da abertura piriforme.
4. Supranasal (Acima da raiz nasal) – Junção dos dois ramos verticais dos caninos.
5. Zigomáticopterigóideo (Anterior a fossa mandibular) – Junção dos pilares zigomático (ramo horizontal) e pterigoideo.
6. Arco Palatino (Região do Palato).
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Ossos, acidentes
ósseos, suturas, ponto Está localizado em Especificações:
Craniométrico ou qual osso?
Cefalométrico:
72 – Linha Temporal Temporal Sem especificações.
superior
73 – Sutura Escamosa Não se aplica. Une o osso temporal ao osso
parietal.
74 – Parte escamosa do Temporal É a parte mais fina que aparece na
Temporal face lateral do Crânio. Articula-se
com o parietal através da sutura
escamosa temporoparietal.
75 – Sutura Não se aplica. Sem especificações.
Parietomastóidea
Uma estreita barra óssea
constituída pelo processo temporal
Temporal do zigomático que se une ao
76 – Arco do Zigomático processo zigomático do temporal.
Um plano que passa ao nível do
arco separa nessa vista a fossa
temporal, acima do arco, da fossa
infratemporal.
77 – Sutura Não se aplica. Sem especificações.
Occipitomastóidea
Temporal Abertura óssea do ouvido localiza-
78 – Meato Acústico se atrás da cabeça da mandíbula,
Externo sendo formado pelas partes
escamosa e timpânica do
temporal.
Robusto e posterior ao meato
acústico. Possui inúmeras células
79 e 12 – Processo Temporal aéreas em seu interior, as células
Mastóide do Temporal mastoideas. No processo
mastóideo, fixam-se os músculos
Esternocleidomastóideo, Esplênio
da cabeça e longo da cabeça.
Consiste num processo de
comprimento variável que se
80 – Processo Estilóide estende inferiormente desde a
do Temporal Temporal placa timpânica. Nele se fixam os
ligamentos Estilo-hióideo e
Estilomandibular e os músculos
Estiloglosso, Estilofaríngeo e
estilo-hióideo.
81 – Asa maior do Esfenóide *
Esfenóide
82 - Frontotemporal Temporal Raiz do processo zigomático do
osso frontal.
83 - Opistocrânio Occipital Ponto de maior projeção
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posterior, localizado
geralmente no osso occipital
Ossos, acidentes
ósseos, suturas, ponto Está localizado em Especificações:
Craniométrico ou qual osso?
Cefalométrico:
84 - Pório Temporal Ponto mais lateral do teto do
meato acústico externo.
Considerado também um ponto
cefalométrico PÓRIO – Pr.
85 - Gônio Mandíbula Ponto de curvatura máxima do
ângulo da mandíbula. O ponto
Cefalométrico que marca o ângulo
da Mandíbula gônio (Go).
86 - Gnácio Mandíbula Mais inferior e anterior do mento,
mais usado em cefalometria.
87 – Ponto B Mandíbula Ponto de maior concavidade da
mandíbula.
88 – Próstio Maxila Ponto mediano localizado na maior
projeção anterior do processo alveolar
da maxila.
OSSO TEMPORAL
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Imagens 13 (A) – Vista lateral e 14 (B) Vista Póstero-inferior –– Fossa Temporal e Infratemporal
FOSSA PTERIGOPALATINA
É um espaço em fenda, afunilado, situado abaixo da base do crânio,
entre a maxila, o processo Pterigóideo e a Lâmina Horizontal do Palatino.
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FOSSAS DO CRÂNIO
O soalho da cavidade do crânio, ou base interna do crânio, apresenta
topografia irregular, onde distinguimos, de anterior para posterior, três porções
dispostas em níveis diferentes, sendo que a porção média se encontra
abaixo da porção anterior e acima da posterior. Essas três porções são
conhecidas como: fossa anterior, fossa média e fossa posterior do crânio.
Ossos, acidentes
ósseos, suturas, ponto Está localizado em Especificações:
Craniométrico ou qual osso?
Cefalométrico:
89 - Cóanos Palato Aberturas posteriores da cavidade
nasal – início da nasofaringe.
90 – Tubérculo Esfenóide Origem do feixe profundo
Esfenoidal do músculo temporal.
91 – Crista Infratemporal Temporal Limite entre as faces Temporal e
Infratemporal da asa maior do
Esfenóide.
92 – Forame Lacerado Esfenóide Apresenta fechado por uma lâmina
fibrocartilagínea.
Ligeira concavidade latero-medial
e acentuada convexidade
93 – Tubérculo Articular Temporal anteroposterior, o que permite
anterior reconhecer duas vertentes, uma
anterior e outra posterior (que faz
parte da articulação
Temporomandibular).
Uma escavação de profundidade
94 – Fossa Mandibular Temporal variável, com maior eixo
transversal, dividida pela fissura
Timpanoescamosa em partes
anterior e posterior.
Encontra-se entre os processos
95 – Forame Temporal Mastóide e Estilóide encontra-se
Estilomastóideo o forame Estilomastóideo, através
do qual emerge o nervo facial.
Na face inferior da parte petrosa
do temporal encontra-se a abertura
96 – Abertura Externa Temporal externa do Canal Carótico,
do Canal Carótico estando à abertura interna do
Canal Carótico localizada no ápice
da parte petrosa do temporal.
O canal carótico, que se relaciona
com as orelhas média e interna,
contém a artéria carótida interna, e
essa relação permite que sejam
ouvidas suas pulsações contra o
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8. MANDÍBULA
A Mandíbula é um osso em forma de ferradura, sendo o mais forte e o único
osso móvel do esqueleto facial. Situa-se inferiormente na face e, juntamente
com o osso Hióideo, forma o arcabouço de fixação dos músculos do soalho da
boca.
É formada por um corpo, anterior, e por dois ramos, suas porções
ascendentes, posterior e superiormente. A região de transição entre os ramos e
o corpo da Mandíbula é conhecida como ângulo da Mandíbula.
Sínfise mentual, região mediana que representa a linha de fusão das duas
metades do osso fetal.
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Ossos, acidentes
ósseos, suturas, ponto Está localizado em Especificações:
Craniométrico ou qual osso?
Cefalométrico:
No processo condilar, reconhece-
se a Cabeça da Mandíbula
137 – Processo Condilar Mandíbula (côndilo da Mandíbula) e, abaixo,
uma região estreitada, o Colo da
Mandíbula.
O Processo Coronóide é achatado
138- Processo Mandíbula lateromedialmente e dá inserção
Coronóide ao tendão superficial do Músculo
Temporal.
Nesta originam-se parte do
139 – Linha Oblíqua Mandíbula músculo Bucinador e os músculos
Depressor do lábio inferior e
Depressor do ângulo da boca.
140 – Forame Mentual Mandíbula Pelo qual emergem os vasos e os
nervos mentuais (V/3 par).
141 – Protuberância Mandíbula Uma elevação triangular
Mentual inferiormente a sínfise mentual.
A base da protuberância mentual
142 – Tubérculo Mentual Mandíbula (triangulo) ao encontrar-se com a
borda inferior da Mandíbula
projeta-se numa pequena
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elevação.
O ponto Cefalométrico que marca
a região mais anterior do mento é
o pogônio (Pg), e o que marca o
ponto mais inferior deste é o
mento (Me).
Ossos, acidentes
ósseos, suturas, ponto Está localizado em Especificações:
Craniométrico ou qual osso?
Cefalométrico:
Contém as cavidades que alojam
os dentes inferiores, os alvéolos
dentais. O processo alveolar
143 – Processo Alveolar Mandíbula apresenta uma lâmina óssea
vestibular, ou externa, e uma
lâmina óssea lingual, ou interna.
Notam-se septos interalveolares e
inter-radiculares semelhantes aos
descritos na Maxila.
A Mandíbula possui dois ramos,
direito e esquerdo, que constituem
144 - Ramo Mandíbula a sua porção posterior e
ascendente. Cada ramo apresenta
um formato retangular com duas
faces (externa e interna), duas
bordas (anterior e posterior) e dois
processos (Condilar e Coronóide).
O corpo da Mandíbula tem uma
145 – Corpo Mandíbula forma de ferradura, possuindo uma
face externa e outra interna,
limitadas pelas bordas superior e
inferior.
A cabeça faz parte da articulação
temporomandibular (ATM), sendo
uma saliência ovalada, mais
146 – Cabeça da Mandíbula alongada no sentido latero-medial.
Mandíbula A cabeça da Mandíbula apresenta
também dois polos, medial e
lateral, sendo este último palpável
por sobre a pele. Ela tem cerca de
15 a 20 mm de largura
e 8 a 10 mm de diâmetro ântero-
posterior.
147 – Fóvea Pterigóidea Mandíbula Onde se insere o músculo
Pterigóideo Lateral.
148 – Borda Posterior Mandíbula Sem especificações.
do Ramo
149 – Tuberosidades Mandíbula Saliências causadas pela inserção
Massetéricas do músculo Masseter.
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Ossos, acidentes
ósseos, suturas, ponto Está localizado em Especificações:
Craniométrico ou qual osso?
Cefalométrico:
150 – Ângulo da Mandíbula Sem especificações.
Mandíbula
151 – Borda Anterior do Mandíbula Sem especificações.
Ramo
A Incisura da Mandíbula comunica
152 – Incisura da Mandíbula a fossa infratemporal com a região
Mandíbula massetérica e por ela passam os
vasos e os nervos massetéricos
(V/3 par).
153 – Língula da Mandíbula Inserção ao ligamento
Mandíbula Esfenomandibular.
Representa a abertura do Canal
Mandibular, que percorre a
154 – Forme da Mandíbula Mandíbula internamente até́ a
Mandíbula região do forame mentual. O
forame e o canal mandibulares são
percorridos pelos vasos e nervos
alveolares inferiores (V/3).
A partir do forame mandibular
155 – Sulco Milo- Mandíbula inicia-se o sulco milo-hióideo, que
Hióideo se dirige obliquamente anterior e
inferiormente. Este sulco aloja o
nervo milo-hióideo (V/3 par).
Mandíbula Rugosidades próximas ao ângulo
156 – Tuberosidades da Mandíbula causadas pela
Pterigóideas inserção do músculo Pterigóideo
medial.
A fóvea submandibular aloja a
157 – Fóvea Mandíbula Glândula Submandibular,
Submandibular localizada no pescoço, visto estar
abaixo do músculo Milo-Hióideo.
Inicia-se abaixo da espinha
mentual e se estende até a região
158 – Linha Milo-Hióidea Mandíbula do terceiro molar inferior. Na linha
milo-hióidea origina-se o músculo
milo-hióideo, que forma o soalho
da cavidade oral.
Mandíbula A Fóvea Sublingual aloja a
159 – Fóvea Sublingual Glândula Sublingual, localizada na
cavidade oral, visto estar acima do
músculo Milo-Hióideo.
Uma porção estreita, localizada
160 – Colo da Mandíbula abaixo da cabeça, e a suporta. O
Mandíbula colo é arredondado posteriormente
e apresenta ântero-medialmente
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uma depressão.
Ossos, acidentes
ósseos, suturas, ponto Está localizado em Especificações:
Craniométrico ou qual osso?
Cefalométrico:
Nestes tubérculos da espinha
mentual originam-se os músculos
161 – Tubérculo Mandíbula Genioglosso (superior) e Gênio-
Superior da Espinha Hióideo (inferior). Como esses
Mentual músculos são bilaterais, é
frequente a subdivisão dos
tubérculos em direito e esquerdo.
A face interna do corpo da
Mandíbula na região da sínfise
162- Espinha Mentual Mandíbula mentual é marcada por uma
elevação irregular, a espinha
mentual.
Nestes tubérculos da espinha
mentual originam-se os músculos
163 – Tubérculo Inferior Mandíbula genioglosso (su- perior) e gênio-
da Espinha Mentual hióideo (inferior). Como esses
músculos são bilaterais, é
freqüente a subdivisão dos
tubérculos em direito e esquerdo.
164 – Fossa Digástrica Mandíbula Fixa os ventres anteriores do
músculo Digástrico.
165 – Fossa Retromolar Mandíbula Depressão variável.
166 – Crista Bucinatória Mandíbula Lábio lateral do Trígono
Retromolar.
Posteriormente ao terceiro molar, o
processo alveolar apresenta a
167 – Trígono Mandíbula formação do Trígono Retromolar,
Retromolar pequena área triangular que
representa a união das duas
corticais do alvéolo desse dente.
Insere-se a Rafe
Pterigomandibular.
168 – Condílico Medial Mandíbula Ponto localizado no extremo
medial do processo condilar da
mandíbula.
169 – Condílico Lateral Mandíbula Ponto localizado no extremo lateral
do processo condilar da
mandíbula.
9. CANAL MANDIBULAR
O canal mandibular é um canal ósseo que percorre parte do corpo e do
ramo da mandíbula, alojando os vasos e os nervos alveolares inferiores (V/3
par). Ele origina-se no forame mandibular e termina na região dos ápices dos
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De acordo com Sicher e Tandler (1977), pode-se estabelecer três tipos de relações
do canal mandibular com os dentes:
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Figún e Garino (1988) concordam com a classificação anterior, porém afirmam que
a forma mais frequente é a segunda, com frequências de 36%, 56% e 8%,
respectivamente.
Os dentes que mais se relacionam com o canal mandibular são o terceiro molar
(80%) e o segundo molar (15%). O primeiro molar e os pré-molares apresentam
frequência bem menor.
Deve-se ressaltar ainda que, durante o crescimento da Mandíbula, forma-se
inicialmente o canal mandibular, e a altura do corpo mandibular é definida
posteriormente, com a erupção dos dentes. Assim, nesse processo, à medida que os
dentes surgem na cavidade oral, seus ápices distanciam-se do canal mandibular.
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DENTAL Porção apical dos alvéolos. Posterior e diagonalmente para Processo Condilar e ATM.
cima (em direção ao ramo da
mandíbula)
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. ISBN 9788527730389. Ebook.
NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. Tradução de Adilson Dias Salles. 6.ed. Porto Alegre:
Elsevier, 2014. 531 p. il.color. ISBN 978-85-352-7679-6.
MARTINI, Frederic H.; TIMMONS, Michael J.; TALLITSCH, Robert B. Anatomia humana. Porto Alegre:
ArtMed, 2009. ISBN 9788536320298
TEIXEIRA, Lucilia Maria de Souza; REHER, Peter; REHER, Vanessa Goulart Sampaio. Anatomia
aplicada à odontologia. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. 433 p. il.color. ISBN 978-85-
277-1434-1 Ebook.
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