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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema:
Saúde Sexual e Saúde Reprodutiva

Nome do Estudante: Joana Janeiro chungueture


Codigo: 708215592

Curso: Licenciatura em Gestão Ambiental


Cadeira: Habilidades de Vida
Docente: Tânia Ivone
Ano de Frequência: 2º Ano

Beira, Outubro de 2022


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Estrutura
organizacionais
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 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
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(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao 2.0
objecto do trabalho
 Articulação e
domínio do
discurso académico
(expressão escrita 2.0
Conteúdo cuidada,
coerência / coesão
textual)
Análise e
 Revisão
discussão
bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área
de estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos
Conclusão 2.0
 Teóricos práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
 Rigor e coerência
Normas APA 6ª
das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
Recomendações de melhorias

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Índice
1. Introdução............................................................................................................................3
1.1. Objectivos....................................................................................................................3
1.1.1. Objectivo Geral....................................................................................................3
1.1.1.1. Objectivos Específicos......................................................................................3
2. Saúde sexual e reprodutiva...................................................................................................4
3. Sexo e Sexualidade: Um aspecto fundamental do ser humano.............................................4
4. Direitos sexuais e reprodutivos.............................................................................................7
5. Violência Sexual e Violência Baseada no Gênero................................................................8
5.1. Violência Baseada no Gênero.......................................................................................8
6. A epidemia global de HIV-SIDA.....................................................................................9
7. HIV E SIDA em Moçambique...........................................................................................10
8. Conclusão...........................................................................................................................12
9. Referência bibliográfica.....................................................................................................13
1. Introdução

A sexualidade é uma energia que nos motiva a procurar amor, contacto, ternura e
intimidade; que se integra no modo como nos sentimos, movemos, tocamos e somos
tocados; é ser-se sensual e ao mesmo tempo sexual; ela influencia pensamentos,
sentimentos, acções e interacções e, por isso, influencia também a nossa saúde física e
mental.
Embora a sexualidade possa incluir todas estas dimensões, nem sempre elas são
todas experienciadas ou expressas. A sexualidade é influenciada pela interacção de
factores biológicos, psicológicos, sociais, económicos, políticos, culturais, éticos, legais,
históricos, religiosos e espirituais”.
O presente trabalho debruça-se em torno de Saude Sexual e Saude Reprodutiva ,
no Curso de Licenciatura em Gestão Ambiental, 2º Ano. Em concernente a elaboração
do mesmo, usaram-se vários artigos publicados na internet, livros, e entre outros, no que
culminou a uma pesquisa bibliográfica.

1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo Geral
 Avaliar o impacto das bacias hidrográficas.
1.1.1.1. Objectivos Específicos
 Conceituar Bacia hidrográfica;
 Caracterizar fisicamente uma bacia hidrográfica;
 Classificar o curso de água;
 Falar de sistemas de drenagem;
 Falar dos divisores de água.

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2. Saúde sexual e reprodutiva

Segundo Aquino (2014), estabelece que “sexual e o de saúde reprodutiva são 2


conceitos associados. O evento de porte internacional sobre temas populacionais, que
nunca antes foi realizado: o Programa de Acção A Conferencia Internacional sobre
População e Desenvolvimento” (p. 256).

Aquino (2014), defende que “saúde reprodutiva como um direito humano e um


elemento fundamental da igualdade de género. Os delegados das nações unidas
concordaram, que a Saúde Reprodutiva implica um estado completo de bem-estar físico,
mental e social, assim como, uma vida sexual satisfatória e segura” (p. 258).

“Os delegados das nações unidas concordaram, que a Saúde Reprodutiva implica
um estado completo de bem-estar físico, mental e social, assim como, uma vida sexual
satisfatória e segura. Implica a capacidade de se reproduzir e decidir, quando e com que
frequência o fazem” (Aquino, 2014, p. 258).

A OMS descreve saúde sexual como a ausência de doenças, especialmente as


doenças sexualmente transmissíveis; a ausência de coação sexual, tais como a violência,
tal como a violação sexual e as demais formas de coerção sexual.

A OMS (2002), declarou que:

“os problemas de saúde específicos da adolescência são: a gravidez não


desejada, as IST‟s, (onde destaca a sida) o consumo de álcool, tabaco e drogas,
os acidentes de viação e os hábitos alimentares. Estes problemas, com causas
multivariadas, são em grande parte determinados pelos comportamentos e
estilos de vida” (p. 78)

3. Sexo e Sexualidade: Um aspecto fundamental do ser humano

Segundo Person (2005), afirma que “A sexualidade é um fenômeno complexo e


tem sido objeto de estudo de vários pesquisadores em diferentes áreas do conhecimento
como, biologia, fisiologia, sociologia, antropologia, história e psicologia”(p. 35).

Person (2005), estabelece que “Cada área do conhecimento possui pressupostos


distintos, sendo evidente a existência de diferentes concepções teóricas. Todavia, grande
parte dos pesquisadores afirma que não é possível referir-se aos conceitos de sexo e
sexualidade como sinônimos” (p. 37).

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A palavra sexo é usualmente utilizada para distinguir a mulher do homem, o
sexo feminino do masculino.

Segundo Person (2005), afirma que:

“Ela possui referencial fisiológico e está diretamente relacionada aos órgãos


sexuais e à anatomia dos corpos, assim como também é utilizada para se referir
ao ato sexual. Para a Organização Mundial da Saúde (OMS, 2006), o sexo
possui características biológicas, definindo os seres humanos como macho ou
fêmea” (p. 39).

O sexo possui características filogenéticas sendo formado ao longo de toda


evolução da espécie humana como ser animal e reconhecido pela genitalidade. Embora
seja uma constituição primordial que caracteriza o ser humano, a palavra sexo tem
origem apenas no século XII e etimologia latina, secare, que significa: corte, secção ou
divisão.

A constituição histórica da ideia do sexo é discutida por Thomas Laqueur em sua


obra, Inventando o Sexo: corpo e gênero dos Gregos a Freud (2001). Segundo este
historiador, até o século XVIII, o sexo foi compreendido como expressão única, tanto
para o homem quanto para a mulher.

“Claudio Galeno, um famoso médico e filósofo grego, diz que ao se investigar o


corpo feminino “não se encontraria uma única parte masculina que não tivesse
simplesmente mudado de posição. Em vez de serem divididos por suas anatomias
reprodutivas, os sexos eram ligados por um sexo comum” (Laqueur, 2001, p. 42).

Segundo Laqueur (2001), estabelece que “corpos masculinos e femininos eram


uma variação de um sexo único representando as leis naturais e estruturais que
organizavam inclusive a vida em sociedade. De forma geral, esta forma de compreender
o sexo permaneceu até o século XVIII, concebendo a mulher como um homem inferior
e invertido” (p. 43).

Nesse sentido, a mulher foi considerada inferior, porque era compreendida como
homem imperfeito, faltando-lhe a força e o calor vital; e invertido, porque seus órgãos
sexuais eram os mesmos dos homens, porém voltados para dentro.

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Segundo Person (2005), afirma que “Sigmund Freud foi um dos primeiros
pensadores que concebeu a sexualidade como um fenômeno diferente do sexo. Freud
expandiu o conceito de sexualidade para além do ato sexual ou de qualquer vínculo
exclusivo com a reprodução ou com os órgãos genitais” ( p. 42).

Segundo ele a sexualidade faz parte do dia-a-dia dos indivíduos desde o início
da vida, porém, a maioria dos escritos e estudos sobre o desenvolvimento das crianças
de sua época não abordava essa questão.

Person (2005), estabelece que “Compreende-se hoje que a sexualidade é inerente


à vida humana, desenvolvendo-se deste o nascimento até a velhice, não sendo possível
confundi-la com genitalidade” (p. 43).

A definição de sexualidade proposta pela OMS (2002), diz que:

“Ela é Um aspecto central do ser humano ao longo da vida e engloba sexo,


identidades e papeis de gênero, orientação sexual, erotismo, prazer, intimidade e
reprodução. A sexualidade é vivida e expressa em pensamentos, fantasias,
desejos, crenças, atitudes, valores, comportamentos, práticas, papeis e
relacionamentos. Enquanto a sexualidade pode incluir todas essas dimensões,
nem todas elas são sempre vivenciadas ou expressas. A sexualidade é
influenciada pela interação de fatores biológicos, psicológicos, sociais,
econômicos, políticos, culturais, legais, históricos, religiosos e espirituais” ( p.

Nunes e Silva (2000), afirmam que a sexualidade “carrega dentro de si a


intencionalidade e a escolha, tornando-a uma dimensão humana, dialógica e cultural”,
não podendo ser reduzida a um determinismo naturalista” (p. 73)

Afirmam também que considerá-la apenas como uma dimensão instintiva ou


restringi-la à dimensão animal, natural e reprodutiva é subtrair sua característica mais
significativa e importante, isto é, a especificidade humana de viver e significar o sexo.

Nunes & Silva (2000), sexualidade não é apenas um ato físico utilizado para aliviar
tensões corpóreas, mas é a base para a moralidade e para a organização social, fazendo parte de
um sistema simbólico complexo

Enfim, considera-se que a sexualidade humana possui influências biológicas,


psicológicas e culturais, constituindo-se como uma experiência ampla e complexa, polimorfa e
diversa.

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4. Direitos sexuais e reprodutivos

Segundo Lodono (1996), estabelece que “os direitos sexuais e reprodutivos são
os mais humanos de todos os direitos, que precisam não somente ser reconhecidos, mas
vividos e transcendidos pela humanidade” (p. 45).

Lodono (1996), Afirma que “Os direitos são um conjunto de leis ou princípios
que regulam as relações sociais, ou seja, são as normas criadas em cada sociedade para
orientar a vida em comum: o que se pode ou não fazer, que garantias os cidadãos e
cidadãs têm do Estado, definindo o que é importante e quais são as responsabilidades de
cada um” (p. 47).

Na perspectiva de Lodono (1996), afirma que “Direitos sexuais, são direitos a


uma vida sexual com prazer e livre de discriminação” (p. 46), Incluem o direito:

 De viver a sexualidade sem medo, vergonha, culpa, falsas crenças e


outros impedimentos à livre expressão dos desejos;
 De viver a sua sexualidade independente do estado civil, idade ou
condição física.;
 A escolher o/a parceiro/a sexual sem discriminações; e com liberdade e
autonomia para expressar sua orientação sexual se assim desejar;
 De viver a sexualidade livre de violência, discriminação e coerção; e com
o respeito pleno pela integridade corporal do/a outro/a;
 A praticar a sexualidade independente de penetração.
 A insistir sobre a pratica do sexo seguro para prevenir gravidez não
desejada e as doenças sexualmente transmissíveis, incluindo HIV/AIDS.

“Os direitos reprodutivos abrangem certos direitos humanos já reconhecidos em


leis nacionais sobre direitos humanos e em outros documentos consensuais. ”.Incluem o
direito:

 Individual de mulheres e homens em decidir sobre se querem, ou não, ter


filhos/as, em que momento de suas vidas e quantos/as filhos/as desejam
ter.
 De tomar decisões sobre a reprodução, livre de discriminação, coerção
ou violência;

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 De homens e mulheres participarem com iguais responsabilidades na
criação dos/as filhos/as.
5. Violência Sexual e Violência Baseada no Gênero

Segundo Lodono (1996), afirma que “O termo violência sexual se refere a


qualquer acto de violência que incide sobre a sexualidade humana. Este termo,
relativamente recente surgiu como resultado de discussões sobre assuntos como género,
direitos humanos, violência baseada no género e violência doméstica” (p. 47).

Violência sexual. Pode ocorrer em diversos contextos e circunstâncias. Por


exemplo:

 Violação no âmbito do casamento ou namoro;


 Violação por estranhos;
 Violação sistemática durante conflitos armados;
 Assédio sexual e sexo em troca de favores;
 Abuso sexual de pessoas com deficiência física ou mental;
 Abuso sexual de crianças;
 Casamento ou união forçada, incluindo casamento de crianças;
 Impedir o direito ao uso de contraceptivos ou outras medidas de proteção
contra infecções sexualmente transmissíveis;
 Aborto forçado;
 Actos violentos contra a integridade sexual da mulher, incluindo a
mutilação genital e testes obrigatórios de virgindade;
 Prostituição forçada e tráfico de pessoas para exploração sexual.
5.1. Violência Baseada no Gênero

Segundo Lodono (1996), afirma que:

“A violencia Baseada no Genero é qualquer acto de violência infligida a um


indivíduo por causa de seu género ou orientação sexual. Um termo genérico
para qualquer acto prejudicial perpetrado contra a vontade de uma pessoa e que
se baseia em diferenças socialmente atribuídas (género) entre homens e
mulheres” (p. 49)

A Violencia Baseada no Genero pode assumir muitas formas diferentes, físicas,


sexuais ou psicológicas, além de práticas nocivas de compaixão, como casamento
infantil, tráfico sexual, assassinatos, mutilação sexual feminina, assédio e abuso sexual.

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E ao longo da vida, abuso infantil/ forçado, casamento precoce, violência por
parceiro íntimo, compartilha de esposa, estupro conjugal, estupro, MGF).

Segundo Lodono (1996), estabelece que:

“A Violencia Baseada no Genero é frequentemente usada como arma de guerra


em contextos de conflito. Embora a maior parte desse tipo de violência é
infligida a mulheres e meninas, homens e meninos também podem ser
afectados, principalmente durante a infância, se não estiverem em conformidade
com as normas sociais relativas à orientação sexual e identidade de género
durante os períodos de conflito” (p. 52)

A Violencia Baseada no Genero é frequentemente usada de forma


intercambiável com a violência contra as mulheres. E isso é feito principalmente porque
ao nível global mulheres e meninas estão em maior risco.

6. A epidemia global de HIV-SIDA

Segundo ONUSIDA (2019), afirma que:

“Desde a descoberta do SIDA em 1981, cerca de 75 milhões de pessoas foram


infectadas pelo HIV, e estima-se que cerca de 32 milhões de pessoas perderam a
vida. Em 2018 o SIDA tirou cerca de 0,77 milhões de vidas, a nível mundial.
Estima-se que cerca de 1.7 milhões de novas pessoas foram infectadas pela
doença em 2018” (p. 102).

A mortalidade e as novas infecções estão a diminuir no mundo, tendo a


incidência global reduzido de 3.3 milhões em 2002, para 1.7 milhões em 2018
(UNAIDS, 2019). Isto deve-se em grande parte, à redução das transmissões em relações
heterossexuais (Maartens, Celum & Lewin, 2014).

Entretanto, o número de pessoas a viverem com HIV está a aumentar, devido ao


tratamento e à mais longa esperança de vida destas pessoas. A nível mundial, o número
de pessoas a viverem, actualmente, com o vírus é de aproximadamente 38 milhões33

O HIV continua sendo o maior contribuinte para o fardo de doenças a nível


global, especialmente na África Sub-sahariana (cerca de 25.5 milhões de pessoas, em
2016), estando, as infecções, concentradas nos países em desenvolvimento (UNAIDS,
2017).

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UNAIDS (2017), afirma que:

“As mulheres e, entre elas, as mulheres jovens dessa região carregam o fardo
desproporcional de infecções, devido principalmente, ao seu estatuto na
sociedade e ao seu fraco poder de negociação de sexo seguro. Estima-se que em
2018, em África, 470,000 pessoas morreram, por causas relacionadas com o
SIDA. Em 2018, na África Sub-Sahariana, estima-se que cerca de 11 milhões de
crianças ficaram órfãs, devido ao SIDA” (p. 210).

7. HIV E SIDA em Moçambique

Segundo Usaid (2019), afirma que “O primeiro caso de HIV em Moçambique


foi diagnosticado em 1986, na província de Cabo Delgado, na Cidade de Pemba. Ainda
nesse ano, nasceu uma forma de controlo epidemiológico e recolha das taxas
epidemiológicas do HIV, com base nas consultas pré-natais” (p. 210)

Desde 1986, o número de casos tem vindo a crescer rapidamente. Até finais de
1992, tinha sido registado um total cumulativo de 662 casos de SIDA, para cerca de
1.35 milhões em 2002. Em 2018, aproximadamente 2.2 milhões de pessoas viviam com
HIV; dos quais 140.000 eram crianças entre 0 e 14 anos.

Usaid (2019), afirma que “Em 2013 estimava-se que 40% das infecções
ocorriam na zona sul do país e segundo o IMASIDA36 (2015), a Província de Gaza tem
a prevalência mais alta, com 24 % de pessoas infectadas, de uma prevalência nacional
de 13.2%” (p. 212).

As estimativas de prevalência do HIV mostram que a epidemia está estável, mas


ainda assim, Moçambique pertence aos dez paises com a prevalência de HIV mais alta
do mundo.

A prevalência é mais alta nas mulheres, principalmente nas mulheres jovens, nas
pessoas com melhor educação e melhor rendimento, embora a dinâmica da doença
possa variar de um lugar para outro.

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Segundo CNCS (2016), estabelece que:

“Moçambique acompanha a iniciativa 90-90-90, a qual preconiza que até 2020,


90% da população infectada seja diagnosticada e destes, 90% sejam tratadas,
para, por sua vez, destes, 90% tenham supressão da carga viral. Isto implica a
massificação da testagem, a disponibilização, o acesso e a retenção no
tratamento” (p. 30).

Hoje, um dos grandes desafios é a retenção das pessoas no tratamento, pois com
o tratamento a longo prazo, redução da carga viral e dos sintomas, muitas pessoas
abandonam o tratamento.

De acordo com o CNCS (2016), afirma que:

“Em Moçambique são consideradas populações-chave: mulheres trabalhadoras


de sexo; homens que fazem sexo com homens; pessoas que injectam drogas e
reclusos. Segundo o mesmo Órgão, são consideradas populações vulneráveis:
mulheres jovens dos 15-24 anos, trabalhadores móveis e migrantes, casais sero-
discordantes. Estes, são assim considerados pela sua elevada taxa de incidência
do HIV” (p. 32).

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8. Conclusão

Em concernte ao termino do trabalho, conclui-se que Sexual e o de saúde


reprodutiva são 2 conceitos associados. O evento de porte internacional sobre temas
populacionais, que nunca antes foi realizado: o Programa de Acção A Conferencia
Internacional sobre População e Desenvolvimento.

Saúde reprodutiva como um direito humano e um elemento fundamental da


igualdade de género. Os delegados das nações unidas concordaram, que a Saúde
Reprodutiva implica um estado completo de bem-estar físico, mental e social, assim
como, uma vida sexual satisfatória e segura.

Os delegados das nações unidas concordaram, que a Saúde Reprodutiva implica


um estado completo de bem-estar físico, mental e social, assim como, uma vida sexual
satisfatória e segura. Implica a capacidade de se reproduzir e decidir, quando e com que
frequência o fazem.

Sexualidade é um fenômeno complexo e tem sido objeto de estudo de vários


pesquisadores em diferentes áreas do conhecimento como, biologia, fisiologia,
sociologia, antropologia, história e psicologia.

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9. Referência bibliográfica
1. Aquino, Q. (2014). “contrato sexual” e a promoção dos direitos e
garantias fundamentais da mulher na sociedade contemporânea. São
Paulo
2. Laqueur,T. (2001). Inventando o sexo: Rio de Janeiro
3. Lodono, E. (1996). Derechos sexuales y reproductivos: Colômbia.
4. Nunes, C. A & Silva, E. (2000). A educação sexual da criança. São Paulo
5. OMS (2002). Sexual and Reproductive Health. WHO, 2006. Rio de
Janeiro.

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