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Historia Do Processo Do Trabalho
Historia Do Processo Do Trabalho
Como há vários antecedentes históricos, o campo de análise será dividido em: história
universal do Direito Processual do Trabalho e a evolução do Direito Processual do Trabalho no
Brasil.
1.1FRANÇA
O termo prud’homme denota “homem sisudo, prudente, íntegro, versado em alguma coisa. A
expressão é encontrada no período dos grêmios e corporações de ofício, para designar os
homens que, gozando de especial consideração entre os seus pares, eram eleitos para a
administração desses organismos. Também eram denominados assim juízes dos tribunais
ordinários, funcionários municipais e peritos”.1
c)Napoleão Bonaparte, por uma lei assinada em 18/3/1806, “determinou a instituição dos
conselhos, constituídos de empregadores e com atribuições para terminar, por via de
conciliação, as questões trabalhistas e julgar, com força definitiva, as reclamações de valor até
60 francos. O Conselho funcionava diariamente, das 11 às 13 horas; as partes não pagavam
custas e, além das reuniões de conciliação, semanalmente o plenário do Conselho se reunia
para decisões. Conquanto esse órgão fosse constituído apenas em Lyon, a lei previa a
possibilidade da instituição de organismos idênticos em outras cidades, de tal sorte que em
1921 existiam 205 Conselhos. Uma cidade não podia ter mais de um Conselho, porém era
admitida a divisão do Conselho de uma cidade em secções. Em Paris (1908), eram cinco as
seções (bâtiments, métaux, industries diverses, produtis chimiques, commerce). Em Lyon
(1910), três (soieries, bâtimentes et industries diverses, commerce). A maioria dos Conselhos
dividia-se em duas secções, indústrias e comércio. Diversas foram às modificações introduzidas
no sistema. A sua competência estendeu-se, além do comércio e indústria, à agricultura
(1932). Foi instituído o sufrágio universal para a escolha dos conselheiros (1848), bem como a
representação dos trabalhadores foi admitida no órgão que passou, assim, a ser constituído
por patrões e operários (1848). O próprio Conselho passou a eleger o seu presidente e vice-
presidente (1880). Nas decisões em caso de empate, nova sessão seria realizada, sob a
presidência do juiz de paz (1905), que é um magistrado de carreira. As mulheres passaram a
ser admitidas como conselheiras (1907). Institucionalizou-se, portanto, o sistema, na história
da França”.2
b)as eleições ocorrem a cada três anos para a metade dos conselheiros. Em cada Conselho, há
dois colégios eleitorais distintos (empregados e empregadores). Para ser eleito como
conselheiro, a pessoa deverá preencher os seguintes requisitos: idade mínima de 25 anos;
alfabetização; o exercício da profissão pelo período mínimo de seis anos; a inscrição na lista
eleitoral. A função de conselheiro não é remunerada. As condições para ser eleitor são: estar
em gozo dos direitos políticos; não ter sofrido condenações; exercer a profissão pelo período
mínimo de três anos;
d)a sistemática de atuação desses órgãos é simplificada: (1) as partes são convocadas por
carta, para uma tentativa de conciliação, não sendo necessária à presença de um advogado;
(2) no caso de ser infrutífera a conciliação, o autor da demanda irá solicitar perante o órgão de
julgamento a citação do réu, a qual será efetuada por carta; (3) as provas são produzidas sob a
direção do Conselho; (4) as decisões são proferidas pela maioria absoluta dos membros
presentes. Nos julgamentos, os debates são orais, sendo que a sentença é prolatada em
audiência. Em caso de empate, haverá novo julgamento, com a presença de um juiz de
carreira, o qual irá presidi-lo; (5) da decisão cabe recurso de oposição em três dias. Também
caberá o recurso de apelação para a Câmara Social da Corte de Apelação, se o valor da
demanda exceder o montante de 13.000 francos; (6) das decisões finais de qualquer órgão,
haverá a possibilidade de recurso extraordinário para a Corte de Cassação. É importante
salientar que os recursos – apelação e extraordinário – são julgados por magistrados de
carreira.
Há críticas quanto à atuação dos Conselhos: (a) a ignorância jurídica dos Conselheiros, sendo
que as sentenças são redigidas pelos Secretários dos Conselhos, os quais, geralmente, são
juristas; (b) a parcialidade nos julgamentos do Conselho, o que enseja um elevado número de
recursos.
Nos locais onde não se tinha à instauração de um Conselho, a demanda deveria ser ajuizada
perante o Tribunal de Instância, o qual possuía a competência para o trato das questões
trabalhistas. Contudo, mesmo que houvesse o Conselho na localidade, a sua atuação não era
obrigatória, podendo a parte interessada solicitar a solução do dissídio individual perante o
Tribunal de Instância.
Em 1950, uma nova lei, ao dispor sobre as convenções coletivas de trabalho, estabeleceu que a
conciliação era obrigatória, porém a arbitragem seria facultativa.
a)a conciliação ocorre perante a comissão paritária ou a autoridade pública, a qual poderá ser:
(1) inspetor de divisão do trabalho (âmbito regional); (2) ministro (nível nacional). Tais pessoas
também atuam como presidentes das Comissões;
b)no caso de não ser possível à conciliação, procede-se à arbitragem por um terceiro escolhido
pelas partes. Na falta de acordo quanto ao árbitro, ocorrerá a nomeação de um ministro, o
qual é escolhido dentre uma lista de pessoas competentes e imparciais. Da sentença arbitral,
caberá recurso para a Corte Superior de Arbitragem, a qual é integrada por cinco magistrados
administrativos e quatro magistrados judiciais.
1.2ALEMANHA
O sistema jurisdicional alemão possui pontos comuns com a estrutura hierárquica da Justiça do
Trabalho no Brasil.
Com a edição da Carta do Trabalho do III Reich (1934), a arbitragem, que era convencional,
passou a sofrer ingerências do Estado. Os árbitros eram funcionários do Estado. Também
foram constituídas comissões de arbitragem de caráter oficial. Em 10/10/1934, os Tribunais do
Trabalho foram criados com a seguinte divisão: Tribunais de Trabalho da Primeira Instância,
Tribunais do Trabalho de Apelação e Tribunais do Trabalho do Reich.
A estrutura atual da Justiça do Trabalho Alemã mantém os mesmos critérios. Os seus órgãos
jurisdicionais são: (a) distritais: Tribunais do Trabalho (Arbeitsgerichte – ARBG); (b) estaduais:
Tribunais Regionais do Trabalho (Landesarbeitsgerichte – LAG); (c) Tribunal Federal do
Trabalho (Bundesarbeitsgerischte – BAG); (d) Superior Tribunal Constitucional.
Com exceção ao Tribunal Superior Constitucional, os demais tribunais adotam uma estrutura
colegiada, onde se tem a presença de juízes de carreira, os quais são assessorados por
membros classistas, representantes de empregados e empregadores.
1.3ITÁLIA
Por volta de 1878, à semelhança dos conselhos franceses, foram criados na Itália os Conselhos
de Probiviri, os quais eram constituídos de representante dos empregados e empregadores. A
princípio, sua atuação estava restrita às controvérsias havidas na indústria da seda. Em 1893,
houve ampliação da competência, abrangendo outras categorias da economia.
Com a Carta del Lavoro (1927), deu-se um passo importante para a adoção da organização
corporativista na solução dos conflitos trabalhistas. Houve a criação da Magistratura do
Trabalho.
Amauri Mascaro Nascimento4 acentua que “o aspecto mais importante que resultou foi a
desenvolvida atuação da nova estrutura nos dissídios coletivos e o poder normativo que
exerceu, criando direito novo, através das decisões de caráter judicial. O poder normativo dos
Tribunais Trabalhistas significa a atribuição legal que lhes é conferida para a decisão dos
conflitos coletivos de interesses”.
Atualmente, “os dissídios individuais são submetidos a julgamento por juízes togados, que
aplicam um capítulo do Código de Processo Civil que regula o processo do trabalho. Os
dissídios coletivos são resolvidos por meio de greves, convenções coletivas, arbitragem e
mediações. Hoje, no primeiro grau, há o juiz do trabalho; no segundo, há o Tribunal Comum de
Apelação; e acima a Corte ‘di Cassazione’ e o Tribunal Constitucional”.5
1.4MÉXICO
Pela Lei Aguirre Berlanga, de 7/10/1914, houve a criação das Juntas Municipais, cujo objetivo
era a solução dos conflitos entre trabalhadores e seus patrões (art. 16). As Juntas possuíam a
seguinte divisão: agricultura, pecuária e a industrial. O procedimento era verbal, concentrado
em uma única audiência, na qual havia o recebimento da petição inicial, da contestação e
produção das provas. A decisão era tomada por maioria de votos, sem direito a recurso.
Em 1914, no Estado de Vera Cruz, uma determinada lei previu a criação de Juntas de
Administração Civil, com a competência para ouvir e decidir as questões propostas pelos
empregados.
a)as Juntas de Conciliação, as quais eram compostas por um ou dois representantes de cada
uma das classes, sem a intervenção estatal, tinham a competência de celebrar os contratos
coletivos de trabalho. No caso de não ser possível à conciliação, poderiam impor uma fórmula
de acordo, que teria a vigência por um mês, até que houvesse a solução definitiva pelo
Tribunal de Arbitragem;
b)como órgão supremo, havia o Tribunal de Arbitragem, com sede na Cidade do México. Era
constituído por um representante indicado pelas uniões de trabalhadores e outro nomeado
pelos patrões, além de um juiz-presidente, o qual era escolhido por todas as Juntas de
Conciliação. No caso de não ser possível à escolha por maioria, o juiz-presidente seria indicado
pelo Governador do Estado. Os membros integrantes do Tribunal tinham o mandato de um
ano. O Tribunal, após o exame de livros de contabilidade, da oitiva de testemunhas e de outros
meios de prova, elaborava uma proposta de conciliação. No caso de não ser aceita a proposta,
o Tribunal deveria proferir uma decisão, a qual teria os mesmos efeitos do contrato coletivo de
trabalho.
Na Constituição Mexicana de 1917 (art. 123, XX) houve a criação das Juntas de Conciliação e
Arbitragem, com a incumbência de solucionar os conflitos entre capital e trabalho. Cada Junta
deveria ser formada por igual número de representantes dos empregados e dos empregadores
e um do governo.
No ano de 1927, foram criadas as Juntas Federais de Conciliação e Arbitragem, como também
de uma Junta Comercial.
EVOLUÇÃO DO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO NO BRASIL
Com a Emenda Constitucional 3, de 1926, a competência para legislar sobre trabalho passou a
ser do Congresso Nacional (art. 31, XXVIII, Constituição Federal de 1891).
a)Lei 1.299-A, de 1911, regulamentada pelo Decreto Legislativo 2.515, de 15/3/1912, criou o
Patronato Agrícola, com o intuito da assistência jurídica ao trabalhador agrícola,
principalmente ao imigrante, para a cobrança de salários, execução de contratos agrícolas e na
defesa contra aliciamento de colonos;
No ano de 1923, por meio do Decreto 16.027, houve a criação do Conselho Nacional do
Trabalho, ligado ao Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio, com as seguintes
finalidades: (a) órgão consultivo do Ministério em matéria trabalhista; (b) instância revisora
nas questões previdenciárias; (c) órgão de homologação das dispensas dos empregados
públicos.4
Com o advento da Revolução de 1930, Getúlio Vargas subiu ao poder. A partir de então,
adotou-se uma política de tutela paternalista ao trabalhador.
Para a solução dos conflitos trabalhistas, o Governo Provisório de Getúlio Vargas criou dois
organismos básicos:
a)Comissões Mistas de Conciliação (Decreto 21.396, de 12/5/1932) para os conflitos coletivos,
sem competência para julgar, atuando como órgãos de conciliação. Com o acordo, era lavrada
uma ata. Em caso contrário, propunha-se a adoção do juízo arbitral. A última alternativa
implicava a remessa do conflito para o Ministro do Trabalho. Houve a instalação de 38
comissões no Brasil, ocorrendo a sua supressão em 1941, com o surgimento da Justiça do
Trabalho.
Para a instalação da Justiça do Trabalho, houve a criação de uma Comissão, presidida por
Francisco Barbosa de Rezende (quinto presidente do Conselho Nacional do Trabalho).
No dia 1º/5/1941, no campo de futebol do Vasco da Gama, Getúlio Vargas declarou instalada a
Justiça do Trabalho no Brasil.
b)composição dos órgãos: (1) JCJ – um juiz-presidente (nomeado pelo Presidente da República
por dois anos, dentre juízes de Direito ou bacharéis, podendo ser reconduzido) e dois vogais
(escolhidos pelos Presidentes dos Conselhos Regionais do Trabalho, dentre os nomes
constantes de listas fornecidas pelos sindicatos obreiros e patronais, para mandato de dois
anos, com garantias próprias de jurado); (2) CRT – um juiz-presidente (nomeado pelo
Presidente da República por dois anos, dentre desembargadores ou juristas trabalhistas,
podendo ser reconduzido) e quatro vogais (um representante dos empregados, um
representante dos empregadores e dois especialistas em questões sociais e econômicas,
alheios aos interesses profissionais, todos nomeados pelo Presidente da República, sendo os
dois primeiros dentre os nomes constantes de listas oferecidas pelas federações, para
mandato de dois anos); (3) CNT – composto de 19 membros (4 bacharéis em Direito; 4
representantes dos empregados; 4 representantes dos empregadores; 3 pessoas de
reconhecido saber; 2 funcionários do Ministério do Trabalho e 2 funcionários de Instituições
de Seguro Social), dividido numa Câmara de Justiça do Trabalho e numa Câmara de
Previdência Social (cada uma com 9 membros, presidida por um vice-presidente), havendo o
Pleno como órgão consultivo e de uniformização de jurisprudência (presidido pelo Presidente
do Conselho);
Em 1941, além do Conselho Nacional do Trabalho, havia oito Conselhos Regionais do Trabalho
e 36 Juntas de Conciliação e Julgamento.
Pelo Decreto 5.452, de 1º/5/1943, foi publicada a CLT. Esse diploma legal é originário da
comissão presidida pelo Consultor Jurídico do Ministério do Trabalho, Oscar Saraiva, e
integrada por quatro Procuradores do Trabalho: Arnaldo Süssekind, Rego Monteiro, Segadas
Vianna e Dorval Lacerda.
Do ponto de vista processual, a CLT manteve as regras da legislação de 1939 com algumas
pequenas alterações, das quais se destacam: (a) a competência originária das JCJs para
apreciar os inquéritos administrativos; (b) a criação dos prejulgados do CNT com força
vinculante para as instâncias inferiores.
A estrutura da Justiça do Trabalho passou a ter os seguintes órgãos: (a) Tribunal Superior do
Trabalho (TST), com sede na Capital Federal; (b) Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs); (c)
juntas ou juízes de conciliação e julgamento (JCJs). Caberia à legislação infraconstitucional: (a)
fixação do número dos tribunais regionais do trabalho e respectivas sedes; (b) criação das
juntas de conciliação e julgamento, podendo, nas comarcas onde elas não forem instituídas,
atribuir as suas funções aos juízes de Direito; (c) criação de outros órgãos da Justiça do
Trabalho; (d) constituição, investidura, jurisdição, competência, garantias e condições de
exercício dos órgãos da Justiça do Trabalho, ficando assegurada à paridade de representação
de empregados e empregadores (art. 122, §§ 1º a 5º).
Com a Lei 2.244/54, o TST foi dividido em turmas, o que foi necessário em face do volume de
processos naquela Corte Trabalhista.
O Dec.-lei 229/67 efetuou uma série de alterações no processo do trabalho, com a inclusão de
novos padrões recursais no processo trabalhista: (a) a extinção do recurso de embargos na
Junta para os processos de alçada; (b) o recurso ordinário para o tribunal regional, no caso de
o dissídio individual exceder a alçada legal; (c) o recurso de revista para a Turma do TST, nas
seguintes hipóteses: (1) violação na interpretação de dispositivo legal, exceto se a decisão
recorrida estivesse em consonância com prejulgado ou jurisprudência pacífica do TST; (2)
violação de norma jurídica (o que incluía todas as fontes de direito, autônomas e
heterônomas); (d) o recurso de embargos para o Pleno do TST, para a uniformização interna
corporis do TST.
O Dec.-lei 779/69 dispõe sobre a aplicação de normas processuais trabalhistas à União Federal,
aos Estados, Municípios, Distrito Federal e Autarquias ou Fundações de Direito Público que
não explorem atividade econômica: (a) a presunção relativa de validade dos recibos de
quitação ou pedidos de demissão de seus empregados ainda que não homologados nem
submetidos à assistência na forma do art. 477, § 1º ao § 3º; (b) o quádruplo do prazo fixado ao
final do art. 841 da CLT para fins de apresentação da sua resposta; (c) o prazo em dobro para
recurso; (d) a dispensa de depósitos para interposição de recurso; (e) o recurso ordinário ex
officio das decisões que lhe sejam total ou parcialmente contrárias; (f) o pagamento de custas
a final, salvo quanto à União Federal, que não as pagará.
A Lei 5.584/70 trouxe uma série de alterações no processo do trabalho: (a) os processos de
alçada exclusiva das JCJs (valor da causa até dois salários-mínimos); (b) o pedido de revisão do
valor da causa, sem a possibilidade de efeito suspensivo, para o Presidente do Tribunal
Regional do Trabalho; (c) a assistência judiciária no âmbito da Justiça do Trabalho, a cargo da
entidade sindical profissional (art. 14 e segs.).
A CF/88 manteve a estrutura da Justiça do Trabalho (art. 111 e segs.) nos moldes da CF/67,
com a ampliação da competência material.
A Lei 7.701, de 21/12/1988, efetuou uma série de alterações na competência funcional do TST.
A EC 24, de 9/12/1999, acabou com a representação classista nos órgãos integrantes da Justiça
do Trabalho, sendo que as JCJ/s passaram a ser denominadas de varas do trabalho.
A Lei 10.035, de 25/10/2000, criou uma série de regras processuais no texto da CLT, como
forma de disciplinar o procedimento quanto às contribuições previdenciárias.
A Lei 10.537, de 27/8/2002, alterou a redação dos arts. 789 e 790, bem como acrescentou os
arts. 789-A, 789-B, 790-A e 790-B ao corpo da CLT. Em linhas gerais, a Lei 10.537 denota as
alterações legais impostas quanto à cobrança das custas processuais e dos emolumentos, nas
ações de conhecimento e de execução e das suas isenções legais, como também da
responsabilidade pelo pagamento dos honorários periciais na Justiça do Trabalho.