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. Restauracoes Esteticas Compésitos, Ceramicas e Implantes Ewerton Nocchi Conceicao e colaboradores ,...>»» SUMARIO 1| 2| 3| 4| 5| 6| GERENCIAMENTO DE CLINICA VOLTADA A ODONTOLOGIA ESTETICA / 14 Celso Orth Ewerton Nocchi Conesigaio ANALISE ESTETICA / 32 Ewerton Noechi Conceigao Aloxandre Magott Alvaro Dillenburg CLAREAMENTO DENTAL / 58 Mauro Forgearini Nunes Eworton Notchi Concoigao MATERIAIS E TECNICAS PARA O SELAMENTO DA DENTINA E A CIMENTAGAO DE RESTAURACOES INDIRETAS | 86 Mario Fernando de Gées Ewerton Nocchi Conceigio REPRODUZINDO FUNCAO E ESTETICA COM COMPOSITOS DIRETOS E INDIRETOS EM DENTES POSTERIORES / 102 Ewerten Noechi Conceigéo Alexandre Masoui Ronaklo Hirata © POTENCIAL DOS COMPOSITOS DIRETOS EM DENTES ANTERIORES / 144 Ewarton Nocchi Coneeigia 7| 3] 10 | 1] PINOS INTRA-RADICULARES DIRETOS ESTETICOS / 174 Ewerton Noechi Conceigio Andréa Brito Conceigio Rodivan Braz FUNDAMENTOS DOS SISTEMAS CERAMICOS / 198 Ana Maria Sphor Ewerton Nocchi Conceicéo ALTERNATIVAS RESTAURADORAS COM SISTEMAS CERAMICOS EM DENTES POSTERIORES / 218 Ewerton Nacchi Conceigao Luiz Antonio Gaieski Fires Jodo Felipe Mota Pacheco APLICACOES CLINICAS DOS SISTEMAS CERAMICOS EM DENTES ANTERIORES / 250 Ewerton Nacchi Conceigo IMPLANTES DENTAIS: CONSIDERACOES CLINICAS PARA ELEMENTOS UNITARIOS / 284 Oswaldo Scopin de Andrade Sidney Kina Ariovalde Stefani Lucas Venturella Silva INDICE / 305 asua técnica, aumentam as chances de ser imitado pelos concorrentes, sendo cue, quando todos mosleam semelhan- ano que tém para oferecer, a preferé profissional vai se basear no prego 0 profissional pode pensar em montar um consultério/ clinica que busque alia produtividade com custos baixas, alingindoa uma clientela de pader entég, com convenios ¢, a partir dat, com uma administra- Gio eficiente, obter lucros. Outra maneira ¢ diferenciar-se, fazende parte de um grupo mais restrito de profissionais, praticando valores mais altos, procurando atingir clientes de bom poder aquis iva, tendo wm investimente maior 1 cia das clientes pelo AUISiLIVO Menor ou, tecnologia, mas inmsta- lagbes ¢ na comunicacao, conseguindo, dessa forma, uma atividade rentavel, substituinde volume de trabalho por personificagao no trabalho. Para estar no mercado, nae basta ter um bom produta; isso € 86.0 inicio, Hoje, os clientes naa buscam somente produto, buscam lambém pregos ¢ solugées, independente- Mente do produto. Se o produto for exclusive ou diferen do como um todo, o poder de negaciagda aumenta em rela- gio-ao item pregos, Além disso, uma gama maior de solu- goes pode ser proporcionada, Quando a organizagao como um todo nao vai bem, € ineficaz investirem campanhas publicitarias na midia, pro- Mover divulgacao por meio de malas diretas, folders, etc. Deve-se, antes disso, acerlar os mecanismos de teda a en- brenagem da erganizagaéo, diagnasticar com precisdo quais 05 pontos fracos. Se o profissional expde uma pagina na Internet de uma clinica odontaldgica em que os servigas emgeral nao estao bem, isso ndo sera allerada: os servigos continuam ndo estando bem, apenas agora com acesso cle- ldnico, Aparte técnica é a mais facil de planejar estrategicamen- te, Dificil € a parte humana em todos os aspectos que ela envolve, En um plano estratégico, 6 isso que vai ser defini- doa forma com que voce quer-ou pode participar de meread, Estrategia significa fazer escolhas. A esséncia da estraté- gia € optar por realizar atividades de maneira diferente da dos concorrentes. ODONTOLOGIA INTERDISCIPLINAR A unido de profissionais de diversas especialidades pode proparcionar um sem-ndmera de oportunidades para a construgao sdlida de uma clinica odontolégica (Piguras 1.1 21.3). Considerancdo que hoje a principal moecda ¢ oa lempa, sendo ele poupado ou desperdicgado, oferecer um lugar em gueo cliente possa ter uma cobertura mais ampla, tornando desnecessarios deslocamentos em busca de tratamento nas diversas dreas da odontolagia 6 uma alternativa correta. 4 Figura 1.1 Exemplo de clinica odantolégica reuninda profissionais de diferentes especialidades com uma proposta de atuagdo multidisciplinare voltae da 4 odontologia estética. Centre de Orto e Odente Estética. Porto Alegre — RS. 4 Figura 1.2 Parte do fofter da equipe do Centro de Orta e Odonte Estética. Porto Alegre - RS. 4 Figura 1.3 Composigac da equipe da Clinica Orth, Montenegra — RS. = ee ee GERENCIAMENTO DE CLINICA VOLTADA A_ ODONTOLOGIA ESTETICA CELSO ORTH EWERTON NOGCHI CONCEIGAG Quando se fala em odontologia hoje, o que pensarmos de imediato é sobre a crise do mercado, o baixo poder aquisiti- yoda maioria da populacao, a competicaa desigual dos con- yenios ¢ o excesso de profissionais atuantes, além de todos aqueles que estao por vir, O que nao se pode esquecer é que essa crise sempre existiu e sempre exislira, Comparan- do com a situagda ha 25 anos, por exemplo, observarnos que j falava em crise, Naquele momento, a odontologia néo linha o recenhecimento da sociedade come tem nos dias de hoje, ¢ quem pertence aquela geragae reconhece que ela nunca esteve tao yalorizada e nunca o dentista al- cancou o slats que possui atualmente junto a sociedade. Essa valorizagdo deve-se, principalmente, ao advenio da odontologia estética, A mudanga foi muito grande nos tilti- mos LO anos, ¢ quem nao a acompanhou, ou nao a esta acompanhanda, corre © risca de ficar desatualizado. Contor- meo dito popular “plantar hoje para colber amanha”, quem nid investiu, nae apostou em mudangas, tem haje enarnes dificuldades para continuar no mercado. Aevolucado das (écnicas, dos materiais, dos equipamen- tos eda informagao é tanta que, em um primeira momenta, chega a preocupar. Entretanto, ficar desatualizadoe perder o ritmo alucinante em que tudo acontece é imperdodvel. Isso é importante na medida em que muitos produtos sao langados na micia por empresas poderosas, informando nao apenas os profissionais, mas também os clientes que, intimeras vezes, arguinentam e questionam, © dentista de hoje (em a obrigagda de acampanhar as novidades, nao adquiri-las todas, mas conhecé-las para que mao seja © cliente o portador das mesmas. Se isso acontece, corre-se orisco de os pacientes sugerirem a forma como deve ser conduzido © tratamento. E dever do prafissional ter posi- cdes adequadas para discuti-las ¢ ajusta-las no plano rela- cionado a custas € beneficios, As influéncias sio dirigidas, muitas yezes, por intensas campanhas de marketing promoa- vidas por grandes empresas. 0 discermimento de wm profis- sional informado quanto ao real beneficio de determinado material efou equipamento é decisivo nessa hora. No entanto, € preciso considerar que as oportunidades sda aproveiladas por aqueles que estia preparadas. Nos periodos de crises, esses sobrevivern sem grandes sustos, mantendo seu poder de negaciagao e de investimentos, com isso aumentando as seus dilerenciais. Apresentamos, aqui, um pouco de nossa experiéncia nas rotinas do dia-a-dia de uma clinica interdisciplinar de adontologia, com pralicas vivenciadas nos mais diversos niveis da profissao: desde atividades da odontelogia mais simples, que € aquela sem perspectiva de crescimento pro- fissional, exercitada nos primeiras anos de profissan exchi- sivamente com finalidacde de sobrevivéncia, até uma odon- lologia rica crm estimulo, Creditamos toda o crescimentoa um trabalho de equipe elicaz, esse sim fundamental na agio didria de promover satide e estética bucal. Nesie capitulo, sao comentadas algumas atitudes e com- portamentos na drea da administragao e da organizagao de umconsultérie, ou de uma clinica, yollada para a pratica da odontologia estélica. Esse & um assunto ainda pouce discutido no Brasil, tanto em cursos e congresses, como, em menor grau ainda, no ambiente das universidades. Nos Estados Unidos, os congressos de esiética dedicam quase ITULO | GERENCIAMENTO DE CLint um ler¢o da grade cientifica para focar tépicos que congre- gam, em tillima andlise, todas as rotinas € os protocalos do dia-a-dia do dentista, da equipe ¢ do relacionamento com 6 cliente, Hoje nao é mais aceitavel que um profissional considere- se apto a enfrentar a mercado tends somente o conheci- mento cientifico, a habilidade técnica e a tecnologia como os pilares de sua carreira, E yerdade que o gerenciamento de tudo isso, aliada a um competente capital humano, em constante aprimorament) na comunicagdo ¢ no relaciona- Mento com os clientes, torna-se 6 sustentaculo do sucesso na profissao. Uma vez que ¢ dilieil construir toda uma politica de gerenciamento em um $6 capitula, ele foi dividico em wpi- cos, que serao comentados de farma abrangente e que jul- games importantes para serem discutidos ¢ analisadas pelos leitores. Esses provavelmente ja tiveram oportunidade de ter algum contalocom © que sera relatade, mas os ques- (ionamentos que podem ocerrer dao suporte para fuluras reflexoes ¢ possiveis alreracdes mas suas rotinas, © objetivo deste capitulo € discutir os seguintes pontos a serem refletidos por quem deseja organizar sua clinica para Lrabalhar vinculado a uma pratica da odentologia este tiea: estratégia, odontologia interdisciplinar, trabalho em equipe, fazendo-a funcionar, recepgao do cliente, biosse- guranga, primeira e segunda consultas, orgamentorpaga- mento, comunicagio com o cliente ¢ entre laboralério © dentista, adiministragao, agenda e ética, DECISAO CLINICA 9 profissional deve determinar que tipo de cliente pensa lerem seu consullorioyclinica, que segmentos da sociedade, quais as classes sociais, que tipo de atendimento, convénios ou particular, on os dois, Deve definir que areas de atuagao dentro da odontologia serda atendidas (clinica geral, espe- cialidades}, quantos profissionais vao estar envelvidas ¢ quais suas alribuicées. Tudo isso deve ser pensado e avaliada de acordo coma estrutura da adontologia na atualidade, a rentabilidade e os fatores determinantes. Esivatégia covreta &: estabelecer metas de receita a média e longo prazos possuir produtos ¢ servicos alternativos diminuir custos sem prejuizos & qualidade ter poder de negociagéo cam fornecedores ter poder de negociagdo com clientes ‘A VOLTADA A CDONTOLOGIA ESTETICA DICA CLiNICA O profissional hoje tem o dever de saber além dos limites de Sua drea de atuagda, Isso implica que, além de sua especiall- dade @ dos conhecimentos multidisciplinares essenciais, o profissional do século XX precisa conhecer processos de ad- ministragdo ¢ capacitar-se em leis, contabilidade, publicidade, atc, oll Seja, aprender a olhar além de seu ambiente de trabalho. ESTRATEGIA A globalizagao determinou o fim do monopélio da informa- Gdo, que cra do dominio de paucos. Hoje, com a Internet € coma grande oferta de cursos, congresses, revistas ¢ livros especializados, lodos tém acesso a informagie, porém a grande maioria nado a procura e, com isso, ainda existe um contingente muito grande de profissionais desinformados na odontologia. Considerando que cresce assustadoramente a ruimero de profissionais formades a cada ano, que alguns cursos de lizagdo tornaram-se fon- ccadagao e nao de ensino e que a maio- tia dos convénios utilizada por grande parte dos clientes paga honorarios aviltantes, faz-se necessério um plano es- tratégico para direcionar metas dentro da nossa profissao.! E preciso estabelecer claramente o caminho, 0 que se quer € 0 que maa se quer ¢ nem deve fazer. sraduacao, atualizagao ou espe tes explicitas de ar = analisar os pregos do mercada ® analisar o desempenho da concorréneia Estrategia ernada & = buscar lucre de qualquer maneira, em qualquer opor- tunidade = pagar salarios baixos aos [unciondrios ¢ usar mate- riais baratos = vealizar qualquer trabalho que surgir, em qualquer pecialidade = investir pouce em tecnologia € treinamento competir basicamente no preca imitar ofertas ¢ campanhas de colegas = buscar empréstimos a curto prazo em bancos O profissional nao pade esquecer que quando simples- mente divulgar o seu bom atendimento, a sua tecnologia e Podem ser consideradas come vantagens de uma clinica interdisciplinar: = Aclaboragdo de diagndsticos com diferentes aborda- gens, coe clentifice de ® Aecxpansdo do conhecimenta téeni toda a cquipe. = O progndstico como um tede pode ser considerado com maior previsibilidade, = Ocliente sente-se protegido, pais a responsabilidade esta inteiramente assumida pelos profissianais en- volvidos que, em Ultima andalise, encontram-se em um mesino local, (Explicagoes (radicionais come “o resultado nao ficou bom porque o colega anterior nao fez um bom trabalho...” nao sao mais aceita- veis.) a As elapas do tratamento sao agilizadas, ja que os xarnes, EM quase sua totalidacte, e as consultas ne- cessdrias sdo agendados de acordo com a seqiiéncia do plano de tratamento (Figuras 1-4, 1.5 e 1.6) Existem, ainda, outras vantagens em trabalhar junto com outros profissionais, desde a carteira de clientes que cada profissional uaz consigo ¢ que pode, entio, ser incer- porada ao ative da clinica, até a diviséo dos custos fixos mensais, Em uma atividade dessa natureza, deve estar muito cla- ro que dificihnente existird, entre os profissionais, um con- senso absolute; deve-se, sim, buscar um entendimento para que prevalega o bom senso, Esse bom senso ¢ alcangado de uma forma desprovida de culpas © ressentimentas, pois pala urna pessoa ajustar-se a urn convivio profissional, deve aceitar ¢ valorizar as criticas, entendenda que a sua opinido nem. sempre iri prevalecer e compreendendo que as diver- #encias nao séo confronlos pessoais. Quando é necessdrio contratar algum profissional para lazer parte da equipe, sao colocadas algumas questées jul- gadas imprescindiveis para alcangay os objetivos ¢ as ¢x- pectativas, & Figuras 1.4, 1.5 ¢ 1.6 Profissionais responsaveis pelas dreas de dentistica, implante & or tadontia no Centro de Orte ¢ Gdonto Estética como exempla de aten- dimenta muttidisciplinar integrade. O atendimento clinico a quatro: mos contribui para proporcianar maior confarte para o profissional eo cliente. 5) oncndstico Acreditamos que © curricula é importante, mas 6 compro- Metimento é o que pode desequilibrar na hora de finalizar una admissao. g preciso Ler conseiéncia de que formagao educacional econhecimento especializado podem ser adquirides, babi- lidades praticas podem ser treinadas, experiéneia, o tempo Propicia, mas © Comprometimento com as pessoas da clini- ca, com os equipamentos, com os custos, com os clientes ¢ com ocrescimento da clinica como um todo € inerente ao cardiere a personalidade do individuo. $40 os valores inte- riores de cada um que dewem estar perfilados com os yalores intrinsecos ¢ os declarados da clinica. Quando, apés entrevistas, conversas e obtengdo de infor- Taagoes (por meio de pessoas conhecidas e de diversas outra maneiras), se puder fazer um diagnastice precise e identif carcom clareza oalendimento aos pré-requisites para a fun- Gio que se deseja, as chances de contraltarmos um proliss nal que podera vir a ser de exceléncia sdo muito grandes. Um outro dado importante e que deve ser considerado no momento da contratagie é o humor da pessoa que pode- ra ser contratada. Admitir na equipe wna pessoa mal-hu- morada é um grande erro. A reparagae vai exigir que ela seja demitida, sob pena de sua presenga influenciar ne tivamente os outros membros da equipe. Pessoas negativas ttm dificuldade em aceitar criticas €, na maioria das veres, guandam magoas ¢ rancores de quem as faz. Quando um bom profissional foi admitide, deve-se pro- curar, de todas as maneiras, nao perdé-lo; nao ha eslorgos amedir para que pessoas talentosas, bem-humoradas ¢ comprometidas permanegam na equipe. O mercado oferece um bom naimere de bons profissionais, mas os melhores, osexcelentes, Com certeza au ja esto empregados ou estao estudando propostas. Contralar profissionais jovens mescla energia ¢ dinamismo cm um ambiente com pessoas que ja eslao hd mais termpo no mercado: “pode-se ser um dentista antigo, mas nao se pode pensar como um’. Adecepcao causada por ma escolha de um profissional énamaioria das vezes, fruto de uma entrevista mal-elabo- tada, de uma informagao equivecada ou de uma entusias- mada primeira impressae de wm curriculo considerado fan- lastico em termas de titulos. £ importante a indicagdo de um profissional por outro que ja trabalha na clinica. Quase sempre esse tipo de indica- a RESTAURACOES ESTETICAS cao é confidvel — quem esta indicande conhece tanta filo- sofia do local de trabalho quanto a do indicado, assim, co- nhece as respostas que poderao ser esperadas de quem esta. senda indicads e, ao mesmo tempo, quais as expectativas por parte da equipe. F impertante determinar um protocol de entrevistas para os candidatos; ele deve ser amplo a ponto de Lentar conhecer o maximo possivel do entrevistado. Devem ser buscadas muitas informagées ¢ Ievantado o maior nGme- rode dados passivel, ndo subestimando a rede de profissi- anais que nos cerca, Dados importantes normalmente sao colelados quando se usa esse artificio. Por fim, deve ser definido o perfil de quem vai ser o enlrevistador; ¢ importante que ele transmita com transpa- réncia 0 que representa a organizagao, que ele possa, cam credibilidade, demonstrar para o entrevistado como é 0 lu- gar onde ele pode vir a trabalhar. TRABALHO EN EQUIPE Primeiramente, quando se fala de traballio em equipe, de- ve-se Ler em vista que é necessario atitude; isse se tradue em disposicaa, propdsito, canduta e acéo de cada membro ¢ todas os dias. Ninguém € (ao incompetente que necessite trabalhar em um local ¢ ern ura atividade de que nao goste exclusivamente por saldrio. Lamentar-se diariamerite pelo dia que se vai ter pela frente é no minime falta de coragem para buscar um novo caminho, uma nova protissao. E im- portante trabalhar em um lugar e em uma atividade em que se tenha prazet, onde se possa passar a maior parte do tempo motivado ¢ onde, além de trabalhar, possamos nos divertir, Deve ser evitado manter na equipe pessoas que nda tém alilude, negativas, sem talento e lamuriosas. -responsabilidades ¢ poder de decisdo (empower /chave da motivacac das pessoas que trabalham APITULO 7 DECISAO CLINICA Nao ¢ suficiente delegar responsabilidades ou tarefas, é necessario que se dé poder de decisdo, que seja permitida 405 profissionais terem iniciativa de resalver au se posicio- nar frente a quesies que Ihes sao afins. Adivisdo da clinica cm sclores, com nomeagao de res- ponsiveis, agiliza o trabalho e diminui a burocracia, evi- tando adiamentas das solugSes necessdvias para wm bem, funcionamento da mesma, = Responsavel pela recepgao: cstabelece o primeiro contalo da clinica com os clientes, os formecedores ¢ os colegas. Portante, é quem passa a primeira imagem da equipe de urabalho, Ti essencial alguém que transmita simpatia, boa educagae ¢ iniciativa para suportar as diferentes solicitagdes dessa fungao, Manter uma linguagem cor- poral positiva, Lralar as pessoas pelo nome, estar atenta ao ambiente da recepcdo ¢ aos comentirios positivas ou negatives, que devem ser repassados para aprime- ramento ¢fou molivagia da equipe, sao qualidades im- portantes [Figura 1.7), = Responsavel pela administragao: trata de todos os agenda- mentos, da coordenagao do tratamenta e da parte fi- nanceira, sendo o elo entre as profissionais da clinica e o cliente. E quem o recebe para uma tiagem inici coletando os seus dades eo encaminhande para o pro- fissional que ira atendé-lo na primeira consulta. E o responsavel direto pelo gerenciamenta meticulosa de lodas as ages que envolvem relacionamentos ( Figuras 18a € 1.8b) 4 Figura 1.7 Oresponsavel pela recepgao deve apresentar iniciativa e bom humor, pois & quem primeiro exterioriza a imagem da equipe, Clinica Orth. GERENCIAMENTO DE CLINICA YOLTADA A ODONTOLOGIA ESTETICA doe peice rae ee & Figura 1.8 (a) 4 administradora tem a fungdo de gerenciar os tratamentos ¢ interligar a cquipe multidisciplinar, Clinica Orth (b) A administradora lambéin controla a parte financaira do cliente. Clinica de Onto ¢ Odonto Estética, = Responsavel pela biosseguranga: coordena todas as agGes que visam manter os protocolos de controle de inleegio na clinica‘consultéria, seja na sala de esterilizacdo, seja nas demais dependéncias. Realiza os vestes que aferem. as autoclaves, fisicos, quimicos e bioldgicos, Fiscaliza a correta exccugao pela equipe de todos os processos que ocorrerem nos locais onde os controles sao executados. isse protissional tem per dever manter um alto nivel de atualizagao sobre todas as alividades inerentes € estar sempre de acarde com as normas dos érgaes pablicas competentes (Figura 1.9). = Responsdvel pelo auxilio ao profissional durante atendimenta clinica: organiza o material ¢ instrumental necessarios

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