Scribd Logo
Upload

Welcome to Scribd!

  • Consenso, Verdade e Direito - José de Faria Costa

    Uploaded by

    Eduardo Luna
    31 views8 pages
    Artigo de doutrina portuguesa

    Original Title

    Consenso, verdade e Direito - José de Faria Costa

    Copyright

    © © All Rights Reserved

    Available Formats

    PDF or read online from Scribd

    Did you find this document useful?

    Is this content inappropriate?

    Report this Document
    Artigo de doutrina portuguesa

    Copyright:

    © All Rights Reserved
    Download as PDF or read online from Scribd
    Flag for inappropriate content
    31 views8 pages

    Consenso, Verdade e Direito - José de Faria Costa

    Uploaded by

    Eduardo Luna
    Artigo de doutrina portuguesa

    Copyright:

    © All Rights Reserved
    Download as PDF or read online from Scribd
    Flag for inappropriate content
    of 8
    Boletim da _ Faculdade de Direito VOL. LXxv Und sche chen wi nde karen Cheick der “in in the cours Die gfe Nebr de anges Ree, Sete ch sae Inbshonete on er eater See Ne Unsaid te Roel Vergara Normen Uber den Atwendungercich ds Cecee ead Aegan slenen Gessednganges {it bkomi ds ef a praise Rech Cd) hat wd ds isc nancn woke he ee woe it Vielen Dank fir thre Aufmerksamksit — und auch fir oa v4 auch fi the XCONSENSO, VERDADE E DIREITO Jose de Fania Costa 1. © empenhameto io de cicuncrever um quo epee fco para de je poder agar ato tena uses 3 re prin que compete juramenteigule que quer nee © sobre ele ‘cc de mance mitaumnente aprons , poi com um prom pesto de deine que se eounciam dass propose também thas inenogacdes tous es cinnment ea fedwort— que ‘io conta horzone crisco prblemitco do presente esd. Enunclemos, pois em pita lga ss propose emacs em tino, come € una coi oes pr Inte agate + edade & una ogi opera dua splice I} em tet, 0 men pc np cee pe eh oe oe, Lanceon, aor, propor ierropaes: I) Zane sree segue tat convene edhe, nets io sconce, devemo-no,entlo, ergns em qe Fos em Ue tna de qu mad? 2, Esabelecido 0 quadio onde os vamos mover cum, todavia, anes dese avangar pata asus ane fer uma sdverénca A aegora, Conesito ou noyia de content que presspomos —eagui mpd ‘mente jf sims uma pré-compreao clrifcadora — aio se con- fande coma idets de conentimeno oW sequer de acordo. Patios, tsi, de uma idea de consenso que se reve, sobreeada, 1 timo fan Ante do ssentimento gel. Arranc-e, por cnseguinte, bem sev Ad principio de que 0 consenso se verifict quand sma ii, opie, ‘ula ideologia ou eeaga benefcada pares mis ou menos genera” lds de una comunidade de pesos ov de parte substan dea ‘mein comunidade. Por oops in ror for pooin tcennase no concio (ease pretpee, contrat tea de conseniment, una tnica de sno de Saad compar as por uma matoria nfo por una x6 peso, Torcmoy cng slansatavés de um explo 4, mulonii. dee cot ea ‘nemo, oda aa Fruna aut sigo com 0 encago tod de Neos do es ces eguon. Por, dene modo, alguns mia cap fam em stung cconSmica die, Act tesumenti que come sé dened, 5 tt apna de cont doa, to dos mites lus, po cere, reatamence» bens parma Todi ems mui dite — par nao se dace Gates ie «etm lao, lo bstate ear tet coberes pl lens ‘nko do consentinent, eta cls pra resi do bene ke Consens, Em defintivo: 0 consetiment, de mane dient do Consens, € um acto de vezi inde que 36 poe ter ps ‘en aloes daponives: Uns an, por congue, que nl es de see puta por quem quer ques Legian ¢ aon se oe toh aun plente stavés precuamente, dh vouade lava es ‘.autcomprat no ac dss pps ego. de et mans ‘© qusemes tlar um ou Go de ngage, mane ie Senos 2 expr, nio pode dear de ter vio como umn ics snanijesament oniguae, Por oes pire sind © consenso que {rsa na determnago dis politics legals nio & a proecr30 de tina vontade de non fare mat eisvelmente, 2 projecyio de una sont def. Em sites pita egtiva,dento de wm modelo de orgni- zagio poliico-contitucional democrisic, pasa, necesariamente, no $6 pel intengio da procara de consenson, come, para lem ds, exes Se mrosram covnatuae 20 proprio ata de ibricaio leg, Toda ‘a, al camo je dixon nsnsado,o consenso nlo €o fundamento {db uric, Este enconte- 0 conta, Na teniorelaiona de cui (do que €tmbérm confit, at que a densieagioarclada, em ter- ‘mos politico-orgnizacionas, de i embes e vealize e concrete pelo "aor instrumental Sal do comers. 3.11 Paseo, de seg, 20 estado da segunda parte da a= rmacio gue contin ainda 9 nowo borizonte cuco-argumentat, “Tentemos perecber o significado de se diner! em direto, + verafe € tums nogio opertéia da sua aplicagio. S.tsA, A primeira decorréncia que se pode extae deste final {4 proposisio gue, ors, se abalha & 2 de que a problemea da er ‘Eide endo coloc, em fog, no momento genticn do acto legie- "ante. Assumindo-se uma idea simples do iter normal derealiagao de tums determinads norma podemos sribar-the ds monisator een ‘into da aa conzgeag dentro do ordenament jursice postive ¢ 0 da sua concet aplicago. Sendo certo que ste slim, 3 sua con ‘eta aplcagio,&aquele especial instante em gue, entre 4 mera chun tiiedo dh sorautivtde ¢ a demiede do cw concretc, a se m- pregnant factualdide, se etabelece 4 welago nica verdadeie em ‘que 2 norma ,sobretudo,o deta se realiza ito & 2 rela em que © justo se concretiss. Dai que, se +exnnca de norma € 0 pres poste relexivamentefandante para 3 sua aplicgao, et, a concres, Splicagie, ado pode deiar de sr olhada como ingivel expresso di a valde, "Todi, para bem perceberagailo que nor preoeup, steahamo- nos au exernplo bem simples do nosso quotidano: A & acuado de termor B. On, pars que a te po aphica a nor inctiminadora rela 0 homicdio mister € que se determine, que se ceri, que foi A que caus dolom ou nepligentemente a more de Be que pita além dis, ma eeunstinch, nfo opete ou inteceda qulguer casa de Justcagio ou de exculpagio. De um modo comuniccionsmente Sostentado no Valor de uso da Ingusgem poder ei langar o mote perinene de que o que se quer saber é se € ou io verade te do 2 'matar BE por comeguint, esa Brlidde de adequacio do icton, Ge adequagi da readade 3 sus repeentagso intelectual que et ag fem causa, sto que se acaba de mosua, ter dem jlo parla ‘ence linea mat, prevent, aconaiivel atts do mai i les smmontaron, tem dado 320 mis profundas ease dsc, Também agui —socorrendo-nos, ais, do Teme Bene da limi ‘ads imeneio ou propésior deste tablho que nos permite poupar aici eargumentor — wtlizemos wma formalde fendencialmente apodictica a verdade que se alesnga no momenta da aplieagio dt norma de homiciio€tho-s6 uma vedadeintra-stemie proce mente vids, Nio és vedade ontoligica, Nio & a veade do juio teitencl. No € verdade sequer do juizohirico Ea verdade que 2 eqns process permitem © que a decsio jurisdicionallgiina. (© que mos ou, pelo menos indicia de mancieaineqlvoca que na ‘concretsplicagio do direto entra um ireusivel ow indesmensivel momento de verde 4, Pasemos, de segsid, segunda proposiio aBemativa gue rao obstante a sun clans autonomia de sentido, deve ser valrada com tanto daguilo que ji se ponderow nos pont referents ao estado da Drmein mah ue o e de pre, Defrixon ok ne tiv aos aenga0 sabre Seguint formulae: em dio, 0 enpectva, onsen pettence a0 impede vontade verdad parte de unt imps gow, 4.4. Independentemente de se ete 8 ao dento do estito dominio do isto ao € fel perecber gue poblemtcaatnete So comenso yeaa em redor dt vont. A ets apeenio de cri frecraante Gove assent ma Ota afemao de io menor {Ear generico. pemamento cident, © pensamento fase oc del com techs a dieengan erat, obrepngSe, hee trons gue se posam encom rdsamente i ar nog que, de tmoments crams epee adits como mat eategorias Find IRenuin «vont ¢ 4 copnonidde Fae se pode der, sem esl Du pica retrcn,queo somes alo & um etegora reac Serdade da mess forma & eo afrae que 4 werdade no repel Som esto, prop ede conteno. Thomson, por consequéne,# gue se acaba de ponder For snus um exp mst spss Beto er ea em ua ds Sus dvsoe. vs pur ao loge, det de ea um pequeno velo {ine ev nowo clo. B que stv em igual posgio prsencion © fresmo fat ¢ dive rao nono git Se cada oma daghes pesoas nino» sGrmar sux convcia ant 20 jlo de reba, {Sai uma conte popognar ow a defender a stn “verdad” € ‘Shvio que tudo continu indefinkamente igual. ito & a dizer {Queen o clo, Bu agers qu emo gt. Todi, se eB paerem Tega ace abstentions, de que oqo Vm fo, Por Segura dst ent, pode iemrse que a0 ser enco0- tral um comenso se encontos tb um jizo de vena. E no {E pene que o gue se fret nguinado plo sii foal do meso Jogo de pawns, Efctivmente, pensamos que 2 determinacio con- ‘cetual—sdeterminago de verdade — encontraa na noo de ais ‘mal doméstico & aquela que logicamente corresponde 20 sentido tetensional dos objectosnocionls sobre que se conficain, Cont ‘gee desaparece quando, jrtamente, se chegs a0 consemso integrador {ue 0 “animal domsica” represent. 4.2. Todavs, quando entrsmos no mundo do dicito as cosas tornanie dierent, porquanto,sobretudo processes, reps ‘tio prevamente defiaidas eno e podem encontat —e nds bem categoria fora dagucl anterior definigio. Tents — no sentido {de mostrar 3 legis coerio que 0 dria imped procurs de “ou. Ssensos verdaditos” — anspor o exemple anterior para um dominio plas! da juriicidde ‘Asim, acetemos que A ei casio de honticiio para com Be aque sioelevants paras uciagso do cso de testermas oelaes (Ce Dp, Consideemos ainda que a tstemunta C afirma tr visto 9 Potencl omicidae no ter divides —juao de verdale —em cons erat ser ele do sexo mcalino. Por outo lad, 4 tetera D, com ‘© mesmo gra de cetera — austncis toa de dlvidit —jura wer 9 homicia do sexo feminino, Or, evdente que de nada see, a, eese que 4 roponsabiidade da morte de B deve se mpatads an “rer humans”. Selugio que sera andloga 3 que se encontou pars © 280 amerior. Com eleio, no 36 iso se mostra ileante, pogue fem nada contbuiris para + concrete preci deternimaezo de bet ‘quem matou B, como podera até fiver derencadeat un principio frientador ¢ fandante da determinacio, da cere, joridico-penal- mente releante, no especfica mando do dito crisinal. Io & 4 mario de dais juzos de exitinca, sbelutmente contaditiios, pode ter efeitos jrdios elevates, Podera tar uma divide para além do razoivel na lveecowviceio do jalgador e, ent, ete ‘uta coisa nfo podera fazer sendo detcrainar 2 absovigio. do scusdo, Ou Se: or agi fea caramente demonstrado que deiio| Judicial,» vera da sentenga,&conformada por outa varie que ‘spurentemente Gel juiro de existéncia pode augerin. Contudo, ta bb liquide se trma que de mads vale a tetemuinhae procure 0 ‘onsento on 0 acordovem uma categoria que a podern saisirer 4 slo merament individ nas gue se mors peste den das Speras eps da ogo proce peal Asunindo otc da ep fo dolesmcace quetde, poderses stent que sboluamente {conn jurdicamente ieloant, gue 0 depoiment dis exe tas cons apeopnio consensual de gue guem mszowB fat um er a 1 gue nos permite conduit nes patil, que qual ue forma de steniento — set 0 consens, 20 conentiment, Jyh scordo —~aanca de wma manifagio de vontade, nese {fide eta ivemedioenent no prio da ont. Mas mbt Plodemos suena com pil dose de conncso que a verde, rid “hen recent alo obsante ete condctonads pla comprimento ‘igor da dtctninsées process — raza em pines Fees comes se nia oppor se ncof a oss ‘ajc de rev age pol de ee dt fn repscagio. Sem quests Sei ext tn aprofundanen- {or gue se mostaram, exon jit, deadoqudoy eter mesmo Stpétuoy, sempre poder firma que 3 eognoscidade, por ma force aeenciada que se mover ab vatives,aboltamente Teams, qo condiconnm ¢ pure rcacino de evita & el snda {emporio ptt que jt nos se, soporte tooo, i vente 5. £ tempo de olharmos para at interogasSes enguanco ele- mento inegrador da complexdide argument com que quismos trabalho Leimoty qe nos fo dado e que actos como bor. ‘Relembremos, por conse, ar pengunta: em dieito, con senso e verdadecruzitse 04 fequer tease? Ese al aconece, em ‘ge tempo em gue gar ede que modo? " ‘As comiderses anteriores podem indarit — com alguma aio sereicentese, porquanto se evabeleceram cores nisdos ta percepeio| th veldade juries reltivamente Squcas daasaogBes — que 0 con- Senso.e a venlde, que a vontde ea copnoscibidade, no mundo do {dreit,cortem sempre de mod parle e que nem segue no ifiito Se eaconttm, Que sa realidad imicive. Que pela vontade conser Shale alters 0 mundo ¢o dite. Que pela Yedade cognosiel per~ {chemo mundo © 0 direta (Or, sen se quer Ger + apologis de um qulgerreavino 4 sunt opens dear de preder, sbrewen, quando na

    You might also like