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Relátorio P+L
Relátorio P+L
SOUZA
ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL DE SUZANO
Curso de Química
SUZANO – SP
2022
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1. PERFIL DO SETOR
A indústria de cerâmica é um setor de extrema importância na economia brasileira,
além de contribuir com as contrações civis. A indústria de cerâmica tem participação
de 1% no PIB Nacional, sendo que aproximadamente 40% é representada pela
cerâmica vermelha.
Por diversos motivos, os setores que compõem o setor de cerâmica tem várias
divisões, com características diferentes, e são classificados da seguinte forma:
Cerâmica branca: grupo que compreende produtos a partir de uma massa
com coloração branca, geralmente após esse processo são cobertas por uma
camada vítrea incolor.
Cerâmica de revestimento: é responsável pela produção de materiais em
firma de placas, usados em construção civil para revestimento de paredes.
Cerâmica vermelha: são materiais de coloração avermelhada empregadas na
construção civil, como tijolos, blocos, telhas e também utensílios domésticos
de decoração.
Materiais refratários: produtos com finalidade de suportar temperaturas
elevadas.
Isolantes térmicos: os produtos incluídos nessa classificação podem ser:
- Refratários isolantes que não se enquadram no segmento refratário;
- Isolantes térmicos não refratários;
- Fibras ou lãs cerâmicas.
Cerâmica de alta tecnologia: produto desenvolvido a partir de matérias-primas
sintéticas de altíssima pureza.
Outros:
- Fritas (ou vidrado fritado): importante matéria-prima de acabamento para
diversos segmentos cerâmicos que requerem determinados acabamentos.
- Corantes: constituem-se de óxidos puros e pigmentos inorgânicos.
- Vidro, cimento e cal: os três mais importantes segmentos cerâmicos.
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2. PROCESSO PRODUTIVO
2.1 Preparação Da Matéria, Estocagem E Transporte.
Na indústria cerâmica tradicional, a maioria das matérias-primas utilizadas são
naturais e obtidas através da mineração, assim, a primeira etapa é a redução de
partículas e de homogeneização que já é realizada na própria mineração, após essa
fase a matéria ainda deve ser desagregada ou moída, e classificada de acordo com
a granulometria e também purificada na maioria das vezes.
A estocagem da matéria-prima é realizada por via rodoviária ou ferroviária, mas
dependendo do seu grau de processamento podem permanecer estocadas em
pátios a céu aberto para maturação, durante esse tempo ocorre a decomposição da
matéria orgânica tornando a matéria-prima mais pura e homogênea.
O transporte da matéria pode ser feito através de gruas, elevadores de cubeta,
correias transportadoras, transportes helicoidais, entre outros.
2.3 Moagem
O processo de trituração da matéria na mineração oferece partículas de até 2 mm,
mas para conseguir uma maior redução de granulometria são utilizados moinhos, a
cerâmica é encaminhada para os mesmos através de esteiras. Nos moinho é
realizada a moagem junto com água, que origina à barbotina, essa redução serve
para diversos usos tais: telha, paredes, louça, placas, entre outros.
O mercado oferece alguns tipos de moinhos como: o de bolas, de rolos, de martelos
e corredor de bolas.
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2.5 Secagem
Depois da etapa de formação, a maioria das peças ainda possuem grande
quantidade de água devido a preparação da massa. Para evitar danos na peça, essa
água é eliminada de forma lenta e gradual através do calor da secagem de
queimadores a gás natural, a secagem pode ser feita por dois tipos de secadores, os
verticais e os horizontais.
2.7 Queima
A operação de queima também chamada de sinterização, é aonde as peças
adquirem suas propriedades finais. A eficiência desta etapa determina as
características dos produtos finais, tais como: brilho, porosidade, cor, resistência a
flexão etc. Por isso é fundamental a instalação correta dos fornos, o processo de
queima tem o papel de reduzir a água das peças evitando as possíveis trincas, o
processo possui três etapas: o aquecimento até a temperatura desejada, patamar
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2.8 Acabamento
A maioria dos produtos é retirada dos fornos, inspecionados e remetidos ao
consumo. Entretanto, algumas peças precisam de processamentos adicionais para
atender certas características que não podem ser obtidas no processo de
fabricação. Acabamento é o nome genérico dado a etapa pós-queima que pode
incluir: polimento, cortes, furação, etc.
4.2 Queima
Controle da pressão da câmara de queima;
Instalação de detector de vazamentos;
Medidores contínuos do fluxo de ar primário.
4.3 Embalagem
Utilização de embalagens retornáveis;
Recuperação e reuso de paletes no armazenamento.
4.7 Resíduos
Reutilização do lodo;
Incorporação do lodo em processo de fabricação de tijolos;
Incorporação das raspas e fragmentos de peças cruas;
Reutilização de moldes de plásticos;
Reutilização de peças quebradas já queimadas.
4.9 Outros
Estabelecer programa de aprimoramento de documentos;
Estabelecer um programa de manutenção;
Reavaliar a disposição física de equipamentos.
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5. REFERÊNCIAS