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Lírios das Mestras

Princesa da Jurema do Fundo do Mar (Rosa Vermelha / Elisa / Mariazinha)

No mundo eu avistei uma muralha,


Feliz de quem ela atravessar. (bis).
E a muralha das três donzelas
Que vivem no fundo do mar (bis).
Segure eu no mundo,
Segure eu,
Sustenta eu Jurema
Sustenta eu. (bis).

Eu sou a princesa Elisa (Rosa Vermelha, Mariazinha)


Sou princesa que venho ajudar
Sou princesa dos campos de anadir,
O meu ponto venho afirmar.
Vinde, vinde, vinde minhas irmãs
Vinde, vinde, vinde me ajudar

Mestra Cigana (Elisa/Rosa Vermelha/Mariazinha)

Sou Rosa a princesa do fundo do Mar,


Sou linda como a lua, como lua!
Sou bela como Aurora, como Aurora.
Sou eu Princesa Rosa,
Sou princesa do fundo do Mar,
Sou princesa dos campos de anadir
O meu ponto eu firmo Alemar.

Mestra (Elisa/Rosa Vermelha/Mariazinha)

Armei a sua Barraca na Beira Mar,


Eu estou chamando pela bela Cigana Princesa do fundo do Mar,
Olha seus filhos,
Oh !Rosa Vermelha na beira Mar,
Oh como brilha essa linda princesa, com a lua do Luar,
Fui na praia ver o balanço do mar,
Eu vi a sua barraca na areia .
Oh Rosa comecei a te chamar
Oh vem cá Rosa
Vem cá receber as suas flores a beira mar
Que eu tenho orgulho em lhe ofertar.
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Mestra Cigana Rosa

Oh Rosa! Se eu colhesse todas as rosas


Que nascem nos mais lindos jardins
Não teria a magia
Do perfume que você transmite em mim.

Mestra Cigana (Elisa/Rosa Vermelha/Mariazinha)

O navio apitou em Alto Mar,


Oh! Minha Santa Sara e chegada a hora,
Elisa, Elisa já vai pro fundo do mar;

Mestra (Elisa/Rosa Vermelha/Mariazinha)

No Mundo eu Avistei uma Muralha feliz quem ela a travesar


É a Muralha das três donzelas que vive no fundo do mar.

Entre as Pedra tem Areia


Entre as Areia tem Conchinha
Entre as conchinhas a Cigana Rosa (Elisa/ Rosa Vermelha/ Mariazinha)
Rosa é a Princesa do fundo do mar.
Segure eu no mundo segure eu
Sustenta eu Jurema sustenta eu.

Mestra Maria Apolinário

Oh Maria no Céu,
Oh Maria do Mar,
Oh Maria Apolinário na Jurema veio Saudar. (bis)

Foi no Pé do Angico,
A Jurema eu Saldei,
Mais nunca se esqueça meu Senhor,
Rainha do Inferno sempre Serei.

Mestra Maria Luziara

A flor da Jurema e uma flor tão bela.


Mais bela e Luziara quando pousa nela.
A flor da Jurema e uma flor tão bela.
Mais bela e Luziara quando pousa nela.
Mestra Maria Luziara e Caboclo Iracema

Na serra da Borborema Tem uma cidade encantada nela entra Iracema


Sendo nas horas marcadas.
Há que campos tão verdes
Vejo o meu gado todo espalhado
Estou na mesa da Jurema
Venho a juntando o meu gad,
Estou na mesa, tô na Jurema,
Venho ajuntando o meu gado.

Eu bebo alecrim aqui nessa ocasião


Mas eu sou Maria Luziara
A princesa do Mestre João.

Meu sapatinho branco


Na areia se perdeu
Sou Maria Luziara
Da flor da Jurema princesa eu sou!

Era uma noite de luar,


Tinha uma lua prateada,
Que lá no céu brilhou,
E uma estrela!
E essa estrela e Maria Luziara.

E de ipanema!E De ipanema!
Salve Maria Luziara trabalhando na Jurema.

Mestra Maria Luziara

Amarelou, amarelou,
Flor da Jurema é Luziara (bis).
Menina me diga quem ela!
É à flor da Jurema e Luziara (bis)

Mestra Maria Luziara

Que campos verdes e cidade bonita,


Lá vem Luziara com laços e fita. (bis)

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Mestra Maria Luziara

Ó Luziara, mais que louca!


Deixasse o homem na rua da amargura!
Na amargura, não deixei o homem,
Eu deixei os falsos amigos
Que falava no meu nome.

Mestra Maria Luziara

Chorei, chorei por uma mulher que apaixonei.


O nome dessa mulher e Maria Luziara,
E uma Mestra coroada.
Que não quis o meu amor.
Chorei, chorei por uma mulher que apaixonei.
Que vivia na boemia, acho que foi por isso que ela me abandonou.
Chorei, chorei por uma mulher que apaixonei.

Mestra Maria Luziara

Ele vivia na rua da amargura


Quando ouviu uma voz lhe chamar
Ela se virou viu um moço formoso
Ele dizia ô Luziara venha me ajudar!
Mas ela é a Maria Luziara, aqui em qualquer lugar
Más é com a força de suas águas,
Sou Maria Luziara vim lhe ajudar!

Mestra Maria Luziara

A flor da Borborema é uma flor tão bela


Mas bela é Luziara descendo a serra,
Que flor tão linda, que flor tão bela
Mas bela é Luziara descendo a terra!

Mestra Maria Luziara

Se você soubesse quem eu era chorava de alegria.


Chamava pelo meu nome no pingo do meio dia.

A Jurema e minha madrinha Jesus e meu protetor.


A Jurema e um pau sagrado onde Jesus orou.
Mestra Maria Luziara

Coroada, coroada!
Coroada aqui estou!
Quando Deus andou no mundo, muito aleijado curou,
Muito cego deu a vista, coroada, coroada aqui estou!
Maior do que Deus!
Não tem.
Maior do que Deus!
Ninguém.
E Mestre dos Mestre só tem um.
Que é Deus.

Que campos tão verdes!, vejo meu gado todo espalhado


Estou na mesa, tô na Jurema, estou avistando um reinado
Quem campos tão verdes!, meu gado todo espalhado,
Eu venho de altas torres, venho juntando o meu gado.
Que campos tão verdes! E o meu campo todo em flor,
Estou na mesa, tô na Jurema sou e a Mestra do amor.
Que campos tão verdes que minhas mãos que queiram te guiar
Estou na mesa, tô na Jurema, oh meu Deus eu vou chamar,

Meu Deus, meu Deus, valei-me nesta agonia, nesta aflição


Sou eu Maria Luziara princesa do Mestre João.
Ganhei um colar de ouro foi um casado quem me deu,
Na passagem do riacho Luziara, perdeu.
Perdeu, perdeu Maria Luziara, sou eu.
Perdeu, perdeu a sorte que o macho me deu.

Era uma noite de luar, tinha uma lua prateada,


Que lá no céu brilhou e uma estrela e essa estrela e Maria Luziara.
Ai flores são flores, são flores de amor,
Sou a Mestra Maria Luziara, trabalhando na Jurema sim senhor.
São flores, ai flores
São flores de Jurema
Salve a Mestra Maria Luziara da Serra da Borborema!

E de Ipanema, é de Ipanema
Salve Luziara trabalhando na Jurema.
É de Ipanema, é de Ipanema
Sou a Mestra Maria Luziara da serra da Borborema.

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Mestra Maria Luziara

Pra onde tu vais Luziara?


Estou indo para o meu sobrado.
Vou levar taça de vinho
Pró o meu homem casado.(bis)
Oi, bebe, bebe, Luziara
Oh, bebe, bebe esse vinho.
O vinho que tu me deste
Estava envenenado.(bis)
Ele morreu Luziara,
Ele morreu lhe deixou.
Mais ele não ficou comigo,
Também com a outra não ficou,
Mais ele não deitou comigo,
Também com a outra não deitou.(bis)
A lua nasce quando o sol desaparece,
Eu chego você vai embora,
Amanhã você me esquece,
Você me ama e finge que não me vê.
Amanhã tenha a certeza
Você vai se arrepender. (bis)

Mestra Maria Luziara

Toda vez que eu passava, na rua da guia


Mas aquele lindo moreno não olhava pra mim.
Mas quando o dia amanhecer
Uma magia eu vou fazer
Mas eu vou ascender minha vela
Vou preparar o meu pó
Vou arriar meu bode preto
Pra firmar meu catimbó
Este homem vai ter que me querer
Este homem vai ter que me amar
Vou dar flores e presente para a princesa do amor
Com a flor da Jurema vou enfeitar
Mais ela é Maria Luziara da zona do espinheiro
As mulheres matam de fecha e os homens matam de cheiro.
Mestra Maria Luziara

Será que ela vai embora e não bebe mais?


Será que ela vai embora e não fuma mais?

Maria Navalhada

Eu sou Maria Navalhada, vim cumprir a minha sina


Eu tomo minha cerveja e Tomando banho no pina (bis)

Mestra Maria Navalha

Oh Zé Malandro vim ouvir o teu cantar


Esperta meu sonho que hoje é noite de luar.
Ele vive de rua em rua, Vive de del em del
Ao com do seu violão, vive a cantar

O nome é Maria Amalha


Oh Amália cada Navalha!
Eu sou Maria Navalhada, vim cumprir a minha sina
Eu tomo minha cerveja, e Tomando banho no pina

Mestra Maria Navalhada

Quem me deve me paga, quem tem com que me pague não me deve nada,
Sou Navalhada.
Vai Pro Japão Jandaia,(bis)
Mulher de Malandro se conhece e pela Saia.

Mestra Maria Navalhada

Quando Trem da serra, Quando vem chegando


La vem Navalha, Que vem trabalhando
O trem apitou na linha,
Mas lá vai Navalha pra Rua da Guia.
O trem apitou é hora,
Mas lá vai Navalha pra Rua da Aurora.
Estava sentada na pedra, Quando o homem da encruza te chamou
Vem cá Navalha vem cá,
Vem cá navalha já vou
Ai Navalha chegou.

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Maria Amália e Maria Amalha (Navalha)

Eu vou beber vou farrear, Para a polícia me levar


Eu já bebi já farrei e a Polícia nada fez.
Eu moro em casa amarela,
Mas na encruzilhada para ouvir meu malando a cantar
E quem quiser saber meu nome, Sou eu Maria navalha.
Oooooo Anália
Cadê Maria navalha
Ela é moça bonita, que se veste com sete saias
Eu a procuro mas não vejo
Cadê Maria navalha?
Vai pro japão jandaia,
Mulher de Malandro tem nome
E se conhece pela saia.
Nego meu neguinho meu, Nego meu neguinho meu
Ele é preto é maconheiro é vagabundo mais é meu.
Vara curta em onça brava, Ela é Maria navalha

Mestra Maria Navalhada

Eu não gosto de homem, que já fui traída,


Além de passar fome eu apanhava todo Dia.

Com uma roupa velha de mulambo pra eu vestir


Quando pedia água me dava vinagre pra eu dormir.

Mais aquele homem um dia eu matei,


A navalha que cortava a maça de meu rosto,
A garganta dele eu cortei.

O meu nome de batismo hoje ninguém me chama,


Sou Maria da Navalha foi o nome que me deu fama.

Mais eu hoje eu vim beber,


Eu vim farrear,
Só pra a polícia me levar,
Eu já bebi já farrei e a polícia nada fez.

Eu moro em casa amarela, mais e na encruzilhada que eu fiz o meu lugar.


Oh Jandaia e ponto esse nó e de Maria Navalha.
Vai pro Japão Jandaia(bis) Esse Ponto e de Maria Navalha (bis)
Maria Moreno

Urubu da serra negra!


De tão gordo caiu às penas!
De comer mangaba verde!
Camarada!
Lá nas matas da Jurema. (bis)
Se quiser saber o meu nome,
É partir pra uma demanda,
Eu venço qualquer demanda,
Camarada
Com a folha da Jurema. (bis)
Minha nobreza tem origem,
Sou moreno do Vajucá,
Meu punhal na cintura
Camarada
Pra macho safado a cova e rasa. (bis)
Urubu da serra negra,
Não vira colibri,
Sou Maria,
Dos Morenos,
Sou Moreno do Vajuca

Mestra Paulina Princesa do Cruzeiro de Luz

Cruzeiro Mestre divino.


No trono estais assentadas,
Eu to chamando, eu tô, ô, ô
O Paulina da rede rasgada. (bis).
A Jurema é minha, o saber é meu,
A força e minha quem dá é Deus.
No Pé da palmeira, Paulina sentada. (bis).
Ela é Paulina da rede rasgada.
No Pé da palmeira, Paulina sentada. (bis).

Mestra Paulina

É mulher coroada.
No Pé da palmeira tem dois cabarés,
Um é da Paulina, e o outro do seu zé. (bis)
No Pé da palmeira, na folha do imbé.
Paulina protege o homem que não gosta de mulher. (bis)

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Mestra Paulina

Paulina, Paulina, Paulina do Canjeró,


Deitada em sua rede, embaixo do seu lençol,
Até o diabo dizia Paulina de mim tenha dó.

Mestra Paulina

Estava sentada na mesa de um bar


Uma voz me chamou
Vem cá Paulina vem cá
A tua hora chegou

Foi quando eu avistei


A mulher de meu grande amor
Com sete peixeiradas meu corpo tombou

Hoje a Jurema me chama


E eu venho na paz do senhor
Venho abençoando a meus filhos
Com a santa paz do amor

Mestra Paulina

Com a minha saia rasteira


Eu vou varrendo o mundo
E levando todo azar
Para um certo vagabundo

Mestra Paulina Despedida

Adeus minha gente, Adeus


Que eu já vou de déu em déu
Eu vou voltar pró apolo
Eu vou abrir o meu bordel

Mestra Paulina

Bate meu tambor e bate meu toré


Que Paulina vai ficar nas costas de quem quiser.
Mestra Paulina

No Pé da palmeira, Paulina sentada


Ela é Paulina, da vida rasgada.
No Pé da palmeira, tem dois cabarés
Paulina gosta de homem, e é protetora da mulher

Mestra Paulina

Paulina tem tem cinco dedos em cada mão


Tem cinco dedos em cada Pé
E gosta de homem e não gosta de mulher!
Paulina e protetora das mulher.

Mestra Paulina

Vem cá, vem cá Paulina


Me faz este catimbó
Mostra atua força de Mestra
A primeira de maceió
No Pé da palmeira, Paulina sentada
Ela é Paulina, da vida rasgada.

Mestra Paulina

Eu plantei rosas e colhi espinhos


Mas como é triste viver sozinha
Eu plantei saudades e colhi paixão
Eu te dei amor e só recebi ingratidão.

Mestra Paulina

È ela que deita tarde


È ela que acorda cedo
È ela Paulina falada
De língua suja ela não tem medo.

Mestra Paulina

No lugar onde mora sete machos se enforcou


Todos sete se enforcaram por causa do seu amor
É da rede rasgada, é da rede rasgada.

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Mestra Paulina

No rio de Jaboatão onde Paulina se banhava


Os homens que ali passavam faziam
Tum, tum, tum
E faziam tum, tum, tum.

Mestra Paulina

Ai, ai, ai
Paulina chegou agora
Ela vem de sua cidade
Toda enfeitada de jóias
Todo coqueiro abalava
Todo coqueiro tremia quando Paulina
Passava dentro da rua da guia.

Mestra Paulina

Lá no céu tem uma estrela que alumei-a


Que alumei-a, que alumei-a o mar

Que alumei-a, que clareia o oceano que clareia o oceano,


E toda a cidade dos ciganos.

Oh! Joana d'arc, oh! Virgem soberana.


Dá-lhe forças e mais poder a Paulina dos ciganos.

Eu voou me embora pra zona, pró cabaré de Paulina.


Atrás do perfume dela do cheiro daquela menina.

Mestra Paulina

Ô luar o luar ,
Ô luar que clareá, Ô luar!
Que clareá a Paulina, No lugar que ela passeia, Ô luar!
Mas a Paulina é mulher, Mas é mulher de cabaré, Ô luar!
É protetora dos homens e defensoras das mulheres, Ô luar!
Mas quem tiver raiva dela, Ô luar!
Mas quem não possa se vingar, Ô luar!
Que poem a corda no pescoço , Ô luar!
E chame a Paulina pra puxar. Ô luar!
Mestra Paulina

Foram sete homens para balançar Paulina


Foram sete homens pra Paulina balançar
Paulina é mulher catimbozeira

Já bateu tanta macumba


Jogou no Pé de palmeira

Paulina dá, Paulina toma


Paulina é mulher é mulher da zona!

Mestra Paulina

Tava sentada na mesa da Jurema


Tava sentada balançando o maracá

E foi nessa hora que abalei Jurema Preta


Mestra Paulina de um tombo e venha cá

Mestra Paulina

Paulina já vai tristonha porque vai só


A onde é sua morada
È na zona de maceió

Mestra Paulina

Minha almofada de renda foi feita na encruzilhada


Eu me chamo Paulina mulher da rede rasgada.

Mestra Paulina

Palmeira verde, minha palmeira,


Ela é princesa Paulina,
Que noite tão linda, de lua clara

Salve a princesa do cruzeiro Mestre divino


E Paulina da rede rasgada.

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Mestra Paulina

Paulina Princesa Divina, Uma princesa encantada,


Ela firmou o Cruzeiro de Luz com segurança,
Tem sua vida marcada;
Oi caminha por caminho de flores,
Lá na rua dos espinheiro
Salve a princesa Paulina
A Princesa do Cruzeiro.

Mestra Paulina

"Eu não quero mais amar,


Eu não amo a mais ninguém
Quem tem amor tem ciúme
Quem tem ciúme quer bem.
Meu caminho é verde
Amarela é a minha estrada
Sou eu a Mestra Paulina
E não tenho medo de nada

Mestra Leonora

Que é aquela moça que vem com erva moura


Mais o nome dela é?
É Maria Leonora (bis)
É Leonora, é Leonora, lá de maceió.
Quem quiser saber seu nome vá no catimbó!

Mestra Leonora

Não sei se ela é morena, Não sei se ela é loira


Mais eu só sei que ela trabalha
É com erva moura.

Mestra Laurinda

É protetora das embarcações.


Só trabalha e vive no mar.
Não é especialista em casamento,
Para as embarcações que vão ser lançadas no mar
E para viagens ela é invocada.
Mestra Laurinda

Com quinze anos andei pelo mundo,


Com outros quinze nas ondas do mar,
Mas eu sou a Mestra Laurinda sou, princesa do Jurema.
Laurinda seu pai lhe chama,
Chama, chama e torna a chamar,
Ela é a Mestra Laurinda, é princesa do juremá.

Mestra Laurinda

Meu navio está no porto


E a barca já vem chegando
Eu sou a Mestra Laurinda
Ô reis
Que aos irmãos venho salvando
Deus te salve Laurinda no mar
Princesa do vajucá
Deus te salve Laurinda no mar
Que aos irmãos venho saudar.

Mestra Ritinha

Quando Deus andou neste mundo, uma luz me alumiou,


Mas ainda não sabia que era a dona de seu amor.
Foi passada com 15 anos, dentro da rua da guia,
Me chamavam de Luíza, mas o nome e Ritinha.
Ela foi para a sua Mãe uma filha querida e adorada,
Mais não ouviu os seus conselhos, que a sua Mãe lhe dava.
As amigas a levaram, para o beco da malícia, levou 7 peixeiras,
Mas na hora do socorro, quem acudiu foi a polícia.
No dia de sua morte, foi um dia de agonia,
Os homens todos choravam,
E as mulheres todas sorriam.
Os homens carregavam aquele preto caixão,
E as despeitadas diziam:
“descansei meu coração”.
A Jurema quando nasce a ciência ela já traz,
Eu só peço aos discípulos que obedeçam aos seus Pais
Mas sustenta o ponto, não deixa cair,
Ritinha chegou, mas não é daqui. (bis)

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Mestra Ritinha

Foi passada com 15 anos dentro da rua da guia (bis)


Quem não souber de seu nome ela se chama Ritinha, (bis).

Ai segura o ponto não deixa cair,


Ritinha chegou mais não e daqui.
Ai sustenta o ponto não deixa cair,
Ritinha chegou mais não e daqui.

Mestre Zé Molambo e Ritinha

Zé molambo e Ritinha são dois companheiros,


Zé molambo na Jurema
E a Ritinha num puteiro.

Mestra Iracema

Eu sou um pau encantado,


Eu sou uma moça morena (bis)
Sou a Mestra Iracema das cidades da Jurema (bis)
Vou chegando e já cheguei, já abaixei pra trabalhar (bis)
Um canta outro responde, é meu Mestre que vai chegar. (bis)

Mestra Dalila

Cadê Dalila, Dalila ta lhe chamando,


Dalila tem mal costume,
Oh chama a gente e sai andando.

Mestra Velha Mandingueira

Ela é Velha Mandingueira,


Que baixou pra trabalhar,

Ela vai dar o seu recado antes do galo cantar. (bis)

Só da nó quem sabe dá,


Só embaraça que sabe desembaraçar,
Ela vai dar o seu recado antes do galo cantar. (bis)
Velha Mundongueira

Ela é Velha Mundongueira,


Que baixou pra trabalhar,
Ela vai dar o seu recado antes do galo cantar. (bis).
Só da nó quem sabe dá,
Só embaraça que sabe desembaraçar,
Ela vai dar o seu recado antes do galo cantar. (bis)

Mestra Amara José

Me chama de Maria, mas o meu nome é Amara José,


Uma “beba” da noite do mercado são José.
Caso homem com mulher unindo num laço só.
Amigo homem com homem
E mulher com mulher.
Ela vem lá da Jurema,
Pra fazer seus catimbó.

Mestra de Amara José.

Meu perfume cheia a lírio,


Meu lírio cheira a flor,
Sou a Mestra Amara José
Protetora do amor (bis)
Eu caso homem com homem,
Amigo mulher com mulher,
Sou uma bêbada da noite
Rainha dos cabarés,
Mais e eu bebo com os beberão,
Sou uma beba com copo e a garrafa na mão.

Mestra Amara José

Ela casa homem com homem


Ela amiga mulher com mulher
Ela é uma rapariga das portas dos cabarés
Ela é rapariga do mercado são José
Eu sou a vendedora de alho,
Vendedora de alho da cabeça roxa
Quer alho meu amor,
Quer alho da cabeça roxa
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Mestra Amara José

Certo dia estava nas campinas


Quando avistei uma moça em Pé,
Moça bonita linda e formosa me diga logo seu nome qual é?
Lhe chamam de Maria
Mais o meu nome é Amara José
Sou uma bêbada da noite,
Do mercado de são José,
Eu bebo mas eu tenho cabeça
só vou embora quando os cabarés se fecham.

Mestra Amara José

Meu pitiguari tá cantando


Com a corrente presa no Pé. (bis)
Mas o amor que a Amara amarra o homem,
Também Amara amarra as mulher
Ta Amarado o meu amor com as correntes no Pé.

Maria da Virada

Ela e da virada ela e Maria da Virada, (bis)


Quando começa a vira,
Vira ate de madrugada.

"É na virada é na virada


Ela é virada de Maria da virada,
Quando Maria vem virando
Vira ate de madrugada"

Mestra Luanda

Eu encontrei Nega Luanda


Luanda e uma Nega Malvada
Oh Luanda, vem Luanda (bis)
A bruxaria só se faz e com Luanda.
Oh Luanda, vem Luanda (bis)
È no catimbó e na quimbanda.
Oh Luanda, vem Luanda
Mestra Nega Luanda

Eu encontrei Nega Luanda,


Luanda é uma Nega Malvada (bis)

Oh Luanda, vem Luanda vem,


Cachaça boa só se toma é com Luanda
Oh Luanda, oh Luanda,
È na ponta do Pé amasso meu massapé
Oh Luanda, oh Luanda,
Derrubei Nego Catimbozeiro, quanto mais Você.
Oh Luanda, oh Luanda,
É na Fumaça do Cachimbo, na panela de dendê,
Oh Luanda, oh Luanda,
Derrubei Nego danado na fumaçada que mandei,
Oh Luanda, oh Luanda,
Tô cozinhado ele no dendê junto com você.
Oh Luanda!
Sim, sim, sim
Oh Luanda vamos trabalhar,
Oh Luanda!
Rebentar Catimbó e malefícios
E virar o azar (mandar o azar)
Oh Luanda!
Quebrar bruxaria (ou fazer bruxaria)
Oh Luanda!
Catimbó azar
Oh Luanda!
Com agulha e linha, ela vai costurar
Oh Luanda
É um bruxo e uma bruxa
Sete sapos cururus
Oh Luanda!
Amarrados e costurados
E a macumba vai pra tu!
Vai pra tu, vai pra tu, vai pra tu
Amarrado e costurado enfeitado pena de urubu!

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Mestra Nega Luanda

No tronco da Jurema Preta.


Oh Luanda
Tava nosso senhor rezando (bis)
Oh Luanda
Em nome do pai e do filho e espírito santo
Oh Luanda
Minha Mestra Nega Luanda vêm se chegando bis
Oh Luanda, vem Luanda vem!
Oh minha Mestra Nega Luanda eu tenho pena,
Ai minha Mestra eu tenho dó,
De ver um galo preto,
Apanhar de um carijó.

Mestra Malina

Foi passada na porta de um cabaré,


Acorrentada pelo poder de lúcifer,
Foi liberada pela força da Jurema,
Quem não conhece o seu nome e Malina.

Mestra Malina

Pra falar com Malina, tem que saber chegar (bis).


No seu catimbó, Malina só faz pra matar. (bis)
Pra falar com Malina, tem que saber chegar. (bis)
Na força da Jurema Malina vai trabalhar.

Mestra Malina

Oh pisa, pisa, pisa de vaga


Nessa casa tem uma Mestra,
Tem que se respeitar. (bis).

Oh pisa, pisa, pisa de vaga


Malina na Jurema tem caminho a dá.
Mais no seu catimbó só faz pra matar. (bis).

Mais Malina e má na Jurema


Corta catimbozeira no punha
Mestra Kanu e Mestra Kanunga

No Rio de Francisco
Tem duas Mestras que são Feiticeiras,

Para os trabalhos pesados


Chamo Mestra Kunu rainha feiticeira

Para os trabalhos pesados


Chamo Mestra Kunuga rainha feiticeira

Mestra Rita Preta

"Codó to te chamando,
Codó vou te chamar (bis)

Eu vou chamar a Rita Preta,


A Rita Preta do Pará
Codó tem uma igreja, com vinte cinco janelas
Mas cada janela um cruzeiro,
E cada cruzeiro uma vela!"

Mestra Severina

Ô Severina, Ô Severina
Severina só Trabalha com Maria Rita (bis)
Ela é severina que Deus ordenou (bis)
Ela é Severina que a jurema mandou (bis)
O meu congá está em festa, ai meu Deus o que será
é a mestra Severina que chegou do Juremá

Mestra Rosália

Uma rosa no peito


Uma lança na mão
Trabalha Rosália virada no cão.

Mestra Angélica

Casamenteira apartadeira de casais também.


Quando uma mulher quer um homem casado se serve dela.
Mestra angélica aparta o homem da esposa e o ajunta com a desejadeira.

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Maria Amélia

Amélia deu um nó
Ninguém soube desatar
Amélia está na gira
Amélia vai girar.
"palmas! Três palmas!
Três palmas de dendê!
Na gira de Mestra Amélia
Só entra quem tem saber.
Palmas! Três palmas!
Três palmas de dendê!
Cadê sua galinha Preta
Sua farofa de dendê.

Maria Amélia

Tava na porta do cabaré,


Os homens mim chamarão pra bebe,
Sou eu Amélia, não dou meu saber,

Sou eu Amélia mulher.


Mulher sozinha
É mulher de opinião,
É mulher de muitos homens
Más só um no coração.

Eu vou dá uma,
Vou da duas, vou dá três,
Se você me arretar,
Eu dou quatro, cinco, seis.

Mestra Amélia

Todo jardim tem que ter uma flor,


Onde tem paz, tem que ter amor.

Home prá ser home, tem que ter mulher,


Dai-me um cigarro quem quiser Amélia chegou.
Mestra Júlia Galega

Tava na beira do cais


Quando um navio apitou
Um marinheiro me deu um abraço,
Apertou minha mão, minha boca beijou.
Ela é Júlia Galega,
Foi num cabaré onde se passou
Seus cabelos loiros,
Na Jurema ela deixou.
É Júlia Galega da zona do sul
Ela da lapada, tira o couro e comem cru.

Mestra Júlia Galega

Puta não és minha mãe


E no meio da suas putas
Júlia galega maior (bis)
O tambor, tambor
Maria Júlia Galega
É de banda voou

Mestra Maria Júlia Galega

Marinheiro olha a onda, não vá se descuidar.


Moça bonita la no mar não tomba,
Tomba marinheiro nas ondas do mar. (bis)
Xuá,xuá, xuá ê
É julia galega que vem trabalhar.

Mestra Maria Júlia Galega

Quando o navio apitou no cais


7 marinheiros desceram
Cada um lhe trouxe uma rosa
E lhe disse Júlia Galega solte seu cabelos (bis)

Mestra Maria Júlia Galega

Júlia galega e mulher de segunda a segunda


Porque ela não mede esforço
Eu vô jogar você na lama
Acabar com sua fama pra você me respeitar.
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Mestra Júlia Galega

Estava na beira do cais quando navio apitou


O marinheiro me deu um abraço, um aperto de mão
Minha boca beijou
Corange meus marinheiros,
Corange para trabalhar,
O meu navio ta no porto ai meu Deus
Pra que mandou me chamar.
As águas são cristalinas,
As pedras são de cristais,
Brincando com as tartarugas
Ai meu Deus
E com os peixinhos do mar.

Mestra Maria Júlia Galega

Marinheiro no cais já é hora


Foi Júlia Galega quem chegou agora
Ela é abelha que posa no pau
Ela é o pau que só da uma flor
Ela se chama Júlia Galega
Mulher de vida da banda voou.

Mestra Maria Júlia Galega

Eu era, eu era, Eu era e eu sou


Você quer saber quem eu era
Ou quer saber quem eu sou
O meu pai foi capelão
Ai ai ai dominador do mundo inteiro
Na Bahia do sertão foi matador de feiticeiro.

Mestra Maria Júlia Galega

Caçador, caçador velho caçador de Pé no chão


Eu vou falar com Jesus cristo
E a virgem da conceição.
Júlia Galega e mulher de segunda a segunda
Porque ela não mede esforço
Eu vô jogar você na lama
Acabar com sua fama pra você me respeitar.
Mestra Gercina

Eu sou Gercina e venho de longe venho de cima


Pra dizer que é
Eu sou Gercina da saia de Chita
Mestra do cabaré
Minha almofada de renda
Foi feita na encruzilhada
Mas quando entro em demanda
Só saio dando lapada

Mestra Gercina

Meu passarinho tá cantando


Alegre no meu jardim
Deus abençoe esses homens
Que trabalharam pra mim
Eu amei e fui amada
Fale de mim quem quiser
Mulher pra ser mulher da vida minha amiga
Tem que aprender a ser mulher (bis)
Nem por ser mulher da vida
Nunca encontrei quem me desse ponta Pé
Os homens que eu amava minha amiga
Rastejavam nos meus Pés (bis)
Me despeço e vou embora
A minha fé é segura
Vou nas asas de uma andorinha
Volta para minha Jurema.

Mestra Catarina

Tá no campo, Tá no mato
Tá no campo, Ela é uma mulé
Mais você é catarina a falada mulé (bis)
É hora, é hora
É a Cataria que veio agora
É hora,é hora
É a Catarina cheia de joias
Catarina do maianga
Mostra a tua força
De Mestra do Juremá

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Mestra Palmira

Eu sou Palmira
Sou Palmira
Sou Palmira feiticeira (bis)
Tanto mato como aleijo
Como deixo na poeira (bis)
É de manhã o galo canta e o sol já vem saindo (bis)
Ai,ai,ai
Palmira chegou agora
Ela vem de muito longe
Vem sem ter hora
Palmira levante a saia já é hora
Palmira levante a saia chegou a hora (bis)
Melão, melão
Sabiá é de bananeira
Sabiá a Palmira é boa
Sabiá mais é bandoleira

Mestra Juvina

Mestra Juvina antes de te conhecer


Juro por Deus eu não vivia
Agora que eu te conheci a minha vida mudou
Agora eu vivo feliz ai ai meu Deus
Foi embora a minha dor.
Mestra Juvina quem te chama sou eu
Nas horas que estou aperreada tu eis a minha advogada
Mil novecentos e trinta (1930) era uma casa que eu morava
Nela tinha uma amiga tao boa que meu amante era o marido dela
Que homem bom, que homem tao belo, nem chorava eu nem chorava ela.

Mestra Mariana

Seu navio está no porto, Enfrentado a maresia


Salve Mestra Mariana
Filha do rei da turquia
Ela subiu o morro
E não desceu ladeira
Ela é filha de turco
Ela é uma arara cantadeira
Arara, arara, arara cantadeira
Ela é Mestra Mariana rainha das curadeiras
Mestra Mariana

No rio negro
Mururé viraram flores
Na mata virgem o sabiá cantou
É a Mestra Mariana
Bela turca que raiou
Mestra Mariana
Mora nas ondas do mar
Êêêê
Rosa encarnada
Rosa encarnada.

Mestra Maria do Acaes

Galo preto Urumanisco


Que canta no meu terreiro
Canta no Pé da Jurema
Oh meu Jesus
Lá no Pé do meu cruzeiro.
Quando eu abaixo nesta mesa eu baixo pra trabalhar
Venho dominando esta mesa
Oh meu Jesus
Pra ninguém me dominar.
Eu dei um grito tão longe
Mais ninguém me atendeu
Mestra Maria do acaés
A melhor Mestra sou eu
Eu venho é de tão longe
Eu venho é trabalhar
Trazendo as correntes
Das sereias do mar.

Mestra Maria Bagaço

O meu gongá está em festa, Ai meu Deus o que será?


É Maria do Bagaço
Que chegou do juremá
No jardim das Oliveira
Seu tenho meus pontos afirmados
Seu já saudei as encruzas
Eu vou saudar o meu reinado
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Mestra Maria Bagaço

Sua aliança de ouro


Foi seu amor quem lhe deu
Tava sentada na areia
Sua aliança perdeu
Sua vida foi de sorte
E de alegria também
Inveja contigo não pode
Ninguém lhe toma seu bem
Não quer amor de solteiro
Que faz carinho a mulher
Só quer amor de casado é pra fazer raiva a mulher,

Mestra Maria Bagaço

Ela é Maria do Bagaço é do Bagaço é


Quando o trem na serra vem tocando
Ela é Maria do Bagaço que vem trabalhando
Ela é Maria do Bagaço
É do bagaçado é do bagaçado
E vai deixar esbagaçado.

Mestra Maria Bagaço

Ela é a luz que ilumina esse caminho


Ela é a luz que ilumina esse gongá
Ela é a Mestra Maria do Bagaço
A protetora dos homens casados (bis)
E para os homens casados um conselho ela vai dar
Que ame sua esposa e zele o seu lar(bis)
Vem ver seu moço,
Vem ver quem sou eu,
Eu sou Maria do Bagaço,
Que por amor um dia morreu.

Mestra Maria Bagaço

No alto da bela vista meu canário cantou


Chegou Maria do Bagaço na asa do beija flor
Mestra Maria Bagaço

Eu ja amei a todos, não amo mais nenhum,


Foi por sofrer bastante, por esse homem que um dia me matei.

Mestra Maria Bagaço

E la no seu engenho eu plantei cana de fita


Eu sou Maria do Bagaço
Do Alto da Bela Vista.

A moenda do dr. Inácio corta cana em dois pedaços.


A dona da moenda é
É a Maria do Bagaço

Mestra Maria das Campinas

Com seus cabelos loiros


Nos ombros caidos é ela Maria das campinas
Maria das campinas é ela
E ela vem prá cidade e não vem brincar
Ela vem prá a cidade para trabalhar

Mestra Maria Bigode

Bigode quando vai trabalhar


Raspa o Bigode de cima
E deixa o de baixo prós homens raspar

Olha lá quem chegou linda, bonita e formosa igual a lua


Ela é Maria Bigode na esquina da rua

Mestra Maria Bigode

A Bigode é Juremeira
Mas gosta da Encruzilhada
Ela vai dá o seu recado antes que
O galo cante no romper da madrugada
A Bigode é Juremeira faz o bem e faz o mal
Ela vai dar o seu recado antes que o galo cante
E o bode berre no curral

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Mestra Maria Bigode

Chiqueiro, chiqueiro,
Chiqueiro bode
Mas quem tem barba puxa barba
Quem não tem puxa Bigode
E como eu não tenho barba puxo a barba do meu bode.

Mestra Maria Bigode

Ela é Bigode,
Bigode, Bigodinha
No dia que está afunhenhada
Raspa o Bigode de cima e o de baixo é pro macho vê.
Eu tenho uma panela de barro é pra cozinhar guiné
Mas quem quer, quem quer minha panela de barro
Emprestada para cozinhar guiné.

Mestra Maria Bigode

Na boca da mata tem um cururu


Tem gente fazendo macumba pra tu

Mestra Maria Bigode

No dia que eu ia morrer quase que eu não morria


Pensando na minha cabrita
Que estava dando cria

Mestra Joana Pé de Chita

Eu sou Joana da cidade de santa Rita,


Tenho um cachimbo respeitado,
Eu sou Joana Pé de Chita" - (bis)

Mestra Aninha do Agiró

Aninha, Aninha
Oh Aninha, Aninha do Agiró,( bis)
O lenço de Aninha
Tem quatro pontas cada ponta tem um nó.
O nó que a Aninha dá,
Até o diabo tem dó.
Mestra Aninha do Agiró

Aninha deu um nó
Ninguém soube desatar (bis)
Aninha está na gira,
Na gira pra girar
Aninha deu um nó
Ninguém sabe o que ela fez
Amarrou sete homens
Todos sete de uma vez
Aninha deu um nó ninguém sabe onde foi
Foram quatro na sua saia e três no rabo do boi

Mestra Aninha do Agiró

Aninha, Aninha, Aninha do agiló


Seu lençol tem quatro pontas cada ponta tem um nó
O nó que Aninha dá até o diabo tem dó
É um bruxo e uma bruxa sete sapos cururus
Amarrados e costurados e a macumba vai pra tu!
Vai pra tu, vai pra tu, vai pra tu
Amarrado e costurado enfeitado com pena de urubu!
Aninha, Aninha
Oh Aninha, Aninha do Agiró,( bis)
Tenha pena oh Aninha
Oh Aninha tenha dó.

Mestra Aninha do Agiró

Amar a um seria bem melhor


Do que amar a dois a força de catimbó
Eu amo ele, só ele me dá prazer
Eu amo tanto ele, só não amo mais você.
Você dizia que me amava você me abandonou
O seu amor é um pedaço de papel caiu na água e molhou
Arranje outro amor que o meu acabou
Eu sou Aninha formosa mulher
O ciúme foi quem me matou
Arranje outro amor que o meu acabou

Aninha do muganguê do muganguê


Aninha é Aninha é feiticeira debaixo de uma coité

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Mestra Aninha do Agiró

Morri foi para o mundo, mas nasci foi pra ciência


Aninha do Agiró afirmou sua Jurema. (bis)

Sois a flor do meu jardim que floresceu


Sois a flor do meu jardim meu bem querer
Sou a primeira na encruzilhada

No baralho do amor você nunca me esqueceu


Tome cuidado amiga eu sempre te avisei

Que na esquina da vida mulher eu sempre te esperei


Espero vou esperar aquela rosa que você vai me ofertar

Você olha pra mim mas você não me engana


Sou aquela mulher a Mestra Aninha de fama

Mestra Aninha do Agiró

Louco!, Louco por você,


Aninha vai deixar você louco,

Ela já jurou você, louco, você vai se arrepender


Mas ele há de vir no meu portão
Ajoelhado implorando o meu perdão.

Mestra Aninha do Agiró

Aninha é Aninha é uma princesa


Eu vou tirar cipó de arraia
É pra dá surra em macumbeira

Eita Nega! É pra dá surra em macumbeira

Pisa pilão quero vê vira o pó


É na força da magia no poder do catimbó.

Pisa pilão quero vê vira o pó


É na força da magia de Aninha do argilo.
Eu vou, eu vou jogar fumaça para o ar
Eu vou, eu vou o meu recado eu vou mandar
Mestra Aninha do Agiró

Salve Deus porque ele é maior


E salve eu Mestra Aninha do argilo (bis)
Eu caminhei caminho muito longo
Mas quem chegou do juremá
Foi Mestra Aninha do argilo (bis)
E quando eu piso neste pó
Nem do diabo eu tenho dó
É no rodar da carrapeta
É na quebrada do cipó (bis)
Já deu carreira em touro bravo
Ela é Aninha do agiró.

Mestra Aninha do Agiró

Fui mulher de muitos homens


Já morei num cabaré, Mas eu sou uma feiticeira
Debaixo de uma coité.
Caminhando nesse mundo
Sofrimento eu passei, Mas a jurema foi me dada
E a ciência eu guardei.
Morri foi para o mundo, mas nasci foi pra ciência
Aninha do Agiró afirmou sua Jurema. (bis)

Mestra Aninha do Agiró

Eu vou tirar cipó de arraia


é pra dá surra em macumbeira
'Eita" nêga!
É pra dá surra em macumbeira
'Êita nêga!
É pra dá surra em macumbeira.
Pisa pilão quero vê vira o pó
é na força da magia, no poder do catimbó.
Pisa pilão quero vê vira o pó
é na força da magia
de Aninha do Agiró
Eu vou, eu vou
Jogar fumaça para o ar
Eu vou, eu vou
O meu recado eu vou mandar"
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Joana Pé de Chita – Maria Dagmar

Quem e essa moça bonita, que vem do Jurema,


Ela veio cortar os catimbó e malefícios, de não soube mandar, (bis)
Ela deu um nó na sua saia, ela deu um nó na sua vida,
A Dagmar e minha amiga que veio do Jurema, (bis)
Barrufa, barrufa eu já barrufei
E a cachaça está no copo
E a macumba eu vou virar (ou já mandei)
Quem não souber do seu nome quando quiser lhe chamar
Chame Joana Pé de Chita ou Maria Dagmar (bis)
Barrufa, barrufa eu já barrufei
E a cachaça está na mata e a macumba eu já virei
Quem não souber do seu nome quando quiser lhe chamar
Chame Joana Pé de Chita ou Maria Dagmar. (bis)
Ela é Joana Pé de Chita ela é Maria Dagmar (bis)

Ô chama seus 'caboclo'


E dá-lhes, dá-lhe uma surra de matar. (bis)

A fumaça que Joana passa ninguém sabe passar


E catimbó que Joana faz ninguém sabe desmanchar (bis)
Semeou sua cabaça e plantou sete sementes.
Chegou Joana Pé de Chita pra curar puta doente.(Bis)
Que linda cidade que é santa Rita,
Berço de nossa Mestra Joana Pé de Chita. (bis)
Na Jurema Sagrada, ela foi coroada
E nessa cidade tornou-se encantada (bis)
Jurema, minha Jurema Sagrada
Lá na Jurema, Mestra Joana é afamada (bis)
São sete cidades, tanta coisa pra se ver
Chegou Joana Pé de Chita
Eu só trabalho pra vencer (bis)
Quem é quem nunca viu uma ródia de cipó,
Vou chamar Joana Pé de Chita pra fechar o seu paletó. (bis)
Mestra Chincha

Florinda, Florinda
Oh Chinchá
Eu quero fita pra enfeitar o meu gongá,
oh Chinchá
E se gostares da bondade que te mando,
Oh Chinchá
Eu sou vovó de fundangueira,
Oh Chinchá

Mestra Chincha

Eu quero agulha eu quero linha


Chincha
Pra costurar o meu bisar
Chincha
E a macumba que eu vira
Chincha
Ninguém consegue desvirar
Chincha
Mas eu enfio, puxo e enfio
Chincha
O meu bisar do catimbó
Chincha
É bruxaria e azar
Chincha
Que eu vai mandar pra lá!
Chincha!
Chica o chica o que vem fazer no mundo,
Desquita mulher casada e bota moça no mundo. [biz]

Mestra Chincha

"dá-lhe Chincha com a canela da defunta


Dá-lhe Chincha, dá-lhe surra sem parar!
Dá-lhe Chincha com a canela da defunta
Dá-lhe Chincha, dá-lhe surra de matar!
Onde tu vai morena? - me leva que eu também vou
Ela é a Nega Chincha, Chincha do maranhão
Chincha firma o seu ponto em nome de salomão!
Ela vem de tão longe para trabalhar
Na direita é curandeira, e na esquerda feiticeira!
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Maria Farrapo

No rio de são francisco do outro lado de lá.


Lá tem um Pé de Jurema, Onde Maria vai passar. (bis).
A Maria andou Desandou. Ai a Maria andou vai andar. (bis).
Meu passarinho vem-vem, Por onde você passou. (bis).
Passei no Pé de Jurema, Onde a Maria já passou. (bis).
A Maria andou desandou, Ai a Maria andou vai andar. (bis).
No rio de São Francisco do outro lado de lá.
Lá tem um Pé de Jurema,
Onde Maria vai passar. (bis).

Maria Farrapo

Meu palmeiro meu palmeirão, Trabalha Farrapo virada no cão. (bis)


Tava sentada debaixo da palmeira Flor de Jurema dizia que era eu
Se você prometeu, e a mim não me deu
Tome cuidado você não sabe quem sou eu!
La laia, la laia, laia, la laia,
La laia, la laia, laia, laia, laia,
Olha a saia dela seu moço,
é Farrapo só!
É Farrapo só, é Farrapo só
Nos seus catimbós!"

Maria Farrapo

Ai Farrapo levante a saia, A Farrapo aperte esse nó.


E de baixo de sua saia Farrapo faz catimbó. (bis).
Oi Farrapo faz catimbó, Ela faz catimbó.
A Maria faz e catimbó, Farrapo faz e catimbó.
Rode essa saia Farrapo, Deixa essa saia rodar. (bis).
Essa saia custou dinheiro, E dinheiro custa a ganhar. (bis).
Mais quem nunca viu venham ver,
Um botão de rosa girar. (bis).
E um botão de rosa ela, É Farrapo do cabaré.
E Maria Farrapo do cabaré. (bis)
Tava sentada, debaixo de uma palmeira.
Flor de Jurema, dizia que era eu. (bis).
Se você prometeu, E a mim não me deu, tome cuidado,
Você não sabe quem sou eu. (bis).
Laia, laia, laia, laia, laia, laia,
Laia, laia, laia, laia, laia, laia, (bis).
Ta mexendo comigo, seu moço!
Sem saber quem eu sou (bis).
Não mexa comigo,
Não sou feiticeira, e não tenho coração. (bis)
Você vai saber quem é
Maria Farrapo lá do cabaré. (bis).
Não mexa comigo não,
Que eu sou quimbandeira,
E não tenho coração. (bis).

Maria do Balaio

Mandei fazer meu Balaio


Meu Balaio não prestou
Porque meu Balaio não foi feito?
Porque o cipó faltou.
Olha o Balaio, olha o Balaio de Maria
Olha o Balaio, olha o Balaio de Maria.
Meu mano, cadê meu povo?
Que eu não vejo ele chegar
Eu sou Maria do Balaio
Que cheguei pra trabalhar!
Olha o Balaio, olha o Balaio de Maria
Olha o Balaio, olha o Balaio de Maria!

Mestra Judith

Judith ó minha Judith,


Judith lá do barracão
E os campos de Judith,
São campos, são campos.
E atira, Judith atira, pedaço preaca de mulher.
E os campos de Judith são campos, são campos.
E atira, Judith atira cabocla negra de ioruba,
E os campos de Judith são campos, são campos.
E o bueiro de Judith, é bueiro, é bueiro.
E o molambo de Judith, é molambo, é molambo.
E o baralho de Judith, é baralho, é baralho.

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Maria Cangalha

Sou Maria Cangalha


E venho pra trabalhar
Sou Maria Cangalha
E venho pra trabalhar
Na fé de Deus e de todas Marias.
Sou Maria Cangalha
E venho pra trabalhar
Sou Maria Cangalha
E venho pra trabalhar
Nao há mal que não leve
Na fé de Maria.

Mestra Despedida

Adeus meu povo ela vai embora


Coração ferido
Coração sofrido
Coração sem amor
Coração mata a gente
Coração é quem sente a tristeza e a dor
Eu vou pedir pra ela, vou pedir pra ela
Pra ela me ajudar
Vou te dar muita cerveja, vou te dar rosa vermelha
E cigarro pra fumar
O mundo dá muitas voltas
E um dia a gente vai ser encontrar
Hoje, você ri de mim.
E amanhã é você que vai chorar!
As águas que caem do céu é chuva.
As águas que caem dos olhos são lágrimas.
Não chore não, viu? Não vá chorar.
Nesse mundo ou no outro
Você vai me pagar.

Mestra Meninas das Saia Verde

Você brincou com meus sentimentos


E eu também brinco com os seus
E os verdes correntes foram
Doze meninas “morreu”.
Mestra

Eu piso minha mestra,


Eu piso, eu piso no seu segredo
Eu piso minha mestra,
Eu piso, eu piso e não tenho medo.
Mas o nó que você deu, eu também sabia dá
Vou desatar
Desato já!
Péréré, péréré, péréré
O que você fez com a mão, Eu desmancho com o pé!

Mestra

Macho, ô macho
não faz assim comigo
Macho, ô macho
Eu vou beijar seu pé do umbigo
Macho, ô macho
Se voce não me queria
Macho, ô macho
Porque me alicia?

Mestra

Louco, eu já falei pra você


Louco, você vai se arrepender
Mas ele há de vir no meu portão
Ajoelhado implorando o meu perdão...
Mas sabiá cantou na gaiola
Gemendo ou chorando você vem agora
Sabiá cantou no pulheiro
Gemendo ou chorando você vem ligeiro.

Mestra

A mulher pra ser direita tem que ter nove maridos


Cinco debaixo da cama e quatro no mato escondido.
O homem pra ser direito tem que ter oito “mulé”
Duas “presa” em cada mão e duas “presa” em cada pé.
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Mestra

A mulher pra ser direita tem que ter nove maridos


Cinco debaixo da cama e quatro no mato escondido.
O homem pra ser direito tem que ter oito “mulé”
Duas “presa” em cada mão e duas “presa” em cada pé.

Mestra Maria do Bagaço

Na segunda plantei a cana


Na terça eu fiz crescer
Na quarta eu fiz o engenho
Na quinta eu fui colher
Na sexta fiz a cachaça
No sabado eu fui beber
No domingo eu fui pra rua que é pro povo todo me ver

Mestra

Eu passei na casa dela, e ela estava na janela


Eu olhei pra sua guia, Ela estava sem ela
A flor do seu cabelo num tinha cheiro nem perfume
Era a flor do desespero, misturada com ciúme.

Mestra

Ela bebe parque gosta, Fuma porque dá prazer


Quem não bebe, quem não fuma
Que alegria pode ter.

Mestra

Eu vou tirar cipó de arraia, é pra dá surra em macumbeira


'Eita" nêga!
É pra dá surra em macumbeira (bis)

Mestras

Homem pequeno
Na minha cama não dormia,
Servia de cafetão, nas horas que eu queria.
Mulher sozinha é mulher de opinião,
É mulher de muitos homens
Más só um no coração.
Eu vou dá uma, vou da duas, vou dá três,
Se você me arretar,
Eu dou quatro, cinco, seis.

Mestras

Mas sabiá cantou na gaiola


Gemendo ou chorando você vem agora
Sabiá cantou no poleiro
Gemendo ou chorando você vem ligeiro.

Mestras

Dói, dói, dói, um amor faz sofrer,


Outro amor faz chorar (bis)
Mais no tempo que eu tinha dinheiro,
Os homens me acariciavam.
E hoje o dinheiro acabou,
A velhice chegou.
E os homens se foram
Eu fiquei a chorar.
Mais doiiiii
Dói, dói, dói,

Mestras

Sou Maria Luziara da zona do espinheiro. (bis).


As mulheres matam de flecha
E os homens matam de cheiro. (bis).
Não passe por minhas costas onde esta o meu segredo (bis)
Quem passar por minhas costas,
Vai se vê com macumbeiro. (bis).

Mestras

Chorar! Chora pra que?


Chora por um amor que te deixou e foi embora, (bis)

Esse macho é seu


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mais ele e teu,(bis)

Ele aquele homem e seu foi Maria Luziara que te deu.


Chorar! Chora pra que?
Chora por um amor que te deixou e foi embora, (bis)

Mestras

Há minha vida era sentada numa mesa,


Muita cerveja e cigarro pra fumar,
Homens e mulheres de Pé me aplaudiam,
Pela a minha alegria,
Sou Maria Luziara aonde eu chegar.

Mestras

Eu amei e fui amada neste mundo de meu Deus


Eu amei e fui desejada ate essas horas que deu.

Amei e fui invejada pelas mulheres despeitadas


Maria Luziara dizia mulher tua estrela ta apagada.

Quando Luziara se passou os homens todos chorou


Enquanto os homens choravam as mulheres davam gargalhadas

Bate o tambor ô,ô,ô que Luziara já se encantou,


Bate o tambor que a princesa da flor da Jurema aqui chegou,
Bate o tambor na ate a aurora que Luziara vai embora.

Mestras

Oi abre a roda, oh minha gente, Deixa Luziara trabalhar


Abre a roda, Deixa Luziara trabalhar
Mas ela, ela tem peito de aço
Ela tem peito de aço e coração de sabiá
Abre a roda

Mestras

Rapariga pobre, Despeitada com a rica,


Trabalha mulher, trabalha,
Não inveja minha sina.
Rapariga pobre,
Com a rica é despeitada,
Trabalha mulher, trabalha,
Tua estrela é apagada.

Mestras

Na segunda plantei a cana


Na terça eu fiz crescer
Na quarta eu fiz o engenho
Na quinta eu fui colher
Na sexta fiz a cachaça
No sábado eu fui beber
No domingo eu fui pra rua
Que é pró povo todo me ver

Mestras

Eu passei na casa dela


E ela estava na janela
Eu olhei pra sua guia
Ela estava sem ela
A flor do seu cabelo
Num tinha cheiro nem perfume
Era a flor do desespero
Misturada com ciúme

Mestras

Fui mulher de muitos homens


Já morei num cabaré
Mas eu sou uma feiticeira
Debaixo de uma coité.

Caminhando nesse mundo


Sofrimento eu passei
Mas a Jurema foi me dada
E a ciência eu guardei

Mestras

Você brincou com meus sentimentos


E eu também brinco com os seus
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E as correntes foram
Doze meninas morreu.

Mestras

A mulher pra ser direita tem que ter nove maridos


Cinco debaixo da cama e quatro no mato escondido.

O homem pra ser direito tem que ter oito “mulé”


Duas “presa” em cada mão e duas “presa” em cada Pé.

Mestras

A minha luz é Deus.


O meu relógio e o meu pensamento. (bis).

Maria Luziara quem te ensinou,


A trabalhar na Jurema foi nosso senhor. (bis).

Mestras Esquerdeira

Eu pisei na rama
A rama estremeceu. (bis).

Nessa água tem veneno minha Nega,


Quem bebeu morreu. (bis).

Eu pisei no galho e torneia pisar. (bis).

Cuidado com a cachaça minha Nega pra não embriagar. (bis).

Mestra Cigana

Veja meu destino, Oh! cigana!


Quero ser feliz! (bis)
Por onde você passas
Oh Cigana, Semeia semente e da raiz. (bis)
Eu caminhava na estrada Sem saber aonde ir.
Me deparei com uma cigana
Que firme olhou para mim.
Veja meu destino,
Oh! cigana! Quero ser feliz! (bis)
Com seu vestido de lenço
E seu baralho na mão, Me disse que era uma cigana
E ia ler a minha mão.
Veja meu destino, Oh! cigana!
Quero ser feliz! (bis)
Ao ler as linhas cruzadas
Na palma da minha mão, Ela mostrou meu caminho
E me deu a sua proteção.
Hoje sou feliz
Sai de sua tenda com a semente no coração;

Mestra Faustina

Vocês aqui o que tem pra me dar?


Eu trago Flores de Jurema.
Do Tronco do Jurema.

Vocês aqui o que tem pra me dar?


Eu trago Palmas para o Reino do Vajucá!

Eu sou a Mestra Faustina


Princesa do Jurema!
Eu sou a Mestra Faustina
Princesa do Vajucá!

Andei por Três Reinos!


Três Reis venho saldar
Reino do Juremal, Vajucá e Uruba.

Vamos Saldar minha gente?


Rei Tupã vamos Saldar
Ele é o Primeiro Rei do Juremal.

Rei, Rei,!
Rei Tupã venho Saldar,
Rei, Rei,!
Rei Tupã venho Saldar.

Eu sou a Mestra Faustina


Sou a Princesa do Jurema

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Mestra Cigana

Bem que mandei te avisar


Para não jogar mais uma carta na mesa,
Você me atirou um Valete,
E eu lhe joguei uma Dama,
Amigo você não me engana,
Eu estou e chamado pela minha cigana.

Mestra Cigana

Há meu peito esta doendo,


Estou sentido tanta dor,
A cigana que eu amava ela me abandonou,
Há volte cigana pelo nosso amor,
Cura cigana esse meu ardor.

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