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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à distância


Ensino Online

Trabalho da 2ª Tutoria
Componentes líquidos e gasosos do solo

Orlando Cristóvão Ruva


Código: 708221741

Curso de Geografia, turma AJ


Cadeira de Pedogeografia
Ano de frequência: 1º Ano
2º Semestre

Nampula, Outubro de 2022


Orlando Cristóvão Ruva
Código: 708221741

Componentes líquidos e gasosos do solo

Trabalho de pesquisa da cadeira de


Pedogeografia, 1º ano do curso de
Geografia, turma AJ, a ser enviado para
fins avaliativos.

Tutor: Mavuto Teblo

Nampula, Outubro de 2022


Folha de Feedback
Índice
Introdução………………………………………………………………………………….5

Umidade do Solo………………………………………………………...…………6
Noções Ácidos e bases e pH………………………………………..………………8
Noção de pH………………………………………………………………….…….9
Origem de acidez…………………………………………………………………..10
Tipos de Acidez (Acidez Activa e Potencial)………………….…………………..11
Correcção de acidez do solo ………………………………………………..………….13
Considerações finais ………………………………………………………….…………..15
Referências bibliográficas……………………………………………...…………………16
Introdução
O presente trabalho da cadeira de Pedogeografia tem como tema Componentes líquidos e
gasosos do solo, com objectivo de descrever sobre a umidade do solo, a noção sobre ácido,
base e pH, falar da origem, tipos e correcção da acidez do solo. Tema este, de muita
relevância perante o leitor porque oferece conteúdos variáveis do solo para melhor a sua
conservação. E para a sua realização baseou-se nos métodos de consulta científica de certos
manuais da disciplina de Pedogeografia e a internet, portanto, naquilo que é a sua estrutura,
conte capa, contracapa, folha de feedback, índice, introdução, desenvolvimento, anexo,
considerações finais e referências bibliográficas.
1.1.Umidadedo Solo

Este termo refere-se a toda a quantidade de água nos poros do terreno ou em sua superfície. A
norma teor de umidade do solo depende de fatores como o clima, tipo de terra e plantas.

Aumidade dosolo é importante para a agricultura

O parâmetro é vital no monitoramento das actividades agrícolas, prevendo desastres naturais,


gerenciando o abastecimento de água, etc. Esses dados podem sinalizar um futuro difícil de
inundação ou água à frente de outros indicadores. (RAIJ; QUAGGIO, 1997):

A umidade do solo afecta:

 Conteúdo de ar, salinidade e quantidade de substâncias tóxicas;


 Estrutura e espessura do terreno;
 Temperatura e capacidade de calor do terreno.

Além disso, este parâmetro previne o intempere e determina a prontidão do campo para o
processamento agrícola. Tais possibilidades demonstram a importância do teor da umidade
do solo e a mediação. (RAIJ; QUAGGIO, 1997):

Impacto da umidade dosolono crescimento das plantas

Reflete não só o teor de água em uma determinada zona, mas também a saúde do campo. As
raízes das plantas absorvem a água primeiro, de modo que sua condição depende diretamente
de sua quantidade e aeração. Em última análise, o efeito de umidade do solo sobre as plantas
e o rendimento é vital. (RAIJ; QUAGGIO, 1997):

Como o nível da umidade do solo afeta as plantas

A gama ideal de teor de umidade do solo para as culturas depende das espécies vegetais
específicas, mas a faixa para a maioria das culturas está entre 20% e 60%.

Fatores que aumentam a umidade do solo

Com base o (RAIJ; QUAGGIO, 1997) Esse parâmetro depende de vários indicadores, como
topografia, vegetação e clima. As principais características do terreno são:

 Textura: quanto mais fino for, mais poros e, portanto, melhor retenção de umidade.
 Estrutura: estrutura porosa com alto nível de agregação melhora a retenção de água.
 Conteúdo de matéria orgânica: Quanto mais matéria orgânica houver, mais
significativa é a capacidade de retenção de água. Então, a matéria orgânica aumenta
umidade do solo.
 Densidade: Quanto maior for, menos água penetra dentro.
 Temperatura: o teor de umidade é mais alto em temperaturas mais baixas.
 Salinidade: quanto maior o teor de sal, menos água as plantas podem absorver, pois o
sal é um absorvente natural.
 Profundidade: esse fator afeta a quantidade de água disponível, ou seja, quanto mais
profundo o terreno estiver, mais água e nutrientes as plantas podem obter.

Principais métodos de determinação da umidade do solo

Existem métodos diretos e indiretos de determinação da umidade do solo. Dentre os métodos


diretos, o gravimétrico é o mais utilizado, consistindo em amostrar o solo e, por meio de
pesagens, determinar a sua umidade gravimétrica, relacionando a massa de água com a massa
de sólidos da amostra ou a umidade volumétrica, relacionando o volume de água contido na
amostra e o seu volume. (RAIJ; QUAGGIO, 1997):

O método gravimétrico possui a desvantagem de necessitar de 24 horas ou mais para obter o


resultado. Contudo, é o método-padrão para calibração dos métodos indiretos.

Por possuir determinação instantânea da umidade do solo, os sensores se tornam mais


adequados para indicar o início e a duração da irrigação.

Os principais métodos indiretos baseiam-se em medidas como a moderação de nêutrons, a


resistência do solo à passagem de corrente elétrica, a constante dielétrica do solo e a tensão
da água no solo. Essas são características do solo que variam com a sua umidade.

A seguir estão descritos quatro sensores de umidade do solo que são utilizados em sistemas
de irrigação inteligente. (RAIJ; QUAGGIO, 1997):

Eles medem a umidade do solo em quilopascal (kPa), esta é a unidade padrão de pressão e
tensão no Sistema Internacional. Equivale a força de 1 N aplicada sobre uma superfície de 1
m2. A maioria das hortaliças, flores, fruteiras e em várias das culturas anuais, tem se
recomendado a irrigação em tensões de água no solo que variam, tipicamente, de 10 a 50 kPa.
(RAIJ; QUAGGIO, 1997)

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1.2.NoçõesÁcidos e bases e pH

Os ácidos são compostos iónico que quando dissolvidos em água geram um íon positivo de
hidrogénio (H +).

As bases, por outro lado, são compostas iónicas que formam um íon hidróxido de carga
negativa (OH-) em água. Essa definição, criada pelo cientista sueco Svante Arrhenius, é a
mais utilizada para classificar os ácidos e bases, porém, existem outras definições.

A definição dada por Johannes N. Bronsted e Thomas Lowry, conhecida como definição
plutónica, diz que os ácidos são substâncias que doam um próton, enquanto as bases são as
que recebem um próton.

PH dos ácidos e bases

Todos os compostos químicos têm um valor de pH, que pode variar de 0 a 14, onde os
números representam a concentração de íons de hidrogénio em uma solução.

O pH neutro é o pH da água pura, que é 7. Qualquer substância com um valor de pH entre 0


até 7 é considerada ácida, enquanto um valor de pH de 7 a 14 é uma base.

Quanto mais inferior à 7,0 o ácido for, mais forte ele é. Nas bases, quanto mais alto o valor
do pH, mais forte ela será. QUAGGIO, 1986.

Características dos Ácidos:

 Possui gosto amargo;


 Pode queimar a pele quando tocado;
 Pode corroer metais e pele;
 Deixa o papel tornassol vermelho;
 No indicador universal ele é identificado pelas cores vermelhas ou laranjas.

Características das Bases

 Gosto adstringente;
 Ao tocar, se sente algo viscoso;
 Muitas bases reagem com ácidos e geram sais;
 Bases fortes podem reagir violentamente com ácidos;
 Bases tornam o papel de tornassol azul;

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Indicadores de ácidos e bases

Os indicadores de pH, ou indicadores ácido-base, são substâncias utilizadas para se descobrir


se a solução se trata de um ácido ou uma base.

Isso é possível por causa de suas propriedades físico-químicas, que possuem a capacidade de
mudar de cor de acordo com o pH da substância testada.

Entre os muitos indicadores artificiais utilizados em laboratório, os mais conhecidos são a


fenolftaleína, o papel de tornassol e os indicadores universais.

 A fenolftaleína permanece incolor em contacto com ácido, e fica rosa em contacto


com bases.

 O papel de tornassol fica azul com bases e vermelha na presença de ácidos.

 O indicador universal é o mais preciso dos indicadores ácido-base, pois ele apresenta
diferentes cores de acordo com cada valor de pH.

Aplicações para ácidos e bases no dia-a-dia

Os ácidos são frequentemente utilizados para remover ferrugem de metais, como electrólito
em baterias, para processamento de minerais, para produzir fertilizantes e gasolina e como
aditivos em alimentos e bebidas.

As bases são usadas principalmente na limpeza, como detergentes para lavar louça e sabão
para roupa, limpadores de forno e removedores de manchas. QUAGGIO, 1986.

1.2.1.Noção de pH

Segundo a Teoria da dissociação iónica de Arrhenius, uma substância é considerada ácida se,
em meio aquoso, ela liberar como único cátion o H+ (ou H3O+). Quanto maior a quantidade
desses íons no meio, maior será a acidez da solução. Peter Lauritz Sorensen (1868-1939)

O bioquímico dinamarquês Peter Lauritz Sorensen (1868-1939) propôs o uso de uma escala
logarítmica para trabalhar com as concentrações do íon hidrônio [H3O+(aq)] nas soluções,
que ele chamou de pH. O pH é a sigla usada para potencial (ou potência) hidrogeniônico,
porque se refere à concentração de [H+] (ou de H3O+) em uma solução. Assim, o pH serve
para nos indicar se uma solução é ácida, neutra ou básica.

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A escala de pH varia entre 0 e 14 na temperatura de 25ºC. Se o valor do pH for igual a 7 (pH
da água), o meio da solução (ou do líquido) será neutro. Mas se o pH for menor que 7, será
ácido, e se for maior que 7, básico.

Observe que quanto menor o valor do pH, mais ácida a solução será. Isso acontece porque,
conforme já mencionado, essa escala é logarítmica, o que quer dizer que o pH é definido
como logaritmo negativo da concentração dos íons [H+(aq)] na base 10:

Colog [H+] = - log [H+]

pH = - log [H+]

[H+] = 10-pH, em mol/L

Isso significa que, por exemplo, se temos duas soluções a 25ºC com volumes iguais, sendo
que a primeira tem pH igual a 4 e a segunda tem pH igual a 3, então a segunda solução possui
10 vezes mais íons H+ que a primeira. Peter Lauritz Sorensen (1868-1939)

1.3.Origem de acidez

A acidez do solo ou pH do solo, é a concentração de íons H+ presente na solução do solo e


um dos indicadores de sua fertilidade. A faixa de pH ideal dos solos para a agricultura é entre
5,5 e 6,5.

Isto porque é nesta faixa que os nutrientes ficam mais disponíveis às plantas, ou seja, na
solução do solo. A acidez do solo tem origem nas rochas que formam o solo, na interação do
solo com o clima – principalmente em áreas onde a pluviosidade é elevada-, na absorção dos
sais alcalinos pelas plantas cultivadas ou na reação de ácida de certos produtos utilizados na
fertilização do solo. A acidez do solo pode ser corrigida com a incorporação no solo de
substâncias alcalinas como conchas moídas, margas e calcário. Malavolta (1980).

É recomendado o acompanhamento de um engenheiro florestal, ou um engenheiro agrícola


ou agrônomo, ou até de um técnico em agricultura, na coleta de amostras e seu envio a
laboratórios especializados para análise antes de fazer a calagem. Malavolta (1980).

As cores das hortênsias são determinadas pela acidez do solo em que são plantadas. É
importante saber que a cal e o mármore atuam também, como indicadores ácidos-base, sendo
que eles auxiliam no reconhecimento do pH de certas substâncias. Malavolta (1980).

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A acidez do solo é muito importante ao se cultivar plantas e vegetais, pois alguns se adaptam
melhor em solos mais ácidos, como a mandioca e a erva-mate; já outras necessitam de um
solo mais básico, como a soja, o algodão e o feijão.

Essa medida do grau de acidez do solo é feita por meio do potencial hidrogeniônico (pH), ou
seja, é a medida do teor de íons H3O+ livres por unidade de volume. Quanto maior esse teor,
mais ácido é considerado o solo.Um pH ácido apresenta valores entre 0 e 6,0; 7 é neutro e de
8 a 14 é básico.Para tornar um solo básico, corrigindo seu pH, para o cultivo de certas
espécies de plantas, usa-se calcário (CaCO3), cujo pH está na faixa de 6,0 a 6,2. Malavolta
(1980).

Um exemplo bem nítido de como isso ocorre é a hortênsia. Essa flor apresenta uma grande
variedade de tamanhos e tipos, sendo que pode se apresentar com cor rosa, lilás, branca, roxa,
vermelha, azul-clara e azul-escuro. A mais comum é a azul.

Porém, um fato bastante interessante é que uma hortênsia azul pode se tornar, com o tempo,
rosa e vice-versa. Isso ocorre em razão do pH do solo. Malavolta (1980).

Em solo ácido a hortênsia produz flores azuis, já em solos básicos, suas flores são cor-de-
rosa.

Essa mudança de cor, dependendo da acidez ou da basicidade, ocorre com várias substâncias
que são chamadas de indicadores ácido-base. Por exemplo, a fenolftaleína é uma solução
alcoólica que atua como indicador ácido-base, pois ela fica incolor na presença de uma
solução ácida e em meio neutro ou em meio levemente básico; já na presença de meio
fortemente básico, ela adquire coloração rosa. Malavolta (1980).

1.4.Tipos de Acidez (Acidez Activa e Potencial)

Os solos apresentam diversos componentes que possuem a propriedade de troca iônica. Essa
capacidade de troca de cátions dos solos é contrabalançada, em parte, por cátions trocáveis,
existindo também grupamentos ionogênicos (posições na estrutura sólida que apresentam ou
podem liberar cargas elétricas negativas) ocupados por hidrogênio não dissociado. (RAIJ;
QUAGGIO, 1997): Os tipos de acidez do solo são os seguintes

a) Acidez activa;
b) Acidez potencial (trocável e não trocável).

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Acidez activa (H+ na solução no solo)

É a acidez devida à concentração de íons de hidrogênio (H+) que se encontram livres ou


dissociados na solução do solo, fase líquida (Figura 25).

A determinação mais comum em amostras de solo é a que estima a atividade do íon H+, o
pH. Determina-se a atividade dos íons H+ em suspensão com água ou solução salina.

A acidez ativa é medida pelo pH. Por exemplo:

pH = 6,0 [H+] = 10-6 mol L-1 H+

Como ela representa íons na fase líquida, a actividade de H+ muito baixa, como por exemplo,
pHCaCℓ2 = 4,0 que corresponderia a uma actividade de íons H+ na fase líquida igual a
0,0001 mol L-1 (QUAGGIO, 1986; RAIJ et al., 2001; MEURER, 2010).

Métodos de determinação da acidez ativa

O método colorimétrico baseia-se na capacidade de certas substâncias químicas (compostos


orgânicos ou alcalinos fracos) de desenvolver uma coloração conhecida, de acordo com o pH
da solução.

Utilizam indicadores ácido-base na forma de fitas ou soluções que mudam de cor pela
atividade do íon H+ (Tabela 7). São métodos rápidos, apresentando apenas o inconveniente
de ser pouco precisos. QUAGGIO, 1986.

Acidez potencial (H+ + Aℓ³+)

Os componentes da acidez potencial, os íons de Aℓ³+ e H+, diferem quanto ao modo de se


ligar ao complexo coloidal. No caso do Aℓ3+, as ligações são predominantemente
eletrostáticas. Isso significa que os íons Aℓ3+ podem ser deslocados dos sítios de adsorção
por simples troca iônica.

Os íons de Aℓ3+ são chamados de trocáveis, e a acidez por eles gerada é denominada de
acidez trocável (RAIJ et al., 2001).

Os íons H+ estão ligados à fase sólida do solo, através de ligações covalentes, que são bem
mais estáveis do que as ligações electrostáticas. Devido a este fato, a extração dos íons H+ do
complexo coloidal requer uma reação mais enérgica do que a troca iónica.

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Emprega-se a solução de acetato de cálcio 0,5 mol L-1 a pH 7,0 para extrair os íons H+ e
consequentemente são extraídos também os Aℓ3+. O conjunto destes íons é denominado de
acidez potencial (RIBEIRO; GUIMARÃES; ALVAREZ, 1999).

A acidez potencial divide-se em:

a) Acidez trocável: refere-se aos íons Aℓ3+ e H+ retidos na superfície dos colóides do
solo. Esta quantidade de H+ trocável é pequena. Como o H+ representa menos de 5%
da acidez trocável, é admitido apenas o Aℓ3+ trocável; a acidez trocável (cmolc dm-3
ou mmolc dm-3). Acidez não trocável: é o íon H+ de ligação covalente associado aos
colóides em carga negativa e aos compostos de alumínio. É a acidez que os solos
apresentam quando em pH menor que 5,5. QUAGGIO, 1986.

Acima de pH 5,5 não existe mais Aℓ3+ trocável. Acidez não trocável (cmolc dm-3 ou mmolc
dm-3) é a quantidade de acidez titulável que ainda permanece no solo, após a remoção da
acidez trocável com uma solução de um sal neutro não-tamponado, como KCℓ 1 mol L-1.

É ela que limita o crescimento das raízes e ocupa espaços nos colóides, possibilitando que os
nutrientes livres na solução do solo sejam lixiviados (GIANELLO; BISSANI; TEDESCO,
1995; TEDESCO et al., 1995; RAIJ et al., 2001).

1.5.Correcção de acidez do solo

A correção adequada da acidez do solo é uma das práticas que trás mais benefícios ao
agricultor, sendo uma combinação favorável de vários efeitos, dentre os quais pode-se
destacar os seguintes:

 Eleva o pH do solo (reduzindo a acidez);


 Fornece cálcio e magnésio como nutrientes;
 Diminui ou elimina os efeitos tóxicos do alumínio (Al);
 Diminui a “fixação” de fósforo;
 Aumenta a disponibilidade do NPK, cálcio, magnésio, enxofre e molibdênio no solo;
 Aumenta a eficiência dos fertilizantes;
 Aumenta a atividade biológica do solo e a liberação de nutrientes, tais como
nitrogênio, fósforo e boro, pela decomposição da matéria orgânica;

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Em solos ricos em manganês (Mn), reduz as quantidades excessivas deste elemento presentes
na solução do solo;

Aumenta a produtividade das culturas como resultado de um ou mais dos efeitos


anteriormente citados.

Muitos materiais podem ser utilizados como corretivos da acidez do solo. Os principais são:
cal virgem, cal apagada, calcário calcinado, conchas marinhas moídas, cinzas, e calcário
(sendo esse o mais utilizado). Tanto a eficiência como o preço é bastante variado para cada
tipo de corretivo. QUAGGIO, 1986.

Pensando nisso, na terceira temporada do Dicas Mais Soja, o Dr Tales Tiecher, professor e
pesquisador da Universidade Federal do Rio Grande Do Sul – UFRGS, comentou sobre como
deve ser realizada a correção do solo de maneira correta e eficaz para o produtor rural.
QUAGGIO, 1986.

O pesquisador ressaltou que a maioria dos solos tropicais e subtropicais do nosso país são
ácidos por natureza, dessa forma, o Alumínio trivalente deve ser corrigido de alguma forma.

Para isso, temos o calcário, que ainda é o melhor insumo a ser utilizado no que se refere ao
custo-benefício. O calcário, por sua vez, irá proporcionar o aumento do pH, que acaba
reduzindo a toxidez do alumínio trivalente, aumentando também a disponibilidade de vários
nutrientes (com exceção dos micronutrientes catiônicos), aumentando a soma de bases do
solo, bem como o Cálcio e o Magnésio. QUAGGIO, 1986.

A dose e o tipo de aplicação irão depender do sistema de cultivo e da cultura a ser


implantada, pois existe uma faixa de pH adequada para cada cultura e para cada tipo de
sistema.

É importante que a dose de calcário a ser aplicada seja definida em uma análise confiável,
não ocorrendo uma sobdosagem, que não vá corrigir o problema de acidez ou então
problemas de superdosagem, onde há o aumento demasiado do pH do solo, prejudicando a
disponibilidade de alguns nutrientes. QUAGGIO, 1986.

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Considerações finais
Com base as diversas visões de certos autores patentes no trabalho relatando sobre os
componentes líquidos e gasosos do solo, concluímos que o umidade do solo refere-se a toda a
quantidade de água nos poros do terreno ou em sua superfície. A norma teor de umidade do
solo depende de fatores como o clima, tipo de terra e plantas.

A umidade do solo reflecte não só o teor de água em uma determinada zona, mas também a
saúde do campo. As raízes das plantas absorvem a água primeiro, de modo que sua condição
depende diretamente de sua quantidade e aeração. Em última análise, o efeito de umidade do
solo sobre as plantas e o rendimento é vital.
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Referências bibliográficas
Peter Lauritz Sorensen (1868-1939), nocao de acidez

(GIANELLO; BISSANI; TEDESCO, 1995; TEDESCO et al., 1995; RAIJ et al., 2001).

(RIBEIRO; GUIMARÃES; ALVAREZ, 1999). Ph&acidez


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