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MATERIAL DE

APOIO PEDAGÓGICO
PARA APRENDIZAGENS

2º Ano Ensino Fundamental

GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS


SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
ESCOLA DE FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DE EDUCADORES
SUMÁRIO

LÍNGUA PORTUGUESA .............................................................................. pág 01


Planejamento 1: Segmentação de palavras ........................................ pág 01
Planejamento 2: Cantando e aprendendo com as cantigas ................ pág 09
Planejamento 3: Recontando histórias ............................................... pág 17
Planejamento 4: Escrevendo as palavras corretamente .................... pág 23
Planejamento 5: Trabalhando com cartaz ........................................... pág 31

ARTE ........................................................................................................ pág 36


Planejamento 1: Materialidades na arte ............................................. pág 36

EDUCAÇÃO FÍSICA ................................................................................... pág 41


Planejamento 1: Acorda Leão ............................................................. pág 41
Planejamento 2: Jogo Cinco Marias .................................................. pág 44
Planejamento 3: Esgrima com jornal ................................................. pág 47
Planejamento 4: Handsabonete ........................................................ pág 50

MATEMÁTICA ........................................................................................... pág 53


Planejamento 1: Sistema de Numeração Decimal .............................. pág 53
Planejamento 2: A centena ............................................................... pág 57
Planejamento 3: Composição e decomposição de números naturais .. pág 60
Planejamento 4: Sequências numéricas e geométricas .................... pág 63
Planejamento 5: Medidas de tempo: calendário e relógio .................. pág 68
Planejamento 6: Tabelas e gráficos ................................................... pág 74

CIÊNCIAS ................................................................................................. pág 80


Planejamento 1: De que são feitos os materiais? ............................... pág 80
Planejamento 2: Propriedades e usos dos materiais ......................... pág 86
Planejamento 3: Acidentes domésticos ............................................. pág 91
GEOGRAFIA ............................................................................................. pág 97
Planejamento 1: Migrações ............................................................... pág 97
Planejamento 2: Tipos de paisagem ................................................. pág 102
Planejamento 3: Costumes e tradições locais .................................. pág 107

HISTÓRIA ................................................................................................. pág 111


Planejamento 1: Como era a escola no passado e no presente ........... pág 111
Planejamento 2: Toda criança tem a sua história .............................. pág 122

ENSINO RELIGIOSO ................................................................................. pág 129


Planejamento 1: Convivência ............................................................ pág 129
MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO
2 ano
o
Ensino Fundamental 2022
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO
Língua Portuguesa Linguagens
UNIDADE TEMÁTICA
PRÁTICAS DE LINGUAGEM
Análise linguística/semiótica
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO (alfabetização).
HABILIDADE(S)
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Construção do siste- (EF02LP02) Segmentar palavras em sílabas e remover e substi-
ma alfabético e da or- tuir sílabas iniciais, mediais ou finais para criar novas palavras.

MATERIAL DE
tografia.

PLANEJAMENTO
APOIO PEDAGÓGICO
TEMA DE ESTUDO: Segmentação de palavras

PARA APRENDIZAGENS
DURAÇÃO: 1 aula/1 hora
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
A consciência da sílaba consiste na capacidade de segmentar as palavras. Esta habilida-
de depende da capacidade de realizar análise e síntese vocabular, como contar o número
de sílabas, dizer qual é a sílaba inicial, medial ou final de uma determinada palavra e tam-
bém subtrair, incluir, transpor uma sílaba da palavra, formando um novo vocábulo.
Realize atividades em que as crianças leiam e formem novas palavras e digam quantas
e quais são as sílabas. Encontre formas de fazer com que a turma note os sons das síla-
bas, sua existência e a possibilidade de separá-las. A consciência silábica possibilita o
entendimento de como o alfabeto funciona, uma compreensão que é fundamental para
aprender a ler e a escrever.
É importante que os estudantes demonstrem domínio de habilidades como identificar sí-
laba inicial, formada somente por vogal, identificar sílaba medial de uma palavra trissílaba.

1
Oportunize que as crianças “brinquem” com as palavras, por meio de atividades lúdi-
cas, informais e interativas.
Diversifique as aulas, trabalhando com poemas, parlendas, adivinhas, trava-línguas,
canções infantis, quadrinhas e outros gêneros textuais adequados, que irão aprimo-
rar a aprendizagem em leitura e escrita.
B) DESENVOLVIMENTO:
1º momento
Apresente e leia o poema para a turma (letra em caixa alta). Poderá ser em forma de
cartaz ou projeção.

COISAS ESQUISITAS
ELIAS JOSÉ
EU VI A BARATA
NA CARECA DO VOVÔ.
ASSIM QUE ELA ME VIU,

BATEU ASAS E VOOU. IMAGEM 1  IMAGEM 2

EU VI UMA ABELHA
NO NARIZ DA VOVÓ.
A ABELHA OLHOU, OLHOU,
NÃO PICOU, POIS TEVE DÓ.  
IMAGEM 3  IMAGEM 4

EU VI A COBRA
PERTO DO PÉ DA TIA.
A COBRA VIA, MAS A TIA IMAGEM 5
NÃO VIA A COBRA, E SORRIA.

EU VI UM JACARÉ
DEITADO NA REDE.
O BOCÃO NÃO ME MORDEU
IMAGEM 6
PORQUE ERA UM QUADRO NA PAREDE.
Diga algumas palavras do texto e peça que as crianças batam palmas ao pronunciar
cada sílaba.

BARATA – VOVÔ – EU – ABELHA – NARIZ – DÓ – COBRA – PÉ – JACARÉ


DEITADO – QUADRO – PAREDE – REDE

2
Em seguida, coloque as mesmas palavras pronunciadas no quadro abaixo, de acordo
com o número de sílabas:

1 SÍLABA 2 SÍLABAS 3 SÍLABAS


EU VO - VÔ BA - RA - TA
DÓ NA - RIZ A - BE - LHA
PÉ CO - BRA JA - CA - RÉ
QUA - DRO DEI - TA - DO
RE - DE PA - RE - DE

Faça perguntas que exijam reflexão sobre as sílabas:


• Quantos pedaços tem a palavra ‘barata’?
• Que palavra formo se eu tirar o ‘BA’ de ‘BARATA’?
• E se eu tirar o ‘PA’ de PAREDE?
• Qual é o pedaço do meio da palavra ‘JACARÉ’?
• Compare as palavras BARATA e BATATA. Identifique as sílabas diferentes.

2º momento
Projete as imagens ou mostre os cartazes com as figuras, confirmando cada resposta.
Na palavra GALINHA, se eu retirar a sílaba inicial como ficará? LINHA.

Imagem 7 Imagem 8

Na palavra SAPATO, se eu retirar a sílaba inicial, que palavra teremos? PATO.

Imagem 9
Imagem 10

3
Na palavra JACARÉ, se eu retirar a sílaba final, como ficará? JACA.

Imagem 11 Imagem 12

Na palavra BONECA, se eu retirar a sílaba final, que palavra formará? BONÉ.

Imagem 14

Imagem 13

Na palavra CAMISA, se eu retirar a sílaba mediana, que palavra iremos ter? CASA.

Imagem 16 Imagem 15

Na palavra BONECA, se eu retirar a sílaba mediana, o que formamos?

Imagem 18
Imagem 17

4
3º momento
Adivinhação, obaaaa!
Apresente a adivinha.

O QUE É O QUE É?
É PATA OU É TAPA?
É TOPA OU É PATO?
É LOBO OU É BOLO?
É CAPA OU É PACA?
SABE O QUE É?
É A PATA QUE TOPA COM O PATO, QUE DÁ UM TAPA NO LOBO,
QUE JOGA O BOLO NA CAPA DA PACA.

Em seguida, apresente o quadro abaixo, para que os estudantes possam verificar a


escrita das palavras e como serão feitas suas transposições.

PALAVRA TRANSPOSIÇÃO NOVA PALAVRA


PATA TA - PA TAPA
BOLO LO - BO LOBO
TOPA PA - TO PATO
LOBO BO - LO BOLO
CAPA PA - CA PACA
TAPA PA - TA PATA
PATO TO - PA TOPA
Os estudantes irão fazer o registro de todas as atividades acima, no caderno.

RECURSOS:
Data show ou cartazes; quadro; giz e/ou caneta; atividades impressas.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O processo avaliativo deverá envolver todas as práticas realizadas – desde participa-
ção dos educandos até a realização das atividades propostas.

5
ATIVIDADES
1 - COMPLETE AS PALAVRAS DA CARTELA ABAIXO UTILIZANDO AS SÍLABAS QUE ES-
TÃO EM DESTAQUE.

CA MA TA CO TU

TA ____ ____ SA SA ____ LA


JA ____ RÉ SAPE ____ ____ CANO
___ MÃO BA ____ TA MACA ____
PI ___ MA ____ MIDA CA ____ RÃO
CIN ___ RA LUNE ____ ____ PETE

2 - PREENCHA A TABELA ABAIXO COM AS PALAVRAS FORMADAS NA CARTELA DA


ATIVIDADE 1.

SEPARE AS PALAVRAS EM SÍLABAS FORME PALAVRAS


SÍLABAS EM
SÍLABA SÍLABA SÍLABA A PARTIR
DESTAQUE
INICIAL MEDIANA FINAL DE OUTRAS
CA CA - SA
MA
TA
CO
TU

REFERÊNCIAS
CAPOVILLA, A. G. S.; CAPOVILLA, F.C. Problemas de Leitura e Escrita: Como identi-
ficar, prevenir e remediar numa abordagem fônica. 4.ed. São Paulo: Memnon, 2000.
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6
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Imagem 5. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/images/search/cobra/>. Acesso
em: 22 mar. 2022.
Imagens 6 e 11. Disponível em: <https://br.freepik.com/vetores-gratis/conjunto-
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Imagem 7. Disponível em: <https://br.freepik.com/vetores-gratis/doodles-dese-
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-e-casuais-sandalias-sazonais-de-verao-botas-de-outono-tenis-colecao-de-sapa-
tos-baixos-e-de-salto-alto-masculinos-e-femininos-conceito-de-moda_21683237.
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Imagem 10. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/vectors/p%c3%a1scoa-garota-
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Imagem 12. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/photos/jaca-fruta-%c3%a1rvo-
re-verde-folha-5429143/>. Acesso em: 222 mar. 2022.
Imagens 13 e 17. Disponível em: <https://br.freepik.com/vetores-gratis/natal-per-
sonagem-boneca-brinquedos-mao-desenhada_6135240.htm#query=boneca&posi-
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Imagem 14. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/vectors/mangas-compridas-
-bon%c3%a9-moda-projeto-5853955/>. Acesso em: 22 mar. 2022.
Imagem 15. Disponível em: <https://br.freepik.com/vetores-gratis/adesivo-cami-
sa-branca-com-cabide_22748291.htm#page=2&query=desenho%20camisa&posi-
tion=16&from_view=search>. Acesso em: 22 mar. 2022.
Imagem 16. Disponível em: <https://br.freepik.com/vetores-gratis/pacote-de-ca-
sas-desenhadas-mao_1055891.htm#query=desenho%20casa&position=6&from_
view=search>. Acesso em: 22 mar. 2022.

7
Imagem 18. Disponível em: <https://br.freepik.com/vetores-gratis/nariz-e-labios-
-em-estilo-desenhado-mao_766543.htm#query=desenho%20boca&position=31&-
from_view=search>. Acesso em: 22 mar. 2022.
SOARES, Magda. As muitas facetas da alfabetização. Caderno de Pesquisa. São
Paulo: 1985
SOARES, Magda. A reinvenção da alfabetização. Revista Presença Pedagógica, 2003.
SOARES, Magda. Letramento e alfabetização: muitas facetas. Trabalho apresentado
no GT Alfabetização, Leitura e Escrita, durante a 26.ª Reunião Anual da ANPED, 2003.
Texto: Coisas esquisitas. Disponível em: <https://br.pinterest.com/
pin/230668812477678908/>. Acesso em: 22 mar. 2022.
SILVA, Isabella Patrícia Oliveira Madeira da. Plano de Aula:Brincando com as sílabas.
Disponível em: <https://planosdeaula.novaescola.org.br/fundamental/2ano/lingua-
-portuguesa/brincando-com-as-silabas/3950>. Acesso em: 22 mar. 2022.

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PRÁTICAS DE LINGUAGEM
Oralidade. Leitura/escuta (compartilhada e autônoma). Escrita (compartilhada e
autônoma). Análise linguística/semiótica (alfabetização).
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Escuta atenta. (EF02LP15) Cantar cantigas e canções, obedecendo ao
Participação nas ativi- ritmo e à melodia.
dades orais-cantigas. (EF12LP02B) Ler, com a mediação do professor, textos
Formação de leitor – que circulam em meios impressos ou digitais, de acordo
Leitura e interpretação com as necessidades e interesses.
de textos de gêneros (EF12LP02A) Buscar e selecionar, com a mediação do
variados. professor, textos que circulam em meios impressos ou
Compreensão em leitura. digitais, de acordo com as necessidades e interesses
Conhecimento das di- (EF02LP12) Ler e compreender com certa autonomia
versas grafias do alfabe- cantigas, letras de canções, dentre outros gêneros do
to; Acentuação. campo da vida cotidiana, situação comunicativa e o
tema/assunto do texto e relacionando sua forma de orga-
Construção do sistema
nização à sua finalidade.
alfabético.
(EF02LP07) Escrever palavras, frases, textos curtos nas
Convenções da escrita.
formas imprensa e cursiva.
Produção de texto.
(EF02LP01) Utilizar, ao produzir o texto, grafia correta de
Conhecimento do alfa- palavras conhecidas ou com estruturas silábicas já domi-
beto do Portuguguês do nadas, letras maiúsculas em início de frases e em subs-
Brasil. tantivos próprios, segmentação entre as palavras, ponto
Construção do sistema final, ponto de interrogação e ponto de exclamação.
alfabético e da ortografia. (EF02LP06) Perceber o princípio acrofônico que opera-
mos nomes das letras do alfabeto
(EF02LP05) Ler e escrever corretamente palavras com
marcas de nasalidade (til,m,n).

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Cantando e aprendendo com as cantigas
DURAÇÃO: 1 aula/1 hora

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PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Cantigas ou cantigas de roda são um tipo de canção popular, diretamente relaciona-
das com a brincadeira de roda. Tais músicas fazem parte do folclore brasileiro. Além
de ser uma letra simples de memorizar, apresentam rimas, repetições e trocadilhos,
tornando-se brincadeiras. São também manifestações culturais e trazem propostas
que sensibilizam para a escuta e para o reconhecimento de diversas características
do som, como por exemplo, quando é grave ou agudo, forte ou fraco.
Com base nesses conhecimentos, a criança ao ouvir e cantar cantigas e canções,
apreendem os conceitos de ritmo, intensidade, altura, melodia e rimas. A letra da
música já deve ser conhecida e memorizada anteriormente, facilitando o trabalho
de “leitura”. Propiciam a relação correta entre o som e a forma gráfica das palavras,
oralizam uma determinada parte da canção, realizando a leitura globalmente.
As atividades devem ter como objetivo ampliar o contato da criança com a linguagem
sonora e oral.
• Explore a escuta, o som e o silêncio.
• Deixe que os alunos soltem a voz.
• Permita que os alunos se movimentem conforme o ritmo.

B) DESENVOLVIMENTO:
1º momento
Pergunte às crianças se elas conhecem algumas cantigas, cante com elas e apre-
sente outras. É importante, neste primeiro momento, falar sobre a finalidade deste
gênero textual, porque e para quem cantamos.
2º momento
Apresente uma cantiga escrita em cartaz (letra em caixa alta).

MEU LIMÃO, MEU LIMOEIRO


MEU LIMÃO,
MEU LIMOEIRO,
MEU PÉ DE JACARANDÁ,
UMA VEZ,
TINDOLELÊ,
OUTRA VEZ,
Imagem 19
TINDOLALÁ.

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Ao cantar a cantiga de roda com toda a turma, acompanhe o texto escrito, apontando
com o dedo e fazendo o ajuste do falado com o escrito, enquanto canta a música.
Pergunte:
• Quais as vogais aparecem na palavra limão?
• Qual o som inicial da palavra limão? Qual o som final?
• Se tirarmos as letras L e I, que palavra teremos?
• Mão, tem vogal? Quantos sons tem essa palavra?
• Que outras palavras vocês conhecem com o mesmo som final? (mamão, melão,
anão, vilão).
• Onde está a palavrinha PÉ? Ela tem vogal? Com que letra começa? Com que
letra termina?
• Quantas letras tem a palavra pé?
• E a palavra TINDOLELÊ? Tem vogal?
• Vamos ler lentamente esta palavra?
• Qual o som inicial? Quais os sons do meio? Qual o som final?
• Quantos sons tem essa palavra?

3ºmomento
Converse sobre como algumas palavras são escritas.
Questione:
• Vocês já perceberam que existem palavras que, quando falamos, sentimos a
nossa voz vibrar mais na região do nariz? Hoje vamos conversar sobre como
escrever essas palavras, considerando esse som nasal que encontramos, às
vezes, ao falar. Vamos começar a experimentar falar algumas palavras? Limão/
mamão/fogão/pão.
• Falem outras com o mesmo som, são palavras com til e também usadas para ex-
pressar o aumentativo: CASA = CASARÃO, COELHO = COELHÃO, BOCA = BOCÃO.
Agora, sintam quando o som da voz tende a ficar mais concentrado na região nasal.
Preparados? Agora vamos lá! MORANGO – MAÇÃ – CARAMBOLA – LIMÃO. Como você
pôde perceber, o som da voz tende a ser nasal em “morango” na segunda sílaba, quan-
do falamos “ran”, as letras “A” e “N”. Em “maçã”, também na segunda sílaba, quando fa-
lamos “ÇÔ, na letra “A” com o sinal gráfico til. “Carambola”: na segunda sílaba, quando
falamos “ram”, nas letras “AM”. E em “limão”, na última sílaba, quando falamos “mão”.

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Vocês perceberam como escrevemos? O som é parecido, mas o jeito que escrevere-
mos é diferente, não é? Escreva as palavras no quadro, mostrando o som e a grafia.
• Os estudantes irão copiar o texto, na letra cursiva, olhando do cartaz que es-
tará em letra caixa alta. Em seguida, escreva o texto no quadro, usando letra
cursiva, chamando atenção para as letras maiúsculas no início das frases.
• Entregue o texto, na letra de imprensa minúscula, para fazerem a comparação
do texto em caixa alta (no cartaz e quadro). Em seguida, chame atenção para
os sinais de pontuação existentes no texto, falando o nome de cada um deles.

RECURSOS:
Cartaz; folhas impressas com a cantiga; lápis de cor.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O processo avaliativo deverá envolver todas as práticas realizadas – desde a apre-
sentação do gênero textual até a participação dos educandos na realização das ati-
vidades propostas.

ATIVIDADES
1 - CIRCULE OS SINAIS DE PONTUAÇÃO.
MEU LIMÃO, MEU LIMOEIRO
MEU LIMÃO,
MEU LIMOEIRO,
MEU PÉ DE JACARANDÁ,
UMA VEZ,
TINDOLELÊ,
OUTRA VEZ,
TINDOLALÁ.
2 - PINTE, DE AZUL, TODAS AS VOGAIS DO TEXTO ACIMA.
3 - TEM ALGUMA PALAVRA QUE NÃO TEM VOGAL? ______________________________
4 - DE QUE FRUTA FALA A CANTIGA?__________________________________________

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5 - COMPLETE AS FRASES DE ACORDO COM O TEXTO:
• A ÁRVORE QUE DÁ LIMÃO É O ___________________________________________
• A ÁRVORE QUE DÁ LARANJA É A ________________________________________
• A ÁRVORE QUE DÁ MANGA É A __________________________________________
• A ÁRVORE QUE DÁ BANANA É A _________________________________________
• A ÁRVORE QUE DÁ ABACATE É O ________________________________________

6 - ESCREVA ABAIXO O NOME DA FRUTA:


• A LARANJADA É FEITA DE _____________________________________________
• A LIMONADA É DE _____________________________________________________

7 - COMPLETE A CRUZADINHA.

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8 - PROCURE, NO CAÇA-PALAVRAS, OS NOMES DAS FIGURAS E ESCREVA-OS NOS
DEVIDOS LUGARES.

REFERÊNCIAS
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14
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15
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orientações para a inclusão de seis anos de idade. Brasília: MEC/SEB,2007. SÃO PAU-
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de planejamento e orientações didáticas; professor alfabetizador – 1o ano. 4. ed. rev.
e atual. - São Paulo: FDE, 2014. p. 84-89.

16
PRÁTICAS DE LINGUAGEM
Leitura/escuta(compartilhada e autônoma), Análise linguística/semiótica (alfabeti-
zação). Oralidade.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Reconstrução das con- (EF15LP10) Escutar, com atenção, falas de professores
dições de produção e e colegas, formulando perguntas pertinentes ao tema e
recepção de textos. solicitando esclarecimentos sempre que necessário.
Participação nas ativi- (EF15LP19) Recontar oralmente, com e sem apoio de ima-
dades orais – escuta. gem, textos literários lidos pelo professor.
Contagem de histórias. (EF15LP18) Relacionar texto com ilustrações e outros re-
Participação nas ativi- cursos gráficos.
dades orais-reconto. (EF02LP17) Identificar e reproduzir, em relatos de expe-
Formação do leitor lite- riências pessoais, a sequência dos fatos, utilizando ex-
rário. pressões que marquem a passagem do tempo (“antes”,
“depois”, “ontem”, “hoje”, “amanhã”, “outro dia”, “antiga-
Leitura multissemiótica.
mente”, “há muito tempo” , etc.), e o nível de informativi-
Leitura e interpretação dade necessário.
de texto com imagem.
Articulação entre texto
verbal e visual.
Forma de composição
do texto.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Recontando histórias.
DURAÇÃO: 4 aulas/4 horas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
O conto de fadas é um gênero textual formado por narrativas simples, que surgiram,
há milênios e passaram a circular entre os povos da antiguidade, transformando-se
consideravelmente com o passar do tempo. Atualmente, versões adaptadas dos

17
contos de fadas são vinculadas à literatura infantil, tendo como uma das funções
apresentar um esboço compreensível da sociedade e das várias relações interso-
ciais com uma linguagem leve e simplificada. Uma de suas principais características
é seu início com o famoso “Era uma vez” e terminam com frase típica “e viveram feli-
zes para sempre”.
Possui um enredo ficcional, que normalmente apresenta seus personagens mara-
vilhosos como princesas, príncipes, bruxas, animais falantes, fadas e outros seres
mágicos. Traz um conflito que ocorrerá com momentos de tensão, deixando explícita
a relação do bem e do mal, e por fim, o desfecho que revela a solução para o conflito.
Tem como características fantasia e encantamento.
É importante ressaltar e refletir com os estudantes, de maneira informal, sobre a
passagem do tempo, por exemplo, há muito tempo atrás, antigamente, sobre a atua-
lidade e como eles percebem essa passagem do tempo.
Retome as características das narrativas orais. É necessário levar as crianças a per-
ceberem que a contação oral é uma forma de se expressar por meio de palavras, con-
tada em voz alta, por um narrador.
Relembrem aspectos importantes para o planejamento de uma contação de história:
• O que não pode deixar de ser pensado quando queremos contar uma história?
A intenção é fazer com que os estudantes pensem na necessidade da escolha da
história, a importância de conhecerem o enredo para recontá-la com maiores de-
talhes, se haverá necessidade de utilizarem objetos e/ou recursos para atrair quem
está ouvindo, refletirem sobre quem será o grupo de ouvintes, as características dos
personagens, modo como a história será apresentada, etc.

B) DESENVOLVIMENTO
Diga que irão elaborar sua própria contação de história.
1º momento
• Divida a turma em grupos.
• Disponibilize livros de contos de fadas tradicionais, já lidos com a turma.
• Peça que o grupo escolha de qual conto de fadas será realizada a contação de
história.
• Enfatize que cada grupo deve escolher um conto diferente.
• A tarefa é realizar um planejamento para organizar uma contação de história
para os colegas da turma. Para isso será necessário descrever um roteiro com
a organização dessa contação.
18
• A intenção, nesse momento da atividade, é auxiliar a turma a refletir sobre o
percurso necessário e o que precisa ser considerado no planejamento de uma
produção oral.
• Organize, para que após definirem os principais aspectos, os grupos façam en-
saios das contações planejadas.
2º momento
Organize as apresentações. A ideia é que neste momento, os estudantes entendam
que o texto escrito pode ser oralizado pelo grupo, sendo compreendido e tendo to-
das as particularidades preservadas.

RECURSOS:
Caixa com diversos livros de contos de fadas, atividades impressas, lápis de cor.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O processo avaliativo deverá envolver todas as práticas realizadas – desde a apresen-
tação do gênero textual até a participação dos educandos, na organização e reconto.

ATIVIDADES

1 - ESCREVA O NOME DA PERSONAGEM.

  2 - FAÇA UMA LISTA DE PALAVRAS QUE LEMBRAM O


Imagem 38  Imagem 39
CONTO CINDERELA:

3 - ESCREVA O NOME DE 2 CONTOS DE FADA QUE VOCÊ CONHECE.

19
4 - OBSERVANDO AS ILUSTRAÇÕES ABAIXO, FAÇA UMA LISTA DOS CONTOS MAIS CO-
NHECIDOS.

Imagem 40  Imagem 41 Imagem 42

Imagem 43 Imagem 44

5 - DESTES CONTOS ESCREVA QUAL É O SEU PREFERIDO.

PALAVRAS C e G!
6 - TROQUE A LETRA G E C E FORME OUTRA PALAVRA.

7 - QUAL A PALAVRA INTRUSA DE CADA QUADRO? MARQUE E DEPOIS ESCREVA-A.

TIGELA - MÁGICO
CADEIRA - GEMA
CANJICA - GIRAFA
JIPE - JIBOIA

20
8 - ESCREVA UMA FRASE COM UMA DAS PALAVRAS DO QUADRO.

______________________________________________________________

CATA - GATA ______________________________________________________________

______________________________________________________________

______________________________________________________________

COMIDA - GOTEIRA ______________________________________________________________


______________________________________________________________

REFERÊNCIAS
BETTELHEIM, B. A psicanálise dos contos de fada. São Paulo: Paz e terra, 2010.
COELHO, Nelly Novaes. O conto de fadas: Símbolo, mitos e arquétipos. São Paulo: Di-
fusão Cultural do Livro, 2003. ______. Literatura infantil. São Paulo: Moderna, 2000.
Imagem 38. Disponível em: <https://br.freepik.com/vetores-gratis/fada-colecao-
-contos-de-princesas_1070362.htm#query=cinderela&position=3&from_view=-
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Imagem 39. Disponível em: <https://stock.adobe.com/br/images/id/309649115?as_
audience=404&as_campaign=Freepik&get_facets=1&order=relevance&safe_sear-
ch=1&as_content=api&k=sapatinho%20de%20cristal&tduid=a2c691538dacebb8cb-
d2bded81a85a0b&as_channel=affiliate&as_campclass=redirect&as_source=arvato>.
Acesso em 22 de mar. de 2022.
Imagem 40. Disponível em: <https://stock.adobe.com/br/images/id/323744284?as_
audience=404&as_campaign=Freepik&get_facets=1&order=relevance&safe_sear-
ch=1&as_content=api&k=princesa%20colorir&tduid=a2c691538dacebb8cbd2b-
ded81a85a0b&as_channel=affiliate&as_campclass=redirect&as_source=arvato>.
Acesso em: 22 de mar. de 2022.
Imagem 41. Disponível em: <https://br.freepik.com/vetores-gratis/sapo-desenha-
do-a-mao-para-colorir_13861975.htm#query=sapo%20colorir&position=3&from_
view=search>. Acesso em: 22 de mar. de 2022.
Imagem 42. Disponível em: <https://br.freepik.com/vetores-gratis/castelo-de-
-rapunzel-de-conto-de-fadas-com-cabelos-longos_7075380.htm#query=rapun-
zel&position=1&from_view=search>. Acesso em: 22 de mar. de 2022.

21
Imagem 43. Disponível em: <https://stock.adobe.com/br/images/id/278899690?as_
audience=404&as_campaign=Freepik&get_facets=1&order=relevance&sa-
fe_search=1&as_content=api&k=branca%20de%20neve%20e%20os%207%20
an%C3%B5es&tduid=9f3d3b0f5684194f337e3babe2f6a8f0&as_channel=affilia-
te&as_campclass=redirect&as_source=arvato>. Acesso em: 22 de mar. de 2022.
Imagem 44. Disponível em: <https://stock.adobe.com/br/images/id/61131090?as_
audience=404&as_campaign=Freepik&get_facets=1&order=relevance&safe_sear-
ch=1&as_content=api&k=os%20tr%C3%AAs%20porquinhos&tduid=9f3d3b0f-
5684194f337e3babe2f6a8f0&as_channel=affiliate&as_campclass=redirect&as_
source=arvato>. Acesso em: 22 de mar. de 2022.
LERNER, D. Ler e escrever na escola. O real, o possível e o necessário. Porto Alegre.
Artmed. 2002.
Plano de Aula. Disponível em: <https://planosdeaula.novaescola.org.br/fundamen-
tal/2ano/lingua-portuguesa/ouvir-econtar-historias/3505>. Acesso em: 18 de mar.
de 2022.
REGO,L.L.B. Literatura Infantil: uma nova perspectiva da alfabetização. São Paulo:
FTD,1988.
SOLÉ, I. Estratégias de leitura. Porto Alegre: Artmed, 1998.

22
PRÁTICAS DE LINGUAGEM
Leitura/escuta(compartilhada e autônoma). Análise linguística/semiótica (alfabeti-
zação). Oralidade.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Construção do sistema (EF02LP03) Ler e escrever palavras com correspondên-
alfabético e da ortografia. cias regulares diretas entre letras e fonemas (f, v, t, d, p,
Construção do sistema b) e correspondências regulares contextuais (c e q; e e o,
alfabético e da ortografia. em posição átona em final de palavra).
Conhecimento das diver- (EF02LP05) Ler e escrever corretamente palavras com
sas grafias do alfabeto. marcas de nasalidade (til, m, n).
Morfologia. (EF02LP04) Ler e escrever corretamente palavras com
sílabas CV, V, CVC, CCV, identificando que existem vogais
em todas as sílabas.
(EF02LP07) Escrever palavras, frases, textos curtos nas
formas imprensa e cursiva.
(EF02LP11) Formar o aumentativo e o diminutivo -ão e
-inho/-zinho.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Escrevendo as palavras corretamente
DURAÇÃO: 2 aulas/2 horas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA
Os estudantes poderão ter dificuldade para fazer a relação entre grafema-fonema dos
pares mínimos F/V, T/D, P/B por conta da pronúncia, pois apesar de cada uma des-
sas letras expressar um determinado som, esses pares mínimos são pronunciados de
forma muito parecida, o que pode confundir as crianças não alfabetizadas. Isto está
relacionado à CONSCIÊNCIA FONÊMICA, que consiste na capacidade de analisar os
fonemas que compõem a palavra. Tal capacidade, a mais refinada da consciência fo-
nológica, é também a última a ser adquirida pela criança. Atividades como dizer quais
ou quantos fonemas formam uma palavra; descobrir qual a palavra está sendo dita por

23
outra pessoa unindo os fonemas por ela emitidos; formar novas palavras subtraindo
o fonema inicial da palavra (por exemplo, omitindo o fonema [k] da palavra CASA, for-
ma-se a palavra ASA), são exemplos em que se utiliza a consciência fonêmica.
Apresente o cartaz abaixo:

PALAVRA FONEMA
FACA \F\ \A\ \K\ \A\
VACA \V\ \A\ \K\ \A\

Fonema – Unidade sonora que compõe as palavras.


B) DESENVOLVIMENTO:
1º momento
Inicie a aula com o questionamento:
• Alguém lembra o que é um trava-língua? Quem pode citar um exemplo?
Projete ou registre no quadro o trava-língua:

O PRINCÍPIO PRINCIPAL DO
PRÍNCIPE PRINCIPIAVA
PRINCIPALMENTE NO PRINCÍPIO
PRINCIPESCO DA PRINCESA.
Imagem 45

Leia o trava-língua e questione:


• Qual é a letra cujo som mais aparece nesse trava-língua? Espera-se que os es-
tudantes respondam que é o som da letra P, caso eles não respondam, faça
essa observação.
• Quais são as palavras desse trava-língua que possuem a letra P? Espera-se que
os estudantes respondam que são as palavras: princípio, principal, príncipe,
principiava, principalmente, principesco, princesa. Registre no quadro as pa-
lavras citadas pelos estudantes, formando uma lista de palavras com a letra P.
• Existe alguma outra letra que pode ser usada para representar o som da letra
P? Espera-se que os estudantes respondam que não existe outra letra para re-
presentar o som da letra P porque essa letra representa um só som. Caso os
estudantes não deem essa resposta, faça essa observação.
• Alguém conhece alguma letra que possui um som parecido com o som da letra
P? Espera-se que os estudantes respondam que o som da letra B é parecido
com o som da letra P. Caso eles não deem essa resposta, faça essa observação.

24
2º momento
Continue indagando a turma:
• Quem pode citar exemplos de palavras com a letra B?
Registre no quadro, os exemplos citados pelos estudantes, formando uma lista de
palavras com a letra B. Caso eles não consigam dar os exemplos, solicite que obser-
vem a lista com os nomes dos estudantes, exposta na sala, ou outra lista de palavras
já trabalhada com a turma.
Faça a leitura compartilhada das palavras e depois chame a atenção dos estudantes
para a pronúncia das letras P e B, que apesar de serem pronunciadas de forma muito
parecida, cada uma dessas letras representa um determinado som/fonema, pois não
competem com o som de outras letras ou dígrafos.
Pergunte:
• Alguém conhece outras letras que representam um único som? Quais?
Espera-se que os estudantes respondam que as letras T, D, F, V também representam
apenas um som, ou seja, cada uma delas representa um único fonema e vice-versa.
Caso eles não respondam isso, escreva essas letras no quadro e faça essa observa-
ção. Caso os alunos citem outras letras, anote-as no quadro e analise junto com eles a
partir de exemplos de palavras se as letras citadas realmente representam um único
som, ou seja, se tem correspondência regular direta entre letra/grafema e som/fone-
ma e vice-versa. Se os estudantes citarem uma letra que apresenta correspondência
contextual como, por exemplo, a letra G, solicite que eles deem alguns exemplos de
palavras com essa letra e analise-as junto com eles. Caso não surja nenhuma palavra
com o G representando outro som, você mesmo(a) pode sugerir algumas palavras
(ex: GIRAFA, GATO, VIAGEM, GOIABA, GIZ, GARÇOM, GELO, GUARANÁ) e analisá-las
junto com os estudantes, chamando a atenção para o som dessa letra em diferentes
palavras (o som do G antes de E e I e antes de A, O, U).

3º momento
Apresente os conceitos de aumentativo e diminutivo e do modo como são constituí-
dos lexicalmente na sua forma regular: com as terminações -ão; -inho/-zinho. Tão
logo os/as estudantes sistematizem esses conhecimentos, deve ser trabalhada a
progressão da habilidade, incluindo outras terminações regulares. Além disso, é im-
portante analisar os usos do diminutivo e do aumentativo de forma contextualizada,

25
considerando que, em textos, essas palavras podem acarretar sentidos depreciati-
vos, pejorativos e afetivos.
Considere, que durante os questionamentos realizados nesta aula, assim como no
cotidiano, pode ocorrer de um/a estudante realizar o acréscimo de -inho/-zinho e
-ão/zão em um mesmo contexto morfológico, como é o caso de “menininho/menino-
zinho” e “meninão/meninozão”, por exemplo. Da mesma forma, há a possibilidade de
uma mesma palavra aparecer recebendo duas marcas de diminutivo e aumentativo,
como são os casos de “carrinhozinho’”e “amigãozão”, por exemplo. Interfira nesses
casos apenas se a palavra formada for agramatical; portanto, evidencie que, em al-
guns casos, é possível ocorrer essas variações.
Organize a sala no formato de meia lua, para facilitar a interação.
Projete ou insira no quadro o primeiro texto que será trabalhado, focado no diminuti-
vo. Esse texto deverá ter em destaque as palavras nesse grau.

PEIXINHO
LALAU E LAURABEATRIZ

O PEIXINHO CHORAVA E CHORAVA.


ERA TANTA A SUA MÁGOA
QUE JÁ NÃO SABIA
SE NADAVA EM LÁGRIMAS OU ÁGUA.

NÃO QUERIA COMER,


NÃO QUERIA BRINCAR,
SÓ QUERIA CHORAR.

Imagem 46 O PEIXINHO ESTAVA COM SAUDADE


DOS SAPINHOS DA LAGOA,
DOS IRMÃOZINHOS, DOS PRIMINHOS,
DAQUELA VIDA DE PEIXINHO TÃO BOA.

O PEIXINHO CHORAVA E CHORAVA.


SOZINHO NO FUNDO DO AQUÁRIO,
JUSTO NO DIA DO SEU ANIVERSÁRIO.

Inicie a leitura do texto e, posteriormente, solicite a ajuda de alguns voluntários para


seguirem com a leitura.

26
Retome, se necessário, a importância de utilizarem bem a entonação adequada.
Após terminarem a leitura, faça alguns breves questionamentos para analisar se as
crianças conseguiram interpretar alguns pontos do poema, tendo em vista que o
foco desta aula não é a interpretação do tema geral do poema, mas sim a análise dos
diminutivos e aumentativos presentes nele. Para isso, pergunte:
• Onde o peixinho vivia antes? Onde está vivendo agora?
• Por que o peixinho chorava tanto?
• De quem o peixinho sentia saudade?
Depois, focando no conteúdo da aula, pergunte:
• Alguém consegue imaginar o porquê de algumas palavras estarem destaca-
das? O que elas têm em comum?
Espera-se que as crianças respondam que as palavras destacadas terminam com o
acréscimo do sufixo -inho(s) e algumas digam que o -inho está relacionado ao tama-
nho dos substantivos, ainda que não utilizem essa nomenclatura. Caso os estudan-
tes não consigam obter essas conclusões, insira outras palavras no diminutivo no
quadro e repita a pergunta.

RECURSOS:
Cartaz; quadro; giz e/ou caneta; atividades impressas.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O processo avaliativo deverá envolver todas as práticas realizadas – desde a partici-
pação dos educandos até a realização das atividades propostas.

ATIVIDADES
1 - COMPLETE COM “P” OU “B”.

27
2 - CIRCULE AS PALAVRAS QUE ESTÃO ESCRITAS DE FORMA ERRADA, E ESCREVA-AS
NA FORMA CORRETA.

PALAVRAS T e D!
3 - FORME PALAVRAS COM AS SÍLABAS DOS QUADROS:
DICA: AS PALAVRAS DEVEM TER AS LETRAS T E D.

28
4 - RECORTE E COLE (OU COPIE) NO LOCAL CORRETO OS PERTENCES DO ANÃO E DO
GIGANTE.

Imagem 47 Imagem 48

REFERÊNCIAS
ARMELIN, Paula Roberta Gabbai. Sobre a interação entre as marcas de diminutivo
e aumentativo no português brasileiro. ReVEL edição especial n. 5, 2011. Disponível
em: <http://www.revel.inf.br/files/artigos/revel_esp_5_sobre_a_interacao_entre_
as_marcas_de_diminutivo.pdf>. Acesso em: 25 nov. 2018.
Glossário Ceale. Disponível em: <http://ceale.fae.ufmg.br/app/webroot/glossario-
ceale/verbetes/ortografia>. Acesso em: 06 out. 2018.

29
Imagem 45. Disponível em: <https://stock.adobe.com/br/images/id/490044422?as_
audience=404&as_campaign=Freepik&get_facets=1&order=relevance&safe_sear-
ch=1&as_content=api&k=pr%C3%ADncipe%20colorir&tduid=a2c691538dacebb-
8cbd2bded81a85a0b&as_channel=affiliate&as_campclass=redirect&as_source=ar-
vato>. Acesso em: 22 mar. 2022.
Imagem 46. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/vectors/peixe-sorridente-de-
senho-animado-304888/>. Acesso em: 22 mar. 2022.
Imagens 47 e 48. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/vectors/desenho-anima-
do-pai-papai-feliz-7041484/>. Acesso em: 22 mar. 2022.
LEITE, T. M.; MORAIS, A. G.  O conhecimento do nome das letras e sua relação com a
apropriação do sistema de escrita alfabética. Atos de pesquisa em educação (FURB),
v.6, pp.6-24, 2011.
ESPECIAL ORTOGRAFIA REFLEXIVA.  Caminhos entre letras e sons.  Disponível em:
<http://www.plataformadoletramento.org.br/hotsite/especial-ortografia-reflexi-
va/>. Acesso em: 10 out. 2018.
MORAIS, A. G.; Sistema de escrita alfabética. São Paulo: Melhoramentos, 2012.
SILVA. A. Ortografia na sala de aula. (org) SILVA, A.; MORAIS, A. G.; MELO, K. L. R. Belo
Horizonte: Autêntica, 2005.

30
PRÁTICAS DE LINGUAGEM
Leitura/escuta(compartilhada e autônoma). Análise linguística/semiótica (alfabeti-
zação). Oralidade.
OBJETO(S) DE
HABILIDADES
CONHECIMENTO:
Compreensão em leitura. (EF12LP10) Ler e compreender, em colaboração com os
Pontuação e entonação colegas e com a ajuda do professor, cartazes, avisos, fo-
expressiva nos textos. lhetos, regras e regulamentos que organizam a vida na
comunidade escolar, dentre outros gêneros do campo da
Leitura e interpretação
atuação cidadã, considerando a situação comunicativa e
de texto com imagem.
o tema/assunto do texto.
Articulação entre texto
(F02LP09) Usar adequadamente ponto final, ponto de in-
verbal e visual.
terrogação e ponto de exclamação.
Escrita autônoma e
(F15LP18) Relacionar texto com ilustrações e outros re-
compartilhada.
cursos gráficos.
(EF02LP14) Planejar e produzir pequenos relatos de ob-
servação de processos, de fatos, de experiências pes-
soais, mantendo as características do gênero, conside-
rando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Trabalhando com cartaz
DURAÇÃO: 2 aulas/2 horas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
O cartaz é um gênero textual marcado especialmente pela função informativa, bem
como pela função apelativa. Os cartazes estão em todo o lado. Nas ruas: nas cam-
panhas eleitorais, no anúncio de eventos, na divulgação de produtos, nas manifesta-
ções, nas campanhas de conscientização; em outros locais como cinemas, hospitais
e escolas. São utilizados para transmitir mensagens e, tendo em conta as suas ca-
racterísticas, é um meio de comunicação que consegue atingir de forma eficaz um
grande público. O objetivo do cartaz é estabelecer uma interação com o receptor da

31
mensagem, é comunicar algo a alguém, que pode ser simplesmente uma informação
acerca de um evento - nesse caso é utilizada a função informativa. Por outro lado,
o objetivo pode ser convencer alguém, persuadir o receptor a adquirir um produto,
por exemplo. Nesse caso, é utilizada a função apelativa, muito comum na linguagem
publicitária.
Para transmitir de maneira eficaz a mensagem pretendida, o cartaz tem como carac-
terística:
• Utilização de verbos no imperativo.
• Utilização de linguagem verbal e não verbal.
• Texto curto e sugestivo, adequado ao público.
• Criatividade.
• Preocupação estética (harmonia entre tamanhos das letras e das imagens, es-
paçamento, utilização de cores).

B) DESENVOLVIMENTO:
1º momento
Apresente o cartaz (é interessante que tenha um cartaz em tamanho maior fixado no
quadro, para visualização de todos e/ou projeção no data show) e que cada criança
também tenha o seu, em folha A4.

Imagem 49

Peça aos estudantes que leiam por meio das imagens, descubram do que se trata o
cartaz. Deixe que as crianças falem sobre o que veem. Em seguida faça a leitura do
cartaz apontando, com uma régua ou com o dedo, explicitando a direção da escrita.
Peça para que eles observem no cartaz os tipos de letras. Identifique, junto com eles,
as imagens, os números e a pontuação.

32
Discuta com os estudantes (oralmente):
• Qual o assunto abordado no cartaz?
• O cartaz incentiva o leitor a qual atitude? Espera-se que o estudante responda
que o cartaz incentiva a disseminação da paz pelo mundo.
• Qual o dia do evento anunciado?
• Por que a palavra PAZ está bem grande?
• A frase “Eu vos dou a minha paz” foi retirada de um livro. Que livro é este? Quem
falou esta frase?
• Para que serve este cartaz?
• Observe a imagem, o que ele nos fala?

2º momento
Como escrever um cartaz.
A escrita de um cartaz, assim como de todos os outros textos, precisa contar com
a fase do planejamento da escrita. Na escola, é preciso, também, um planejamento
de onde e como os cartazes serão expostos. Faça essa conversa com a turma, pois é
uma prática que leva à compreensão das finalidades e contextos de circulação deste
gênero textual.
Nesta fase do planejamento, não deixe de tratar dos seguintes tópicos, por meio de
atividades escritas ou discussão oral. Contemple aspectos sobre:
• O que sabemos do conteúdo que vai para o cartaz?
• Como é uma escrita resumida, simples e criativa de cartaz?
• Como podemos articular diferentes elementos linguísticos (texto, imagem,
símbolos) e recursos de expressividade: reticências (indicando hesitação, es-
pera, suspense, etc) repetições de palavras (indicando ênfase de ideia, etc),
diferentes tamanhos de letra (destacando palavras, frases, etc.), onomatopeia
(indicando barulho, som, etc), caixa alta, negrito, itálico, etc.
• O que vamos colocar no espaço disponível da cartolina? Quais cores não podem
faltar no cartaz?
• O que é contrastes e harmonia de cores?
• Quais formas e tamanhos de letra podemos colocar no cartaz?
• Quais desenhos ou imagens podem representar as ideias que o cartaz precisa
passar para o leitor?
• Por que é importante revisar a escrita dos cartazes?

33
RECURSOS:
Data show; quadro; giz e/ou caneta; atividades impressas.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O processo avaliativo deverá envolver todas as práticas realizadas – desde participa-
ção dos educandos até a realização das atividades propostas.

ATIVIDADES
1 - OBSERVE O CARTAZ A SEGUIR.

Imagem 50

A) PINTE DE VERMELHO A FRASE QUE ESTÁ EM LETRA CURSIVA.


B) COPIE, DO TEXTO, A FRASE COM PONTO DE EXCLAMAÇÃO E LEIA USANDO A EN-
TONAÇÃO EXPRESSIVA.

C) O QUE O CARTAZ NOS ORIENTA FAZER?

D) QUANDO SE COMEMORA O DIA MUNDIAL DA PAZ?

34
2 - FAÇA UM CARTAZ SOBRE A IMPORTÂNCIA DA PAZ PARA O MUNDO.

REFERÊNCIAS
FERNANDES, Márcia. O Cartaz como Gênero Textual. Toda Matéria. Disponível em:
<https://www.todamateria.com.br/o-cartaz-como-genero-textual/>. Acesso em:
08 mar. 2022.
Imagens 49 e 50. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/vectors/pomba-paz-v%-
c3%b4o-ramo-de-oliveira-41260/>. Acesso em: 23 mar. 2022.
MARCUSCHI. L.A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. Editora Pa-
rábola. São Paulo, 2008.

35
MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO
2 ano
o
Ensino Fundamental 2022
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO
Artes Linguagens
UNIDADE TEMÁTICA

UNIDADE TEMÁTICA
Artes visuais.
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO HABILIDADE(S)
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Artes Visuais. (EF15AR01P2) Identificar e apreciar formas distintas das artes
visuais tradicionais contemporâneas e locais, se expressando

MATERIAL DE
através de desenho, colagem, pintura, dobradura, fotografia,
gravura, etc., cultivando a percepção, o imaginário, a capaci-
dade de simbolizar e o repertório imagético.

APOIO PEDAGÓGICO
PLANEJAMENTO

PARA APRENDIZAGENS
TEMA DE ESTUDO: Materialidades na arte
DURAÇÃO: 4 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Existem muitos materiais na natureza que viram arte!
A terra, planeta em que vivemos, nos dá muitas coisas: água, terra, ar e fogo, os elemen-
tos naturais. Ela também nos oferece lugar para morar, alimentos e até tintas para pintar.

B) DESENVOLVIMENTO:
Refletindo:
• Podemos extrair cores da natureza?
• Conhece alguma escultura feita com materiais naturais?
• Você já fez algum desenho com pigmentos naturais?

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Anote no caderno todas as respostas.
Observe a pintura de Alice Haiabara.

Um pouco sobre a Haibara


Alice Haibara de Oliveira, mais conhecida como
Alice Haibara, é uma artista plástica, ANTROPÓ-
LOGA e PESQUISADORA. Dedicando-se a arte
da pintura, Alice Haibara utiliza-se da técnica
“ARTE TERRA COR”, criada por sua avó, HELE-
NA DA TERRA. A técnica consiste na substitui-
ção de materiais convencionais como a tinta a
óleo e aquarela, os lápis de cor, as canetinhas,
Disponível em: <https://1.bp.blogspot.com/-gMm-
3kiIKg7Q/XsUpANDZAgI/AAAAAAACbO4/nXOcMv- por elementos da natureza (pigmentos) para a
SO3m4dwA3is_2oqepBy0PofnTZwCPcBGAYYCw/
s320/JIBOIA%2BENCANTADA.jpg>. realização das pinturas. Dessa forma, suas pin-
Acesso em: 23 mar. 2022.
turas reúnem os mais diferentes TONS DE TER-
RA, que variam do vermelho, amarelo, marrom
e preto – estima-se que um total de vinte e seis
tipos – e abordam TEMAS INSPIRADOS NA NA-
TUREZA, RETRATANDO PRINCIPALMENTE AS-
PECTOS DO SAGRADO FEMININO E DA PAISA-
GEM DO ACRE.
Disponível em: <https://profleandroglopes.blogspot.com/2020/05/
pintura-com-elementos-organicos-pintura.html>.
Acesso em: 23 mar. 2022.

Aula 1
As tintas feitas com pigmento extraído da terra são fáceis de fazer e levam os estu-
dantes a se interessarem pelo processo. Depois de pronta, a tinta pode ser usada
em pinturas que representam a natureza e componham formas do espaço próximo
conhecido, a história do lugar, utilizando os pigmentos terrosos do próprio espaço
habitado.
Para fazer a tinta de terra (que as crianças podem coletar em qualquer lugar), você
pode proceder da seguinte maneira:

1) Se a terra estiver seca, pegue as amostras e passe por uma peneira grossa para
tirar pedacinhos de madeira, folhas, pedrinhas, etc. Se a terra estiver molhada,
não tem problema. Você pode deixá-la líquida, colocando mais água e coando
na peneira da mesma maneira.

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2) Adicione água (na terra seca) até conseguir uma consistência boa para que os
estudantes possam manusear com pincel. Se colocar água demais, ou se a ter-
ra já estiver com água (que usou para peneirar), deixe decantar por algum tem-
po. A terra irá descer rapidamente, e então escorra a água que ficar por cima.
3) Separe a quantidade de terra que vai usar no dia para preparar a tinta, pois
depois que colocamos a cola, devemos descartar o que sobra, pois a tinta irá
secar e não poderá mais ser utilizada.
4) Coloque a terra em um pote (recipiente qualquer) e vá misturando a cola branca
aos poucos. Dependendo do tipo de terra, não será necessário adicionar muita
cola, apenas o suficiente para deixar com consistência cremosa. Misture bem.
5) Lembre-se: só coloque a cola na tinta que irá usar no dia, ou no dia seguinte.
6) A tinta produzida pode ficar guardada por muito tempo, desde que esteja sem
a cola. Para isso, ela deve ser guardada em um pote bem vedado. Se ela secar,
basta adicionar água novamente.
OBSERVAÇÃO: A terra pode ser substituída por qualquer um dos materiais indicados
(pó de café, açafrão, canela em pó, folhas maceradas, colorau, etc.). Guarde a tinta
para próxima aula.
Aula 2
Pintando com as tintas:
Tendo como referência as obras da artista Alice Haibara, crie sua obra, retratando o
seu dia-a-dia, o que você faz? Como brinca? Onde você mora? Etc.
Aula 3
Nessa aula, mostraremos artistas que utilizam matéria prima natural para construir
suas esculturas.
Podemos citar:
Frans Krajcberg!
Foi um escultor, pintor, gravador e fotógrafo polonês, naturalizado brasileiro. Suas
esculturas se caracterizam pelo uso de troncos e raízes carbonizadas recolhidas em
desmatamentos e queimadas. Muitas lembram pulmões, corações, esqueletos e ou-
tras formas impactantes.
Veja a imagen da obra “Flor do mangue” e faça uma reflexão: Como a arte pode ajudar
a natureza.

38
Vamos utilizar o carvão para fazermos um desenho representando as queimadas.

Disponível em: <https://s2.glbimg.com/6UIsUTd76rHQmgANsRU2DjNj0_0=/640x424/i.glbimg.com/og/ig/infoglobo1/f/


original/2021/04/10/73003554.jpg. Acesso em: 23 mar, 2022.

RECURSOS:
1 pedaço de carvão.
Uma folha sulfite branca, ou papelão, ou jornal.
Tema do desenho: Não mate a natureza!
Folha de papel sulfite, pedaço de papelão, pedaço de tecido (pode ser uma camisa
velha, um guardanapo velho).
Cola branca.
Lápis, borracha e régua (opcional).
Pincéis, ou qualquer outro tipo de riscadores (pode ser até os dedos, garfos, grave-
tos, palito de dente, escova de dentes, escova de lavar roupas, use sua criatividade).
Pigmentos naturais (corantes naturais) como terra, pó de café, folhas verdes mace-
radas, cascas de legumes (beterraba, por exemplo), condimentos em pó (colorau,
açafrão, cúrcuma, canela em pó, etc.).
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Avaliação por participação, envolvimento, adequação ao tema e criatividade.

39
ATIVIDADES
1 - POESIA TAMBÉM É UMA ARTE! CRIE UM ACRÓSTICO COM A FRASE:
S _____________________________
A _____________________________
L _____________________________
V _____________________________
E _____________________________

O _____________________________

P _____________________________
L _____________________________
A _____________________________
N _____________________________
E _____________________________
T _____________________________
A _____________________________

2- CRIE UMA ILUSTRAÇÃO PARA SEU ACRÓSTICO.

REFERÊNCIAS
O ensino da Arte - Desafios, Reflexões e Interações. Disponível em: <https://pro-
fleandroglopes.blogspot.com/2020/05/pintura-com-elementos-organicos-pintura.
html>. Acesso em: 16 mar. 2022.
Dos Santos, Solange [et.al], Faça arte por toda parte, 2ªed – São Paulo? FTD 2020.

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MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO
2 ano
o
Ensino Fundamental 2022
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO
Educação Física Linguagens
UNIDADE TEMÁTICA

UNIDADE TEMÁTICA
Brincadeiras
OBJETO(S) e Jogos.
DE CONHECIMENTO HABILIDADE(S)

OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Brincadeiras e Jogos da (EF12EF01P2) Experimentar, fruir e recriar diferentes brinca-
cultura popular presen- deiras e jogos da cultura popular presentes no contexto do

MATERIAL DE
tes no contexto comuni- estado de Minas Gerais, valorizando os saberes e vivências
tário e regional. produzidos, reproduzidos e recriados nos contextos familia-
res e sociais.

APOIO PEDAGÓGICO
PLANEJAMENTO
PARA APRENDIZAGENS
TEMA DE ESTUDO: Acorda Leão

Disponível em: <https://cutt.ly/mAnKAIS>. Acesso em: 26 fev. 2022.

DURAÇÃO: 50 Minutos
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
O desejo de brincar faz parte da história da humanidade, tratando-se, portanto, de um
aspecto importante da cultura humana. Porém é imprescindível ressaltar que, em cada
cultura, os jogos podem ter um significado diferente.
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Explique para os estudantes que a brincadeira Acorda Leão, é originária da Capital mi-
neira: Belo – Horizonte. É uma brincadeira muito divertida, que pode ser praticada em
festas de aniversário, em colônia de férias, com os amiguinhos e com a família toda.
B) DESENVOLVIMENTO:
O(a) professor(a) será o leão e ficará no centro da quadra/espaço demarcado. Os es-
tudantes ficarão todos atrás da outra linha da quadra/demarcação ao fundo. “ O leão
está dormindo, e os participantes vão acordá-lo dizendo: “Acorda, leão!”. Ele levará
um susto e sairá correndo atrás de quem o acordou.
Se o participante for pego, ele ficará no centro da quadra/espaço demarcado, junto
com o leão e o ajudará a capturar mais crianças. Ganha quem não conseguir ser cap-
turado pelo leão ou leões.
RECURSOS:
Quadra, quintal ou área aberta.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Ao final da atividade, faça uma roda com os estudantes e questione-os se conheciam
esse jogo/brincadeira. Desafio-os a propor outras formas de prática desta atividade.

ATIVIDADES
1 – DE ACORDO COM A EXPLICAÇÃO DO(A) PROFESSOR(A), DE QUAL CIDADE DE MI-
NAS GERAIS, A BRINCADEIRA "ACORDA LEÃO" É ORIGINÁRIA?

2 – FAÇA UMA PESQUISA COM A FAMÍLIA E PERGUNTE SOBRE UM JOGO OU BRINCA-


DEIRA QUE É DE ORIGEM DA CIDADE QUE ELES NASCERAM.

42
3 – FAÇA UM LINDO DESENHO DO LEÃO E DEPOIS PINTE-O. MOSTRE PARA O(A) PRO-
FESSOR(A) E PARA SEUS COLEGAS.

REFERÊNCIAS
Brincadeiras Regionais. Disponível em: < https://turminha.mpf.mp.br/explore/direi-
tos-das-criancas/lazer/brincadeiras-regionais>. Acesso em: 26 fev. 2022.
Disponível em:< https://www.youtube.com/watch?v=yjpoRKSkUes>. Acesso em: 26
fev. 2022.

43
UNIDADE TEMÁTICA
Brincadeiras e Jogos.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Brincadeiras e Jogos da (EF12EF03P1) Experimentar e utilizar estratégias para
cultura popular presentes resolver desafios de brincadeiras e jogos populares do
no contexto comunitário e contexto comunitário e regional, mobilizando vivên-
regional. cias e conhecimentos em prol de soluções solidárias
e criativas.
(EF12EF04P1) Colaborar na proposição de alternativas
para a prática de brincadeiras e jogos, em diversos
tempos e espaços, garantindo a inclusão e participa-
ção de todos.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Jogo Cinco Marias

Fonte da imagem: Disponível em:< https://cutt.ly/RALxPwu> . Acesso em: 10 mar. 2022.

DURAÇÃO: 50 minutos
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Faça uma breve introdução sobre o jogo das cinco marias. Ele não tem uma origem
definida, mas alguns relatos remetem sua origem a um costume da Grécia Antiga e
teria surgido pela necessidade dos homens de consultar os deuses. Para esta con-
sulta, eles lançavam pedaços de ossos para o alto e observavam o modo como caíam
para obter a resposta divina.

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O principal objetivo desse jogo/brincadeira é apanhar saquinhos ou pedrinhas no ar
com uma das mãos. Por ser um jogo popular, ele recebe outros nomes, sendo tam-
bém conhecido em outras regiões como Sete Marias, Bugalha e Jogo das Pedrinhas.

B) DESENVOLVIMENTO:
Forme uma roda e explique aos estudantes que o jogo ocorre da seguinte forma:
cada participante deve ficar sentado no chão. Um deles segura cinco pedrinhas em
uma única mão e as joga para cima, de modo que caiam diante de si, esparramadas
no chão. Ele escolhe uma das pedrinhas do chão e a lança para cima. Antes de tentar
pegá-la novamente, o estudante terá que usar a mesma mão com que fez o lança-
mento para apanhar outra pedrinha do chão. Se for bem-sucedido nessa ação, ele
ficará com duas pedrinhas na não. Para continuar a brincadeira, ele deve separar a
pedrinha que pegou e repetir o procedimento com outras três.
Depois de todos terem vivenciado esta brincadeira, estimule os grupos a propor uma
variação para o jogo. Determine um tempo para a criação do jogo e apresentação de
propostas.
ATENÇÃO: Cuidado com a segurança das crianças no momento de lançar os saqui-
nhos ou pedrinhas. O(a) professor(a) deve intensificar a atenção no momento da exe-
cução da atividade.

RECURSOS:
Saquinhos confeccionados com retalhos de pano, grãos de arroz ou alpiste.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Avaliação conceitual – Reúna as crianças e explique que este jogo/brincadeira tem o
intuito de estudar jogos em que um objeto é lançado ou atirado. Estimule-os a mani-
festar o que sabem sobre brincadeiras que possuem essas características.

45
ATIVIDADES
1 – CONFORME A EXPLICAÇÃO DO(A) PROFESSOR(A) O JOGO AS CINCO MARIAS NÃO
TEM UMA ORIGEM DEFINIDA, PORÉM UMA DAS VERSÕES MAIS ACEITAS É QUE ELA É
ORIGINÁRIA DE QUAL PAÍS?

2 – DIANTE DA EXPLICAÇÃO DO(A) PROFESSOR(A) DEPENDENDO DA REGIÃO O JOGO


CINCO MARIAS POSSUI OUTROS NOMES, QUAIS SÃO ELES?

3 – CASO, NA SUA CIDADE O JOGO CINCO MARIAS TENHA OUTRO NOME, INFORME
QUAL É E COMPARTILHE COM OS COLEGAS E PROFESSOR(A).

REFERÊNCIAS
Jogo Cinco Marias. Disponível em: <http://www.cnfcp.ov.br/tesauro/00001196.htm>.
(Adaptado). Acesso em: 10 mar, 2022.

46
UNIDADE TEMÁTICA
Esportes.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Esportes de marca (tais (EF12EF05P1) Experimentar e fruir, prezando pela ludi-
como atletismo, ciclismo, cidade e pelo trabalho coletivo e cooperativo, esportes
natação, entre outros). de marca e de precisão.
Esportes de precisão (tais (EF12EF06P1) Reconhecer a importância da observa-
como tiro com arco, golfe, ção das normas e das regras dos esportes de marca e
bocha, entre outros). de precisão, compreende que os contextos experien-
ciais de acordos e combinados coletivos são espaços
legítimos de construção delas.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Esgrima com jornal
DURAÇÃO: 50 minutos

Fonte da imagem: Disponível em: < https://cutt.ly/cAZlEhe>. Acesso em: 10 mar. 2022.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Explique aos estudantes que a Esgrima é um esporte olímpico disputado com espa-
da, florete e sabre, que tem como objetivo tocar o adversário com uma dessas armas
brancas - de acordo com a modalidade da disputa - sem que haja contato corporal.

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Sua origem remonta à pré-história, uma vez que a arte da caça dá indícios do que
viriam a se tornar as práticas esportivas.
A esgrima começou a ser disputada nas olimpíadas em 1896, em Atenas, na primeira
edição dos jogos olímpicos da era moderna.

B) DESENVOLVIMENTO:
Pegue folhas de jornais e a fita adesiva e faça o florete da seguinte maneira:

1) Enrole o jornal para que ele tome uma forma cilíndrica. Se o jornal amassar fa-
cilmente, enrole outras folhas e prenda-o com fita adesiva.
2) Em uma ponta, peça ao estudante que meça a empunhadura do florete com a
sua própria mão e prenda-o com fita adesiva.
3) Enrole o papelão em volta do tronco do estudante e prenda-o com barbante.
Para realizar o Esporte Esgrima com a espada confeccionada com jornal, divida as
crianças em duas equipes com número igual de participantes. Depois coloque-os em
pares, um em frente ao outro.
Ao comando do professor, peça para eles duelarem com as espadas e quem tocar
mais vezes no oponente, com a ponta da espada de papel, no espaço de 30 segundos,
ganha o duelo. Peça ajuda de alguns estudantes para ajudarem a verificar e monito-
rar quem toca mais no colega.

RECURSOS:
Barbante, fita adesiva e folhas de jornal.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Avaliação atitudinal - Leve as crianças a refletir sobre a prática da atividade e a
respeitaram as regras. Verificar se eles já conheciam esse esporte e o que acharam
da prática.

ATIVIDADES
1 – QUAL O OBJETIVO DO ESPORTE ESGRIMA? PEÇA AJUDA PARA O(A) PROFESSOR(A)
PARA RESPONDER A PERGUNTA, CASO PRECISE.

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2 – DIANTE DA EXPLICAÇÃO DO (A) PROFESSOR (A) QUANDO FOI A PRIMEIRA DISPUTA
DE ESGRIMA NOS JOGOS OLÍMPICOS?

3 – PROPONHA À FAMÍLIA PRATICAR A ESGRIMA COM A ESPADA CONFECCIONADA


COM JORNAL. DEPOIS COMPARTILHE COM SEUS AMIGUINHOS COMO FOI.

REFERÊNCIAS
Esgrima com jornal. Disponível em: <https://impulsiona.org.br/esgrima-na-esco-
la/>. Acesso em: 10 mar, 2022. (Adaptado).

49
UNIDADE TEMÁTICA
Esportes.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Esportes de marca (tais (EF12EF05P1) Experimentar e fruir, prezando pela ludi-
como atletismo, ciclismo, cidade e pelo trabalho coletivo e cooperativo, espor-
natação, entre outros). tes de marca e de precisão.
Esportes de precisão (tais (EF12EF06P1) Reconhecer a importância da observa-
como tiro com arco, golfe, ção das normas e das regras dos esportes de marca e
bocha, entre outros). de precisão, compreende que os contextos experien-
ciais de acordos e combinados coletivos são espaços
legítimos de construção delas.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Handsabonete

Fonte da imagem: Disponível em: <https://cutt.ly/NAZg8r4 >. Acesso em 10 de março de 2022.

DURAÇÃO: 50 minutos
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Faça uma breve introdução sobre a origem do jogo de handebol para as crianças.
Explique que existe uma lenda em que o jogo de “Urânia” praticado na Grécia Anti-
ga, com uma bola do tamanho de uma maçã, usando as mãos, mas sem balizas, é
citado por Homero na Odisseia. Também os romanos, segundo Cláudio Galero (130-
200 d.C.), conheciam um jogo praticado com as mãos, o “Hasparton”. Inicialmente,
o handebol era jogado em campo aberto, e foi na Alemanha que o esporte chegou ao
formato que se conhece hoje.
50
B) DESENVOLVIMENTO:
Modificação do jogo de handebol, onde as traves são substituídas por baldes e a bola
é trocada por um sabonete. Dois baldes serão colocados um em cada extremidade do
espaço, com um pouco de água, somente para o(a) professor(a) umedecê-lo e entre-
gar para as crianças manipularem durante a atividade.
Os participantes estarão divididos em dois grupos. O(a) professor(a) entregará a eles
um sabonete já molhado, que servirá de bola. O sabonete será conduzido e arremes-
sado com as mãos. O jogador que tiver a posse do sabonete não poderá deslocar-se,
enquanto os outros se deslocarão livremente. O intuito dos jogadores será embocar
o sabonete dentro do balde, podendo para isso fazer passes com seus integrantes
da equipe.
Cada vez que conseguirem pôr o sabonete dentro do balde, farão um ponto para sua
equipe. O jogo recomeçará, com o mesmo sabonete, sempre molhado. A atividade
terminará por tempo ou pontos, desde que estabelecido previamente. Vencerá a
equipe que fizer o maior número de pontos.
ATENÇÃO COM A SEGURANÇA: O(a) professor(a) deverá ficar muito atento à segu-
rança das crianças, certificar-se que o estudante que esteja com o sabonete não se
mova e arremesse o sabonete para o colega parado no lugar em que o recebeu.
Se possível, deixe um rodo e um pano para secar a quadra/espaço em que será feita
a prática da atividade para caso, o espaço molhe.
RECURSOS:
02 baldes, 01 sabonete e um pouco de água.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Ao final da atividade reúna as crianças em um círculo e questione-as sobre a prática
da atividade handsabonete e qual ou quais foram as principais dificuldades encon-
tradas para realizá-la.

ATIVIDADES
1 – CONFORME A EXPLICAÇÃO DO(A) PROFESSOR(A), COMO O HANDEBOL ERA JOGA-
DO NA GRÉCIA ANTIGA?

51
2 – DIANTE DA EXPLICAÇÃO DO(A) PROFESSOR(A), VOCÊ CONSIDERA QUE O ESPOR-
TE HANDEBOL USA OS PÉS OU AS MÃOS PARA FAZER GOLS?

REFERÊNCIAS
Handsabonete. Disponível em: <https://cutt.ly/ZAZfOqa>.Acesso em: 10 mar. 2022.
(Adaptado).
Handebol. Disponível em: <https://www.cob.org.br/pt/cob/time-brasil/esportes/
handebol/>. Acesso em: 10 mar. 2022.

52
MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO
2 ano
o
Ensino Fundamental 2022
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO
Matemática Matemática
UNIDADE TEMÁTICA

UNIDADE TEMÁTICA
Números.DE CONHECIMENTO
OBJETO(S) HABILIDADE(S)

OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Leitura, escrita, compara- (EF02MA01) Comparar e ordenar números naturais (até a
ção e ordenação de núme- ordem de centenas) pela compreensão de características

MATERIAL DE
ros de até três ordens pela do sistema de numeração decimal (valor posicional e fun-
compreensão de carac- ção do zero).
terísticas do sistema de (EF02MA24MG) Identificar números pares e números ím-
numeração decimal (valor
APOIO PEDAGÓGICO
posicional e papel do zero).
pares.

PARA APRENDIZAGENS
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Sistema de Numeração Decimal
DURAÇÃO: 2 aulas /2 horas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Faça uma roda e proponha uma conversa sobre quadro de números, conduzindo-a com
estas perguntas:
• Até que número vocês sabem contar?
• Por qual número poderíamos iniciar uma contagem?
• O que é uma sequência de números?
• Vocês conhecem um quadro de números?
• É possível fazer um quadro numérico? De que maneira?

53
Incentive a troca de ideias e valorize as respostas dos estudantes de maneira que
todos participem desse momento.

B) DESENVOLVIMENTO:
Organize a turma em roda. Distribua cartões em branco para cada criança e explique
que eles participarão de uma brincadeira com bola. O primeiro da roda recebe uma
bola e fala o número 1. Em seguida, ele passa a bola para outro jogador, que a segura,
fala o número 2 e repassa a bola para outro colega. Esse procedimento se repete até
chegar ao número 100. Oriente-os a registrarem nos cartões os números que disse-
ram, escrevendo um número em cada cartão. Os cartões com os números anotados
deverão ser guardados para o momento seguinte.
Estique um barbante na sala, em uma altura acessível aos estudantes, e peça a eles
que, um a um, pendure os cartões com os números que registraram. Proponha que
formem uma sequência numérica, iniciando pelo número 1. Dê um tempo para que
todos caminhem até o varal, um por vez, e pendure os cartões.
Após a finalização da sequência, faça a leitura dos números que estão no barbante e
construam um quadro de números até 100.
Leve para a sala de aula uma cartolina com um quadro de 10 linhas e 10 colunas, con-
forme o modelo abaixo.

54
Peça que observem o quadro e questione:
• Para completar esse quadro precisamos escrever os números de 1 a 100, de
acordo com algumas regras. Quais são essas regras?
• Alguns números estão pintados de cinza. Eles estão na posição correta no qua-
dro?
• Que tal construirmos mais dois quadros, sendo um deles contendo somente os
números pares e o outro com os números ímpares?
Apresente para a turma o Quadro Valor de Lugar, peça que observem o número de
dezenas e unidades representadas pelo MATERIAL DOURADO.
Fale sobre o valor posicional dos números.
• Vocês conhecem ou já ouviram falar no número 100? Vocês acham que esse
número é pouco ou muito?
• Você sabe qual o valor do zero no número 100?
• De que forma você pode representar o número 124?

CENTENA DEZENA UNIDADE

1 CENTENA, 2 DEZENAS E 4 UNIDADES


CENTO E VINTE E QUATRO

RECURSOS:
Cartões em branco; cartolina; atividades impressas.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Observação e registro quanto à participação, interesse e realização das atividades
durante as aulas.

55
ATIVIDADES
1 - LIGUE OS PONTOS EM SEQUÊNCIA E DESCUBRA QUAL É O DESENHO.

2 - ESCREVA A SEQUÊNCIA NUMÉRICA ENCONTRADA.

3 - ESCREVA O VALOR POSICIONAL DO ALGARISMO 3 EM CADA NÚMERO ABAIXO.


a)

CENTENA DEZENA UNIDADE


3

___________
b)

CENTENA DEZENA UNIDADE


3

____________
c)

CENTENA DEZENA UNIDADE


3
____________

REFERÊNCIAS
BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional.
Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: Construção do Sistema de Nume-
ração Decimal. Brasília: MEC, SEB, 2014. 88 p.
Imagens - Disponíveis em: br.freepik.com. Acesso em 25 fev. 2022.

56
UNIDADE TEMÁTICA
Números.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Leitura, escrita, com- (EF02MA25MG) Localizar e representar os números na-
paração e ordenação de turais (até a ordem de centenas) na reta numérica.
números de até três or- (EF02MA26MG) Identificar posição de um objeto ou nú-
dens pela compreensão mero numa série, explicitando a noção de sucessor e an-
de características do tecessor.
sistema de numeração
(EF02MA27MG) Reconhecer termos como dúzia e meia
decimal.
dúzia; dezena e meia dezena; centena e meia centena,
associando-os às suas respectivas quantidades.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO (conteúdo): A centena
DURAÇÃO: 2 aulas/2 horas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Solicite aos estudantes que observem uma régua. Se possível mostre esses obje-
tos para a turma (trena, fita métrica e termômetro). Discuta sobre a utilidade deles,
como os números estão representados e o que indicam.
Faça os seguintes questionamentos:
• Alguém já utilizou uma régua? Para que ela serve?
• Como os números estão dispostos? Existe uma ordem?
• A distância entre um número e outro é a mesma?
• Em que situação usamos um termômetro?

B) DESENVOLVIMENTO:
Desenhe no quadro uma reta numérica (0 - 100). Convide uma criança para locali-
zar, na mesma, o número 50. Neste momento, diga que 50 equivale a meia centena.
Aproveite para trabalhar os conceitos/quantidades de dezena, meia dezena, dúzia e
meia dúzia.

57
Pergunte para a turma:
• Quando representamos números em uma reta numérica, o número maior fica à
direita ou à esquerda do número menor?
• Como chamamos o número que vem depois de outro? E o que vem antes?
• Localize, na reta, o antecessor e o sucessor do número 50.

RECURSOS:
Régua; trena; fita métrica; termômetro; atividades impressas.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Observação e registro quanto à participação, interesse e realização das atividades
durante as aulas.

ATIVIDADES
1 - DESCUBRA, NA RETA NUMÉRICA, OS NÚMEROS ONDE ESTÃO POSICIONADAS AS
BONECAS.

2 - IDENTIFIQUE O ANTECESSOR E O SUCESSOR DOS NÚMEROS ABAIXO.

ANTECESSOR NÚMERO SUCESSOR


122
64
99

58
3 - OBSERVE A IMAGEM E COMPLETE AS FRASES.

A) CAROLINA TEM __________ DEZENA DE PRESENTES.


B) NA PALAVRA DEZENA TEM UM NÚMERO ESCONDIDO DENTRO DELA. QUAL É?
_______________
C) UMA DEZENA EQUIVALE A ________ UNIDADES, LOGO MEIA DEZENA EQUIVALE
A _________ UNIDADES.

REFERÊNCIAS
Imagens disponíveis em: <https://br.freepik.com/>. Acesso em: 8 mar. 2022.
Imagens disponíveis em: <https://pixabay.com>. Acesso em: 8 mar. 2022.

59
UNIDADE TEMÁTICA
Números.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Composição e decom- (EF02MA04A) Compor números naturais de até três ordens,
posição de números com suporte de material manipulável, por meio de diferen-
naturais (até 1000). tes adições.
(EF02MA04B) Decompor números naturais de até três or-
dens, com suporte de material manipulável, por meio de di-
ferentes adições.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Composição e decomposição de números naturais
DURAÇÃO: 1 aula/1hora
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Apresente o cartaz abaixo para a turma:

• Você sabe o que é decompor?


Diga que irão perceber que existem diferentes maneiras de decompor um valor. Re-
lembre as várias possibilidades de decomposição de um número.

60
B) DESENVOLVIMENTO:
Divida a turma em duplas e apresente o cartaz abaixo:

Explique que decompor um número é dividir, separar, o valor em várias partes que
podem ou não ser iguais. E que, compor um número é encontrar as partes que o com-
põem, ou seja, é acrescentar mais um número, mais um valor.
Para decompor um número podemos combinar a soma de diferentes valores.
Vamos, juntos, compor e decompor alguns números?
Apresente o cartaz abaixo e convide algumas crianças para preencherem o quadro,
explicando as estratégias pensadas para resolução. Faça as intervenções necessá-
rias e apresente outras maneiras de decomposição.

RECURSOS:
Quadro; giz/caneta; cartazes; atividades impressas.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Observação e registro quanto à participação, interesse e realização das atividades
durante as aulas.

61
ATIVIDADES
1 - AGORA VOCÊ JÁ SABE QUE UM NÚMERO PODE SER ESCRITO DECOMPONDO-O
DE VÁRIAS FORMAS. COMPLETE AS DECOMPOSIÇÕES ABAIXO, USANDO APENAS OS
NÚMEROS QUE ESTÃO NO QUADRO.

400 - 20 - 100 - 1 - 70 - 3 - 300 - 90

A) 321 = ____ + ____ + ____


B) 470 = ____ + ____
C) 93 = ____ + ____

2 - VAMOS TENTAR COMPOR A QUANTIDADE REFERENTE À SOMA DOS VALORES?

+ =

+ =

+ =

+ =

+ =

REFERÊNCIAS
Imagens disponíveis em: https://br.freepik.com/. Acesso em: 9 mar. 2022.

62
UNIDADE TEMÁTICA
Álgebra.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Construção de sequên- (EF02MA09X) Identificar e construir sequências de nú-
cias repetitivas e de se- meros naturais em ordem crescente ou decrescente a
quências recursivas. partir de um número qualquer, utilizando uma regulari-
dade estabelecida.
(EF02MA10) Descrever um padrão (ou regularidade) de
sequências repetitivas e de sequências recursivas, por
meio de palavras, símbolos ou desenhos.
(EF02MA11) Descrever os elementos ausentes em se-
quências repetitivas e em sequências recursivas de nú-
meros naturais, objetos ou figuras.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Sequências numéricas e geométricas
DURAÇÃO: 2 aulas/2 horas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Nesta aula as crianças deverão construir sequências numéricas em ordem crescente e
decrescente por meio de sequências numéricas de rotina e diferentes procedimentos
de contagem, identificar padrões em uma sequência e localizar elementos ausentes.
Inicie a aula perguntando à turma:
• O que vocês conhecem sobre padrão em uma sequência?
• Já brincaram ou percorreram uma trilha?

B) DESENVOLVIMENTO:
Apresente o cartaz abaixo, orientando a turma para ficar atenta em relação a:
• sequência numérica (ordem crescente e decrescente);
• padrões em sequência;
• elementos ausentes.

63
Dê o seguinte comando: COMPLETE CADA TRILHA NUMERADA, A SEGUIR, COM OS
NÚMEROS QUE ESTÃO FALTANDO.

• O que essas trilhas têm em comum?


Incentive as crianças a identificarem o padrão de uma sequência numérica e a des-
crever os elementos ausentes. Pergunte, por exemplo:
• Nas trilhas acima, o que acontece do primeiro para o segundo número?
• E do quarto para o quinto número?
• Isso que você percebeu acontece sempre para os demais números dessa trilha?
Estimule as crianças a investigarem os padrões das sequências, analisando os atri-
butos dos elementos.
• Observe o cartaz abaixo.

• Vamos colocar mais pecinhas para o trem ficar bem grande? Seguindo a se-
quência, que pecinha você vai colocar no trem?
• Se você colocar mais 4 pecinhas, qual será a cor que você vai colocar por último?
• Como você pensou para descobrir qual a última pecinha?
• Qual é a regra dessa sequência?

64
RECURSOS:
Cartazes; tampinhas de garrafa; atividades impressas.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Observação e registro quanto à participação, interesse e realização das atividades
durante as aulas.

ATIVIDADES
1 - VAMOS AJUDAR RAFAELA A COLOCAR OS BALÕES EM
ORDEM, DO MENOR NÚMERO PARA O MAIOR?

2 - AGORA COLOQUE NA ORDEM DECRESCENTE, DO


MAIOR NÚMERO PARA O MENOR.

3 - NA VILA DA COMUNIDADE BELA VISTA EXISTEM VÁRIAS CASAS, ONDE MORAM


300 FAMÍLIAS. AS CASAS ESTÃO NUMERADAS EM UMA SEQUÊNCIA PADRÃO.

ASSINALE A ALTERNATIVA QUE APRESENTA A SEQUÊNCIA PADRÃO:

A) (  ) DE 2 EM 2
B) (  ) DE 3 EM 3
C) (  ) DE 4 EM 4
D) (  ) DE 5 EM 5

65
4 - OBSERVE E REPITA A SEQUÊNCIA DE CORES:

5 - CLÁUDIA ENUMEROU AS CARTEIRAS DE SUA SALA USANDO PADRÃO CRESCENTE.

QUE ELEMENTOS ESTÃO AUSENTES EM SUA SEQUÊNCIA? MARQUE UM X NA OPÇÃO


QUE MOSTRA A RESPOSTA CERTA.
A) (  ) 15, 21, 30
B) (  ) 18,21,27
C) (  ) 16, 22, 32
D) (  ) 12,18, 26

66
REFERÊNCIAS
Imagens disponíveis em: <https://br.freepik.com/>. Acesso em: 8 mar. 2022.
Imagens disponíveis em: <https://pixabay.com>. Acesso em: 8 mar. 2022.
Vem Voar: matemática, 2º ano: ensino fundamental, anos iniciais/editor responsável
Julio Cesar Augustus de Paula Santos. --1. ed. – São Paulo: Scipione, 2017.

67
UNIDADE TEMÁTICA
Grandezas e Medidas.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Medidas de tempo: in- (EF02MA39MG) Reconhecer unidades de medidas de tem-
tervalo de tempo, uso po (ano, mês, quinzena, semana, dia, horas) e conversões
do calendário, leitura entre elas.
de horas em relógios (EF02MA18) Indicar a duração de intervalos de tempo entre
digitais e ordenação duas datas, como dias da semana e meses do ano, utilizando
de datas. calendário, para planejamentos e organização de agenda.
(EF02MA19) Medir a duração de um intervalo de tempo por
meio de relógio digital e registrar o horário do início e do
fim do intervalo.
(EF02MA40MG) Comparar, através de estratégias pessoais
grandezas de tempo, tendo como referência unidades de
medidas não convencionais e convencionais.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Medidas de tempo: calendário e relógio
DURAÇÃO: 2 aulas/2 horas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Assistir ao vídeo: INSTRUMENTOS DE MEDIDA DE TEMPO - CALENDÁRIO - VAMOS
APRENDER + BNCC
E em seguida fazer algumas perguntas:
• Você seria capaz de viver sem marcar o tempo?
• Como marcar o tempo?
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=7P9uHIMs3fo

68
As crianças necessitam ter a noção de que cada acontecimento ocorre no seu tempo.
Para isso, estabeleça uma rotina todos os dias. Inicie a aula dialogando com a turma:
• Qual dia do mês é hoje?
• Qual dia da semana?
• Qual é o mês?
• Qual dia do mês foi ontem? Em qual dia da semana estamos?
• Quantos dias faltam para terminar este mês?
• Qual é o último dia da semana deste mês?
• Quantos dias faltam para....? Refira a algum evento esperado pela turma.
É relevante, ainda, marcar no calendário, datas importantes para o grupo: aniversa-
riantes do mês, datas comemorativas, etc.

B) DESENVOLVIMENTO:
Apresentar para a turma um calendário.

Alguns questionamentos podem ser realizados:


• Como fazemos para descobrir que dia é hoje?
• Quem já viu um calendário? Para que ele serve?
• Como é organizado um calendário?
• Vamos conhecer alguns modelos de calendários?
Leve para sala diferentes modelos de calendários.
Peça aos estudantes que observem os diferentes calendários e comentem sobre
suas semelhanças e diferenças.
Divida a turma em grupos e solicite que eles respondam as adivinhações abaixo, que
você registrará no quadro:

69
1) O que é, o que é? Há quem o mate por querer, sem lhe tirar nunca a vida. Pobre
é todo o que o perder, e tem mais que uma medida. Tempo.
2) O que é, o que é? São sete irmãos, cinco foram à feira e dois não. Os dias da
semana.
3) O que é, o que é? Ontem será amanhã e amanhã será ontem? O hoje.
4) Qual é o dia que nunca chega? Amanhã.
Faça um levantamento sobre o que as crianças já conseguiram aprender sobre o
calendário.
Em seguida, pergunte se eles sabem o que significa quinzena, bimestre, trimestre,
semestre. Ouça as hipóteses deles, e logo após, informe e/ou complemente o signi-
ficado de cada palavra.
Inicie uma conversa com os estudantes sobre os acontecimentos já realizados nesse
dia, na escola, e solicite que utilizem, quando possível, os horários dos eventos.
Questione:
• A que horas é dado o sinal para entrada?
• Em que horário ocorre o intervalo?
• Quantas horas se passam do início das aulas até o recreio?
Escreva os horários no quadro e peça que registrem nos modelos de relógios abaixo.

RECURSOS:
Calendário; relógio; atividades impressas.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Observação e registro quanto à participação, interesse e realização das atividades
durante as aulas.

70
ATIVIDADES
1 - LEIA AS ATIVIDADES QUE BEATRIZ REALIZOU NOS MESES DE NOVEMBRO E DE-
ZEMBRO. RELACIONE A SEGUNDA COLUNA COM A PRIMEIRA, E EM SEGUIDA, PINTE
AS PERGUNTAS E RESPOSTAS DE ACORDO COM A LEGENDA:
1- VERDE 2- MARROM 3- AZUL 4- VERMELHO 5- AMARELO

1ª COLUNA 2ª COLUNA
1. HAVERÁ UMA CANTATA DE NATAL NA CIDADE DE BEATRIZ EN-
TRE OS DIAS 10 E 14 DE DEZEMBRO. QUANTO TEMPO DURARÁ ESSE 11 DIAS
EVENTO?
2. BEATRIZ TERÁ QUE REALIZAR PROVAS FINAIS DO DIA 23 DE NO-
VEMBRO A 03 DE DEZEMBRO. QUANTO TEMPO DURARÁ A APLICA- 7 HORAS
ÇÃO DAS PROVAS?
3. A FAMÍLIA DE BEATRIZ PROGRAMOU UMA VIAGEM DE FÉRIAS
PARA A CIDADE DE CALDAS NOVAS, NO PERÍODO DE 23 A 30 DE DE- 5 DIAS
ZEMBRO. QUANTO TEMPO DURARÁ ESTA VIAGEM?
4. A VIAGEM DA FAMÍLIA DE BEATRIZ ESTÁ MARCADA PARA O DIA 23
DE DEZEMBRO. ELES COMPRARAM OS BILHETES DE PASSAGENS
DE ÔNIBUS PARA AS 8 HORAS DA MANHÃ E AS ORIENTAÇÕES PARA
8 DIAS
O EMBARQUE DIZIAM QUE DEVERIAM CHEGAR À RODOVIÁRIA COM
1 HORA DE ANTECEDÊNCIA. A QUE HORAS QUE BEATRIZ E SUA FA-
MÍLIA DEVERÃO CHEGAR À RODOVIÁRIA?
A) EM QUE DIA DA SEMANA BEATRIZ E A FAMÍLIA VIAJARAM?

71
2 - A TURMA DO 2º ANO VAI VISITAR UM ZOOLÓGICO. SEGUE O CONVITE.

3 - RESPONDA.

A) VAMOS COMPLETAR O CALENDÁRIO. LEMBRANDO QUE DIA PRIMEIRO DE ABRIL


SERÁ UMA SEXTA-FEIRA E O MÊS DE TEM 30 DIAS.

B) AGORA QUE VOCÊ COMPLETOU O CALENDÁRIO, PINTE DE VERMELHO O DIA DA


VISITA AO ZOOLÓGICO.
C) PINTE DE AZUL O RELÓGIO QUE CORRESPONDE A HORA QUE VAI COMEÇAR A
VISITA NO ZOOLÓGICO.

D) PINTE DE VERDE O RELÓGIO QUE CORRESPONDE A HORA QUE VAI TERMINAR


A VISITA NO ZOOLÓGICO.

72
E) PINTE DE AMARELO O RELÓGIO QUE CORRESPONDE AO TEMPO DE DURAÇÃO
DA VISITA NO ZOOLÓGICO.

REFERÊNCIAS
Imagens disponíveis em: <https://br.freepik.com/>. Acesso em: 10 mar. 2022.

73
UNIDADE TEMÁTICA
Probabilidade e estatística.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Coleta, classifica- (EF02MA23) Realizar pesquisa em universo de até 30 ele-
ção e representação mentos, escolhendo até três variáveis categóricas de seu
de dados em tabelas interesse, organizando os dados coletados em listas, tabe-
simples e de dupla en- las e gráficos de colunas simples.
trada e em gráficos de (EF02MA42MG) Produzir textos (com auxílio do professor) a
colunas. partir da interpretação de gráficos e tabelas.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Tabelas e gráficos
DURAÇÃO: 1 aula /1 hora
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Inicie uma conversa com seus estudantes sobre a importância do consumo de fru-
tas e de uma alimentação saudável. Pergunte quais são as frutas preferidas de cada
estudante.
Comente que há situações em que temos interesse em divulgar informações coleta-
das e pergunte de que maneira podemos fazer isso. Promova uma discussão sobre as
possibilidades de respostas.
Leve para a sala ou peça, com antecedência, que os estudantes levem listas, tabela
e gráficos que encontrarem em jornais e revistas. Elaborem, juntos, um cartaz e o
exponham no mural da sala para que observem as possibilidades de representação
de dados.
Aproveite e pergunte:
• Vocês já ouviram falar em pesquisa?
Discutir sobre o que é uma pesquisa e sobre possíveis formas de fazê-la.

74
B) DESENVOLVIMENTO:
Que tal fazermos uma pesquisa em uma outra turma da escola?
Diga que o tema desta pesquisa será a fruta preferida dos estudantes dos 1º e 3º anos.
Divida a turma em 2 grupos. Um grupo, fará a pesquisa na turma do 1º ano e o outro
com a turma do 3º ano.
Pergunte como poderão coletar esses dados, discutam e definam como proceder.
Com as respostas em mãos, você guiará a organização dos dados obtidos na pesqui-
sa, que poderão ser por meio de desenhos, listas e tabelas.
Fale sobre a importância dessa organização.
Apresente as possíveis opções de respostas.

Neste momento, apresente para a turma tabelas simples e de dupla entrada.

75
Explore a interpretação das tabelas com as seguintes perguntas:
• Quantos votos teve a fruta mais votada?
• Qual fruta teve menos votos?
• Qual o total de estudantes que participaram da pesquisa?
Em seguida, entregue para cada criança, um gráfico de colunas e peça que coloram
os quadradinhos correspondentes ao números registrados nas tabelas acima, utili-
zando cores diferentes para cada coluna. Se quiser, criem uma legenda. Diga que os
gráficos confeccionados ficarão expostos nas portas das respectivas salas.

76
Leve para a sala ou peça aos estudantes, com antecedência, alguns recortes de grá-
ficos em jornais e revistas. Mostre que o gráfico também é uma forma de organizar
as informações.
Divida a turma em duplas e solicite que encontrem reportagens que tenham tabelas
e gráficos. Você pode fazer esse levantamento previamente, selecionando os textos
mais convenientes.
Peça que leiam as reportagens e observem as tabelas e gráficos presentes. Faça
perguntas, como:
• Qual a informação apresentada?
• Você consegue localizar todas as informações necessárias para compreensão
do conteúdo?
Explore ao máximo, interpretando todos os dados contidos, tanto nos gráficos e ta-
belas quanto nos textos.
Que tal, agora, produzirmos um texto escrito? Peça que redijam um texto coletivo,
descrevendo como foi a experiência, desde a pesquisa até a produção final com a
construção dos gráficos, destacando o que mais gostaram na atividade realizada.
RECURSOS:
Quadro; giz/caneta; cartolina; lápis de cor; atividades impressas.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Observação e registro quanto à participação, interesse e realização das atividades
durante as aulas.

ATIVIDADES
1 - VEJA A TABELA ABAIXO, DA TURMA DO 2º ANO, DA ESCOLA ARARA AZUL E RES-
PONDA ÀS QUESTÕES.

77
A) QUAL O ESPORTE PREFERIDO PELA MAIOR PARTE DA TURMA?
___________________________
B) QUANTOS VOTOS RECEBEU O ESPORTE QUE FICOU EM PRIMEIRO LUGAR?
__________
C) QUAL ESPORTE TEVE MENOS VOTOS? __________

2 - QUE TAL DESCOBRIRMOS, AGORA, DE QUAL ESPORTE A SUA TURMA MAIS GOSTA?
REGISTRE OS VOTOS DE CADA UM DOS ESTUDANTES NO ESPAÇO A SEGUIR.
LEMBRE-SE DE QUE CADA ESTUDANTE SÓ PODE ESCOLHER UM ESPORTE. NÃO SE
ESQUEÇA DE CONTAR SEU VOTO TAMBÉM!

3 - AS CRIANÇAS DA ESCOLA ESTÃO ENTREGANDO CONVITES PARA A APRESENTA-


ÇÃO DA FORMATURA. ANALISE O GRÁFICO ABAIXO E RESPONDA O QUE SE PEDE.

78
A) QUEM ENTREGOU MAIS CONVITES PARA A APRESENTAÇÃO?

B) QUEM ENTREGOU MENOS CONVITES QUE LEONORA?

C) QUANTOS CONVITES AS CRIANÇAS ENTREGARAM JUNTAS?

4 - PRODUZA UM TEXTO COLETIVO, RELATANDO A EXPERIÊNCIA NA PESQUISA


SOBRE O ESPORTE PREFERIDO DA TURMA DO 2º ANO DA ESCOLA ARARA AZUL.

REFERÊNCIAS
Imagens disponíveis em: <https://br.freepik.com/>. Acesso em: 10 mar. 2022.
Imagens disponíveis em: <https://pixabay.com>. Acesso em: 10 mar. 2022.

79
MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO
2 ano
o
Ensino Fundamental 2022
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO
Ciências Ciências da Natureza
UNIDADE TEMÁTICA
UNIDADE TEMÁTICA
Matéria e DE
OBJETO(S) Energia.
CONHECIMENTO HABILIDADE(S)
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Características dos mate- (EF02CI01) Identificar de que materiais (metais, madeira,
riais. vidro etc.), são feitos os objetos que fazem parte da vida

no nosso cotidiano. MATERIAL DE


O uso dos objetos usados cotidiana, como esses objetos são utilizados e com quais
materiais eram produzidos no passado, sua importância
da reutilização como forma de reciclagem.
Reutilização dos materiais.

APOIO PEDAGÓGICO
PLANEJAMENTO

PARA APRENDIZAGENS
TEMA DE ESTUDO: De que são feitos os materiais?
DURAÇÃO: 1 hora e 40 minutos
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Nessa sequência didática propõe introduzir os conceitos de material e sua reutilização,
incentivando os estudantes a investigarem alguns materiais. É importante que os estu-
dantes reconheçam os objetos ao seu redor e saibam como agrupá-los, com base em
suas características. Serão apresentados objetos feitos de diferentes materiais e que
são utilizados para uma mesma função, assim como objetos com o mesmo material, po-
dem ter funções diferentes. Discutiremos a importância de reutilizar alguns materiais,
contribuindo para a preservação ambiental.

80
B) DESENVOLVIMENTO:
1º Momento
Objetos e materiais.
Iniciaremos analisando os objetos que estão na própria sala de aula. Peça-lhes que
mencionem todos os objetos em voz alta e registre-os no quadro abaixo. Solicite às
crianças que voltem a observar os objetos que citaram:
• De que materiais eles são feitos?
• Quais são iguais e quais são diferentes?
Liste os objetos que podem observar ao seu redor como: materiais escolares em
geral, móveis como carteiras, cadeiras, as roupas que usam, entre outros. Vamos
classificar os materiais que vocês observaram?
Após listar os objetos, enumere as características que podem ser usadas para des-
crevê-los.
• Existe alguma forma de separar esses objetos?
Discuta com as crianças de modo que os itens listados possam ser organizados, ob-
servando a matéria-prima que os constitui. Por exemplo, lápis e carteiras de madeira
deveriam formar uma categoria (objetos feitos de madeira) e que diferentes objetos
são feitos a partir de diferentes materiais. Peça aos estudantes que registrem suas
respostas em seus cadernos.
De acordo as informações obtidas, preencha o quadro abaixo:
Quadro 1

Materiais Objetos Características


Madeira
Vidro
Plástico
Papel

2º Momento
Mesmo material, funções diferentes.
Divida a turma em grupos de 3 a 4 estudantes. Forneça aos grupos uma série de ob-
jetos constituídos de diferentes matérias-primas, como madeira, tecido, plástico e
metal. É interessante que essa seleção contempla objetos de materiais iguais, mas

81
com formas diferentes, por exemplo, um rolo de barbante e um lenço de tecido po-
dem ser constituídos do mesmo material (algodão), mas são produzidos por diferen-
tes técnicas.
Em seguida, peça aos estudantes que agrupam esses objetos de acordo com os
materiais que os constituem. Cada grupo deve explicar o motivo que escolheu para
agrupar os materiais de determinada forma e quais objetos fazem parte de cada
conjunto. Conclua a aula enfatizando que objetos diferentes podem ser feitos de um
mesmo material.
Diferentes materiais, mesma função.
Nesta aula os estudantes trabalharão com objetos que apresentam a mesma função,
mas são feitos de materiais diferentes. Introduza a proposta da aula perguntando se
eles conhecem algum objeto que pode ser feito de diferentes materiais e que pos-
suem a mesma função. Apresente aos estudantes uma série de colheres: de plásti-
co, de metal e de madeira. Explique que, apesar de serem constituídas de diferentes
materiais, essas colheres apresentam a mesma função.
Quadro 2

Mesmo material, Diferentes materiais,


Para que são utilizados.
funções diferentes. mesma função.

3º momento
Reaproveitamento dos Materiais.
• O que vocês sabem sobre o termo “reúso’’ ou reutilizar?
• Em quais situações você utilizaria algum objeto?
• Como a reutilização de alguns objetos contribui para o meio ambiente?
Explique que, por meio do processo de reúso, um objeto que não serve mais para sua
função pode ser reutilizado para outro fim.
Mãos na Massa….
Forneça a cada estudante o fundo de uma garrafa PET cortada, com cerca de 10 cm
de altura. É preciso certo cuidado, para não fornecer a eles garrafas de bordas cor-
tantes, para evitar ferimentos. Distribua para os estudantes tinta guache, pincéis e

82
cola colorida. Instrua-os para utilizarem essa garrafa para confeccionar um vaso de
plantas, utilizando as tintas e a cola colorida para decorá-lo.
Ao término da atividade, forneça um pouco de terra vegetal (terra de jardim) para
cada estudante e uma semente (pode ser um grão de milho ou de feijão) para que
plantem em seus vasos.
Se quiserem que as sementes germinem, deverão molhar a terra dos vasos, sem
encharcá-la.
Concluir a atividade comentando que, ao utilizarmos um material, contribuímos para
diminuir a quantidade de lixo produzido e jogado nos aterros sanitários, para que
nosso planeta se torne um lugar menos poluído.
Promova uma conversa com os estudantes:
• Como seria a vida sem o plástico e as maneiras de reaproveitá-lo?
• Quais os objetos que vocês conhecem, feitos com esse material?
• Vocês acham que esse material poderia ser substituído por outro?
• Como seria a melhor forma de descartá-lo?
• Como os objetos descartados no cotidiano podem dar origem a novos objetos
úteis?
As respostas citadas podem ser anotadas no caderno e fazer parte de uma campa-
nha de conscientização do uso e descarte do plástico.
Dialogando
Você sabia que antigamente, carroças e carruagens usavam rodas de madeira e
ferro, e, quando surgiu a borracha, esta tornou-se substituta das rodas de madeira
e ferro? Qual é o motivo de o pneu ser feito de borracha e não de outro material?
(Porque a borracha absorve melhor o impacto com o solo tornando o transporte mais
confortável, além de ser um material resistente e durável).
Você sabia que os copos de vidro, plástico e alumínio, são objetos constituídos de
materiais diferentes, embora tenham a mesma utilidade? Que vantagens e desvanta-
gens esses objetos oferecem em relação ao outro?
Copo de vidro: a vantagem do copo de vidro em relação aos demais é que ele é
transparente e podemos ver o líquido que está dentro dele, além de permitir bebidas
quentes e frias, e a desvantagem é que ele pode quebrar e podemos nos cortar com
o vidro.

83
Copo de plástico: a vantagem do copo de plástico em relação aos demais é que ele
é mais prático, leve e reciclável, e a desvantagem é que o copo de plástico é menos
durável que os demais.
Copo de alumínio: A vantagem do copo de alumínio em relação aos demais é que ele
é mais seguro que os de vidro e plástico e a desvantagem é que a bebida “esquenta”
mais depressa, ou seja, o copo de alumínio perde calor para a água. É por isso que
percebemos que o copo fica mais frio, mas a bebida dentro dele fica mais quente.

RECURSOS:
Para a realização dessa sequência didática você vai precisar dos seguintes mate-
riais: garrafa PET cortada; tinta guache; pincéis e cola colorida terra ou vegetal (ter-
ra de jardim); colheres de plástico, de metal e de madeira.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
A avaliação deverá ser realizada de maneira processual, ao longo das aulas e de cada
atividade desenvolvida. Nesse sentido, deverão ser utilizados como instrumentos
avaliativos todas as formas de registros, participação efetiva dos estudantes tanto
de forma oral , escrita , atividade individual e em grupo.

ATIVIDADES
1 - OBSERVE OS DIVERSOS OBJETOS ABAIXO E MARQUE A OPÇÃO EM QUE OS OBJE-
TOS NÃO SÃO FEITOS DO MESMO MATERIAL.

A) DO QUE SÃO FEITOS OS MATERIAIS DA LETRA A? _______________________________


B) DO QUE SÃO FEITOS OS MATERIAIS DA LETRA B? _______________________________
C) DO QUE SÃO FEITOS OS MATERIAIS DA LETRA C? _______________________________
D) DO QUE SÃO FEITOS OS MATERIAIS DA LETRA D? ______________________________

84
2 - OBSERVE AS DUAS IMAGENS ABAIXO.

MARQUE A FRASE VERDADEIRA:


A) (  ) A BOLA DE MADEIRA É DURA E PESADA, POR ISSO É BOA PARA JOGAR FUTEBOL.
B) (  ) A BOLA DE PLÁSTICO É LEVE E MACIA, POR ISSO É BOA PARA JOGAR FUTEBOL.
C) (  ) AS DUAS BOLAS SERVEM PARA JOGAR FUTEBOL.
D) (  ) NENHUMA DAS BOLAS SERVE PARA JOGAR FUTEBOL.

REFERÊNCIAS
Atividade Identificar os Materiais dos Objetos (EF02CI01) - Ensinar Hoje. Disponível
em: <https://planosdeaula.novaescola.org.br/fundamental/2ano/ciencias/objetos-
-e-materiais/1787>. Acesso em: 01 mar. 2022.
Currículo Referência de Minas Gerais. Disponível em: <https://drive.google.com/file/
d/1ac2_Bg9oDsYet5WhxzMIreNtzy719UMz/view>. Acesso em: 22 fev. 2022.
Base Nacional Comum Curricular. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.
gov.br/>. Acesso em: 26 fev. 2022.
Imagens disponíveis em: <https://br.freepik.com/>. Acesso em: 01 mar. 2022.
Imagens disponíveis em: <https://pixabay.com>. Acesso em: 01 mar. 2022.

85
UNIDADE TEMÁTICA
Matéria e Energia.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Propriedades e usos (EF02CI02X) Propor o uso de diferentes materiais para a
dos materiais. construção de objetos de uso cotidiano, tendo em vista al-
gumas propriedades desses materiais (flexibilidade, dure-
za, transparência etc.) e a capacidade de reaproveitá-los.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Propriedades e usos dos materiais
DURAÇÃO: 1 hora e 40 minutos
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Nesta sequência, introduziremos algumas noções de materiais, suas propriedades e
seu uso na fabricação de objetos. No nosso dia a dia usamos objetos que são feitos
de diferentes materiais. Cada material possui características próprias e diferentes
entre si. Os objetos duros por exemplo, são materiais resistentes que são difíceis
de riscar, os maleáveis ou flexível são materiais que você pode moldar ou dobrar, os
opacos são materiais que não permitem que você enxergue atrás deles, já os trans-
parentes, são materiais que permitem que você enxergue atrás deles. Você conse-
gue perceber que cada material tem suas propriedades.
• Você acha que um mesmo objeto pode ter mais de uma característica?

B) DESENVOLVIMENTO:
As diferenças entre os materiais.
Cada objeto é constituído por um tipo de material e pode apresentar características
diferentes, por exemplo: o copo de vidro é frágil (quebra facilmente), transparente
(permite a passagem da luz) e também pode ser liso. Ao propormos a discussão des-
ses conceitos pelos estudantes , esperamos que identifiquem os materiais e suas
propriedades, bem como a distinção entre materiais e objetos.

86
1º momento
Organize a turma em círculo, dessa forma será mais fácil para todos observarem as
imagens. Em seguida, mostre uma imagem por vez e faça perguntas acerca das ca-
racterísticas dos materiais, como:
• A barra de ferro é flexível? Como ela é?
• Nós podemos ver através de uma janela de vidro?
• A massa de modelar é rígida?
• A colher de pau pode ser mole? Por quê?
• O copo de vidro é resistente ou frágil? Explique.
Nas diferentes situações você percebeu características próprias dos materiais que
favorecem o seu uso no cotidiano.
Contextualizando…
Seu Antônio resolveu construir uma casa e para isso pensou logo em comprar os tijo-
los. Os tijolos são materiais rígidos e muito importantes nas construções.
O pai de André resolveu fazer um arco de brinquedo e pensou logo nos materiais.
Além da corda , usou um pedaço de madeira flexível. Quando puxamos a corda de um
arco, estamos deformando o material que o compõe. Para o arco exercer sua função,
é necessário que seu material seja flexível .
Juliana estava pensando em dormir até mais tarde, resolveu colocar uma cortina no
seu quarto, pois o vidro da sua janela é transparente ou seja, deixa passar a luz com
facilidade. Para que Juliana não tivesse esse problema, os vidros deveriam ser opa-
cos pois não permitem que a luz atravesse.
Distribua as folhas de sulfite e organize a turma em duplas. Peça que os estudantes
desenhem alguns objetos de uso cotidiano, anotando seu uso e características. Uti-
lize o quadro abaixo:
Quadro 1
De que é feito Características Para que serve
Objeto escolhido
o objeto do objeto o objeto

87
2º momento
Mãos na Massa…
O objetivo da atividade é classificar e expor diferentes objetos/brinquedos de acordo
com o material que foram fabricados. Solicite que cada criança pegue um brinquedo.
Em seguida, peça para que formem grupos de até 4 membros. Peça para que orga-
nizem os brinquedos em local reservado da sala, tendo em vista o material utilizado
para fabricá-lo.
Faça uma exposição dos objetos selecionados.
• Papel (pipa, dobradura do barquinho de papel, quebra-cabeça de papel etc.).
• Plástico (lego, carrinho etc.).
• Madeira (carrinho, estilingue artesanal etc.).
• Vidro (bola de gude etc.).
• Metal (carrinho, boneco etc.).
• Tecido (boneca de pano, livro de pano etc.).
• Borracha (patinho de banho, bola etc.).
Após essa classificação e exposição, explore a fala das crianças. Discuta com a turma:
• De que material é feita a bola?
• Se ela fosse de madeira, poderíamos brincar com ela da mesma forma?
• E a bola de gude, de que é feita?
Se pudéssemos criar um brinquedo para brincarmos na água, piscina ou mar, que
material poderíamos utilizar na sua fabricação?
3º momento
Reutilização dos materiais.
Propomos trabalhar com a importância da reciclagem e da reutilização de materiais
e a reflexão de como algumas ações simples podem contribuir com o meio ambiente.
A construção de brinquedos de sucata e a discussão sobre a importância da reciclagem.
Usando a criatividade
Selecione algumas sucatas, (embalagens de plástico, vidro, papel, latas , palitos etc.),
que possivelmente iriam para o lixo. Separadas as embalagens, proponha à turma
que forme pequenos grupos para construir brinquedos ou jogos com as embalagens.
Disponibilize cola, papéis coloridos, fita adesiva, palitos de picolé e outros itens que
se fizerem necessários para a realização da atividade. Proponha que as crianças utili-
zem os brinquedos nas suas brincadeiras é uma forma de reutilizar alguns materiais.

88
RECURSOS:
Para a realização dessa sequência didática você vai precisar dos seguintes mate-
riais: embalagens de plástico, vidro, papel; latas; cola; papéis coloridos; fita adesiva;
palitos de picolé; bola de gude.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
A avaliação deverá ser realizada de maneira processual, ao longo das aulas e de cada
atividade desenvolvida. Nesse sentido, deverão ser utilizados como instrumentos
avaliativos todas as formas de registros, os trabalhos individuais e em grupos e as
discussões sobre as situações apresentadas.

ATIVIDADES
1 - COMO CIDADÃOS CONSCIENTES, DEVEMOS CUIDAR DO LUGAR ONDE VIVEMOS
COM ATITUDES RESPONSÁVEIS PELA PRESERVAÇÃO DAS ÁGUAS DO NOSSO PLA-
NETA. AGORA, PEÇA A UM FAMILIAR PARA FAZER COM VOCÊ A LEITURA DA TIRINHA
ABAIXO E DEPOIS CONVERSEM.

Disponível em: <https://www.recicloteca.org.br/noticias/marcelinho-novo-personagem-da-turma-da-monica-e-ligado-em-


sustentabilidade/>. Acesso em: 23 mar. 2022.

A) O MARCELINHO FALOU SOBRE RECICLAGEM. VOCÊ SABE O QUE ISSO SIGNIFICA?


B) NA TIRINHA VIMOS QUE É IMPORTANTE SEPARAR O NOSSO LIXO. NA SUA CASA
ISSO ACONTECE?
C) COM AJUDA DA PESSOA QUE REALIZOU A LEITURA COM VOCÊ, ESCREVA ATI-
TUDES QUE DEVEMOS TER NO NOSSO DIA A DIA PARA A PRESERVAÇÃO DAS
NOSSAS FONTES DE ÁGUA.

89
USE O ALFABETO MÓVEL PARA MONTAR A FRASE E COPIE NO QUADRO ABAIXO:

ATITUDES QUE VOCÊ DEVE TER ATITUDES QUE VOCÊ DEVE TER
EM CASA NA ESCOLA

REFERÊNCIAS
3º bimestre – Sequência didática 2 Título: Reciclar para quê? Disponível em: <https://
salto.sp.gov.br/wp-content/uploads/2020/06/2%C2%BA-ANO-CI%C3%8ANCIAS-1.
pdf>. Acesso em: 14 mar. 2022.
Currículo Referência de Minas Gerais. Disponível em: <https://drive.google.com/file/
d/1ac2_Bg9oDsYet5WhxzMIreNtzy719UMz/view>. Acesso em: 22 fev. 2022.
Base Nacional Comum Curricular. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.
gov.br/>. Acesso em: 22 fev. 2022.

90
UNIDADE TEMÁTICA
Matéria e Energia.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Prevenção de aciden- (EF02CI03) Discutir os cuidados necessários à prevenção
tes domésticos. de acidentes domésticos (objetos cortantes e inflamáveis,
eletricidade, produtos de limpeza, medicamentos etc.).

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Acidentes domésticos
Duração: 1 hora e 40 minutos
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Essa sequência didática aborda a ocorrência de acidentes domésticos que vitimam
crianças no Brasil. Por essa razão, é importante trabalharmos esse tema com os es-
tudantes, alertando-os e ensinando-os a prevenir acidentes que podem causar sé-
rias lesões ou, em casos mais graves, levá-los ao óbito.
Buscaremos identificar situações de risco de acidentes domésticos, adotando pos-
turas de cuidado e prevenção de acidentes domésticos.

B) DESENVOLVIMENTO:
1º momento
Prevenção de acidentes domésticos.
Organize a turma em círculo e promova uma roda de conversa. Durante essa con-
versa inicial faça o levantamento dos conhecimentos prévios acerca dos acidentes
domésticos. Essa é uma boa oportunidade para desenvolver a oralidade, o respeito
ao colega e a autoconfiança.
Questione as crianças acerca de acidentes domésticos que eventualmente já tenham
presenciado:
• Onde está o perigo dentro de casa para as crianças?
• Na sua casa já aconteceu algum acidente com você ou com alguém da sua fa-
mília? Relate o ocorrido.
• Esse acidente poderia ter sido evitado? Como?

91
Observe a imagem abaixo:
Converse com as crianças que em nossas casas podem ter ambientes diferentes
conforme a região onde estão localizadas, mas que devemos estar sempre atentos e
alertar outras pessoas sobre os perigos que elas podem um dia encontrar. Portanto,
se sua casa não tem os ambientes aqui apresentados, outras casas podem ter e um
dia podemos passar por eles, por isso é tão importante pensarmos sobre todos os
lugares possíveis.
Infelizmente, as crianças ainda estão muito expostas a várias situações que podem
gerar acidentes graves levando-as a internações hospitalares. Avaliar o risco ao qual
se expõe e adotar atitudes de prevenção está diretamente relacionado com a com-
preensão de que a criança pode aprender a partir dos motivos analisados em cada
situação. Ao entender e identificar os riscos, o estudante poderá assumir atitudes
preventivas. Portanto, explicar a eles os cuidados que devem ter em casa e na rua e
o porquê de cada situação é muito relevante. Converse com a turma, questione-os,
conduza a discussão para que reconheçam o risco e concluem indicando o motivo do
perigo e o que pode ser feito como prevenção.

Mão na Massa…
2º momento
Os estudantes deverão recortar gravuras de revistas em que se apontam riscos de
acidentes domésticos.
Sobre cada gravura recortada os alunos deverão colocar um X representando PERIGO.
Caso as crianças não encontrem figuras poderão produzir desenhos que melhor re-
presentem as cenas de prováveis acidentes domésticos com crianças.
Sugestões de algumas imagens, disponíveis em:
http://www.google.com.br/images?hl=pt-brsource=imghp&biw=1020&bih=528&q=-
acidentes+com%C3%A9ticos+na+inf%C3%82ncia&btnG=Pesquisar+imagensgb-
v=2&aq=&aqi=&aql=&oq=&gs_rfai=

92
Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/ Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/
discovirtual/galerias/image.m/0000000175/0000020346. discovirtual/galerias/imagem/0000000175/0000020348.jpg>.
jpg>. Acesso em: 23 mar. 2022. Acesso em: 23 mar. 2022.

Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/ Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/


discovirtual/galerias/imagem/0000000175/0000020356.jpg>. discovirtual/galerias/imagem/0000000175/0000020343.jpg>.
Acesso em: 23 mar. 2022. Acesso em: 22 mar. 2022.

Após a produção das gravuras as crianças deverão montar um painel, sendo que de
um lado deverão colocar a imagem assinalada com um X e de outro qual medida deve
ser tomada para evitar tal acidente.
Expor os painéis em espaços coletivos da escola com o objetivo de divulgar o tra-
balho e promover uma campanha contra acidentes com crianças dentro do próprio
ambiente escolar.
Confecção de cartazes para conscientização da prevenção de acidentes domésticos:
Divida a sala em duplas e explique que irão selecionar imagens de revistas, jornais
que representem alguns acidentes domésticos e após recortarem, fazerem a cola-
gem na cartolina.
Oriente os estudantes a produzirem desenhos que representem as cenas de prová-
veis acidentes domésticos com crianças. Explique que essas imagens serão utiliza-
das para a produção dos cartazes .
Faça a exposição dos cartazes na escola: “prevenção de acidentes’’.

93
RECURSOS:
Para a realização dessa sequência didática você vai precisar dos seguintes mate-
riais: cartolina; pincéis; lápis de cor; cola; revistas; jornais etc.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
A avaliação deverá ser realizada de maneira processual, ao longo das aulas e de cada
atividade desenvolvida. Nesse sentido, deverão ser utilizados como instrumentos
avaliativos de todas as formas de registros, das atividades individual e em grupo, e
as discussões sobre as situações apresentadas

ATIVIDADES
1 - CIRCULE AS IMAGENS QUE REPRESENTAM ACIDENTES COM OBJETOS CORTANTES:

Disponível em: <https://br.pinterest. Disponível em: <https://br.pinterest. Disponível em: <https://sme.


com/pin/58124651432855286/> Acesso com/pin/36732553200603470>. Acesso goiania.go.gov.br/conexaoescola/
em: 23 mar. 2022. em: 23 mar. 2022. wp-content/uploads/2020/06/
Preven%C3%A7%C3%A3o-de-
Acidentes-Domesticos-e1591731075347.
jpg> . Acesso em: 23 mar. 2022.

2 - QUAL O PERIGO REPRESENTA A IMAGEM AO LADO?

Disponível em: <https://elegante.pt/wp-


content/uploads/2019/04/Untitled-2-4.jpg>.
Acesso em: 23 mar. 2022.

94
3 - DESENHE UMA AÇÃO DE PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES COM PRODUTOS
INFLAMÁVEIS.

4 - DESENHE UM PRODUTO DE LIMPEZA QUE DEVE SER GUARDADO EM LOCAL FORA


DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

5 - VAMOS CIRCULAR FRASES QUE REPRESENTAM AÇÕES DE PREVENÇÃO CONTRA


ACIDENTES, REFERENTES AOS MEDICAMENTOS.

A) RESPEITAR A DOSAGEM DE REMÉDIO PRESCRITA PELO MÉDICO.


B) TOMAR MEDICAMENTOS SEM PRESCRIÇÃO MÉDICA.
C) TOMAR MEDICAMENTOS APENAS COM PRESCRIÇÃO MÉDICA.
D) APENAS ADULTOS DEVEM MANIPULAR MEDICAMENTOS.
E) NÃO DEVEMOS ACENDER FOGO PERTO DE PRODUTOS INFLAMÁVEIS.
F) TINTA E OUTROS PRODUTOS INFLAMÁVEIS DEVEM SER GUARDADOS NO
ALCANCE DAS CRIANÇAS.

95
REFERÊNCIAS
Portal do Professor - PREVENÇÃO DE ACIDENTES DOMÉSTICOS NA INFÂNCIA. 5 pla-
nos de aula sobre Prevenção de acidentes domésticos|Sequência Didática. Disponí-
vel em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=26838>.
Acesso em: 14 mar. 2022.
Currículo Referência de Minas Gerais. Disponível em: <https://drive.google.com/file/
d/1ac2_Bg9oDsYet5WhxzMIreNtzy719UMz/view>. Acesso em: 22 fev. 2022.
Base Nacional Comum Curricular. < http://basenacionalcomum.mec.gov.br/ >. Aces-
so em: 22 fev. 2022.

96
MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO
2 ano
o
Ensino Fundamental 2022
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO
Geografia Ciências Humanas
UNIDADE TEMÁTICA
UNIDADE TEMÁTICA
O sujeito e
OBJETO(S) DEseu lugar no mundo.
CONHECIMENTO HABILIDADE(S)
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Migrações/diferentes grupos (EF02GE01X) Descrever a história das migrações no
e modos de vida em um dado bairro ou comunidade em que vive, tendo como referên-
lugar. cia a realidade familiar.
Os modos de vida no campo e
na cidade.
MATERIAL DE
As mudanças no modo de
APOIO PEDAGÓGICO
vida ao longo do tempo (res-
gate das memórias familiares

PARA APRENDIZAGENS
e do espaço de vivência).
A importância da técnica e
da tecnologia na transforma-
ção do espaço e dos hábitos
de vida.
Leitura, interpretação e ela-
boração de representações
cartográficas.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Migrações
DURAÇÃO: 100 minutos

97
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Abrir a aula expondo aos estudantes que iniciarão um estudo sobre as migrações
e os possíveis motivos que levam as pessoas a migrarem de um local para o outro.
Compartilhe também a habilidade que a sequência didática pretende auxiliá-los a
desenvolver.
Inicie perguntando se eles nasceram na cidade onde vivem ou se vieram de outro lu-
gar, e também se conhecem alguém que já se mudou para um local bem distante, ou
veio de um lugar distante e hoje mora na sua comunidade. E por quais motivos eles
e/ou seus conhecidos se mudaram. Escute-os, e como forma de levantar os conhe-
cimentos prévios, pergunte se eles sabem o que significa “migrar”.
Para esta sequência o professor deverá realizar uma breve pesquisa sobre a história
das migrações no bairro e comunidade da escola.

B) DESENVOLVIMENTO:
Inicie a aula anotando no quadro o termo migrar e junto dele o seu significado.
Explique que as mudanças de endereço citadas por eles anteriormente significa que
tais pessoas migraram. Ressalte que o ato de migrar, não é competência exclusiva
dos seres humanos, que várias espécies de animais também migram, por exemplo,
as andorinhas que migram no inverno em direção a locais mais quentes, as baleias
que migram para se acasalar e reproduzir, assim como algumas espécies de peixes
e tartarugas, e os elefantes que migram atrás de água e alimento. Realize a seguinte
problematização: “Se os animais migram para fugir do clima, para se reproduzir e
em busca de água e alimentos, quais os motivos que levam o ser humano a migrar?”
Permita que os estudantes criem hipóteses e compartilhem com todos.
Em seguida, apresente que as pessoas migram desde os tempos pré-históricos para
conseguir sobreviver, que essas migrações ocorriam em grupos que saíam cami-
nhando em busca de abrigo, alimento e água, muito parecido com os animais. Porém
hoje em dia, nos tempos modernos, dois motivos levam os seres humanos a migrar,
o primeiro: por vontade própria – em busca de novas oportunidades, melhores con-
dições de vida e econômica, acesso a saúde e educação. O segundo motivo é: migrar
por necessidade ou expulsão do seu lugar de origem – por fatores como guerra, fome,

98
fatores naturais, e pobreza. Traga para a classe imagens que ilustram todas estas si-
tuações para uma melhor compreensão do que está sendo dito, utilize o projetor ou
faça a impressão destas.
É interessante exemplificar com situações atuais, por exemplo, a guerra na Ucrânia
e as chuvas que ocorreram no início de 2022 no norte do estado. Ao final da explica-
ção reproduza os vídeos “Criando Juntos 522 | A imigração” e “Japão e Brasil | Laços
de Amizade”. Após a exibição, converse com a turma sobre os vídeos, sobre o que
falam, se conhecem alguma história parecida, sobre as dificuldades que uma pessoa
pode enfrentar quando migra, por exemplo língua, cultura, costumes, comida, adap-
tação. Reforçando que estas dificuldades não ocorrem apenas quando migram de
país, dentro de um mesmo estado pode acontecer.
Proponha que individualmente criem e compartilhem com a turma uma história em
quadrinhos onde o enredo seja sobre um personagem que migrou de cidade, estado
ou país. Desenvolva um mural com as histórias e cole, se possível, na sala.
Para o segundo momento, solicite que conversem com seus familiares sobre de onde
vieram, os motivos que os trouxeram até ali, e porque escolheram este lugar para
viver e quais dificuldades enfrentaram inicialmente. E anotem em seus cadernos as
informações recolhidas. Apresente aos estudantes que a localidade onde a escola
está recebeu pessoas de fora, assim como também alguns de seus moradores a dei-
xaram em busca de novos locais para se viver. Explique a história das migrações do
lugar e pergunte se esta foi a realidade da família deles, convide-os a compartilhar
com a turma a história de migração da sua família. Ao final, realizem a atividade abai-
xo proposta.

RECURSOS:
Computador com acesso à internet; projetor; caixa de som; lápis de escrever e de
cor; folha de papel ofício; papel Kraft para o mural.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Avaliação processual e contínua.

99
ATIVIDADES
LEIA O TRECHO DA CANÇÃO ENCONTROS E DESPEDIDAS, ESCRITA POR  MILTON
NASCIMENTO E FERNANDO BRANT.
ENCONTROS E DESPEDIDAS
MILTON NASCIMENTO E FERNANDO BRANT
[...]
TODOS OS DIAS É UM VAI E VEM
A VIDA SE REPETE NA ESTAÇÃO
TEM GENTE QUE CHEGA PRA FICAR
TEM GENTE QUE VAI PRA NUNCA MAIS
TEM GENTE QUE VEM E QUER VOLTAR
TEM GENTE QUE VAI E QUER FICAR
TEM GENTE QUE VEIO SÓ OLHAR
TEM GENTE A SORRIR E A CHORAR
E ASSIM CHEGAR E PARTIR
SÃO SÓ DOIS LADOS DA MESMA VIAGEM
O TREM QUE CHEGA É O MESMO TREM DA PARTIDA
A HORA DO ENCONTRO É TAMBÉM DESPEDIDA
A PLATAFORMA DESSA ESTAÇÃO
É A VIDA DESSE MEU LUGAR
É A VIDA DESSE MEU LUGAR
É A VIDA
[...]
1 – QUAL O ASSUNTO TRATADO NA CANÇÃO?

2 – EM QUAL AMBIENTE ELA SE PASSA?

100
3 – ENCONTRE NO CAÇA PALAVRAS ABAIXO ALGUNS DOS MOTIVOS QUE LEVAM AS
PESSOAS A MIGRAR.

ELABORAÇÃO. DISPONÍVEL EM: <HTTPS://WWW.GENIOL.COM.BR/PALAVRAS/CACA-PALAVRAS/CRIADOR/>

REFERÊNCIAS
Criando Juntos 522 | A imigração. Disponível em: <https://www.youtube.com/wat-
ch?v=vUqzlSnyBVU&ab_channel=DeCrian%C3%A7aParaCrian%C3%A7a>. Acesso
em: 06 mar. 2022.
Japão e Brasil | Laços de Amizade. Disponível em: < https://www.youtube.com/wat-
ch?v=6Pb9z9Mx2iU&ab_channel=TurmadaM%C3%B4nica>. Acesso em: 06 mar. 2022.

101
UNIDADE TEMÁTICA
Conexões e escalas.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
As mudanças e permanên- (EF02GE05X) Analisar mudanças e permanências,
cias da paisagem ao longo do comparando imagens de um mesmo lugar em di-
tempo (lugar e região). ferentes tempos, tendo como referência o espaço
Identidade cultural: modos vivido (bairro, cidade, etc.), relacionando essas mu-
de vida, hábitos, costumes, danças às ações humanas.
tradições, relações que as
pessoas estabelecem com o
meio.
Resgate histórico do lugar a
partir de fotografias, de en-
trevistas com moradores.
Leitura, interpretação e ela-
boração de representações
cartográficas.
O processo de formação do
lugar.
Os primeiros moradores.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Tipos de paisagem
DURAÇÃO: 2 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Abrir a aula expondo para os estudantes a habilidade que esta sequência didática se
propõe a auxiliá-los a desenvolver e que para isso iniciarão um estudo sobre a influên-
cia da sociedade na configuração da paisagem ao longo do tempo. Isso significa que
os hábitos, os costumes, os pensamentos, mudam ao longo dos anos e isso reflete

102
diretamente na paisagem, que acompanha essas alterações. Ou seja, os espaços de
vivência são constantemente modificados pelas pessoas que vivem neles, cada lugar
tem o formato e a função que as pessoas que o habitam impõem. Inclusive nós!
É importante criar no estudante a consciência de que essas mudanças são contí-
nuas, ocorrem a todo tempo e que ele é também um sujeito ativo no processo de
transformação e composição da paisagem. Situe que as pessoas interferem no es-
paço usando elementos da sua cultura, seus costumes e que podemos ver isso na
arquitetura das casas, das igrejas, no desenho dos bairros, nas grandes e pequenas
cidades, e também no campo.

B) DESENVOLVIMENTO:
Explique que para entendermos as modificações de uma paisagem é preciso conhe-
cer como ela era anteriormente. Apresente para a turma os conceitos de paisagem
natural e humanizada, utilize imagens para ilustrar e convide os estudantes a fazer
uma comparação entre elas. Explique que ambas as paisagens sofrem modificações
ao longo do tempo, entretanto por agentes diferentes.
A paisagem natural é modificada por agentes naturais como a chuva, água, gelo, ven-
to, sol etc., sua modificação é menos perceptível por ser mais lenta, exceto quando
ocorrem eventos extremos como um desmoronamento.
E a paisagem humanizada tem como agente modificador o ser humano, sua altera-
ção é mais rápida e perceptível, uma construção nova ou uma obra já modificam a
paisagem. Problematize com a classe como o homem transforma a paisagem e por
quê. Permita que eles exponham suas hipóteses. Explique que as alterações huma-
nas são rápidas e perceptíveis, uma obra, por exemplo, que é feita já é uma mudança
na paisagem. Apresente para a classe os motivos que levam o homem a interferir
na paisagem, usando referências urbanas como o crescimento populacional, quanto
rurais usando como referência a produção de alimentos.
Traga imagens de paisagens humanizadas urbanas e rurais, e se possível, imagens
que mostrem a transformação de paisagem natural para humanizada da própria lo-
calidade da escola, e a intensificação da perda de elementos naturais da paisagem
ao longo dos anos. Discutam sobre tais mudanças e os convide para realizar a ativi-
dade aqui proposta.

103
No segundo momento, pergunte aos estudantes se eles conhecem a cidade ou lo-
calidade onde vivem. Indague-os se costumam passear por ali, e quais são os locais
públicos que gostam de visitar, se acham que estes locais foram sempre dessa ma-
neira; se são novos ou antigos; e o que faz um prédio parecer antigo ou moderno.
Após ouvi-los, com o auxílio de um projetor apresente à turma fotos antigas da lo-
calidade onde vivem e peça-lhes para tentar identificar esses espaços. Tente variar
entre fotos antigas e outras de um passado recente trabalhando a ideia de tempo
presente, passado, passado distante. Incentive uma discussão onde comparem com
os dias atuais a mudança do padrão das construções, das ruas, da iluminação públi-
ca, dos meios de transporte, a presença de áreas verdes e se houver pessoas tam-
bém reparar no visual delas. Sugerimos para instigar a discussão, perguntas do tipo:
“Como eram as construções na época das fotos?/ Como eram as ruas? Havia asfalto,
calçamento ou eram de terra?/Havia muitas ou poucas construções?/Como eram
os meios de transporte?/As construções parecem com as de hoje em dia?/Sobre as
roupas das pessoas, nós ainda nos vestimos assim?”. Findada a discussão, revele aos
estudantes os locais usando imagens atuais e dizendo os anos que separam uma foto
da outra. Solicite que comparem a foto antiga com a atual e digam o que mudou e o
que ainda permanece.
Como atividade, proponha aos estudantes que perguntem aos seus pais e/ou res-
ponsáveis, pessoas de convívio mais velhas se eles se recordam como era a locali-
dade em que vivem em seus tempos de criança, como eram as ruas, as construções
e aonde iam para se divertir, e que façam um desenho no caderno para compartilhar
com a turma essa história do passado.

RECURSOS:
Computador; imagens antigas e recentes da localidade da escola; projetor.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Avaliação contínua e processual.

104
ATIVIDADES
1 - OBSERVE AS IMAGENS ABAIXO PARA RESPONDER ÀS ATIVIDADES PROPOSTAS:
A – CLASSIFIQUE AS IMAGENS COMO PAISAGEM NATURAL E PAISAGEM HUMANIZADA.

Fonte: Canva.com Fonte: Canva.com

B – ESCREVA ABAIXO QUAIS ELEMENTOS DA PAISAGEM PERMITIRAM VOCÊ CLASSI-


FICAR AS IMAGENS ACIMA COMO NATURAL E HUMANIZADA.

PAISAGEM NATURAL PAISAGEM HUMANIZADA

2- LEIA O TRECHO DA CANÇÃO VILAREJO E RESPONDA: SOBRE QUAL TIPO DE PAI-


SAGEM ELA ESTÁ TRATANDO? FAÇA UM DESENHO RETRATANDO A PAISAGEM QUE
IMAGINA TER O VILAREJO.
VILAREJO
MARISA MONTE/PEDRO BABY/CARLINHOS BROWN/ARNALDO ANTUNES

HÁ UM VILAREJO ALI
ONDE AREJA UM VENTO BOM
NA VARANDA, QUEM DESCANSA
VÊ O HORIZONTE DEITAR NO CHÃO

105
PRA ACALMAR O CORAÇÃO
LÁ O MUNDO TEM RAZÃO
TERRA DE HERÓIS, LARES DE MÃE
PARAÍSO SE MUDOU PARA LÁ
[...]
LÁ O TEMPO ESPERA
LÁ É PRIMAVERA
PORTAS E JANELAS FICAM SEMPRE ABERTAS
PRA SORTE ENTRAR
EM TODAS AS MESAS, PÃO
FLORES ENFEITANDO
OS CAMINHOS, OS VESTIDOS, OS DESTINOS
E ESSA CANÇÃO
TEM UM VERDADEIRO AMOR
PARA QUANDO VOCÊ FOR.

REFERÊNCIAS
MONTE, Marisa; BABY, Pedro; BROWN, Carlinhos; ANTUNES, Arnaldo. Vilarejo. Ma-
risa Monte. Disponível em: <https://www.marisamonte.com.br/musicas_/vilarejo/>.
Acesso em: 30 mar. 2022.

106
UNIDADE TEMÁTICA
O sujeito e seu lugar no mundo.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Práticas culturais de tradi- (EF02GE02) Comparar costumes e tradições de di-
ções e costumes que os mo- ferentes populações inseridas no bairro ou comuni-
radores do bairro preservam dade em que vive, reconhecendo a importância do
(identidade cultural). respeito às diferenças.
Educação patrimonial do lu-
gar (podendo ser a escola, o
bairro, a cidade e/ou a região).
Leitura, interpretação e ela-
boração de representações
cartográficas.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Costumes e tradições locais
DURAÇÃO: 2 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Iniciar a aula apresentando aos estudantes que, neste momento, irão estudar sobre
os costumes e tradições da sua localidade e a importância do respeito à diversidade.
Apresente a habilidade que esta sequência didática pretende auxiliá-los a desenvolver.
Apresente que cada povo carrega consigo as suas tradições, estas que nada mais
são do que a transmissão de costumes, memórias, comportamentos, e crenças para
as gerações seguintes. Ao conjunto desses elementos transmitidos damos o nome
de cultura. Costumes e tradições compõem a nossa herança cultural, representada
em festas, comidas, trajes, língua, religião, crenças, artesanato e uma infinidade de
outros aspectos que estudaremos juntos.
Para a realização desta sequência didática, ao professor caberá uma breve pesquisa
sobre as diferentes populações que compõem a comunidade local, suas tradições
e costumes.

107
B) DESENVOLVIMENTO:
Inicie a aula reforçando com os estudantes o conceito de costumes, tradições e he-
rança cultural. Projete para a classe o vídeo “Costumes e tradições”, logo após per-
gunte-os agora que conhecem as definições, o que entendem sobre os dois concei-
tos. Explique que as tradições são construídas por histórias, religião, brincadeiras,
crenças, músicas, comidas e danças dando exemplo de algumas tradições mineiras
e outras nacionais.
Em seguida faça a seguinte problematização: “Minas Gerais é um estado conheci-
do por suas tradições. Na nossa comunidade como estas tradições se manifestam?
Quais dos nossos costumes fazem parte da nossa herança cultural?”
Permita que os estudantes compartilhem seus pensamentos. Tendo como referên-
cia a pesquisa realizada sobre as diferentes populações da comunidade local e suas
tradições, explique para os estudantes as tradições da comunidade em que vivem.
Não se esqueça das festas e comemorações que compõem o calendário escolar e os
feriados locais. Contribuições dos estudantes são bem vindas com suas vivências
próprias enquanto pertencentes a estes grupos, então instigue que se manifestem.
É interessante que o professor traga fotos para ilustrar os exemplos. Cante uma mú-
sica se houver, conte uma das histórias, ensine alguma das brincadeiras, e se pos-
sível organize com a cantina da escola o oferecimento de um lanche com uma das
comidas tradicionais da localidade. Após, construam em conjunto um quadro com os
nomes das tradições relativas a cada seguimento e as suas manifestações.
No segundo momento, pergunte aos estudantes se eles acham que as tradições, há-
bitos e costumes são iguais entre todos os povos ou se elas se diferem, e que justi-
fiquem suas respostas. Converse com os estudantes sobre a importância do apreço
à diferença. Nesse momento é preciso desenvolver no estudante a ideia de que cada
povo possui a sua cultura, seus hábitos e costumes, assim como ele (no caso o es-
tudante) e seu grupo de vivência possuem os seus. Ao final da conversa, reproduza
o clipe da canção Normal é Ser Diferente (de Jair Oliveira) para o álbum Grandes Pe-
queninos. Aprendam juntos a canção e realizem a atividade proposta abaixo.

RECURSOS:
Computador com auxílio a internet; projetor.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Avaliação processual e contínua.

108
ATIVIDADES
1- LEIA O TRECHO DO POEMA ABAIXO E RESPONDA QUAL O ASSUNTO ABORDADO
NO TEXTO?
DIVERSIDADE
BRÁULIO BESSA

[...]
MINHA FÉ NÃO É ESTRANHA, ESTRANHA É A ACUSAÇÃO,
QUE ACUSA INCLUSIVE QUEM NÃO TEM RELIGIÃO.
O MUNDO SIM, É ESTRANHO COM TANTA DIVERSIDADE
AINDA NÃO APRENDEU A VIVER EM IGUALDADE.
ENTENDER QUE NÓS ESTAMOS PERCORRENDO A MESMA ESTRADA.
PRETOS, BRANCOS, COLORIDOS
EM UMA SÓ CAMINHADA
NÃO CARECE DIVISÃO POR RAÇA, RELIGIÃO
NEM POR SOTAQUE
OXENTE!
[...]
DISPONÍVEL EM: <HTTP://WWW.GESTAOESCOLAR.DIAADIA.PR.GOV.BR/ARQUIVOS/FILE/SEM_PEDAGOGICA/JULHO_2018/
ANEXO1_POEMA_DIVERSIDADE_V2.PDF>. ACESSO EM: 30 MAR 2022.

2- OBSERVE A IMAGEM ABAIXO E RESPONDA ÀS QUESTÕES. COMPARTILHE COM


SEUS COLEGAS AS RESPOSTAS.

Fonte: Canva.com

A) AS PESSOAS RETRATADAS NA IMAGEM PARECEM SEGUIR OS MESMOS COSTU-


MES E TRADIÇÕES?

109
B) O QUE TE LEVOU À RESPOSTA DA QUESTÃO ANTERIOR?

C) DE QUAIS PARTES DO MUNDO VOCÊ ACREDITA QUE AS PESSOAS DA IMAGEM


VIERAM?

3 – FAÇA UM DESENHO RETRATANDO UMA DAS TRADIÇÕES DA SUA COMUNIDADE.

REFERÊNCIAS
Costumes e Tradições. Maria Cláudia. 2021. 1 vídeo (3 min.). Disponível em: <https://
www.youtube.com/watch?v=2L9IpJ4ilHk&ab_channel=ProfessoraMariaClaudia>.
Acesso em: 30 mar. 2022.
Normal é diferente. Grandes Pequeninos. 2015. 1 vídeo (3 min.). Disponível em: <ht-
tps://www.youtube.com/watch?v=oueAfq_XJrg&ab_channel=GRANDESPEQUENI-
NOS>. Acesso em: 30 mar. 2022.

110
MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO
2 ano
o
Ensino Fundamental 2022
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO
História Ciências Humanas
UNIDADE TEMÁTICA
UNIDADE TEMÁTICA
A comunidade
OBJETO(S) e seus registros.
DE CONHECIMENTO HABILIDADE(S)
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
A noção do “Eu” e do “Ou- (EF02HI01X) Reconhecer espaços de sociabilidade e iden-
tro”: comunidade, convi- tificar os que aproximam e separam as pessoas em dife-

MATERIAL DE
vências e interações entre rentes grupos sociais ou de parentesco, incentivando o
pessoas. convívio, respeito e inclusão das pessoas com necessida-
Relações familiares (pa- des especiais.
rentesco) e sociais.
APOIO PEDAGÓGICO
(EF02HI02X) Identificar e descrever práticas e papéis so-
Noções de pertencimento ciais que as pessoas exercem em diferentes comunida-
a diferentes grupos: Famí- des, valorizando o respeito à diversidade familiar, social,

PARA APRENDIZAGENS
lia, escola, comunidade. In- cultural, política e religiosa.
terações entre as pessoas.
Convivência na família, na
escola e na comunidade.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Como era a escola no passado e no presente
DURAÇÃO: Aproximadamente 4 aulas de 50 minutos
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Essa sequência didática contempla seis momentos com as habilidades (EF02HI01X) e
(EF02HI02X) e tem como objetivo apresentar como era a escola do passado e como são

111
as escolas da atualidade, identificando as suas transformações e os diferentes tipos
de escolas existentes no Brasil.
Essas habilidades deverão ser desenvolvidas ao longo de todo o ano. Aqui elas não
serão contempladas em sua totalidade e deverão ser trabalhadas em outras aulas.
Vamos utilizar imagens, fotografias e outras fontes que se fizerem necessárias para
fazermos a comparação. Utilizaremos documentos que nos forneça descrições a
respeito da escola no passado, seus espaços e como se usava e usa esses espaços.
Os estudantes deverão produzir desenhos da escola para identificar cada espaço
nela presente. Também serão feitas rodas de conversa, trabalhos em grupos, com a
participação e envolvimento de todos os estudantes de forma a garantir sua autono-
mia e prazer de fazer parte do coletivo da escola.
Essas habilidades proporcionam um trabalho interdisciplinar com Arte e Geografia.
Planeje o início da sua aula numa sala de informática (se for possível) ou projetando o
joguinho na sala de aula. Comece perguntando:
• Vocês acham que os materiais escolares, as vestimentas e as escolas do pas-
sado eram iguais às de hoje?
Acesse o site abaixo para jogar:
Alunos do passado e do presente. Disponível em: https://web.moderna.com.br/html/
html5/a_m17_BUhis2_u06at_alunos/.
Se não for possível acessar o site mostre ou projete a imagem.

Disponível em: https://escoladeformacao.educacao.mg.gov.br/index.php/component/content/article/2-uncategorised/14-


museu-da-escola-index. Acesso em: 16 mar. 2022.

112
B) DESENVOLVIMENTO:
1º momento: A escola do passado
Comece a sua aula fazendo a discussão sobre o que eles acharam da escola do passado.
A escola sempre foi um espaço onde convivem estudantes e as pessoas adultas que
trabalham nela. Além de ser um espaço de convivência, a escola é o lugar onde se
pode aprender, ensinar e trocar informações e experiências de vida.
Houve um tempo em que meninos e meninas não podiam estudar juntos na mesma
escola ou sala de aula. Inclusive aprendiam disciplinas diferentes. Os meninos estu-
davam mais disciplinas voltadas às ciências e à matemática. Enquanto que as meni-
nas estudavam artes e educação doméstica.
Apresente ou projete imagens ou fotografias de escolas mostrando o que foi relata-
do acima.

Sala com meninas Sala com meninos


Disponível em: https://www.pinterest.pt/ Disponível em: https://www.pinterest.pt/
pin/308918855671032022/. Acesso em 28 fev. 2022 pin/633107660093211983/. Acesso em 28 fev. 2022

Agora, faça a análise das imagens com os estudantes fazendo perguntas como:

• Como eram as carteiras daquele tempo? Individuais ou de dupla?


• E a vestimenta dos meninos? O que chamou mais a sua atenção? (uso de gra-
vatas, camisa de manga longa, tipo do corte do cabelo, etc).
• E a vestimenta das meninas? O que mais te chamou a atenção? (vestidos
compridos, meias até o joelho, laço de fita na cabeça, entre outros).

2º momento: Material escolar do passado


Professor(a), leia as informações abaixo e explique para os estudantes como eram
os materiais escolares da escola do passado. Em seguida, projete ou mostre as ima-
gens dos objetos.

113
Aproximadamente 50 anos atrás, os materiais escolares eram bem diferentes dos
que conhecemos hoje. As carteiras eram feitas de madeira e ferro.
Curiosidade: o banco em que o estudante assentava era grudado na carteira que o
colega dele usava para escrever.
Em algumas carteiras ainda havia um buraco para colocar o vidro de tinta usado na
caneta-tinteiro. A caneta era carregada de tinta e, para que essa não escorresse
nem borrasse, depois de escrever o estudante usava o mata-borrão para secar o
excesso dela.
O apontador de lápis era de ferro e, para apontar o lápis, era necessário girar a ma-
nivela. Ele era de uso coletivo e ficava na mesa do professor.
As cópias dos textos e atividades eram feitas em um aparelho chamado mimeógrafo.
Fonte: Fragmentos adaptados retirados dos livros citados na bibliografia.

Carteira dupla com reservatório de tinta no centro


Disponível em: https://escoladeformacao.educacao.mg.gov.br/index.php/component/content/article/2-uncategorised/
14-museu-da-escola-index. Acesso em: 27 fev. 2022.

Canetas tinteiros e tintas


Disponível em: https://escoladeformacao.educacao.mg.gov.br/index.php/component/content/article/2-uncategorised/
14-museu-da-escola-index . Acesso em: 27 fev. 2022.

114
Apontador de lápis.
Fonte: acervo pessoal da professora Maria Dirce R. Gontijo.

Depois de mostrar as imagens e identificá-las, peça aos estudantes que contem suas
impressões do que acharam da escola do passado.
Você poderá trazer a discussão para os dias atuais, inclusive abordando a questão
da prevenção da Covid 19, isto é, orientando que neste momento não devemos dividir
materiais escolares e sim cada um ter o seu para evitar o contágio.

3º momento: A Escola atual


Agora, vamos falar da escola atual.

Disponível em: http://www.ms.gov.br/- Acesso em: 09 mar. 2022.

Os tempos mudaram e, com isso, as exigências educacionais também. A escola de


hoje não é nem deve ser a mesma de alguns anos atrás. As velhas práticas, as fer-
ramentas ultrapassadas e as metodologias tradicionais já não são suficientes para
suprir as necessidades do atual cenário educacional brasileiro. É preciso conside-
rar que as informações se tornaram mais rápidas e acessíveis, e que os estudantes
estão cada vez mais autônomos e conectados. As novas tecnologias e mídias so-
ciais estão revolucionando a forma de ensinar e aprender.

Vamos juntos descobrir como está a escola na atualidade?


Lembrem-se que a escola possui vários espaços diferentes
e que todos precisam ser retratados na nossa pesquisa.
115
Peça aos estudantes para fazer uma pesquisa sobre as escolas do passado e as es-
colas de hoje. Para isso, separe-os em 2 grupos e peça que um grupo pesquisar sobre
a escola do passado e o outro sobre a escola atual.
Depois que fizerem a pesquisa e já com as imagens em mãos, oriente-os a montar
um mural bem bonito comparando as escolas do passado e as escolas da atualidade,
quanto aos tipos de uniforme, ferramentas pedagógicas, arrumação das salas de au-
las, mobiliário e os espaços da escola. Para isso, use e abuse de imagens recortadas
de revistas, livros, imagens da internet, fotografias, etc.
Depois dos murais prontos, afixe nos corredores da escola.

4º momento: Muitas escolas, muitas crianças


Vamos trabalhar a partir desse 4º momento a habilidade (EF02HI02X), que também
deve ser retomada ao longo do ano. Ela esclarece e explica práticas e funções sociais
em diferentes comunidades.
Iniciando a nossa conversa
Atualmente milhares de crianças frequentam a escola e nela fazem diversas ativida-
des. A criança tem a possibilidade de ficar em tempo integral na escola ou parte do
dia, conforme a escolha dos pais ou responsáveis.

ESTUDAR É UM DIREITO DE TODAS AS CRIANÇAS

VOCÊ SABIA QUE NO BRASIL HÁ DIFERENTES ESCOLAS


EM DIVERSAS COMUNIDADES?

Observe as imagens abaixo de alguns tipos de escolas.

Escola Flutuante na Comunidade Braga / Reserva do Piranha Escola na Comunidade indígena Maxacali nos municípios de
Disponível em:<https://4.bp.blogspot.com/-dCvOW9Z70-Y/ Bertópolis e Santa Helena de Minas
W7ZFY_SRJ5I/AAAAAAAALbQ/KEHLjjNegkoPY6jz101extUV_ Disponível em: http://gerais.info/?p=2923.
eHA4HxggCLcBGAs/s1600/43045350_1945303642227263_791 Acesso em: 28 fev. 2022.
4694264812994560_o.jpg>. Acesso em: 28 fev. 2022.

116
Educação no campo Estudantes na sala de aula-Escola rural de Pernambuco
Disponível em: <https://educacaointegral.org.br/wp-content/ Disponível em: <http://midias.folhavitoria.com.br/files/
uploads/2015/09/escola_rural1.jpg>. Acesso em: 28 fev. 2022. 2014/09/3017179-escola-rural.jpg>. Acesso em: 28 fev. 2022.

Disponível em: <https://encrypted-tbn0.gstatic.com/ Disponível em: <https://vermelho.org.br/wp-content/


images?q=tbn:ANd9GcRMKMX9vKuEIbuiNPIPJIW4A_ uploads/2019/10/escola_quilombola_ok64096.jpg>.
GtLZ7r5Pn_9CJhW3MuGROrcZNQXY1uY7q_ Acesso em: 28 fev. 2022.
pBxpftwKFrI&usqp=CAU>. Acesso em: 20 mar. 2022.

Escolas em Comunidades Quilombola

1 - Depois de mostrar as imagens, pedindo que observem os detalhes de cada tipo


de escola, faça uma roda de conversa para discutirem as semelhanças e diferenças
existentes entre elas.
Lembrando que você pode diversificar as imagens. Quanto mais imagens ou fotogra-
fias você levar e analisar com eles melhor.
2- Sugestões de perguntas.

• Vocês acham que todas as escolas são iguais?


• Na lousa, vá enumerando as diferenças e semelhanças encontradas pelos
estudantes.
• Será que as dificuldades de se chegar a cada escola são as mesmas?

Finalize concluindo que apesar dos desafios para se chegar a determinadas escolas,
a vontade e determinação das crianças de estudarem e aprenderem ultrapassam to-
das as dificuldades.

117
5º momento: As escolas indígenas
Vocês sabiam que as escolas indígenas brasileiras, incluindo Minas Gerais, oferecem
conteúdos diferenciados para os seus estudantes, para preservarem a sua cultura e
a sua língua?

  
Estudantes de escola indígena em Bertópolis em MG-Vale do Jequitinhonha
Disponível em:<https://www.gov.br/funai/pt-br/assuntos/noticias/2019/bertopolis>. Acesso em 28 fev. 2022.

Leia e explique para os estudantes o texto abaixo:

Em abril, mês que comemoramos a existência e resistência dos povos indígenas no


Brasil, o IFMG com intuito de valorizar e preservar o direito à diversidade, à educa-
ção democrática e o combate às discriminações raciais e étnicas, em consonância
com a Lei 11.645/08 que apregoa a obrigatoriedade do ensino da história e cultura
dos povos indígenas em todos os âmbitos e níveis de ensino, celebra a existência e
faz coro à luta contra os silêncios e violências impingidas aos indígenas no Brasil.
No Estado de Minas Gerais existem atualmente 14 etnias: Aranã, Catu-Awá-,
Arachás, Kaxixó, Kiriri, Krenak, Maxakali, Mucuriñ, Pankararu, Pataxó, Pataxó Hã-
-Hã-Hãe, Puris, Tuxá, Xacriabá, Xukuru-Kariri, além dos indígenas não-aldeados.
São diversas etnias que não estão presas a um passado morto. É, portanto, papel
primordial das instituições acadêmicas, entender e propagar por meio do ensino
a importância desses povos para constituição do Estado de Minas Gerais, assim
como suas influências em nossa cultura e história.
Abril é o mês de celebrar a existência dos povos indígenas, mas também de alertar
e lembrar acerca das violências, exotismos e silêncios que permeiam a vida dessas
populações.

118
CURIOSIDADES

1) Existem 14 etnias indígenas em Minas Gerais.


2) A cidade de Bertópolis (MG), no Vale do Jequitinhonha, incluiu o ensino do
idioma dos Maxacalis no currículo do ensino fundamental.
3) Em todo o estado de Minas Gerais há 17 escolas indígenas (e duas turmas vin-
culadas a escolas não indígenas).
4) São 4.100 estudantes das etninas Kaxixó, Krenal, Maxakali, Pataxó, Pankara-
ru, Xacriabá, Xucuru-Kariri e Mokurin.
5) O governo Federal possui o programa de bolsa permanência no valor de
R$900,00 para viabilizar a permanência, no curso de graduação, de estudan-
tes indígenas e quilombolas em situação de vulnerabilidade socioeconômica.
6) Na região metropolitana de Belo Horizonte existem aproximadamente 3 mil
indígenas.
7) Com aproximadamente 100 indivíduos na comunidade Capão do Zezinho, re-
gião centro-oeste mineira, os Kaxixó se fixaram nos municípios de Martinho
Campos e Pompéu.
8) Os índios Carijós foram os primeiros habitantes de Conselheiro Lafaiete em
1683 quando a cidade se chamava Campo Alegre dos Carijós.
9) Existem 249 professores indígenas em atuação em Minas Gerais.
10) O ritual Awê Heruê Niamissun, da tribo Pataxó, no Vale do Rio Doce, mescla
língua, música, dança e jogos da sua cultura milenar.
Fonte: Funai e Coordenação Regional Minas Gerais e Espírito Santo e Secretaria Especial de Saúde Indígena.
Disponível em:<https://www.ifmg.edu.br/portal/noticias/abril-indigena-o-direito-a-historia-ao-ensino-e-a-existencia>.
Acesso em: 20 mar.2022.

Vamos aprofundar?
Por que é importante para os povos indígenas aprenderem
conteúdos relacionados à sua língua e cultura?
Em quais aspectos as escolas indígenas são semelhantes e
diferentes das escolas não indígenas?

Professor(a), faça na lousa um quadro comparativo das semelhanças e diferenças


citadas pelos estudantes. Depois faça a discussão para uma melhor fixação e se ne-
cessário faça as devidas correções ou acrescente itens que não foram mencionados.

119
6º momento:
Agora que já estudamos muitas coisas sobre as escolas,
vamos descobrir como são e quais são as atividades de-
senvolvidas pelos trabalhadores que nelas atuam?
Organize os estudantes em trios ou quartetos. Direcione cada grupo a um lugar especí-
fico da escola (cantina, portaria, biblioteca, direção, vice-direção, sala da especialista,
sala de professores, etc). Com perguntas já elaboradas pelo professor, peça aos estu-
dantes que façam entrevistas com os servidores para descobrir a função de cada um.

Sugestão de perguntas:

1) Qual o seu nome e profissão?


2) Qual é o seu trabalho aqui na escola? Como ele é desenvolvido?
3) Você gosta do que faz?
4) Deixe uma mensagem para os meus colegas de turma.
Depois da entrevista realizada e registrada, promova a socialização das respostas
numa roda de conversa.
RECURSOS: Lousa, fotografias ou imagens, revistas e livros para recortar e pesqui-
sar, internet, papel craft, papel chamex, xerox, entrevistas, power point, textos, en-
tre outros.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O processo avaliativo deverá ser processual e contínuo, abrangendo todas as ativida-
des. As produções coletivas e individuais, orais (debates, roda de conversa, trabalho
em grupo, etc.) e escritas deverão ser avaliadas. O professor deverá fazer os regis-
tros do desenvolvimento e aprendizagem dos estudantes à medida que desenvolve
as atividades, observando a socialização, a participação e o interesse de todos.

ATIVIDADES
1- FAÇA UM DESENHO BEM BONITO DA SUA ESCOLA, IDENTIFICANDO OS ESPAÇOS
QUE ELA TEM DISPONÍVEIS, COMO QUADRA DE ESPORTES, BIBLIOTECA, CANTINA,
SALAS DE AULAS, SECRETARIA, SALA DA DIREÇÃO, ETC.
2- EXPLIQUE O QUE DESENHOU PARA O SEU PROFESSOR E APRESENTE PARA OS
COLEGAS.
3- EXPONHA OS DESENHOS NOS MURAIS DA ESCOLA.

120
REFERÊNCIAS
BRODBECK, M.S.L. Coleção Eu Gosto-História. 2º ano Ensino Fundamental. São Pau-
lo: Editora IBEP, 2017.
HIPÓLIDE, M.; GASPAR, M. Coleção Crescer. História. 2º ano. São Paulo: Editora do
Brasil, 2017.
Currículo Referência de Minas Gerais (CRMG). Disponível em: <https://curriculorefe-
rencia.educacao.mg.gov.br>. Acesso em 18 mar.2022.
Planos de Curso-SEE/MG- 2022. Disponível em: <https://curriculoreferencia.educa-
cao.mg.gov.br>. Acesso em: 18 mar. 2022.
BNCC comentada. MEC. BRASIL. 2018.

121
UNIDADE TEMÁTICA
A comunidade e seus registros
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
A noção do “Eu” e do “Ou- (EF02HI03) Selecionar situações cotidianas que re-
tro”: comunidade, convi- metam à percepção de mudança, pertencimento e
vências e interações entre memória, levando em conta fatos comuns da vida da
pessoas. Relações familia- criança e daqueles que estão à sua volta.
res (parentesco) e sociais.
Noções de pertencimento
a diferentes grupos: Famí-
lia, escola, comunidade. In-
terações entre as pessoas.
Convivência na família, na
escola e na comunidade.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Toda criança tem a sua história
DURAÇÃO: Aproximadamente 3 aulas de 50 minutos
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ ABERTURA:
Em nossa sociedade há diferentes povos e culturas. Essas diferenças vão desde o
modo de como nascemos, crescemos, estudamos e vivemos.
Nesta sequência os estudantes conhecerão grupos de crianças de várias localidades
e comunidades, identificando os seus modos de viver, ou seja, as semelhanças e dife-
renças entre as brincadeiras, as escolas e por fim, os Direitos e Deveres das crianças.
Essa habilidade não se esgota aqui, portanto daremos continuidade no tema em au-
las posteriores.

B) DESENVOLVIMENTO:
1º momento: iniciando a conversa
Organize a turma em círculo.

122
Professor(a),comece essa aula projetando ou mostrando as imagens abaixo para
os estudantes e em seguida faça perguntas como as que sugerimos logo abaixo
das imagens.

Disponíveis em: https://br.pinterest.com/ Disponíveis em: https://br.pinterest.com/


pin/374150681537480891/. Acesso em 28 fev. 2022. pin/179581103871824714/. Acesso em 28 fev. 2022.

Crianças Quilombolas de Mangueiras (BH) Crianças estudando em sala de aula


(foto: Ramon Lisboa/EM/DA Press) Disponível em:<http://conteudo.imguol.com.br/c/
Disponível em:<https://i.em.com.br/uokQC8LhUXdSVXOMnJ- entretenimento/40/2020/10/05/criancas-de-mascara-na-
NiqydHBvQ=/790x/smart/imgsapp.em.com.br/app/noticia_12 escola-na-sala-de-aula-1601903317850_v2_750x421.jpg>.
7983242361/2018/01/12/930433/20180112075925918215e.jpg>. Acesso em 28 fev. 2022.
Acesso em 28 fev. 2022.

Disponível em: <https://i.pinimg.com/ Disponível em: <https://www.socioambiental.org/sites/blog.


originals/7d/09/83/7d0983553ee3a86b6e2d41d408700d4a. socioambiental.org/files/styles/imagem-grande/public/nsa/
jpg>. Acesso em: 20 mar. 2022. rs44795_festaxingu20anos_1229-scr.jpg?itok=EQlw66Hf>.
Acesso em: 20 mar. 2022.

123
1) Como vocês imaginam que essas crianças vivem? Na cidade, na zona rural ou
em comunidades?
2) O que elas estão fazendo?
3) Vocês conhecem essas brincadeiras?
4) Como é o lugar onde você mora?
5) Você se identifica com alguma dessas crianças das imagens?
Depois de dialogar e ouvir a opinião de todos, faça uma síntese dos relatos. Durante
o momento da conversa anote na lousa as respostas ou palavras-chave que ajudarão
na elaboração da síntese.

Sugestão de síntese:
O Brasil é repleto de lugares diferentes, por isso as crianças
vivem de maneiras diferentes, convivem com realidades e cul-
turas também diferentes, que variam de acordo com as carac-
terísticas do lugar onde moram.
Apesar da enorme diversidade, é preciso ressaltar que toda
criança e adolescente, independente do lugar em que vivem,
possuem direitos iguais.

2º momento: “Toda criança tem direitos.”


Escreva na lousa a frase abaixo:

TODA CRIANÇA TEM DIREITOS...

Pergunte aos estudantes se eles sabem o significado da palavra “Direito”. Se não


souberem, conceitue a palavra “direito”.
Mostre novamente as imagens e pergunte se acham que fazem algo semelhante
aos das crianças das imagens, como direito à educação, brincar, etc.
Em seguida, faça a pergunta “Vocês observaram alguma relação entre as ativida-
des que as crianças realizam nas imagens e os direitos que as crianças possuem no
Brasil ou mesmo na sua comunidade?”

Dê uma cópia da Declaração Universal dos Direitos da Criança para cada estudante e
peça para que colem em seu caderno.

124
Leia para os estudantes a Declaração Universal dos Direitos da Criança. Promova
um diálogo com eles sobre a importância dessa Declaração, ressaltando que infeliz-
mente, nem todas as crianças do Brasil têm esses direitos garantidos. Dê exemplos
como: crianças que vivem em comunidades e municípios distantes dos centros ur-
banos, falta de saneamento básico, precariedade na saúde, higiene, moradia ade-
quada, entre outros.

Disponível em: <https://br.pinterest.com/pin/624663410799640339>. Acesso em: 28 fev.2022.

Agora faça um mural bem bonito. Peça aos estudantes que recortem das revistas
imagens e figuras que retratam esses Direitos.
Depois que o mural estiver pronto afixe em algum lugar bem visível na escola.
3º momento: “Deveres das crianças”

Vamos pensar: se temos “Direitos”, precisamos pensar


que também temos “Deveres”.

Dê uma cópia do poema “Deveres da Criança”, de Day Viana, para cada estudante co-
lar no caderno e em seguida faça a leitura.

125
Disponível em: <https://br.pinterest.com/pin/655203445783956139/>. Acesso em 28 fev. 2022.

Agora, numa roda de conversa, dialogue com eles sobre o tema do poema, rea-
firmando que todas as crianças têm direitos, mas que também têm deveres que
precisam ser respeitados, na sua casa, na escola, na rua, no meio ambiente, na
comunidade que vive, enfim, em qualquer lugar que se fizer presente.

Assim que terminarem a discussão, oriente-os a fazer um mural bem bonito. Peça
que recortem de revistas imagens e figuras que retratam os Deveres das crianças.
Depois de pronto afixe em algum lugar bem visível na escola, se possível perto do
mural com os Direitos das crianças. Assim será possível que todos os estudantes da
escola possam comparar e diferenciar Direitos e Deveres.

RECURSOS UTILIZADOS:
Papel kraft, cartolina, pincel atômico, tesoura, cola, lápis, lápis de colorir, borracha,
papel sulfite, computador, Datashow, powerpoint, cópias dos textos, atividades e
imagens retiradas de diversas fontes a escolha do professor.

126
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O processo avaliativo deverá ser processual e contínuo, abrangendo todas as ativi-
dades. As produções coletivas e individuais, orais (debates, roda de conversa, etc.)
e escritas deverão ser avaliadas. É importante observar a socialização, a participa-
ção e o interesse nas atividades propostas.

ATIVIDADES
1- ORGANIZE AS FRASES ABAIXO E DESCUBRA MAIS ALGUNS DEVERES DAS
CRIANÇAS.

AJUDAR EM CASA PAIS OS

BEM OS ANIMAIS TRATAR

MAIS RESPEITAR VELHOS OS

DO MEIO CUIDAR AMBIENTE

2- MARQUE OS DIREITOS DAS CRIANÇAS.

(  ) DIREITO À ESCOLA. (  ) DIREITO À LAZER. (  ) DIREITO À FESTA.


(  ) DIREITO À SAÚDE. (  ) DIREITO A TER CELULAR. (  ) DIREITO A UM NOME.
(  ) DIREITO A TRABALHAR. (  ) DIREITO À PROTEÇÃO. (  ) DIREITO À IGUALDADE
SEM DISTINÇÃO.

127
REFERÊNCIAS
HIPÓLIDE, M.; GASPAR, M. Coleção Crescer. História. 2º ano. São Paulo: Editora do
Brasil, 2017.
BRODBECK, M.S.L. Coleção Eu Gosto-História. 2º ano Ensino Fundamental. São Pau-
lo: Editora IBEP, 2017.
Currículo Referência de Minas Gerais (CRMG). Disponível em: <https://curriculorefe-
rencia.educacao.mg.gov.br>. Acesso em: 18 mar.2022.
Planos de Curso-SEE/MG- 2022. Disponível em:<https://curriculoreferencia.educa-
cao.mg.gov.br>. Acesso em: 18 mar.2022.
BNCC comentada. MEC. BRASIL. 2018.

128
MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO
2 ano
o
Ensino Fundamental 2022
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO
Ensino Religioso Ciências Humanas
UNIDADE TEMÁTICA

UNIDADE TEMÁTICA
Identidades
OBJETO(S) e Alteridades.
DE CONHECIMENTO HABILIDADE(S)
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Eu, a família e o ambien- (EF02ER01X) Reconhecer que há diferentes espaços de con-
te de convivência. vivência.
Símbolos religiosos.
Alimentos sagrados. MATERIAL DE
(EF02ER05MG) Listar algumas regras de convivência dos
ambientes comunitários, iniciando-se pelo espaço escolar.
(EF02ER04MG) Localizar e respeitar os diversos espaços de

APOIO PEDAGÓGICO
convivência, especialmente aqueles no entorno da escola,
que estão a serviço das pessoas.

PARA APRENDIZAGENS
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Convivência
DURAÇÃO: 3 a 4 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
Faça uma roda e converse com os estudantes sobre a família de cada um.
Pode ser que alguns não convivam com uma família nuclear (pai, mãe e filhos), deixar
esse estudante relatar sobre como é a sua família (se vive com avós, tios, padrinhos etc.).
O(a) professor(a) deverá intervir, reiterando que toda família é a nossa segurança, onde
há pessoas que nos querem bem e que nos amam.
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Toda criança tem o direito de conviver com uma família, está previsto no Estatuto da
Criança e do Adolescente e na Convenção Internacional dos Direitos da Criança.

129
A convivência familiar é o primeiro espaço onde aprendemos o que é a vida e o mundo
em nossa volta. Descobrimos nossas emoções e sentimentos. Aprendemos a viver
em sociedade na convivência diária com outras pessoas e descobrimos os valores
importantes para viver bem uns com os outros. É na família que criamos vínculos que
podem durar uma vida inteira.

B) DESENVOLVIMENTO:
Mostrar/analisar as figuras de vários tipos de famílias.
Deixar os estudantes se reconhecerem em qual eles estão inseridos.

Disponível em: https://br.freepik.com/vetores-gratis/diferentes-tipos-de-familias_823382.htm. Acesso em: 06 mar. 2022.

RECURSOS:
Figura impressa dos tipos de família.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
1. Levar em conta as especificidades de cada estudante e a frequência da entrega
das atividades propostas.
2. Perguntas orais.

A) Qual a primeira instituição estabelecida que é responsável pelo desenvolvi-


mento do ser humano?
B) Quais são os valores que podemos aprender na família?
C) Para você, por que é importante ter uma família unida?
D) Devemos também respeitar as outras pessoas que conhecemos, mas não são
nossos familiares?

130
ATIVIDADES
1 - ENCONTRE 6 PALAVRAS QUE MOSTRAM BOAS VIRTUDES DE UMA FAMÍLIA.

2 - OBSERVE E PENSE: NOS COMPORTAMOS DA MESMA MANEIRA EM TODOS OS LU-


GARES?

Disponível em:https://br.freepik.com/fotos-
Disponível em: encurtador.com.br/ vetores-gratis/hospital-desenho. Acesso Disponível em:https://www.falamart.com.br/
sN235. Acesso em: 06 mar. 2022. em: 06 mar. 2022. pos-quarentena/. Acesso em: 06 mar. 2022.

PRAÇA HOSPITAL SUPERMERCADO

TAREFA DE CASA:
PEÇA UM ADULTO PARA ACOMPANHAR VOCÊ NESTA ATIVIDADE.
“DEVEMOS CONHECER E RESPEITAR OS DIFERENTES ESPAÇOS
E CONHECER AS REGRAS”.
3 - RESPONDA ORALMENTE:

A) CITE UMA REGRA PARA CONVIVÊNCIA NA SALA DE AULA.


B) EXISTEM REGRAS PARA BRINCAR NO RECREIO DA SUA ESCOLA? QUAIS?
C) MENCIONE UMA REGRA EXISTENTE NOS BRINQUEDOS DE UMA PRAÇA QUE
VOCÊ CONHECE.
D) CITE UMA REGRA EXISTENTE NOS HOSPITAIS.

131
E) CITE UMA REGRA EXISTENTE NAS FILAS DE MANEIRA GERAL.
F) PARA UMA REGRA EXISTIR, ELA DEVE ESTAR ESCRITA EM ALGUM LUGAR?
G) TODAS AS REGRAS SÃO IGUAIS EM DIFERENTES LUGAR?

4 - NESTE CAÇA-PALAVRAS TEMOS ALGUMAS PALAVRAS RELACIONADAS AO


ENTORNO DE UMA ESCOLA QUE ESTÃO A SERVIÇO DAS PESSOAS. LOCALIZE AS
PALAVRAS E PINTE.

C A M P O - D E - F U T E B O L P Q U O P
V E F D Y R I O J K E L C Z Y W K I I P E
O S W T P O N T O - D E - Ô N I B U S Q Q
W P R T Y U I O G B N D F G H J K P I I P
L A N C H O N E T E N B V F G T R E N C R
S P A D A R I A O W W Q A Ç O U G U E D É
R S G H J K L Ç P O I U Y T R E W Q O X D
X A W E D C V F R T G B N H Y U J M S I I
P O S T O - D E - S A Ú D E A W T H C V O
A I X Z A S W Q F D C H Y T J U K I E T S
P L I F G H J K U I Y T G H B V F R V Y T
T I E W Q X B A R Z I N H O A Y I O P D A
Y D J N M H Y T F G B V F C D R E D C V G
I G R E J A W V G B H N J M K O J U H Y G
Z E C D S E P A S S E I O T D A Z C V N M

REFERÊNCIAS
ESCOLA MUNICIPAL DONA MARIA FRANCISCA DE ANDRADE. Disponível em:
<https://www.ensinoreligioso.com/post/21-aulas-2%C2%BA-ano-ef02er > Acesso
em 06 mar.2022.

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