You are on page 1of 8

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

Escola Politécnica – Engenharia Civil


EER 411 – Sistemas de Transportes II

PROJETO DE
TERRAPLENAGEM DE UM
ESTRADA

Professor: Giovani Manso Ávila


Grupo:
Filipi Libório DRE 114171547
Igor Orlandi DRE 116174494
Matheus Aragão DRE 114189168
Pedro Melo DRE 114148950
Sumário

1. Introdução ----------------------------------------------------------------------------- 3
2. Método --------------------------------------------------------------------------------- 3
3. Dados do projeto -------------------------------------------------------------------- 3
4. Memorial descritivo ----------------------------------------------------------------- 4
5. Conclusão ----------------------------------------------------------------------------- 7
6. Anexos --------------------------------------------------------------------------------- 7
9. Referência Bibliográfica ----------------------------------------------------------- 8

2
1. Introdução
O trabalho consiste em elaborar um projeto de terraplenagem para a
construção uma estrada Classe II DNIT (Departamento Nacional de
Infraestrutura de Transportes) em uma região ondulada, cujo projeto
geométrico foi feito na disciplina Sistemas de Transportes II. Para isso, fez-se o
estudo de seções transversais rodoviárias (das estacas inteiras, dos pontos de
passagem de corte para aterro e vice-versa, e de início e final de obras de arte
especiais presentes no projeto), para gerar o diagrama de Bruckner e definição
das áreas de bota-fora e empréstimo, e para o cálculo dos momentos de
transporte, visando a melhor compensação de volumes de corte e aterro para
que o projeto seja viável técnica e economicamente.

2. Método

A partir do projeto geométrico desenvolvido em Transportes II, baseando-se no projeto


apresentado em 2019.1, junto do levantamento de cotas de pontos distantes XXXX m
do eixo da rodovia foi possível reunir informações suficientes para, com o auxílio do
Civil 3D, obter as seções transversais da estrada.

Foram obtidas seções da estrada nas estacas inteiras, dos pontos de passagem
identificados no perfil e dos pontos de início e término de obras de arte especiais.
Assim, foi possível obter as áreas de aterro e corte nestas seções. Após a obtenção das
seções, foi feita a folha de cubação e o diagrama de Bruckner. Este ultimo teve o
objetivo de melhor aproveitamento de material visando o não desperdício e a economia
financeira com transporte. Por fim, foi feito o cálculo dos momentos de transportes de
acordo com as linhas de compensação definidas, que serão apresentadas mais pra frente.

3. Dados do Projeto (2019.1)


As características da rodovia continuam as mesmas definidas no Trabalho
Prático de Transportes II e são apresentadas abaixo:

 Rodovia de CLASSE IB DNIT, em região montanhosa.


 Pista simples, duas faixas de tráfego, uma por sentido e acostamentos
laterais
 Velocidade de Projeto: 60 km/h
 Cota do greide em “A”: 551,00 m
 Rampa do greide em “A” (antes do ponto): 2,00 %
 Cota do greide em “B”: 535,00 m
 Cheia máxima do Rio: 5,00 m acima do nível d’água normal

3
 Gabarito vertical para navegação 5,50m e túnel 7,00m (fornecido em
planta).
 Longarina da ponte com alma de 1m.
 Largura da faixa de domínio: 70,0 m
 Cota vermelha máxima (h máx ): 15,00 m (limite especificado acima do
qual o aluno deverá adotar a solução de “obra de arte especial” (corte →
túnel, aterro → ponte)
 Inclinação dos taludes (v/h):
○ dos cortes – 3/2
○ dos aterros – 2/3
 Altura máxima (projeção vertical dos taludes), sem necessidade de
escalonamento:
○ dos cortes – 10,00 m
○ dos aterros – 8,00 m
 Largura das banquetas (cortes) / bermas(aterros), em caso de
escalonamento: 3,0 m
 Largura da sarjeta (corte): 1,5 m
 Largura da banqueta (aterro): 1,0 m

As áreas de corte e aterro foram geradas juntamente com as seções, que


foram utilizadas para elaboração da folha de cubação. As seções obtidas se
encontram em anexo a esse documento.

4. Memorial Descritivo
4.1 Seções Transversais

Para a realização do projeto de terraplenagem é necessário, primeiramente, ter


o correto traçado da rodovia no projeto geométrico desenvolvido anteriormente.
Depois utilizando o software AutoCAD Civil 3D,marcou-se para todas as estacas
inteiras, para os pontos de passagem, e pontos de início e fim de ponte as seções com
offsets de XXXX m para a esquerda e para a direita do eixo da rodovia, sendo obtidas
as cotas nos pontos de ± XXXXX m, obtendo-se assim a faixa de domínio da pista.
As superfícies da estrada do terreno foram geradas, sendo primeiramente
criada uma estrada, de seção típica que foi integrada aos alinhamentos horizontal e
vertical da acordo com os valores a seguir:

 Largura da Faixa de Domínio = 70,00 m;


 Largura das banquetas e bermas = XXXX m;
 Altura máxima dos cortes sem escalonamento = XXXX m;
 Altura máxima dos aterros sem escalonamento = XXXX m;
 Inclinação das banquetas e bermas = XXXX %;
 Altura máxima dos cortes / aterros para dispensa de muros = XXXX m;
As áreas de corte e aterro foram geradas juntamente com as seções, que foram
utilizadas para elaboração da folha de cubação. As seções obtidas se encontram
em anexo a esse documento.

4
4.2 Folha de Cubação

Para elaborar a Folha de Cubação foi necessário utilizar os dados de


áreas e corte e de aterro de cada seção obtidos anteriormente através do Civil
3D. Ela também é responsável por informar as ordenadas de bruckner, que
serviram para gerar o diagrama completo que será́ apresentado como anexo
neste trabalho. Para facilitar o cálculo, foi usado o software Excel e apresenta o
seguinte as seguintes informações:

 Estacas: Estacas dos pontos onde foram levantadas as seções


transversais(inteiras ou fracionárias).

 Soma das áreas (m2): De corte e/ou aterro, entre duas seções
consecutivas.

 Áreas (m2): Contempla as áreas de corte, de aterro e de corte corrigido


para cada seção. Foi utilizado um fator de correção de 0,9 para cálculo
da área de corte.

 Semi-distância(m): É a metade da distância entre duas estacas de


interesse consecutivas.

 Volume (m3): Pode ser de corte ou aterro, obtido a partir da


multiplicação das somas das áreas de corte ou aterro pela semi-
distância. O volume de corte é corrigido por um valor de 0,90, para levar
em consideração uma perda devida à compactação deste material
quando da execução do aterro.

 Compensação lateral (m3): É necessária no caso de seções mistas,


em que ocorrem volumes de corte e aterro. É obtida considerando o
menor dos dois volumes.

 Transporte (m3): Compensação longitudinal em caso de seções mistas.


Obtido a partir da diferença entre os volumes de corte e aterro.

 Volumes acumulados ou Ordenadas de Bruckner (m3):


Correspondem aos volumes de cortes e aterros acumulados
sucessivamente. A soma dos volumes é feita a partir de uma ordenada
inicial estipulada pelo executor do projeto, suficientemente grande para
que todas elas sejam sempre positivas.

5
4.3 Diagrama de Bruckner

A partir dos valores das ordenadas de Bruckner obtidos através da Folha


de Cubação, foi possível elaborar o diagrama de Bruckner, com objetivo de
auxiliar na determinação dos volumes de empréstimo e bota-fora e ajudar nas
operações de compensação longitudinais. Representa o volume acumulado de
material escavado pela distância (estaqueamento). Para a construção,calculam-
se inicialmente as coordenadas. No eixo das abcissas é colocada as estacas e
no eixo das ordenadas os valores acumulados para as ordenadas de Brückner,
seção a seção. O diagrama é formado por esses pontos marcadas e unidos por
uma linha curva, representando o empréstimo e o bota fora

O posicionamento da linha de terra foi feito visando a maior economia


possível, sem tornar a obra inviável, para isso seu posicionamento foi lançado
de modo a obter os menores momentos de transporte. O Diagrama de
Bruckner do projeto em questão está anexado.

4.4 Momento de Transporte

Momento de transporte é o produto dos volumes transportados pelas


distâncias médias de transporte. O método mais utilizado para estimativa das
distâncias médias de transporte entre trechos compensados é o método do
Diagrama de Brückner. Para obtenção de um projeto mais econômico, devem-
se minimizar os valores de momentos de transporte obtidos fazendo uma
adequada compensação entre corte e aterro. O momento de transporte é igual
a área da onda de Brückner, que pode ser estimada pelo produto da altura da
onda (V) pela distância média de transporte (Dmt).

M = V ×Dmt

onde:

M = momento de transporte (m3.km).


V = volume natural do solo (m3).
Dmt = distância média de transporte (km).

Área Volume (m3) Dmt (Km) Momento (Km x m3)


1 XXX XXX XXX
2 XXX XXX XXX
3 XXX XXX XXX
4 XXX XXX XXX
5 XXX XXX XXX

6
4.5 Offsets

A linha de offset consiste na distância entre o eixo da plataforma e o


limite de corte ou aterro de cada seção, para esquerda e para direita. Essas
distâncias podem ser obtidas graças a seção transversal rodoviária, onde são
definidas inclinações dos taludes tanto de corte como de aterro. Um ponto
importante é a transferência de forma correta dos valores de offset das seções,
já́ que o mesmo deve ser passado em escala. Nas tabelas em anexo
encontram-se, para as estacas já especificadas, as distâncias medidas à
esquerda e à direita, a partir do eixo da pista;

4.6 Equipamentos

Serão utilizados os seguintes equipamentos para retirada, escavação,


corte, compensação, transporte e compactação do material: Bulldozer,
Angledozer, Motoescrêiper, caminhão basculante, carretas, compactador rolo
liso, compactador rolo pé de carneiro, rolo pneumático e motoniveladora.

5. Conclusão
Conclui-se que na realização de um projeto de terraplenagem, deve-se
buscar soluções unam o baixo custo de transporte de solo dentro da obra e a
construção de obras especiais que não sejam muito custosas, como cortes,
aterros ou pontes que sejam reflexo de um mal dimensionamento da rodovia. O
trabalho final foi pensado de acordo com as diretrizes informadas acima.

6. Anexos
 Planta topográfica, com a faixa de domínio da pista.
 Seções transversais dos pontos de estacas inteiras, de pontos de
passagem e de início e fim da ponte.
 Offsets.
 Folha de cubação.
 Diagrama de Bruckner.

7
7. Referências Bibliográficas

- FILHO, G. P. Estradas de rodagem: projeto geométrico . São Carlos, 1998.


432 p.
- BRASIL. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. Manual de
projeto geométrico de rodovias rurais . Rio de Janeiro, 1999. 195 p..

- Conteúdo apresentado nas aulas da disciplina Sistemas de Transporte III.

You might also like