Professional Documents
Culture Documents
Seminário I - Diana R. de Lima Gonçalves
Seminário I - Diana R. de Lima Gonçalves
Faculdade de Tecnologia
Departamento de Engenharia Civil e Ambiental
Programa de Pós-Graduação em Geotecnia
SEMINÁRIO EM GEOTECNIA I
3. DESCRIÇÃO DA METODOLOGIA............................................................................... 14
4. CRONOGRAMA .............................................................................................................. 17
Em fevereiro do ano corrente, a mídia nacional divulgou uma matéria, destacando que a nova
fronteira dos parques eólicos é no mar, após regulamentação nacional da geração de energia a
partir de estruturas offshore. A Figura 1 apresenta a notícia veiculada virtualmente.
Figura 1 – Notícia sobreo avanço de parques eólicos offshore no Brasil (Ventura, 2022)
Dentro desse contexto, chama-se atenção para a faixa litorânea compreendida entre as cidades
de Fortaleza (CE) e Natal (RN), que está situada sobre a Formação Jandaíra, onde há grande
ocorrência de solos arenosos carbonáticos. Há um campo vasto a ser explorado, no sentido de
1
avaliar os parâmetros estáticos e dinâmicos dos solos carbonáticos, bem como entender seu
comportamento quando utilizados como suporte de fundação para torres eólicas.
Diante do exposto, torna-se necessária e urgente a realização estudos mais específicos para
avaliação do comportamento dos subsolos da região supracitada, para fins de otimização na
concepção de projetos de fundações para novas estruturas que deverão ser executados na região.
Rodrigues (2020) destaca que a necessidade de considerar a resposta não linear do solo levou
ao desenvolvimento de métodos de análises de fundações que consideram a não linearidade da
rigidez do material, com grande destaque para as análises sísmicas.
O que se propõe aqui é estudar solos arenosos carbonáticos do litoral nordestino, com
características semelhantes àquelas de solos identificados como potenciais suporte de estruturas
offshore, e ao final apresentar uma avaliação do comportamento desse material em a respeito
da reação desses solos a diferentes estímulos. Este estudo poderá direcionar a escolha dos
parâmetros que melhor se aplicam em condições e locais específicos, de maneira a contribuir
para a concepção de novos projetos de fundações para estruturas offshore na região.
2
2. REVISÃO DE LITERATURA
Os solos carbonáticos são formados por material geotécnico especial, rico em carbonato de
cálcio ou outros carbonatos insolúveis. As areias carbonáticas são conhecidas como solos
problemáticos. API (2000) destaca que estes solos têm levado a problemas em projetos civis,
especialmente durante a cravação de estacas.
Le Tirant e Nauroy (1994) observaram que nas areias carbonáticas, os grãos individuais são
extremamente angulares e fracos. Essas características associadas à porosidade, tornam esses
solos altamente compressíveis.
Ressalta-se que as propriedades físicas e mecânicas podem ser bastante variáveis de região para
região, mesmo para curtas distâncias. A exemplo disso, Salém et al. (2013) estudaram a
variação de alguns índices físicos obtidos em amostras de areias carbonáticas oriundas de
diferentes localidades. Os resultados estão apresentados na Tabela 1.
Infelizmente, dados relativos aos índices físicos do solo, como estes apresentados na Tabela 1,
são escassos na literatura, quando se trata dos solos carbonáticos do litoral nordestino brasileiro,
assim como dados relacionados ao comportamento mecânico desse tipo de material. Isso indica
que os estudos da estrutura e do comportamento dos solos carbonáticos ainda estão
concentrados em poucos locais ao redor do globo terrestre.
3
As areias carbonáticas brasileiras encontram-se em regiões tropicais e a porosidade
interagregado é um aspecto relevante que deve ser considerado na análise do comportamento
mecânico de solos tropicais. É essencial o conhecimento da macro e micro estrutura das areias
carbornáticas no momento da escolha dos parâmetros que serão utilizados como dados de
entrada para as análises realizadas durante a concepção das fundações assentes nesse tipo de
solo.
Donohue et. al (2009) apresentaram resultados de testes triaxiais cíclicos drenados em amostras
soltas e uniformemente graduadas de areia carbonática de Dogs Bay, na Irlanda. O autor
observou que a quebra de partículas é dependente do nível de tensão, da razão de tensão cíclica
e da fluência; e está diretamente relacionada com a deformação volumétrica.
A literatura apresenta outros estudos sobre o efeito da quebra de grãos, como as pesquisas feitas
por Coop et al. (2004), Cheng et al. (2003) e Hardin (1985), dada a importância desse efeito
para comportamento mecânico dos solos granulares.
4
O Quadro 1 apresenta-se uma síntese das pesquisas encontradas na literatura sobre do
comportamento das areias carbonáticas a nível internacional.
Ensaios
Ano Autor (es) Título Tipo / origem de solo Descobertas significantes
realizados
Strength and
Poulos, H. G.
deformation properties O aumento da tensão confinante reduziu o ângulo de
1982 Uesugi, M. Areia siltosa; areia CID
of Bass Strait atrito e o comportamento dilativo.
Young, G. S
carbonate sands.
Areia quartszosa (CID) Areia calcária é muito menos rígida que a areia
Areia carbonatada de quartzítica;
Some fundamental moluscos (Irlanda) As areias se contraem quando cisalhadas em pressões
Golightly, C. R. Hyde, CID
properties of carbonate Areia de carbonato de algas confinantes efetivas relativamente baixas;
A. F. L. CIU
sands coralinas (Irlanda) O ângulo de atrito das areias calcárias é maior;
1988 Areia marinha de carbonato Geração precoce significativa excesso de poropressão
silicioso (Índia) positiva em testes não drenados.
5
Considerando o foco na teoria do estado crítico,
afirmou que o CS normalmente não é alcançado em
Várias areias referenciadas
Coop, M.R. testes triaxiais porque os testes geralmente são
2003 Carbonate sands (principalmente areia calcária Nenhum
Airey, D.W. encerrados em 20%;
Dogs Bay)
O verdadeiro CSL é de fato reto e não é curvo como
frequentemente se supõe.
Testou dois solos calcários e mostrou que o solo com
Goodwyn (GW) Solo
Monotonic and cyclic partículas de solo mais fracas, também com maior
calcário offshore de grão
Sharma, S. S. behavior of two CIU índice de vazios, teve significativamente mais geração
fino;
Ismail, M. A. calcareous soils of CU cíclico de excesso de poropressão;
Ledge Point (LP) Areia
different origins Deformações maiores são necessárias para atingir o PT
calcária eólica costeira
em areias calcárias.
Os carregamentos atuantes na estrutura das turbinas eólicas, desde as hélices até à fundação,
têm comportamento cíclico e alternado. Algumas vezes o fabricante é quem fornece as cargas
para que o projetista desenvolva o projeto de fundações; e outras vezes é o calculista quem
determina as cargas estáticas e dinâmica.
Quanto a projetos de fundação para torres eólicas offshore, Moura (2019) afirma que as estacas
são as soluções mais adotadas, principalmente quando o parque não é em local de águas muito
profundas. Faz-se um destaque para as monoestacas, que são compostas por um tubo cilíndrico
de aço. Segundo o autor, o comprimento de penetração do tubo no solo é calculado a partir das
condições de solicitação da torre e das características do solo.
6
fundação-solo, cujo valor não deve permitir ressonância. A Figura 2 ilustra as etapas básicas
de um projeto geotécnico de fundações profundas para uma torre eólica offshore e a Figura 3
apresenta os esforços atuantes em fundações profundas de turbinas eólicas.
7
A Norma de Fundações de Máquinas da Petrobras (PETROBRAS, 2011) sugere a utilização de
métodos analíticos para determinação de frequência natural e amplitude de vibração. Naqueles
métodos que se baseiam na teoria do semiespaço elástico, as relações entre a tensão e a
deformação são determinadas diretamente a partir dos parâmetros dinâmicos do solo.
Nas análises dinâmicas, comumente utiliza-se coeficientes do sistema solo e fundação (em
estacas), que são chamados coeficientes de rigidez e de amortecimento, obtidos em tabelas e
ábacos (PETROBRAS, 2011), a partir de parâmetros da estaca e dos parâmetros do solo. Outra
maneira para obtenção desses coeficientes é a partir de ensaios de campo e laboratório.
Vale ressaltar que para cada tipo de deformação, seja horizontal, vertical, rotação (flexão) ou
cruzada (flexão e horizontal), há metodologias específicas para calcular os coeficientes de
rigidez e amortecimento de uma estaca individual. No caso de grupos de estacas, por
simplificação, admite-se que todas as estacas sejam iguais e despreza-se a interação entre elas.
A N-1848 (PETROBRAS, 2011) estabelece que a frequência operacional deve ser mantida a
uma distância de pelo menos 20% da frequência natural. Já a DIN 4024-1 (DIN, 1988)
estabelece que a frequência natural seja inferior a 0,8 ou maior que 1,25 vezes a frequência de
operação da máquina.
Analiticamente, a amplitude vertical pode ser obtida usando a teoria do espaço semielástico
numa abordagem analítica, em função da amplitude dos seguintes parâmetros: (1) força
excitante segundo o eixo z, (2) constante da mola para modo de vibração vertical, (3) frequência
circular de operação e (4) frequência vertical natural do sistema.
8
resistência de ponta da estaca). Segundo a autora, as estacas para fixação de estruturas offshore
são, em sua maioria, perfis tubulares de aço, e seus comportamentos estão associados aos
parâmetros do solo, sendo necessário, portanto, o estudo do comportamento do sistema estaca-
solo para cargas axiais (curvas t-z e q-z) e cargas laterais (curvas p-y).
Quando se passa para uma análise dinâmica, deve-se fazer um estudo do movimento utilizando
parâmetros compatíveis com o nível de deformações no campo.
Problemas que envolvem vibrações e/ou solicitações dinâmicas geralmente necessitam de uma
análise a nível de pequenas deformações (com módulos de rigidez muito altos) ou deformações
intermediárias.
9
Figura 4 – Rigidez versus nível de deformação cisalhante para diferentes situações
De acordo com Moura (2019), para as análises dinâmicas é necessário estimar a frequência de
oscilação do sistema fundação-solo e a amplitude desse mesmo movimento. Essas
determinações, em geral, são feitas a partir da obtenção dos parâmetros dinâmicos dos solos,
que são o módulo de deformação cisalhante G e o coeficiente de Poisson ν, sendo uma prática
comum a adoção de valores para este último em função do tipo de solo. Já o módulo de
deformação cisalhante pode ser determinado a partir de gráficos de tensão cisalhante (τ) versus
deformação cisalhante (γ).
Ponte e Moura (2017) observaram que para valores muito baixos de deformação, o módulo
secante, G, torna-se igual ao módulo máximo, Gmax, e à medida que a amplitude de
deformação aumenta, o módulo de deformação diminui.
10
2.4 Obtenção de parâmetros
Os parâmetros do solo podem ser obtidos a partir da realização das diferentes técnicas de
investigação geotécnica, entre elas, ensaios de campo e ensaios de laboratório.
De acordo com Prakash e Puri (1981), devido à elevada dispersão dos dados obtidos de formas
distintas, a escolha dos parâmetros mais apropriados num projeto de fundações com solicitação
dinâmica é uma questão central.
11
Conforme Moura (2019), os ensaios de campo induzem no terreno deformações cisalhantes
cujos módulos podem não ser compatíveis com o nível de deformação do problema dinâmico
em estudo.
Para grandes deformações são utilizados os ensaios de sondagens à percussão (SPT), ensaios
de cone (CPT) e ensaio pressiométrico (PMT). Para pequeníssimas deformações aplica-se os
ensaios sísmicos (crosshole, uphole, downhole e CPT sísmico), e na falta destes, a literatura
apresenta diversas correlações para a estimativa do módulo de cisalhamento. Essas correlações
relacionam o módulo de cisalhamento máximo (Gmax), ou a velocidade de propagação da onda
cisalhante, com o índice de resistência à penetração da sondagem à percussão (SPT).
Lunne et al (1997) fez um levantamento parcial dos principais testes in situ e sua aplicabilidade
percebida para uso em diferentes terrenos condições. Na ocasião, atribuiu-se notas que
representavam avaliações qualitativas dos níveis de confiança avaliados para cada método e a
informação foi sugerida apenas como um guia. O resultado da avaliação de aplicabilidade está
apresentado na Tabela 2.
Tabela 2 – Aplicabilidade dos métodos in situ para investigação geotécnica (Lunne at al., 1997)
No referido trabalho, os autores destacaram que detalhes do tipo de solo e tipo de equipamento
podem influenciar a aplicabilidade percebida.
O estudo concluiu ainda que a maioria dos principais testes in situ são aplicáveis a solos com
tamanho médio de grão mais fino que o tamanho do cascalho. Apenas um pequeno número de
testes pode ser realizado em condições de solo duro, como cascalho, lavra glacial, rocha mole
e dura. Esses métodos geralmente requerem um pré-furo ou técnicas sísmicas não destrutivas.
12
Considerando a avaliação de Lunne et al., (1997), destaca-se aqui um importante aspecto
metodológico desta pesquisa: todos os métodos de ensaio têm aplicabilidade satisfatória para o
material carbonático a ser estudado, por se tratar de um tipo de areia.
No Brasil algumas pesquisas recentes sobre projetos de fundação de turbinas eólicas offshore
foram publicadas, no entanto nenhuma referência foi encontrada sobre as características
estáticas e dinâmicas em solos carbonáticos do litoral nordestino.
Na busca pela literatura existente referente ao tema, a percepção é de que os estudos ainda são
polarizados, ocultados ou inexistentes.
13
Quadro 2 – Pesquisas relativas a projetos de fundações de torres eólicas offshore no Brasil
3. DESCRIÇÃO DA METODOLOGIA
14
Revisão bibliográfica;
Escolha dos locais para sondagens e coleta de amostras;
Caracterização de solos com base em resultados de ensaios de laboratório;
Realização de ensaios cíclicos, de laboratório, e ensaios estáticos e sísmicos, no solo em
campo para avaliar o comportamento estático e dinâmico;
Análise dos resultados e sua aplicação aos métodos avaliação do comportamento
mecânico do solo na concepção de projetos de fundação;
Apresentação dos resultados (tese).
A revisão bibliográfica deverá se estender ao longo da pesquisa, uma vez que o tema está em
ascensão e novas pesquisas poderão ser divulgadas nos próximos meses ou anos. A revisão
inicial permitirá identificar os locais onde há predominância da ocorrência de areias
carbonáticas. Os locais serão escolhidos estrategicamente, e após visitados, serão avaliadas as
condições de acesso para coleta de amostras de maneira a se obter amostras bem
representativas.
15
3.2 Ensaios de laboratório: cíclicos e com Bender Elements
A realização dos ensaios triaxiais cíclicos, bem como dos triaxiais com Bender Elements
permitirá a obtenção de valores do módulo de deformação cisalhante (G) em diferentes níveis
de deformação, estado de tensão, teor de carbonatos etc. Dessa forma, os valores de G obtidos
serão utilizados em análises numéricas propostas e detalhadas a seguir. Estima-se a realização
de um total de 60 ensaios entre triaxiais cíclicos e com Bender Elements.
Em campo, nos mesmos locais das coletas de amostras, serão realizados os ensaios
pressiométricos (PMT) e de cone (CPT) com vistas à obtenção de parâmetros dos solos,
estáticos e dinâmicos, que reflitam, de fato, os efeitos complexos provenientes do estado de
tensões e das condições químicas, térmicas e estruturais existentes no local. Estima-se um total
de 30 ensaios de campo utilizando os equipamentos de cone (CPT) e pressiométricos (PMT).
Após a realização dos ensaios, os resultados serão cuidadosamente analisados e será gerado um
relatório de cada área, contendo as características geotécnicas e os parâmetros das areias
carbonáticas estudadas, além de uma análise do comportamento cíclico, com a utilização de
métodos comparativos.
Será avaliada a adequação desses parâmetros aos métodos para cálculo de capacidade de carga
para fundações típicas das estruturas offshore, por meio modelagem numérica e/ou planilha de
cálculos, de maneira a indicar as melhores alternativas para o solo da região.
Vale ressaltar que este trabalho está sendo apoiado pelo projeto de pesquisa intitulado “Estudo
do comportamento geotécnico de solos arenosos carbonáticos da costa brasileira com base em
ensaios de laboratório e de campo”, que é coordenado pelo professor Alfran Sampaio Moura,
da Universidade Federal do Ceará, e que os equipamentos a serem utilizados nos ensaios
especiais e de campo estão em processo de aquisição.
16
4. CRONOGRAMA
ETAPA GRUPO DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ANO 2022 ANO 2023 ANO 2024
Jan - Jun Jul - Dez Jan - Jun Jul - Dez Jan - Jun Jul - Dez
Revisão bibliográfica X
1 Inicial Planejamento de Ensaios X
Escolha dos locais X
2 Coleta Coleta de amostas deformadas e indeformadas
Ensaios de Caracterização
3 laboratório Cisalhamento direto
convencionais Triaxial estático
Sondagens SPT
Ensaios de
4 CPT
campo
PMT
Ensaios Ensaios de refração sísmica
5
sísmicos Ensaios de reflexão sísmica
Ensaios de Ensaios triaxiais cíclicos
6 laboratório Ensaios com Bender Blements
especiais Ensaios de coluna ressonante
Análise dos métodos de cálculo para os
7 Análise
parâmetros encontrados
8 Apresentação Preparação e apresentação da tese
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
API (2000), "Recommended Practice for Planning, Designing and Constructing Fixed Offshore
Platforms", American Petroleum Institute, API RP-2A.
BARROS, J. M. (1997) Módulo de cisalhamento dinâmico de solos tropicais. Tese (doutorado) – Escola
Politécnica, Universidade de São Paulo, São Paulo.
BARROSO, F. O. P. (2022) Proposta de Correlações para o Módulo Cisalhante e de Amortecimento de
Solos Arenosos. Dissertação de Mestrado - Unuversidade Federal do Ceará. 110 f. Fortaleza, Ceará
CABRAL, F. E. S. (2020). Modelo em elementos finitos de interação solo-estaca para a monopile de
uma turbina eólica offshore de 5 MW. Dissertação de Mestrado - UFRJ/COPPE. Rio de Janeiro.
CATAÑO, ARANGO J. (2006) Stress strain behavior and dynamic properties of Cabo Rojo calcareous
sands. Dissertação de Mestrado – Universidade de Porto Rico, Mayaguez.
CHENG, Y. P., NAKATA, Y. & BOLTON, M. D. (2003). Discrete element simulation of crushable
soil. Geotechnique 53, No. 7, 633–641.
COOP, M. R., AND AIREY, D. W. (2003). "Carbonate sands " Characterisation and engineering
properties of natural soils, T. S. Tan, K. K. Phoon, D. W. Hight, and S. Leroueieds., A.A. Balkema,
Publishers, 1049-1086.
DONOHUE, S.; O’SULLIVAN, C.; LONG, M. (2009). Particle breakage during cyclic triaxial loading
of a carbonate sand. Géotechnique, v. 59, p. 477-482.
17
DORSCHEIDT, E. (2020). Interação solo-estrutura de turbinas eólicas offshore sobre fundação de
gravidade. Dissertação de Mestrado - UFRJ/COPPE. Rio de Janeiro
HARDIN, B.O. (1985). Crushing of soil particles. Journal Geotechnical Geoenvironmental
Engineering., v. 111, p. 1177-1192.
HYODO, M. et al (1996). Cyclic strength and deformation of crushable carbonate sand. Soil Dynamics
And Earthquake Engineering., v. 15, p. 331-336.
LA VIELLE, T. H. (2008). Liquefaction Susceptibility of Uncemented Calcareous Sands From Puerto
Rico by Cyclic Triaxial Testing. Blacksburg, Virginia.
LE TIRANT, P, AND NAUROY, J F. (1994) Foundations in carbonate soils. Éditions Téchnip. Paris,
France: N. p.
LIU, X., Li, S., SUN, L. (2020). The study of dynamic properties of carbonate sand through a laboratory
database. Bulletin of Engineering Geology and the Environment. https://doi.org/10.1007/s10064-
020-01785-z.
LUNNE, T., ROBERTSON, P.K. AND POWELL, J.J.M. (1997). Cone Penetration Testing in
Geotechnical Practice. EF Spon/Blackie Academic, Routledge Publishers, London, 312 p.
MENDONÇA, E. M. de (2020) Análise de Fadiga da Estrutura de Suporte de Turbina Eólica Offshore
Fixa do tipo Jaqueta. Dissertação de Mestrado - UFRJ/COPPE. Rio de Janeiro.
MOURA, A.S. (2019). Energia eólica: prncípios e operação / organizado por Milton Pinto. São Paulo;
Érica. Cap. 3, p. 71-103.
NOGUEIRA, G. (2019). Avaliação do Comportamento de Turbinas Eólicas Offshore Fixas do Tipo
Monopile. Dissertação de Mestrado - UFRJ/COPPE. Rio de Janeiro.
RODRIGUES, M. F. (2020). Obtenção do módulo de rigidez cisalhante de uma areia carbonatada
através de ensaios triaxiais com bender elements. Projeto de Graduação – UFRJ/Escola Politécnica.
Rio de Janeiro.
SALEM, M. ; ELMAMLOUK, H.; AGAIBY, S. (2013). Static and cyclic behavior of North Coast
calcareous sand in Egypt. Soil Dynamics And Earthquake Engineering., v. 55, p. 83-91.
PETROBRAS – PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. (2011). Projeto de fundações de máquinas – N-1848
– REV. C. Rio de Janeiro.
PONTE, G.F., MOURA, A.F. (2017).Avaliação da previsão do comportamento dinâmico das fundaçôes
superficiais de aerogeradores a partir de ensaios de pequena e grande deformações. Revista eletrônica
de engenharia civil. Vol.13 no 01. Doi. D.O.I. 10.5216/reec.V13i1.40950, p. 95-105.
PRAKASH, S. e PURI, V. K. (1981). Dynamic Properties of Soils From In-situ Tests. Journal of the
Geotechnical Engineering Division, Proceedings of the American Society of Civil Engineerings.
ASCE, vol. 107, no. GT7, p. ,943-963.
VENTURA, M. (2022). ‘Nova Fronteira’para energia eólica fica no mar. O Globo, Brasília. Disponível
em: https://oglobo.globo.com. Acesso em: 20 fev 2022.
18