(Euclião sai de casa e entra em cena gritando)

EUCLIÃO: Saia de casa! Saia imediatamente! Por que não sai, minha escrava?

ESTÁFILA (sai de casa e entra em cena): Meu senhor, o que é? O que está fazendo? Por que
está me expulsando de casa? Eu sou sua escrava. Por que me açoita, meu senhor?

EUCLIÃO: Fique quieta! Estou lhe batendo porque você é má, Estáfila.

ESTÁFILA: Má? Eu? Por que sou má? Sou pobre, mas não sou má, meu senhor. (Pensa
consigo mesma) Mas você é insano!

EUCLIÃO: Cala a boca! Saia logo! Vá embora já! Mais um pouco... [?] Basta! Fique parada!
(Euclião pensa consigo mesmo) Estou perdido! Estou arruinado! Como minha serva é má!
Pois tem os olhos na nuca. Como sempre perturba meu tesouro! Pobre de mim. Como sempre
me dá muitas preocupações! (Grita de novo) Espere aí! Estou lhe avisando, Estáfila!

ESTÁFILA: Aqui espero, meu senhor. Só que para onde o senhor vai?

EUCLIÃO: Eu estou voltando para minha casa (Pensa consigo mesmo) E o meu tesouro
secretamente estarei vendo secretamente. Pois os ladrões sempre entram na casa dos homens
ricos.