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Trabalho Historia Do Direito No Brasil
Trabalho Historia Do Direito No Brasil
FADISA
Bacharelado em Direito.
Santo André - SP
2023
Sumário
1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1.1 O Direito Brasileiro No Período Colonial . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1.2 Direito no Brasil Império . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1.3 Breve Notícia da Legislação Republicana de Maior Importância, Ad-
vinda Até o Fim do Estado Novo (1945) . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.4 Reforma À Constituição de 1926 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.5 A Constituição de 1934 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.6 A Constituição de 1937 - Estado Novo . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.7 A Redemocratização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.8 Características Peculiares: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.9 A Nova Redemocratização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.10 Conclusão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
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1 Introdução
A presente pesquisa possui por seu mote um breve relato da inserção e evolução do
Direito no Brasil, abrangendo seu início ainda quando dos portugueses se encontravam em
um Brasil colonial, o direito no império com a instituição da primeira Constituição brasileira
por Dom Pedro I em 1824, atravessando a influência da Igreja e no século XX diversas
constituições até que em 1988 entraria em vigor a Constituição que vigora até os dias de
hoje.
O direito brasileiro, não surgiu de forma gradativa e natural como nos povos originá-
rios e em outras civilizações, surgiu de forma impositiva, a fim de centralizar o poder aos
portugueses e seus representantes em solo nacional, criando a base jurídica e cultural para
este período de nossa história.
O Brasil colonial era regido pelas jurisdições e fundamentações teóricas do Direito
português daquele período, mesmo que em essência, pois o “novo mundo” necessitava de
novas aplicações e manutenções dentro da norma jurídica, segundo o autor (NOVO, 2019)
em seu artigo sobre a História do Direito no Brasil Colonial,
O sistema jurídico que vigorou durante todo o período do Brasil-Colônia foi o
mesmo que existia em Portugal, ou seja, as Ordenações Reais, compostas pelas
Ordenações Afonsinas (1446), Ordenações Manuelinas (1521) e, por último, fruto
da união das Ordenações Manuelinas com as leis extravagantes em vigência,
as Ordenações Filipinas, que surgiram como resultado do domínio castelhano.
Ficaram prontas ainda durante o reinado de Filipe I, em 1595, mas entraram
efetivamente em vigor em 1603, no período de governo de Filipe II.
Conforme o mesmo texto citado acima, o Direito Canônico, com a vinda da Inquisi-
ção1 , vigorou e ajudou a consolidar o entendimento de Direito no Brasil Colonial, já que a
Igreja Católica definia a conduta moral e cívica para a sociedade nativa, pois a Inquisição
também tinha como fim converter todos à fé Católica Romana, ainda que por meios que
contrariavam os Direitos naturais.
Política do Império do Brazil”, instituída pelo então Imperador Dom Pedro I em 25 de março
de 1824.
Com esta nova Constituição, o Brasil dava um grande passo para a evolução do
direito em suas terras, já que a mesma trazia consigo mais garantias de direitos e deveres
para o livre cidadão brasileiro. Porém, esta mesma Constituição ficou marcada por não
conceder o poder ao povo, que não participava ativamente das decisões públicas do Estado,
pois a carta magna concedia o poder máximo ao Imperador, por meio do “Poder Moderador”,
que concentrava o poder unicamente nas mãos do monarca.
Ainda assim, neste período uma tensão ainda se instaurava no país, pois os que
tinham ideais iluministas se manifestavam peticionando o fim do regime escravocrata e da
Proclamação da República.
Ainda, existiram campanhas pela libertação dos escravos e em prol da proclama-
ção da República (1870-1889). No Brasil, no entanto, os ideais iluministas não
fizeram parte do cotidiano de todas as pessoas, uma vez que o liberalismo fez
prosperar a elite da época.(MEZZAROBA; CASTRO, 2017, Pág. 84)
Conforme o autor citado, no plano jurídico, havia o projeto de criação de duas escolas
de direito uma em Recife (PE) e outra em São Paulo (SP), o que possibilitou os filhos dos
elitizados, descendentes de donos de terra e até os próprios membros da Elite a darem
início aos seus estudos em tal matéria, conforme a doutrina de (MEZZAROBA; CASTRO,
2017).
Trinta e cinco anos após sua vigência, a Constituição de 1891 sofreu uma reforma
cujo pretensão inicial era de 76 emendas, modificando 38 dos 91 artigos do texto original.
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Não foi viável essa profunda reforma que, assinala-se, contava com franca simpatia ou,
mais do que isto, com decidido apoio do Poder Executivo (aliás, era avoz corrente que o
projeto fora elaborado no palácio presidencial). Diante da inviabilidade da proposta inicial, o
líder do governo, com o arrimo de 81 assinaturas de deputados, retirou 43 das 76 emendas
originalmente propostas. mesmo com tal providência, a resistência parlamentar foi tão
expressiva que resultou em muito pouco sendo alterado. Isso entretanto, não quer dizer que
nesse muito pouco não estivessem contidas alterações importantes.
1.7 A Redemocratização
Após a Ditadura, foi instaurada uma nova assembleia constituinte, gerando a Consti-
tuição de 1988, que além de restaurar o presidencialismo, a separação dos três poderes
como Executivo, legislativo, Judiciário, harmônicos e independentes entre si, preservou os
direitos de primeira e segunda geração, incluindo no textro os direito de terceira geração,
como explica o professor (SILVA, 2005) são os direitos que uniriam uma gama imensa
de direitos, como o direito a paz, ao desenvolvimento, ao meio ambiente, ao patrimônio
comum. . .
1.10 Conclusão
se tratanto do mesmo país, acaba mudando com o passar do tempo, afinal, como diria o
grande e influente jurista alemão Friedrich Savigny: “O Direito é um organismo vivo”.
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Referências