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Sobre o Direito A Dignidade Da Pessoa Humana
Sobre o Direito A Dignidade Da Pessoa Humana
Giovanni Costa1
2023
Resumo
O Princípio da Dignidade da Pessoa Humana, é garantido por lei na Constituição Federal Brasileira
de 1988 em seu 1º Artigo, tamanha a importância e fundamentalidade para gerir todos os outros
direitos constitucionais, neste artigo, utilizaremos como fundamentação, conceitos apresentados em
classe e outras fontes de conhecimento como livros e artigos específicos sobre este assunto.
Abstract
The Principle of the Dignity of the Human Person, is guaranteed by law in the Brazilian Federal
Constitution of 1988 in its 1st Article, such is the importance and fundamentality to manage all other
constitutional rights, in this article, we will use as a foundation, concepts presented in class and other
sources of knowledge such as specific books and articles on this subject.
1 Introdução
1
Faculdade de Direito Santo André – FADISA – giovanni_costa01@hotmail.com
2
O Princípio a Dignidade da Pessoa Humana, está garantido por lei, no Art. 1º,
parágrafo III, da Constituição Federal, como podemos conferir a seguir:
Este princípio fundamenta outras leis presentes em nossa Constituição vigente, “art.
226, § 7º, estabelece que o planejamento familiar é fundado nos princípios da “dignidade
da pessoa humana” e da paternidade responsável”; “o art. 227, caput, institui que é dever
da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta
prioridade, o direito à “dignidade”; “o art. 230, caput, comete à família, à sociedade e ao
Estado o dever de amparar as pessoas idosas, “defendendo sua dignidade”. O princípio da
dignidade ainda aparece com uma representação mais ampla em outros artigos, como o Art.
3º, inciso I, que constitui dentre os quatro objetivos fundamentais da República Brasileira, a
construção de uma “sociedade livre, justa e solidária” (ALMEIDA, 2023).
Diversos programas sociais são baseados neste princípio, como os programas Bolsa
Família, Fome Zero, Casa Verde e Amarela etc.
O Indivíduo em seu estado natural, tem o direito de ser tratado com dignidade,
independentemente das funções que exerce em suas capacidades, este direito, independe
até mesmo de suas funções cognitivas, pois segundo o autor Sarlet (2001, 50) “mesmo
aquele que já perdeu a consciência da própria dignidade merece tê-la considerada e
respeitada.”.
É importante ressaltar que os interesses de cada indivíduo, não podem ser con-
siderados da mesma forma por todos os membros de uma sociedade, afinal, este é um
padrão virtualmente inalcançável e até mesmo utópico, de toda forma, deve se considerar
um princípio mínimo de igualdade para que a convivência em sociedade seja benéfica e
harmoniosa, SINGER, op. cit., Pág. 33.
Na Grécia antiga, Platão sugere em seu livro “A República”, que para a plenitude
do funcionamento do Estado, os homens deveriam existir não com fim em si mesmo e
buscando a realização de suas vontades intrínsecas, e sim, existir para proteger a Polis e
serem desde criança, educados e moldados para este fim, retratando claramente a antítese
do ideal Kantiano, sobre o qual discorreremos no próximo parágrafo.
4 Conclusão
Referências
JAEGER, W. W. Paidéia: a formação do homem grego. São Paulo.: Martins Fontes., 2001.
KANT, I. Fundamentação da Metafísica dos Costumes. São Paulo: Abril Cultural, 1980.