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Art. 1461 a1466 CC – Do Penhor de Veículos.

Podem ser objetos de penhor, também, os automóveis empegados em


qualquer espécie de transporte ou condução, seja de pessoas ou coisas como
cargas, sendo individualizado ou de frota, desde que atenda ao princípio da
especialidade, no entanto, serão excluídos da possibilidade de penhor os
navios e aeronaves pois se tratam de hipotecáveis. Cabe ressaltar que o que, o
não se enquadrar nesse conceito, poderá ser penhorado como bens móveis
em geral, art. 835, VI, CPC.

Há um prazo máximo de 02 anos para essa espécie de penhor, podendo ser


prorrogada por igual período de tempo.

O penhor constitui-se de um instrumento público ou particular, deve ser


registrado em cartório de títulos e documentos do devedor, e também para
produzir eficácia de Erga Omnes que significa que uma norma ou decisão terá
um efeito vinculante, ou seja, que valerá para todos, deve ser anotado no
certificado de propriedade do veículo.

No penhor de veículos, o automóvel dado em garantia não será entregue ao


credor, ficando o devedor com a posse direta, e com isso o credor terá o direito
de verificar o estado que se encontra o veículo empenhado, sempre podendo
inspeciona-lo onde o encontrar, isso para que tenha acesso aos cuidados que
o devedor tem com a coisa, conserva, ou se ainda há sua existência, podendo
ser pessoalmente ou por mandatórios.

Destaca-se ainda a proibição de alienação do bem empenhado sem a


autorização prévia do credor pignoratício, ou seja, aquele que possui um título
de penhor instituído em seu favor. Se o devedor assim fizer, ocorrerá o
vencimento antecipado do crédito.

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