Podem ser objetos de penhor, também, os automóveis empegados em
qualquer espécie de transporte ou condução, seja de pessoas ou coisas como cargas, sendo individualizado ou de frota, desde que atenda ao princípio da especialidade, no entanto, serão excluídos da possibilidade de penhor os navios e aeronaves pois se tratam de hipotecáveis. Cabe ressaltar que o que, o não se enquadrar nesse conceito, poderá ser penhorado como bens móveis em geral, art. 835, VI, CPC.
Há um prazo máximo de 02 anos para essa espécie de penhor, podendo ser
prorrogada por igual período de tempo.
O penhor constitui-se de um instrumento público ou particular, deve ser
registrado em cartório de títulos e documentos do devedor, e também para produzir eficácia de Erga Omnes que significa que uma norma ou decisão terá um efeito vinculante, ou seja, que valerá para todos, deve ser anotado no certificado de propriedade do veículo.
No penhor de veículos, o automóvel dado em garantia não será entregue ao
credor, ficando o devedor com a posse direta, e com isso o credor terá o direito de verificar o estado que se encontra o veículo empenhado, sempre podendo inspeciona-lo onde o encontrar, isso para que tenha acesso aos cuidados que o devedor tem com a coisa, conserva, ou se ainda há sua existência, podendo ser pessoalmente ou por mandatórios.
Destaca-se ainda a proibição de alienação do bem empenhado sem a
autorização prévia do credor pignoratício, ou seja, aquele que possui um título de penhor instituído em seu favor. Se o devedor assim fizer, ocorrerá o vencimento antecipado do crédito.