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Formulário Magistral
Formulário Magistral
MAGISTRAL
FORMULÁRIO MAGISTRAL 1
FORMULÁRIO
MAGISTRAL
1ª edição
2018
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
REALIZAÇÃO
EQUIPE TÉCNICA
COLABORAÇÃO
ISBN: 978-85-86312-02-1
FORMULÁRIO MAGISTRAL
SUMÁRIO
PREFÁCIO | 7
INTRODUÇÃO | 9
MONOGRAFIAS | 11
Anlodipino (besilato) 5mg – Cápsulas | 12
Enalapril (maleato) 5mg – Cápsulas | 15
Enalapril (maleato) 1mg/ml – Solução Oral | 18
Espironolactona 5 mg/ml – Suspensão Oral | 21
Finasterida 1mg – Cápsulas | 24
Furosemida 10mg/ml – Solução Oral | 27
Levotiroxina 100µg – Cápsulas | 30
Losartana potássica 25mg – Cápsulas | 34
Omeprazol 20mg – Cápsulas | 36
Vitamina D3 400UI/0,04mL – Gotas Oleosas | 40
FORMULÁRIO MAGISTRAL
PREFÁCIO
7
FORMULÁRIO MAGISTRAL
INTRODUÇÃO
9
FORMULÁRIO MAGISTRAL
MONOGRAFIAS
LEGENDA
11
ANLODIPINO (BESILATO) 5mg – CÁPSULAS
FORMA FARMACÊUTICA
Cápsulas
SINÔNIMOS
Besilato de anlodipino, monobenzenosulfonato de anlodipino
FÓRMULA
Componentes Quantidade
Anlodipino (besilato) diluído 1:10* 4,86g
Excipiente** qsp 70 cápsulas (cápsula #3)
12
Preparo do diluído do besilato de anlodipino 1:10 (m/m):
Componentes Quantidade
Besilato de anlodipino 1,03*
Celulose microcristalina, qsp 10,00g
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Frasco de vidro âmbar de boca larga. Embalagem bem vedada, protegida da luz e armaze-
nada em temperatura ambiente controlada (20º – 25ºC).
Sob essas condições, a fórmula permanece estável por 180 dias.
INDICAÇÕES
Tratamento da hipertensão, angina crônica estável, angina vasoespástica, CAD angiografi-
camente documentado para diminuir o risco de hospitalização (devido à angina) e procedi-
mento de revascularização coronariana.
DOSE POSOLÓGICA
Crianças: 6 – 17 anos, 2,5 – 5 mg uma vez ao dia; doses superiores a 5mg por dia não foram
pesquisadas.
FORMULÁRIO MAGISTRAL 13
ANLODIPINO (BESILATO) 5mg – CÁPSULAS
Adultos: 2,5 – 5mg, uma vez ao dia. Usar dose inicial de 2,5mg uma vez por dia em pacien-
tes pequenos, frágeis ou idosos, e quando adicionar o anlodipino a outra terapia anti-hiper-
tensiva; em geral, monitorar a dose em 7 – 14 dias para avaliar completamente os efeitos.
Dose habitual: 5mg, uma vez ao dia. Dose máxima: 10mg, uma vez ao dia. Faixa de dosagem
usual para JNC 7: 2,5 – 10 mg, uma vez ao dia. Pacientes com angina: 5 – 10mg, uma vez ao
dia. Usar dose mais baixa para pacientes com insuficiência hepática e idosos; a maioria dos
pacientes com angina necessita de 10mg, uma vez ao dia.
Ajuste de dose na insuficiência renal: não é necessário; os pacientes podem receber a dose
inicial usual.
Ajuste de dose na insuficiência hepática: dose inicial em adultos de 2,5mg, uma vez ao dia.
PRESCRITOR HABILITADO
Exclusivo sob prescrição médica.
REFERÊNCIAS
1. ABDOH, A. et al. Amlodipine Besylate–Excipients Interaction in Solid Dosage Form. Pharmaceutical
Development and Technology. 2004; 4 (1):15-24.
2. FERREIRA, A. O. Guia Prático da Farmácia Magistral. Vol. 1. 4ª ed. São Paulo: Pharmabooks, 2010. 736p.
4. TAKETOMO, C. K.; HODDING, J. H; KRAUS, D. M. Pediatric Dosage Handbook, 14ª ed, 2007.
5. TIWARI, I. S. Study of Amlodipine Besylate on Acid, Base, Temperature and U.V. Light. International Jour-
nal for Research in Applied Science & Engineering Technology. 2016; 4 (11): 64-67.
14
ENALAPRIL (MALEATO) 5mg - CÁPSULAS
FORMA FARMACÊUTICA
Cápsulas
SINÔNIMOS
Maleato de enalapril
FÓRMULA
Componentes Quantidade
Enalapril (maleato) 0,350g
Excipiente** qsp 70 cápsulas (cápsula #3)
FORMULÁRIO MAGISTRAL 15
ENALAPRIL (MALEATO) 5mg - CÁPSULAS
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Frasco PET âmbar ou frasco de polietileno opaco. Embalagem bem vedada, fotorresistente
e temperatura ambiente controlada: 20º – 25ºC. Sob essas condições, a fórmula permane-
ce estável por 180 dias.
INDICAÇÕES
Tratamento da hipertensão leve e grave, insuficiência cardíaca e disfunção ventricular es-
querda assintomática.
DOSE POSOLÓGICA
Usar a menor dose inicial listada em pacientes com hiponatremia, hipovolemia, insuficiência
cardíaca grave, diminuição da função renal, ou naqueles que recebem diuréticos.
Dose oral para crianças: iniciar com 0,08mg/kg, uma vez ao dia (dose máxima: 5mg), ajuste
da dose de acordo com a verificação da pressão sanguínea. Doses superiores a 0,58mg/kg
(ou > 40mg) não foram estudadas.
Dosagem alternativa pediátrica:
Dose oral para neonatos: inicial 0,1mg/kg, uma vez ao dia, e aumentar a dose e o interva-
lo conforme necessário a cada dia.
Dose oral para bebês e crianças: inicial 0,1mg/kg diários, dividida de 1 a 2 tomadas; au-
mentar conforme necessário durante duas semanas até máximo de 0,5mg/kg diários. A
dose média necessária para a melhora da insuficiência cardíaca em 39 crianças (9 dias
para 17 anos) foi de 0,36mg/kg/dia. Os indivíduos selecionados em pesquisa foram trata-
dos com doses até 0,94mg/kg/dia (Leversha, 1994).
Dose oral para adolescentes e adultos: inicial 2,5 – 5mg/dia; aumentar conforme o necessá-
rio. A dose habitual para hipertensão é de 10 – 40mg/dia, dividida em 1 a 2 tomadas. Dosa-
gem usual para hipertensão em adolescentes com mais de 18 anos e adultos JNC 7: 2,5 –
40mg/dia, divididos em 1 a 2 tomadas. Dose usual para pacientes com insuficiência cardíaca:
5 – 20mg/dia, dividido em 2 tomadas, com dose máxima diária de 40mg.
Dose para pacientes com disfunção ventricular esquerda assintomática: inicial 2,5mg, duas
vezes por dia. Máximo tolerado: 40mg/dia
Ajuste da dose em pacientes com insuficiência renal: Em neonatos e crianças com mais
de 16 anos com GFR menor que 30mL/min/ 1,73m2, não é recomendado (não existe dosa-
gem específica).
16
PRESCRITOR HABILITADO
Exclusivo sob prescrição médica.
REFERÊNCIAS
1. FERREIRA, A. O. Guia Prático da Farmácia Magistral Vol. 1. 4ª ed. São Paulo: Pharmabooks, 2010. 736p.
2. LEVERSHA, A.M.; WILSON, N.J.; CLARKSON, P.M. et al. Efficacy and dosage of enalapril in congenital
and acquired heart disease. Arch Dis Child. 1994;70:35–9.
4. TAKETOMO, C. K.; HODDING, J. H; KRAUS, D. M. Pediatric Dosage Handbook, 14ª ed, 2007.
FORMULÁRIO MAGISTRAL 17
ENALAPRIL (MALEATO) 1mg/mL – SOLUÇÃO ORAL
FORMA FARMACÊUTICA
Solução oral
SINÔNIMOS
Maleato de enalapril
FÓRMULA
Componentes Quantidade
Maleato de enalapril 100mg
Glicerina 5mL
Gel de carboximetilcelulose 1% 12,5mL
Acido cítrico anidro 0,19g
Citrato de sódio di-hidratado 0,206g
Água purificada 5mL
Flavorizante framboesa líquido** 0,5mL
Solução de ácido cítrico anidro 20% p/v qs pH 3,0 – 4,0
Xarope simples qsp 100mL
18
4 Adicionar a glicerina e o xarope aos poucos, até próximo do volume final.
5 Adicionar o flavorizante ao passo anterior e homogeneizar bem.
6 Ajustar o pH com solução de ácido cítrico anidro a 20% p/v para a faixa de 3,0 a 4,0, se
necessário.
7 Ajustar o volume final com xarope simples.
8 Embalar em frasco PET ou vidro âmbar.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Frasco de vidro ou PET âmbar. Armazenar em embalagem bem vedada, protegida da luz e
armazenada em temperatura ambiente controlada (20ºC – 25ºC).
Sob essas condições, a fórmula permanece estável por 180 dias.
ADVERTÊNCIAS
Agitar bem antes de usar.
INDICAÇÕES
Tratamento da hipertensão leve a grave, insuficiência cardíaca e disfunção ventricular es-
querda assintomática.
DOSE POSOLÓGICA
Usar a menor dose inicial listada em pacientes com hiponatremia, hipovolemia, insuficiência
cardíaca grave, diminuição da função renal, ou naqueles que recebem diuréticos.
Dose oral para crianças: inicial 0,08mg/kg, uma vez ao dia (dose máxima: 5mg); ajuste da
dose de acordo com a verificação da pressão sanguínea. Doses superiores a 0,58mg/kg (ou
> 40 mg) não foram estudadas.
Dosagem alternativa pediátrica:
Dose oral para neonatos: inicial 0,1mg/kg, uma vez ao dia, e aumentar a dose e o interva-
lo conforme necessário a cada dia.
Dose oral para bebês e crianças: inicial 0,1mg/kg diários, dividida de 1 a 2 doses toma-
das; aumentar conforme necessário durante duas semanas, até o máximo de 0,5mg/kg
diários. A dose média necessária para a melhora da insuficiência cardíaca em 39 crianças
FORMULÁRIO MAGISTRAL 19
ENALAPRIL (MALEATO) 1mg/mL – SOLUÇÃO ORAL
PRESCRITOR HABILITADO
Exclusivo sob prescrição médica.
REFERÊNCIAS
1. BOULTON, D,W.; WOODS, D.J.; FAWCETT, J.P. et al. The stability of an enalapril maleate oral solution
prepared from tablets. Aust J Hosp Pharm. 1994; 24: 151-6.
3. LEVERSHA, A.M.; WILSON, N.J.; CLARKSON, P.M. et al. Efficacy and dosage of enalapril in congenital
and acquired heart disease. Arch Dis Child. 1994;70:35-9.
4. NAHATA, M. C.; MOROSCO, R. S.; HIPPLE, T. F. Stability of enalapril maleate in three extemporaneously
prepared oral liquids. Am J Health Syst Pharm. 1998; 55: 1155-7.
5. TAKETOMO, C. K.; HODDING, J. H.; KRAUS, D. M. Pediatric Dosage Handbook. 14a ed., 2007.
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ESPIRONOLACTONA 5 mg/mL – SUSPENSÃO ORAL
FORMA FARMACÊUTICA
Suspensão oral
SINÔNIMOS
Spironolactonum, espirolactona
FÓRMULA
Componentes Quantidade
Espironolactona* 500mg
Neo-hesperidina di-hidrochalcona 0,1g
Sacarina sódica 0,05g
Suspensão de goma xantana 5% (recém preparada) 0,4g
Benzoato de sódio 0,2g
EDTA-Na2 0,1g
Flavorizante de tutti-frutti** 0,5mL
Flavorizante de marshmallow** 1,0mL
Xarope simples qsp qsp 100mL
Solução de ácido cítrico 20% (p/v) qs pH 4,5-5,0.
FORMULÁRIO MAGISTRAL 21
ESPIRONOLACTONA 5 mg/mL – SUSPENSÃO ORAL
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Frasco de vidro âmbar de boca larga. Embalagem bem vedada, protegida da luz e armaze-
nada em temperatura ambiente controlada (20ºC – 25ºC) ou refrigerada (2ºC – 8ºC).
Sob essas condições, a fórmula permanece estável por 180 dias.
ADVERTÊNCIAS
Agitar bem antes de usar.
INDICAÇÕES
Edema associado à insuficiência cardíaca, cirrose do fígado acompanhada de edema ou as-
cite, síndrome nefrótica, tratamento essencial da hipertensão, hiperaldosteronismo primário,
hipocalemia e hirsutismo.
22
DOSE POSOLÓGICA
Dose oral diária em neonatos: 1 – 3mg/kg a cada 12 – 24 horas.
Dose oral diária em crianças: 1 – 3,3mg/kg ou 60mg/m2, divididos em doses de 6 – 12 horas.
Não exceder 100mg por dia.
Pacientes com diagnóstico de aldosteronismo: 100 – 400mg/m2, divididos em uma a duas
doses.
Dose oral diária em adultos:
Edema/ hipocalemia: 25 – 200mg, divididos em uma a duas doses.
Hipertensos: 25 – 50mg, divididos em uma a duas doses.
Diagnóstico de aldosteronismo: 100 – 400mg, divididos em uma a duas doses.
Mulheres com acne: 25 – 200mg, uma vez ao dia.
Mulheres com hirsutismo: 50 – 200mg, divididos em uma a duas doses diárias.
Pacientes com insuficiência cardíaca severa utilizando bloqueadores beta e um diurético/
digoxina: 12,5 – 25mg.
O aumento ou redução da dose depende da hipercalemia. Dose máxima diária de 50mg.
PRESCRITOR HABILITADO
Exclusivo sob prescrição médica.
REFERÊNCIAS
1. FERREIRA, A. O. Guia Prático da Farmácia Magistral. Vol. 1. 4ª ed. São Paulo: Pharmabooks, 2010. 736p.
4. TAKETOMO, C. K.; HODDING, J. H.; KRAUS, D. M. Pediatric Dosage Handbook. 14a ed., 2007.
FORMULÁRIO MAGISTRAL 23
FINASTERIDA 1mg – CÁPSULAS
FORMA FARMACÊUTICA
Cápsulas
SINÔNIMOS
Finasteride
FÓRMULA
Componentes Quantidade
Finasterida diluída 1:10* 0,7g
Excipiente** qsp 70 cápsulas (cápsula #4 ou #3)
24
Preparo do diluído de finasterida 1:10 p/p (diluição sólida):
Componentes Quantidade
Finasterida* 1,03g**
Laurilsulfato de sódio 0,1g
Dióxido de silício coloidal 0,02g
Lactose mono-hidratada malha100 ou 200 qsp 10g
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Frasco de vidro âmbar de boca larga. Embalagem bem vedada, protegida da luz e armaze-
nada em temperatura ambiente controlada (20ºC – 25ºC).
Sob essas condições, a fórmula permanece estável por 180 dias.
INDICAÇÕES
Indicada para reduzir a hiperplasia prostática benigna. Também é utilizada no tratamento da
alopecia androgênica e da acne, por via tópica e oral.
FORMULÁRIO MAGISTRAL 25
FINASTERIDA 1mg – CÁPSULAS
DOSE POSOLÓGICA
Dose de 1mg por dia no tratamento da alopecia androgênica; 5mg por dia no tratamento da
hiperplasia prostática benigna.
PRESCRITOR HABILITADO
Exclusivo sob prescrição médica.
REFERÊNCIAS
1. FRANC, A. B. United States Patent Application Publication. Pub. No. US 2007/ 0148249ª1. Pub. Date:
Jun.28, 2007.
3. TAKETOMO, C. K.; HODDING, J. H.; KRAUS, D. M. Pediatric Dosage Handbook. 14a ed., 2007.
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FUROSEMIDA 10mg/mL – SOLUÇÃO ORAL
FORMA FARMACÊUTICA
Solução oral
SINÔNIMOS
Furosemidum, frusemida, furosemide
FÓRMULA
Componentes Quantidade
Furosemida* 1,0g
Álcool etílico 92,8 GL 10mL
Glicerina 10mL
Solução de NaOH a 20%p/V qs pH 8,0 – 9,5
EDTA-Na2 0,1g
Metilparabeno 0,05g
Propilparabeno 0,02g
Sorbitol 70% qsp 100mL
FORMULÁRIO MAGISTRAL 27
FUROSEMIDA 10mg/mL – SOLUÇÃO ORAL
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Frasco de vidro âmbar de boca larga. Embalagem bem vedada, protegida da luz e armaze-
nada em temperatura ambiente controlada (20ºC – 25º C) ou refrigerada (2ºC – 8ºC).
Sob essas condições, a fórmula permanece estável por 150 dias.
ADVERTÊNCIAS
Agitar bem antes de usar.
INDICAÇÕES
Tratamento do edema associado à insuficiência cardíaca, hepática ou renal; usado isolada-
mente ou em combinação com outros anti-hipertensivos.
DOSE POSOLÓGICA
Neonatos e prematuros
Via oral: doses de 1 – 4mg/kg em uma ou duas vezes por dia.
Bebês e crianças
Via oral: 2mg/kg, uma vez ao dia; se efetivo, pode aumentar em torno de 1 – 2mg/kg a
cada 6 – 8 horas. Não exceder a dose de 6mg/kg. Em muitos casos não é necessário
exceder a dose individual de 4mg/kg ou uma frequência de dosagem uma ou duas vezes
por dia.
Adultos
Via oral: dose inicial 20 – 80mg; aumentar em incrementos de 20 a 40mg/dose em inter-
valos de 6 – 8 horas. O intervalo usual de dose de manutenção é duas vezes ao dia ou a
cada dia; talvez titulado para 600mg/dia em estados edematosos severos.
Via oral para pacientes hipertensos: 20 – 80mg, dividido em duas doses.
PRESCRITOR HABILITADO
Exclusivo sob prescrição médica.
28
REFERÊNCIAS
1. ATIENZA FERNÁNDEZ, M. et al. Formulación en Farmacia Pediátrica. 3ª edición. Sevilla: AEF2, 2005. p.97.
4. TAKETOMO, C. K.; HODDING, J. H.; KRAUS, D. M. Pediatric Dosage Handbook. 14a ed., 2007.
FORMULÁRIO MAGISTRAL 29
LEVOTIROXINA 100µg - CÁPSULAS
FORMA FARMACÊUTICA
Cápsulas
SINÔNIMOS
Levothyroxinum natricum, tiroxina sódica, tetraiodotironina sódica, L-tiroxina sódica
FÓRMULA
Componentes Quantidade
Levotiroxina sódica 1:1000* 7g
Excipiente** qsp 70 cápsulas (cápsula #3)
30
Preparo do diluído de levotiroxina sódica 1:1000 p/p (diluição sólida) (para quantidade
de 100g):
Componentes Quantidade
Levotiroxina sódica* 0,1g
Dióxido de silício coloidal 0,3g
Óxido de magnésio** 10g
Fosfato de cálcio dibásico (di-hidratado ou anidro)*** qsp 100g
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Frasco de vidro âmbar de boca larga. Embalagem bem vedada, protegida da luz e armaze-
nada em temperatura ambiente controlada (20ºC – 25ºC).
Sob essas condições, a fórmula permanece estável por 180 dias.
INDICAÇÕES
Instituir a terapia suplementar no hipotireoidismo congênito ou adquirido; tratamento e pre-
venção da supressão de TSH, incluindo nódulos tireoidianos e linfócitos crônicos tireoidia-
nos; adjuvante na terapia do câncer de tireoide.
FORMULÁRIO MAGISTRAL 31
LEVOTIROXINA 100µg - CÁPSULAS
DOSE POSOLÓGICA
Neonatos, bebês e crianças
Via oral: 0 – 3 meses: 10 – 15µg/kg; se o bebê tiver risco de desenvolver insuficiência
cardíaca, começar com uma dose diária inicial mais baixa, em torno de 25µg; se a dose
inicial for muito baixa (< 5 µg/dL), iniciar o tratamento com uma dose mais elevada, em
torno de 50µg diários.
> 3 – 6 meses: 8 – 10µg/kg ou 25 – 50µg.
> 6 – 12 meses: 6 – 8µg/kg ou 50 – 75µg.
>1 – 5 anos: 5 – 6µg/kg ou 75 – 100µg.
6 – 12 anos: 4 – 5µg/kg ou 100 – 125µg.
> 12 anos: 2 – 3µg/kg ou >150µg.
Nota: Para crianças mais velhas com hiperatividade, é considerado ¼ da dose inicial reco-
mendada, e aumentando a cada semana até que a dose total seja alcançada (4 meses).
Adultos
Hipotireoidismo:
Dose diária oral: 1,7µg/ kg ou 100 – 200µg; se o hipotireoidismo for grave, usar 12,5 –
50µg como dose inicial e aumentar para 25 – 50µg no intervalo de 2 a 4 meses.
Hipotireoidismo subclínico (se tratado): dose oral diária de 1µg/kg.
PRESCRITOR HABILITADO
Exclusivo sob prescrição médica.
REFERÊNCIAS
1. COLLIER, J. W. et al. Influence of Formulation and Processing Factors on Stability of Levothyroxine So-
dium Pentahydrate. AAPS PharmSciTech 2010; 11(2): 818-825.
3. PATEL, H. et al. The effect of excipients on the stability of levothyroxine sodium pentahydrate tablets.
Intern Journ Pharm. 264 (2003) 35-43.
32
4. TAKETOMO, C. K.; HODDING, J. H.; KRAUS, D. M. Pediatric Dosage Handbook. 14a ed., 2007.
6. United States Pharmacopeial Convention, Inc. Levothyroxine sodium USP Monograph. USP 38-NF 33 2015.
FORMULÁRIO MAGISTRAL 33
LOSARTANA POTÁSSICA 25mg – CÁPSULAS
FORMA FARMACÊUTICA
Cápsulas
SINÔNIMOS
Losartan potassium, losartan
FÓRMULA
Componentes Quantidade
Losartana potássica* 1,75g
Excipiente** qsp 70 cápsulas (cápsula #3)
34
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Frasco de vidro âmbar de boca larga. Embalagem bem vedada, protegida da luz e armaze-
nada em temperatura ambiente controlada (20ºC – 25ºC).
Sob essas condições, a fórmula permanece estável por 180 dias.
INDICAÇÕES
Tratamento da hipertensão arterial.
DOSE POSOLÓGICA
A dose usual na hipertensão é 50mg uma vez ao dia. A dose pode ser aumentada para
100mg uma vez ao dia, se necessário. Uma dose inicial de 25mg uma vez ao dia é sugerida
para idosos acima de 75 anos e para pacientes com insuficiência renal de moderada a severa.
PRESCRITOR HABILITADO
Exclusivo sob prescrição médica.
REFERÊNCIAS
1. FERREIRA, A. O. Guia Prático da Farmácia Magistral. Vol. 1. 4ª ed. São Paulo: Pharmabooks, 2010. 736p.
2. SWEETMAN, S. C. Martindale: the extra pharmacopoeia. Royal Pharmaceutical Society, London, p. 284-
9, 2002.
FORMULÁRIO MAGISTRAL 35
OMEPRAZOL 20mg – CÁPSULAS
FORMA FARMACÊUTICA
Cápsulas
SINÔNIMOS
Omeprazole
FÓRMULA
Componentes Quantidade
Omeprazol pellets 10% 14,0g (20mg/cápsula)
Excipiente** qsp 70 cápsulas (cápsula #1)
36
3 Preencher a placa encapsuladora com o número e tamanho de cápsulas duras vazias em
função da dose e quantidade solicitada na prescrição. Separar a tampa do corpo da cápsu-
la, ajustando o nível da placa para iniciar o processo de preenchimento.
4 Preencher o sistema dosador com quantidade suficiente de pellets para preencher o
volume do “funil reservatório ou câmara” do dosador correspondente à dose posológica
prescrita. Frequentemente, o volume desse reservatório apresenta uma equivalência em re-
lação à dose posológica usual do fármaco ou é uma fração múltipla dessa. Utilizar somente
o sistema dosador específico.
5 Posicionar o sistema dosificador na placa encapsuladora, de forma a permitir a transfe-
rência dos pellets para as cápsulas vazias.
6 Acionar o sistema dosador para que, por força gravitacional, os pellets preencham o cor-
po das cápsulas. Caso seja necessário, alimente e acione o sistema dosador mais de uma
vez até obter a quantidade de pellets correspondente à dose prescrita.
7 Retirar o sistema dosador.
8 Mover os bastões reguladores, ajustando o nível da placa para a posição de travamento.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Frasco PET âmbar ou frasco de polietileno de alta densidade, opaco. Embalagem bem ve-
dada, fotorresistente e temperatura ambiente controlada: 20ºC a 25ºC.
Sob essas condições, a fórmula permanece estável por 180 dias.
INDICAÇÕES
Tratamento e manutenção da esofagite erosiva severa, tratamento da úlcera duodenal,
tratamento da úlcera gástrica benigna, adjuvante na terapia da úlcera duodenal associada a
Helicobacter pylori.
DOSE POSOLÓGICA
Dose oral diária para crianças: 1mg/kg, uma ou duas vezes ao dia. Doses variáveis na literatura,
0,2 – 3,5mg/kg (Hassal, 2000; Zimmerman, 2001). Podem ser necessárias doses mais eleva-
das em crianças entre 1e 6 anos, devido ao aumento da depuração metabólica (Andersson,
2000). Em crianças criticamente incapazes de manter o pH gástrico > 5, a administração a
cada 6 – 8 horas pode ser necessária (1,5 – 2mg/kg) (Kaufman, 2002).
FORMULÁRIO MAGISTRAL 37
OMEPRAZOL 20mg – CÁPSULAS
PRESCRITOR HABILITADO
Exclusivo sob prescrição médica.
REFERÊNCIAS
1. ANDERSSON, T. et al. Pharmacokinetics of orally administered omeprazole in children. The American
Journal of Gastroenterology, v. 95, n. 11, p. 3101-3106, 2000.
2. FERREIRA, A. O. Guia Prático da Farmácia Magistral. Vol. 1. 4ª ed. São Paulo: Pharmabooks, 2010.736p.
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3. Guia prático de prescritores habilitados e prescrições, Anfarmag, 2016.
4. HASSAN-ALIN, M. et al. Esomeprazole, the S-isomer of omeprazole, is optically stable in humans. Gas-
troenterology, v. 118, n. 4, p. A1244-A1245, 2000.
5. KAUFMAN, S. et al. Omeprozole therapy in pediatric patients after liver and intestinal transplantation.
Journal of Pediatric Gastroenterology and Nutrition, v. 34, n. 2, p. 194-198, 2002.
6. TAKETOMO, C. K.; HODDING, J. H.; KRAUS, D. M. Pediatric Dosage Handbook. 14a ed., 2007.
7. ZIMMERMANN, A. E. et al. A review of omeprazole use in the treatment of acid-related disorders in chil-
dren. Clinical Therapeutics, v. 23, n. 5, p. 660-679, 2001.
FORMULÁRIO MAGISTRAL 39
VITAMINA D3 400UI/0,04mL – GOTAS OLEOSAS
FORMA FARMACÊUTICA
Gotas oleosas
SINÔNIMOS
Colecalciferol, 7- dehidrocolesterol ativado, vitamina D3 oleosa
FÓRMULA
Componentes Quantidade
Colecalciferol (vitamina D3)* 300.000UI (400UI/ 0,04mL)
Óleo essencial de Mentha piperita, laranja ou canela 0,3g
Óleo de amêndoas doces** qsp 30mL
*Para facilitar a manipulação, utilizar 7,5mL da vitamina D3 diluída 1:1000 (7,5mL da vitamina D3 diluída
1:1000 contém 300.000 UI de vitamina D3).
Nota: 1 gota equivale aproximadamente 0,04mL do veículo, considerando o uso de conta-gotas de vidro
tradicional.
Nota: A vitamina D3 é fotossensível, sendo recomendável que a manipulação da vitamina D3, durante
preparo tanto da diluição como da formulação, seja realizada em ambiente de baixa luminosidade.
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Preparo da diluição oleosa de vitamina D3 1:1000 p/v (40.000 UI/mL):
Componentes Quantidade
Colecalciferol (40.000.000UI/g) 0,11g**
Butil-hidroxitolueno (BHT) 0,15g
Óleo de amêndoas*** (grau farmacêutico ou alimentício) qsp 100mL
**Foi utilizada uma sobrecarga de 10% da vitamina D3 para compensação de perda no processo de mani-
pulação ou por degradação.
***Pode ser substituído pelo óleo de amendoim com baixo índice de peróxido, óleo de oliva extra virgem
ou óleo de girassol. O BHT (butil-hidroxitolueno) já foi adicionado na diluição como antioxidante e a sua
concentração final nesta preparação é de 0,038%. O óleo essencial de menta, óleo essencial de laranja
ou óleo essencial de canela é empregado como flavorizante da preparação, na concentração de 1%.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Frasco de vidro âmbar com conta-gotas calibrado. Conservar em temperatura ambiente con-
trolada. Sob essas condições, a fórmula permanece estável por 180 dias.
ADVERTÊNCIAS
Agitar bem antes de usar.
INDICAÇÕES
Suplemento nutricional vitamínico, vitamina lipossolúvel. Forma de administração de vitamina
D3 de boa absorção e biodisponibilidade.
FORMULÁRIO MAGISTRAL 41
VITAMINA D3 400UI/0,04mL – GOTAS OLEOSAS
DOSE POSOLÓGICA
Uma dose de 10µg (400UI) costuma ser suficiente para a prevenção de estados de deficiên-
cia simples.
Na terapia do raquitismo e da osteomalácia, são utilizadas doses de 25µg (1000UI), que
restabelecem normalmente os níveis de cálcio e fosfato no plasma em dez dias; usando-se
75 – 100µg (3000 – 4000UI) ocorre uma recuperação mais rápida. Alguns pacientes podem
necessitar de doses de 125µg – 1,25mg diários (5000 – 50.000UI) e algumas doses maiores.
Em casos de má absorção e insuficiência hepática, pode ser usada a dose de 1mg por dia
(40.000UI). Já na hipocalcemia devido ao hipotireoidismo ou em pacientes com osteodistro-
fia renal, doses de 1,25mg (50.000UI) são recomendadas, podendo-se aumentar para 5mg
diários (200.000UI).
PRESCRITOR HABILITADO
Isentos de prescrição conforme Instrução Normativa IN-11/2016 da Anvisa, desde que dentro
dos critérios definidos pela Portaria MS Nº40/1998 ou outras normas que vierem a substituí-las.
REFERÊNCIAS
1. BÜHLER, V. Vademecum for Vitamin Formulations. 2ª ed. Wissenschaftliche Verlagsgesellschaft mbH:
Stuttgart, Germany, 2001. p.103.
2. BRASIL. Anvisa. Instrução Normativa IN nº11, de 29 de setembro de 2016 (DOU nº 189, de 30 de setem-
bro de 2016). Dispõe sobre a lista de medicamentos isentos de prescrição.
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FORMULÁRIO MAGISTRAL 43
www.anfarmag.org.br
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