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Função efetora de Linfócitos T  

As funções efetoras das células T são induzidas somente quando complexos MHC: peptídeos são
reconhecidos na superfície da célula alvo pelo receptor de um linfócito T efetor ativado. Esse
reconhecimento instrui a célula T efetora a aderir mais fortemente à célula-alvo portadora do
antígeno e a liberar suas moléculas efetoras diretamente na célula-alvo, levando à ativação ou
morte desse alvo.

Células TH2 secretam citocinas ativadoras de células B e células TH1 secretam citocinas que ativam
os macrófagos. Células T CD8 além de liberarem IFN-g, expressam o ligante Fas que induz a morte
celular programada, denominada apoptose. Moléculas efetoras associadas à membrana podem
emitir sinais somente para a célula com a qual estão interagindo, enquanto as citocinas atuam sobre
seus receptores expressos na célula-alvo, ou à distância, em células hematopoiéticas. A ação das
citocinas liberadas pelas células TH1 e TH2 e a ação das citotoxinas liberadas pelas células T CD8, é
responsável pelas funções efetoras das células T.

As células T CD8 citotóxicas efetoras ativadas são essenciais na defesa do hospedeiro contra os
agentes patogênicos que vivem no citosol, os mais comuns sendo os vírus. As células T CD8
citotóxicas podem matar qualquer célula que hospede tais agentes, reconhecendo os peptídeos
estranhos que são transportados para a superfície celular, ligados a moléculas MHC classe I. Elas
desempenham sua função lítica pela liberação de dois tipos de citotoxinas pré-formadas- as
granzimas, que parecem capazes de induzir apoptose em qualquer tipo de célula-alvo, e a proteína
formadora de poros ou perforina, que perfura a membrana celular das células-alvo possibilitando a
penetração das granzimas. Tais propriedades permitem que a célula T ataque e destrua qualquer
célula que é infectada com um germe citosólico. Uma molécula ligada à membrana, o ligante Fas,
nas células T CD8 e em algumas células T CD4, também é capaz de induzir apoptose, mediante sua
ligação ao Fas expresso nas células-alvo. As células T CD8 citotóxicas também produzem IFN-g, que é
um inibidor da replicação dos vírus e um importante indutor da expressão de MHC classe I e da
ativação de macrófagos. As células T citotóxicas matam alvos infectados com grande precisão,
poupando as células normais adjacentes.

As células T CD4 que ativam os macrófagos desempenham papel vital na defesa do hospedeiro
contra aqueles patógenos intra e extra celulares que resistem à morte em macrófagos não ativados.
A ativação de macrófagos é mediada por sinais de membrana emitidos pelas células TH1 e pela
citocina ativadora de macrófagos, IFN-g, que é secretada por tais células. Uma vez ativados, os
macrófagos podem matar as bactérias intracelulares e ingeridas, mas também podem causar lesão
lesão tissular local, o que explica porque essa atividade deve ser rigorosamente regulada pelas
células T. As células TH1 produzem grande quantidade de citocinas e outras moléculas de superfície
que não apenas ativam macrófagos infectados como também podem matar macrófagos
envelhecidos cronicamente infectados, estimular a produção de novos macrófagos na medula óssea
e recrutar macrófagos novos para os locais de infecção. Como resultado, as células TH1 têm um
papel central no combate e na coordenação da defesa do hospedeiro contra certos agentes
infectantes intracelulares. As células TH2 são essenciais na ativação das células B, para secretarem
anticorpos mediadores das respostas imunes humorais dirigidas contra germes extracelulares.

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