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Relatório Audiência de Conciliação 4.0
Relatório Audiência de Conciliação 4.0
Da petição inicial:
Por fim, o Autor da ação inicia os pedidos que demonstram o real objetivo
daquela petição inicial. Os pedidos vão desde a procedência da petição e das
informações que a ela foram juntadas às indenizações e ressarcimentos que a parte
Autora espera conseguir da parte Ré, há ainda o pedido de honorários
sucumbenciais, aqueles onde a parte “perdedora” precisa pagar para a “ganhadora”
para que assim o Réu absorva o valor da causa e assuma-se os valores dela.
Da contestação:
A parte autora mesmo após ter recebido esta prestação de serviço indagou que
seria necessário um pagamento a mais da outra parte, pagamento este no valor de
R$ 5.000,00 (cinco mil reais) somando os danos matérias mais os lucros cessantes.
Ora fora comprovada que a parte autora estaria fazendo tais afirmações e
exigências sem ao mesmo apresentar as devidas provas que havia tomado tal
prejuízo (notas fiscais, etc...) o que levantou questionamento da defensa do réu,
trazendo tal fato à contestação. Visando que a parte ré era considerada
hipossuficiente e ainda por cima já havia tido de arcar com uma grande despesa na
restituição dos bens de terceiros, levar este caso a justiça seria mais prejudicial
ainda à parte, por este fato, tenta-se fazer a conciliação.
Da impugnação:
Por fim, o Autor pede que seja desconsiderada a solicitação de justiça gratuita
que fora feita pelo Réu sob a premissa de que o mesmo fosse hipossuficiente, visto
que na peça de contestação essa hipossuficiência se contradiz pela prontidão de
recursos e poder econômico apresentado pelo Réu, e ainda justifica que há uma
suspeição sob o comprovante de renda que fora juntado aos autos, já que ele teria
sido expedido por uma empresa que seria de titularidade do Réu.
Da audiência:
A audiência é o momento onde as partes do processo e seus advogados vão
se conversar, com auxílio de uma autoridade competente (neste caso, o juiz de
direito); no caso em analise, as partes buscam a resolução de um conflito de
interesses, o qual ainda não pode ser caracterizado como uma lide, pois a
tentativa de resolução inicial está se dando de maneira extrajudicial. Podemos
perceber em primeiro instante, por falas proferidas pelo próprio juiz, que se trata
de uma audiência de conciliação (ainda que já tivéssemos essa ciência antes de
analisar o caso).
Percebe-se que a parte autora sofreu um prejuízo em seu imóvel (o qual era
alugado, e seu locador, no caso, é o réu desta ação) por conta de um incêndio
ocorrido no mesmo, inicialmente houve tentativa de conciliação entre as duas
partes, de maneira que não foram envolvidos nem mesmos advogados à
princípio. A parte ré por sua vez, agindo de boa-fé e compreendendo o prejuízo
sofrido pelo seu locatário, buscou arcar com a reforma tanto de um muro que
sofreu danos do fogo, quanto do telhado, que se encontrava na mesma situação.
O autor por sua vez não achou que estava totalmente ressarcido dos
prejuízos causados a sua pessoa, alegando que deveria receber mais uma
quantia por conta de danos morais e matérias, exigindo um valor e R$ 5.000,00
(cinco mil reais), sendo R$ 3.400,00 (três mil e quatrocentos reais) por danos
matérias e R$ 1.600,00 (um mil e seiscentos reais) por lucros cessantes;
entrando aí a participação dos advogados (de ambas as partes), a defesa do réu,
por sua vez, mostrou que não havia prova alguma para tornar concreto o fato, e
desta forma o réu tendo que pagar pelos danos sofridos.