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Brexit e Movimentos Separatistas
Brexit e Movimentos Separatistas
Movimentos
Separatistas
Gabriel - Ana Júlia - Letícia Alves - Daniel - Maria Alice - Yasmin
Brexit
Brexit é uma abreviação das palavras inglesas britain e exit que se popularizou com as
campanhas pró e contra a saída do Reino Unido da União Europeia. A escolha pela saída foi
determinada por meio de um referendo votado em 23 de junho de 2016 por 17,4 milhões de
pessoas. Tal resultado acabou custando também a demissão do primeiro-ministro da Inglaterra,
David Cameron, que advoga a favor da permanência na União Europeia.
David Cameron propôs um referendo sobre a saída do Reino Unido da União Europeia caso
vencesse as eleições gerais de 2015.
● O Tratado de Maastricht, de 1992, que criou o Euro, de modo a unificar monetariamente os países-membros;
● O Tratado de Amsterdã, de 1997, que instituiu a Política Estrangeira de Segurança Comum (PESC);
● O Tratado de Lisboa, de 2007, que reformou alguns dos elementos principais da Constituição Europeia, foi
promulgado em 18 de junho de 2004.
Todo esse sistema de tratados e a própria Constituição Europeia deram a base daquilo que hoje é conhecido como
União Europeia, que tem instituições específicas para os três poderes principais (executivo, legislativo e judiciário): a
Comissão e o Conselho Europeu (executivo), o Parlamento Europeu (legislativo) e o Tribunal de Justiça da União
Europeia (judiciário). Para compreender melhor essa estrutura, acesso o texto: Estrutura da União Europeia.
Movimentos
Separatistas
Catalunha
A Espanha possui um Estado multinacional, ou seja, contempla em seu território inúmeras nações que possuem um relativo
grau autônomo de organização e coesão social. No entanto, ao contrário de muitas outras localidades, em que a
convivência dessa pluralidade se sustenta de forma relativamente pacífica, no espaço geográfico espanhol há uma elevada
instabilidade política envolvendo, especialmente, catalães , além de algumas outras etnias.
O movimento pelo independentismo catalão é um movimento político historicamente derivado do nacionalismo catalão,
que busca a independência da Catalunha da Espanha. O movimento político começou em 1922 quando Francesc Macià
fundou o partido político Estado Catalão. Em 1931, o Estado Catalão e outros partidos formaram a Esquerda Republicana da
Catalunha (ERC). Macià proclamou uma República Catalã em 1931, aceitando posteriormente a autonomia dentro do Estado
espanhol depois de negociações com os líderes da Segunda República Espanhola. Durante a Guerra Civil Espanhola, o
general Francisco Franco aboliu a autonomia catalã em 1938. Após a morte de Franco em 1975, os partidos políticos catalães
concentraram-se na autonomia e não na independência.
Padania
A Padania não é a única região italiana com um pensamento separatista, mas é onde esse pensamento é mais forte hoje.
O termo Padania, geograficamente, se refere ao vale do rio Pó, como dito anteriormente, mas, politicamente, a República
da Padania extrapola essa região.
O que significaria essa separação? Pela ausência de federalismo, os recursos italianos são mal distribuídos; para esse
movimento radical, o norte carrega o fardo das outras regiões. O projeto atual da Padania representaria uma república
com quase 34 milhões de pessoas e pouco mais de 161 mil quilômetros quadrados; respectivamente, cerca de 55% e 53%
dos totais italianos.
Não existe nenhum movimento separatista armado e articulado na Padania, mas isso não necessariamente implica em
um movimento extremamente democrático. A Lega Nord defende uma separação unilateral, além de ser um dos partidos
mais significantes no bloco dos eurocéticos. A Lega Nord, que é caracterizada como direita radical, faz diversas ressalvas
ao movimento de integração europeia, com propostas anti-imigração e contra o chamado supranacionalismo; em
contraste, como citado, a Catalunha defende uma separação democrática e a manutenção dos laços comerciais e
fronteiriços com o restante da União Europeia. Pode-se dizer que a Lega Nord é radical e defende um isolamento da
região.
A desigualdade econômica italiana é gritante, por razões históricas e também por um Estado obsoleto, tanto em seu
funcionamento político como em sua administração. A ausência de federalismo, de políticas fiscais sólidas e um cenário
político fragmentado, com uma miríade de partidos nanicos, permite o fortalecimento de movimentos como a Lega Nord;
pior, incentiva sua radicalização. É improvável que venha a existir, em curto prazo, uma República da Padania, mas é um
alerta para uma necessária reforma institucional italiana.
A questão de Crimeia
A questão da Crimeia envolve um momento de tensão vivenciado entre a Ucrânia e a Rússia no ano de 2014. A Crimeia
era uma república autônoma da Ucrânia, que possuía grande emancipação política regional, mas permanecia como
integrante do território ucraniano. Entretanto, a Crimeia sempre teve fortes laços com a Rússia em termos políticos,
econômicos e culturais. Uma parte significativa da população da Crimeia tem origem russa e é falante do idioma russo.
Em 2014, mediante os distúrbios políticos na região da Crimeia, originados da oposição ao governo central da Ucrânia, a
Rússia ocupou militarmente a região. As tropas russas invadiram pontos estratégicos, como portos e aeroportos,
enfrentando pouca resistência dos militares ucranianos. Alegou-se, como justificativa para a invasão, que houve uma
ação para proteger os cidadãos russos na Crimeia. Porém, o ocorrido foi duramente criticado pela comunidade
internacional.
A invasão gerou um plebiscito, também condenado pelas potências ocidentais. Nele, segundo as fontes russas, a
comunidade da Crimeia optou pela anexação do território à Rússia. Esse processo foi consolidado de forma rápida e
autoritária, em meio ao intenso domínio russo na região. A Ucrânia, por sua vez, defende que a Crimeia é um território
ocupado de forma indevida.
Obrigada pela
atenção de todos !!